31 de dez. de 2014

Regen und Meer -one shot. RECADO NO FINAL, LEIAM

Ela se apaixonou tão perdidamente, tão inocentemente, que nem percebeu isso. Era como acordar num mar de margaridas, e sentir cada pétala delicada passar pelo seu rosto.
Nunca pensara que fosse se apaixonar por ele, o cara mais mandão, durão, e sem sentimentos de toda Gut High.
Mas o que ela jamais mesmo imaginaria, era que ele sempre a amou, e sempre fez tudo o que fez para conseguir sua atenção.
E não tinha funcionado,já que sempre foram melhores amigos, ela sempre conviveu com ele, com as vezes que ele chegava em casa bêbado, ou quando ia pra cama com alguma garota, ou até mesmo quando eles iam pra cama.
Era tão errado pra ela, e tão certo ao mesmo tempo, que ela se deixou levar. Ela se perdeu completamente no cheiro, e no jeito que ele pronunciava seu nome. Era tão exclusivo, tão lindo, que ela jamais imaginaria que alguém fosse falar o nome dela assim.
Era noite de ano novo, todos estavam na casa da menina, rindo,bebendo, brincando. E ela o esperava. Estava sentada na cadeira que tinha em sua varanda, com o violão e conversando com sua prima, Cris.
Elas falavam de como tudo estava lindo, até que a luz piscou, e elas correram pra dentro de casa. Tinha começado a chover, e nada dele. Bem, era isso que ela achava.
Todos procuravam velas, enquanto Meer corria para o andar de cima, onde sabia que tinha guardado algumas lanternas já que saia para acampar algumas vezes com seus pais.
"MEER! DESCE AQUI!" Sua mãe, America, gritou. Meer correu para o andar de baixo com a lanterna, e a luz acendeu, revelando  Justin sentado no meio da sala com o violão dela, enquanto a encarava.
"Justin!" Correu para o abraçar, e ele riu com a força que o segurou. "Onde estava ? Eu estava preocupada, e você não aparecia e eu comecei a..." Ela percebeu que falava rápido demais e se calou envergonhada.
"Meer eu tenho que fazer uma coisa." Justin começou a se explicar. " Tem mais ou menos um ano, e eu já não posso segurar o que sinto por você, Meer desde o dia em que eu te conheci eu sabia que sentia algo por ti, foi tão intenso, eu não pude evitar." A menina tinha os olhos brilhantes como uma estrela. " E meu anjo -ele riu- eu te amo tanto, e não poderia viver sem você. sem saber que você é minha, e que eu posso dizer que você é minha. Meer me desculpe se um dia eu te magoei, eu juro que nunca quis. Eu não sou muito romântico, e nem o cara mais certo do mundo, mas eu faria tudo, eu farei tudo só pra te ver sorrir. -Justin limpou uma lágrima que escorreu dos olhos da menina- Jane Meer, quer me dar a honra de ser minha?" Meer apenas o abraçou, e esse foi o jeito dele entender que ela era sua.
"Eu te amo..." sussurrou para ele apenas ouvir. "Eu te amo tanto Justin..." Ele assentiu sorrindo, e a afastou um pouco.
"Escrevi uma musica pra você, posso...?" Ela assentiu e se sentou na frente dele.
Garota, já é quase Ano Novo, e está claro
Eu e você e root beer, nas nuvens

Na minha casa prestes a faze a contagem regressiva

Porque a turma toda está aqui

Todos vão festejar muito

Procurando uma garota bonita com um corpo legal

Ooh vocês todos se divertem com isso

Não precisamos do visco

Estávamos sob ele há 20 minutos

(...) 

O Ano Novo está chegando, você não está mais dançando

Então não preciso de música, escutarei a batida do seu coração

Tente me parar se quiser mas você sabe que não quer

Então não faça

Não acabe com o momento em que eu nos coloquei


Esse foi o final de um ano, e o inicio de um novo. Foi um ano corrido para todas nós beliebers, principalmente por causa da prisão de Justin. 

Mas passamos por isso cada vez mais fortes, e unidas, e eu tenho orgulho de ser desse fandom, eu amo esse fandom. 
Obrigada a todas as leitoras desse blog, por nos acompanharem por tanto tempo, por aceitarem nossas mudanças e nossas demoras. 
Eu amo vocês todas, de coração. 

Um beijo enorme, Ana. 

