Drummer Girl - Capítulo 07

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(...)

Os tempos se arrastaram lentamente hoje. Sério, eu queria chorar. Mas até que enfim estávamos no intervalo. Eu me sentei em uma mesa com Chaz e Ryan, o menino da banda.

- Você vai hoje? – perguntou Ryan para mim.

- Na onde? – questionei e dei uma mordida no meu lanche.

- Hoje é a noite da banda lá na casa dos Bieber. Chaz não te contou? – perguntou erguendo as sobrancelhas.

- VOCÊS TÊM UMA NOITE DA BANDA?! QUE MÁXIMO! – falei essa parte um pouquinho alto, mas dane-se eles tinham uma noite da banda! – Chaz, por que você não me contou? – perguntei dando um empurrão de leve no seu ombro.

- Eu esqueci. – disse e deu de ombros.

- Como você pode esquecer uma noite da banda? – perguntei indignada.

- Eu... não sei. – respondeu Chaz juntando o cenho.

Chaz e Ryan se entreolharam de maneira preocupada, mas quem se importa?

É UMA NOITE DA BANDA!

UMA NOITE DA BANDA!

NOITE DA BANDA!

YAY!

- Você sabe o que é uma noite da banda? – perguntou Ryan, depois de alguns minutos.

- Não, mas deve ser uma coisa muito legal, porque envolve as palavras “noite” e ”banda”.– falei entusiasmada.

- É. Só que melhor que legal. – falou Ryan erguendo as sobrancelhas de maneira sinistra.

Chaz revirou os olhos e eu terminei de comer meu lanche.

Definitivamente, aquilo mudou meu dia.

(...)

- Vou ter que passar para te pegar? – perguntou Chaz na hora da saída.

- PARA A NOITE DA BANDA? – falei o mais calma possível.

- É. – riu ele.

- Quando eu fui lá na casa dos Bieber...

- Ontem.

- Não foi uma pergunta. – rimos – É só que parece que faz tempo. Mas enfim, quando eu fui lá, você lavou a louça e acho que Pattie mencionou alguma coisa de você “ser da família”. Por quê?

- É. Eu moro lá.

- Oi?

- Oi, tudo bem? – rimos.

- Como você é babaca.

- Babaca que te ama. – falou fazendo beicinho.

- Para de gayzice, vai. – rimos.

- Meus pais se mudaram para o Estados Unidos. E eu não quis acompanha-los.

- Ah. – entortei a boca. Não me imaginava na mesma situação, nunca.

- Aí eu cogitei morar sozinho, em um hotel, numa república, com a minha vó.

- Então...?

- Só os Bieber me aceitaram. – rimos. – É uma longa história. Depois eu te conto.

- Ta. – dei de ombros.

- Então, eu tenho que passar na sua casa? – perguntou.

- Perái. Você vai sair da SUA casa... – me interrompeu.

- Casa dos Bieber.

- Que seja. Você vai sair da sua casa TEMPORÁRIA e vai vir na minha casa que é do outro lado do mundo para me levar de novo até sua casa temporária? – perguntei com as sobrancelhas arqueadas.

- É.

- Não, Chaz, eu arrumo um jeito.

- Você nem conhece a cidade. – argumentou.

- Google Maps serve para quê? – ri fraco.

- Para de cu doce porque eu passo lá.

- Chaz...

- Eu vou passar lá Summer. Até você ganhar um carro. – me imaginei uma velha, de bengala, coque e óculos fundo de garrafa esperando Chaz me levar para ir ao bingo.

Sério, eu não vou ganhar um carro. Nem aqui nem na China. Mesmo que os carros lá sejam muito mais baratos.

- Não Chaz, muito tempo. – ri fraco.

- Ok. Hoje pelo menos. – falou e eu assenti com a cabeça.

Fomos conversando sobre nada e sobre tudo até minha casa, que é bem perto da escola, mas que mesmo assim Chaz conseguiu se perder. A verdade é que não dá para ficar quieta com Chaz ao lado. Ou brava. Eu já tentei ambos.

Eu o convidei para almoçar em casa, mas ele não aceitou porque tinha que fazer alguma coisa. Não prestei atenção, porque nessa hora começo a tocar “We are neve ever getting back together” da Taylor Swift e eu amo essa música.

Minha tarde se resumiu em não fazer absolutamente nada. Eu dormi, acordei, comi, dormi de novo, acordei porque estava com fome e por fim tomei banho e comecei a me arrumar para ir a casa dos Bieber.

Dessa vez me arrumei um pouco melhor, já que para mim era mais importante do que me arrumar para ir a escola. Não curto essas meninas que acordam três horas antes do que eu para se arrumar.

Coloquei uma calça jeans, uma blusa, minhas botas (sim, estava muito frio!) e joguei umas coisas na minha bolsa.

Desci as escadas na maior animação, sentei no sofá e falei para minha mãe onde iria, quem estaria lá, que horas ia voltar, essas coisas que as mães necessitam saber.

- E a mãe desse garoto? – perguntou – Não se importa?

- Não! Ela é muito legal, mãe.

- Sério? Um dia tenho que conhecê-la. – falou pensativa.

Ri pensando no encontro das duas e em como iriam falar sobre micos de quando tinham filhos pequenos. Porque é isso que as mães fazem quando se encontram. Como naquela vez que minha mãe disse para a mãe da Thalia que eu amava tirar minha roupa quando eu era criança...

Já estava quase roxa de vergonha só de pensar nisso, quando a campainha tocou e eu abri a porta.

- Oi Chaz. – sorri.

- Oi Summer. – retribuiu o sorriso.

Lá fora estava chovendo, trovejando, o maior temporal. Observei o céu atrás de Chaz, e não posse deixar de contar como fiquei decepcionada. Odeio chuva. Um raio apareceu lá longe enquanto Chaz dizia:

- Pronta para a noite da banda? – um calafrio percorreu meu corpo.

Sorri, ajeitei a bolsa no meu ombro e respondi:

- Eu já nasci pronta.

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Oi meninas, tudo bem? Eu estou exausta! Exausta de algumas pessoas... Realmente cansada. Estou até cansada para escrever, acreditam? Mas eu amo! E amei os comentários, vocês realmente são umas dIvas, porque quem comenta é outro nível! HUEHUEH Porém aprecio quem só lê.  LINK PARA OUTRA FIC: http://olhos-cor-de-mel.blogspot.com.br/2013/11/camp-idol-capitulo-1.html