29 de dez. de 2014

6. Ultraviolence - Descobrindo novos prazeres


12:45 P.m - Enclos-St-Laurent, centro universitário Paris
– Eu só estou dizendo que pode não ser isso que ele queria dizer com esse monólogo. –Contestou Dale com seu sotaque irlandês horrivelmente carregado. Os lábios de Christopher, o professor de Filosofia se franziram levemente, ele era bonito, tinha ombros largos e braços fortes escondidos por trás de seu suéter cor de vinho. Sua íris esverdeada me encantava de forma que eu me sentia no dever de prestar toda atenção no que ele dizia em todas as aulas. Do púlpito ele cruzou os braços e olhou-me brevemente, pelo simples motivo de que o inconveniente do Dale estava sentado ao meu lado. Abaixei os olhos para minha anotação e mordi o lábio superior esperando que seus olhos se voltassem para Dale.

26 de dez. de 2014

5. Ultraviolence - O controlador


23:00 P.M - Enclos-St-Laurent, Paris
– Eu poderia tocar para você, quer dizer, se você ainda quiser ser tranquilizada pela melodia de Vivaldi. –José parou em frente a porta do meu apartamento, não esperava que ele me deixasse na porta, assim como não estava sentir a corrente de calor vinda dele quando nos esprememos no metrô. Ele estava desconfortável, claro, estávamos em uma posição pra lá de constrangedora. Seu braço direito se apoiava a procura de equilíbrio na parede em que eu estava imprensada, e seu joelho quase tocava entre minhas coxas, e eu comecei a pensar que voltar de metrô não havia sido uma ideia tão boa. Ele tinha um aroma diferente do de Bieber, o persuasivo e excitante Bieber tinha um aroma mais sexy. Bom, quer dizer, seu perfume era delirante, me fazia ter vontade de tirar a roupa, me deixava em êxtase era como se eu flutuasse em meus desejos mais obscenos e profanos. O que não deveria acontecer, o que não era certo de acontecer, eu não deveria ficar excitada só em pensar em um homem tão arrogante como ele.

25 de dez. de 2014

Trust Me - Capítulo XI - Treinamento - Parte II



Treinando – Parte II.

Katrinna deixou a sala a pedido meu e eu continuei sentada observando Justin. Ele tinha os punhos apoiados na mesa com força. Ele usava uma blusa sem manga e eu pude ver seus músculos mexendo, Justin é bem forte. Ele mantinha a cabeça baixada e era perceptível a frustração não só nos músculos, mas também na sua expressão corporal. Levantei do balcão e andei até ele, parei do outro lado da mesa cruzando os braços.

- Olha sei que está se esforçando. – falei como uma professora de ensino médio. – Mas não temos muito tempo.
- Vocês foram até minha casa, invadiram e me pediram ajuda. Eu não…
- Não pedimos simplesmente a ajuda de vocês, propusemos um acordo e vocês aceitaram. Não me venha dizer que está fazendo um favor, até porque estão sendo pagos. – cortei logo a historinha do favor.
- Mas vocês precisam de mim e Chaz. – ele me olhava atentamente.
- Em nenhum momento disse o contrario. Mas pense que se não for vocês serão outros. – isso não era bem uma verdade. – Tem muita gente querendo ai trabalhar conosco. – minha voz era impressionantemente baixa. Eu não tinha mais o que dizer e fui andando até a saída. – Só não espere que peguemos leve com vocês, porque isso não vai acontecer.

Tinha muita gente ai querendo trabalhar com a gente, mas também tinha muitos outros querendo nos foder. E às vezes fica difícil conseguir distinguir quem é quem, você acha que a pessoa vai te ajudar, mas na verdade está te dando uma facada pelas costas. Ou então a pessoa tinha a ‘melhor’ das intenções e vem um urubu fazer a cabeça dizendo que paga o dobro pra nos ferrar. Justin e Chaz eram novos não eram praticamente desconhecidos. As duas possibilidades do acontecimento eram bem poucas.
A arena era uma espécie de galpão só que três vezes maior e toda equipada e separada por blocos. Nela existia um segundo andar onde nos chamamos de central. Lá controlamos toda a arena incluindo na parte de fora. Sim, ela se estendia até lá fora, mas apenas as usávamos para simulações de combate e para praticar corridas. Tínhamos a área de tiro de onde acabei de sair, tínhamos a área de luta onde tínhamos sacos de areia e vários bonecos giratórios – na verdade não eram bem bonecos eram apenas um tronco de madeira e outros de metal com pedaços de 40 centímetros para fora formando o obstáculo que você tinha que bater – quando você batia em um ele girava como um cubo mágico e você tinha que ir defendendo. E também tinha um octógino onde nos fazíamos confrontos ou ajudávamos o outro a treinar.
Nós também treinamos a mente com jogos de memória. Usávamos o Datashow para mostrar o que o testado via numa tela de IPad e ia confinando as figuras. Mas isso tinha que ser rápido, Alanna sempre fora a melhor nisso. Achava cinquenta pares em um minuto. Cada um tinha sua seu espacinho ali.

- Que horas são? – perguntei por pura preguiça de pegar o celular.
- Vai dar quatro horas. – respondeu Alanna. Chaz estava ao seu lado.
- Ainda temos tempo. Alanna agora é com você. – ela sorriu e foi até a tela pequena colocar o jogo. Automaticamente apareceu na tela grande para que todos consigam ver. Justin parou ao meu lado.
- O que é isso? – perguntou-me baixo.
- Quem vai te dizer isso é Alanna. – disse saindo de perto dele.

Fui até as escadas e as subi indo para central. Pude sentir o olhar de alguém em cima de mim, olhei pelo canto do olho discretamente e vi que era o Justin. Virei meu rosto e ele arregalou levemente os olhos e tratou de desviar o olhar. Entrei na central e vi James jogado no sofá de olhos fechados e uma cerveja em mãos. Sentei no seu colo e ele continuou ali. Peguei a cerveja de sua mão e bebi um pouco apesar de não gostar muito. Beijei seus lábios. Ele abriu os olhos e verde brilhou.

- E se fosse Katrinna? – perguntei apenas por implicância.
- Eu sabia que não era. – sua mão foi para minha perna acariciando-a.
- Como? – perguntei.
- O som dos passos e o cheiro. Katrinna quando anda faz o som tumtumtum-tum. Você faz Tum. Tum. Tum. Você anda devagar. Praticamente desfila, enquanto Katrinna anda rápido como uma bateria de escola de samba. Você tem um cheiro doce de pêssego enquanto Katrinna cheira a tutti-frutti que eu acho particularmente enjoativo. – ele aproximou a boca do meu pescoço e depositou um leve beijo ali. – Eu amo sentir o seu cheiro, é como cocaína, vicia. Conheço cada parte desse corpo. – sua mão subiu para as minhas costas. – Ele é como vodca, eu consigo consumi-lo em qualquer lugar e hora. – ele sorriu sacana. Uma das coisas que mais amava em James é a forma de como ele conseguia ser romântico, conquistador e sedutor ao mesmo tempo. – Ainda acha que eu poderia me enganar?
- É bom mesmo. Não gosto de enganos. – sorri.

Seus lábios tocaram as meus tão doces e inebriantes viciantes ao extremo. O cheiro amadeirado de James entrou invadindo minhas narinas agradando aos meus instintos. Atiçando minhas vontades e desejos mais profundos. Passei minhas pernas em volta da sua cintura ficando com os joelhos dobrados em volta. James desceu os beijos pela minha clavícula e depois para meu colo e depois por cima de meus seios pelo pequeno decote. Apertei minha mão em seu ombro fazendo minhas unhas fincarem ali. Ele parou de distribuir os beijos para olhar-me. Colocou a mecha do meu cabelo para trás da orelha. James parecia me namorar com aqueles olhos esmeraldas tão intensos. Sem perceber acabei ruborizando. Desviei meu olhar para qualquer canto e ele sorriu.

- Olhe para mim. – pediu pegando no meu queixo e puxando para ele. – Você fica linda assim. Eu amo lhe ver tão entregue, então não desvie os olhos de mim. – ele beijou minha bochecha. Apenas sacudi a cabeça negativamente e sai do colo dele sentando ao seu lado.

Era surreal o que acontecia comigo quando ele estava perto, quando estávamos íntimos. Libertava uma menininha adolescente e inexperiente. E por mais que eu não tenha ficado com muitos homens eu me garantia.

- Será que isso vai dar certo? – mudei de assunto e voltando ao problema.
- Você está falando de nós ou dos alunos lá embaixo? – James acariciou minha perna que estava por cima das suas.
- Estou falando deles. Temos cerca de um mês para coloca-los em forma. E se não conseguirmos? – perguntei olhando para a tela de vidro que deixava ver tanto aqui em cima quanto lá embaixo. Mas só dá para ver se chegarmos aos computadores.
- Ainda assim vamos ter que os usar. Se algo acontecer eles foram bons soldados.
- James, estamos falando de vidas, não sabemos se eles têm família ou qualquer outra coisa. Eles têm uma história, assim como nós.
- Mas eles sabiam no que estavam se metendo quando aceitaram. – James me puxou para si e eu coloquei meu rosto em seu peito quente.
- Só não quero que alguém morra ou saiam feridos. Para ambos os lados. Seria tudo mais fácil se Hayden e Patrick estivessem aqui.
- Por falar nisso, só eu achei o sumiço deles muito estranho? Depois que foram para Inglaterra eles sumiu do mapa. – James alisava minhas costas.
- É bem estranho, mas temos problemas mais importantes, eles sabem se cuidar. Eu estou pensando em o que Milark está planejando.
- Ele não vai deixar nós darmos dois passos sem que ele fique sabendo. – James tinha razão.
- Ele ficará louco quando souber que…
- James, Cher venham para o próximo passo. – chamou Alanna aparecendo na porta de vidro.

Teria que sair do meu momento de relaxamento para bater em alguém. James me colocou em suas costas e descemos as escadas rindo. James fazia graça quase me deixando cair, o que me fazia dar gritos escandalosos. Desci de suas costas quando chegamos ao encontro dos outros e tratei de voltar a minha feição séria.

- Como foram? – perguntei a Alanna.
- Chaz tem mais habilidade com a memória. – disse simples.
- Parece que ele é melhor em tudo, não? – James fez o comentário desnecessário. Justin mudou sua postura e desviou o olhar.
- Venham para o ringue. – disse já andando em direção ao octógino. Tirei a jaqueta e prendi o cabelo em rabo-de-cavalo. – Katrinna pode pegar meu short lá em cima? Qual dos dois vai primeiro? – perguntei aos garotos. Eles se olharam e parecia avaliar quem irias se ferrar primeiro e surpreendente ou não, Justin se aproximou de mim.
- Soca o saco de areia. – ele andou até o mesmo e deu um soco. – Acho que você não entendeu, ataca o saco. –ele olhou para todos e respirou fundo.

Começou a socar e eu andei em volta dele avaliando sua técnica. Katrinna voltou com meu short e eu fui para trás do outro saco. Tirei a calça e fui escutar James repreendendo um dos garotos por querer dar uma espiada. Coloquei o short e voltei para eles deixei minha calça nas mãos de James. Subi ao octógino e chamei Justin que ficou me olhando.

- Me ataca. – fiquei em posição de combate.
- Eu não vou bater em você.
- Me ataca agora. – disse com a voz mais grossa.
- Eu não vou bater em uma mulher. – disse firme e eu relaxei minha posição de ataque. Respirei fundo e dei um soco bem em seu nariz.  Justin urrou de dor. – Por que você fez isso? Urrrrh.
- Você acha que só porque somos mulheres não sabemos lutar? Ataca-me! – gritei.
- Não. – gritou de voltar e eu soquei seu estomago.
- Me ataca Justin. – ele curvado de dor veio para cima de mim e deu-me um soco, abaixei e dei outra em seu rosto. – Você sabe lutar? – perguntei andando em volta dele.
- Sim. – dei outro soco em seu rosto. – Urrrrrrh. – urrou e eu escutei Katrinna e James rirem.
- Não, você não sabe. Separe as pernas! – chutei uma delas na altura da coxa. – Me ataque Justin.
- Para você me dar outro soco? – disse Justin com uma raiva começando a passar pelos seus olhos. Era isso que eu queria.
- Se você não me atacar vou te bater do mesmo jeito. Então ataque. – disse desafiando-o com o olhar. Ele respirou fundo e veio para cima de fim dando três socos seguidos, me esquivei de todos e dei três socos nele, uma no rosto outra no estomago e a ultima nas costas.
- Comeu o espinafre do Popeye? – disse rindo com um pouco de dificuldade.
- Se você achar isso fizer acertar um soco em mim, tudo bem. – não pude deixar de rir.
- Isso está sendo mais engraçado do que eu imaginava que seria. – James falou rindo e Katrinna o acompanhou Alanna como sempre só observava.
- Vamos Justin, me ataque de novo. – ele ficou em posição de ataque e ficamos girando a espera do ataque dele. Acho que agora teríamos algo. Ele veio para cima e me deu um soco com a mão esquerda agachei e ele veio com uma de direita, não daria tempo de abaixar então apenas travei o movimento e seguidamente dei um soco em sua costela.
Isso iria demorar.

[...]

Quatro horas depois, Justin estava com um olho roxo de cheio de dores no corpo e não tinha conseguido me acertar nem uma vez. Ele estava completamente soado enquanto eu não tinha derramado uma gota. Estava sentada nas cadeiras que tinham perto no octógino descansando. As meninas e James estavam preparando tudo para irmos embora. Eu estava observando Justin e Chaz. Eles evitavam falar, era uma comunicação mais com gestos. Eles eram estranhos, mas não me preocupava com isso. Alanna foi até eles e os vendou e os guiaram até os carros na garagem. Levantei e andei fui andando em passos lentos ate a garagem, os homens foram postos no meu carro e as meninas entraram no carro deles como quando a gente veio. James estava no volante. Perguntei de poderia desativar tudo e todos concordaram saindo da garagem com os carros. Voltei à arena.

- Ativar sistema de segurança. – disse a Sammy.
- Reconhecimento de voz.
- Cherry Bomb.
- Sistema de segurança ativado. – Sammy disse e todas as luzes foram desligadas. Passei pela porta dupla e ela se fechou sozinha atrás de mim e pude escutar o barulho dos lasers sendo ativados.

Andei até o carro e assim que sentei James saiu com o carro.

Devo ter cochilado, pois só acordei quando já estávamos entrando na garagem do Delphi. Desci do carro e tirei Justin do bando de trás, depois tirei sua venda, Alanna fez o mesmo com o Chaz.

- Estejam amanha aqui no mesmo horário. – disse entrando no carro. Eles fizeram o mesmo. – Podem ir.


Esperamos mais cinco minutos e depois fomos para casa.




Continua...
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Se ainda alguém tiver lendo isso....
Quero me desculpar pela demora, mas eu ACHEI que ia ter tempo mas ferias mas eu estou trabalhando.  Chego sempre as 23:00 em casa.
Eu não vou desistir de postar cara! Não mesmo, porque eu amo escrever e amo proporcionar certa diversão para os leitores que leem minhas fanfics.
FELIZ NATAL!!!

23 de dez. de 2014

Getting Back by Ally (recado)

~Oeeeee~

Então pessoas, vim dar um recado para aqueles que leem getting back. 
Eu tô acabando a próxima att (passei a tarde inteira escrevendo hoje, dia 23) depois de quase um ano sem postar, e depois q a fic completou um ano (em outubro) e teve gente que pediu att de fim de ano! Pois é.
Esse vai ser o maior capítulo da fic até agora ~
E é o seguinte: 

Estou querendo criar um grupo somente para as leitoras dessa fic :P
Quem quiser participar, me contatem no whats: +558391486296
Estou contatando todas as leitoras que conheço, e sem nem mesmo saber se elas vão ver meu recado ou não. É indo na sorte, mesmo!~

E como vocês devem saber, as atts pra entrarem no ffobs demoram mais de um mês! Ou até mais que isso! Tanto pelo fato da fic ter que passar pela beta, quanto pra entrar no site --'

Eu vou postar o capítulo adiantado no Social Spirit e você pode acessa clicando aqui 
> Getting Back < Obviamente, é a original, sem famosos no meio masssss. 

E antes de mais nada, se cuidem, feliz natal e ano novo! 
E até qualquer dia! 

XxAlly




21 de dez. de 2014

Twelve - One

 

                                       Abril: o mês do amor



1 ano atrás. 
Abril.

Mais um dia comum.
Eu me levantei e fiz as mesmas coisas de sempre: tomar banho, vestir a roupa do trabalho, comer, escovar os dentes e pegar as chaves do carro.
- Hey, Justin. – Josh, meu amigo e colega de trabalho, me cumprimentou assim que cheguei na empresa. Eu trabalhava numa agência de publicidade.
- E aí, cara. – eu falei.
- Já pensou em algo para a campanha de sexta?
- Ainda não e você?
E foi assim que nós ficamos conversando. Até o meu mundo parar.
Tudo aconteceu rapidamente. Nós estávamos caminhando até a sala de reunião quando eu a vi.
- Quem é? – eu indiquei para a garota conversando com Lindsay, a secretária do meu chefe.
- Ah, é a nova secretária. – Josh comentou.
- E a Lindsay?
- Vai ficar um tempo fora, você sabe como é esse negócio de licença maternidade.
Assenti.
- Como ela se chama?
- Hastings...- Josh coçou a cabeça, pensativo. – April Hastings.
April Hastings era a garota mais bonita que eu havia visto na vida. Ela tinha cabelos castanhos e lisos, com pontas encaracoladas que iam até a cintura, olhos grandes e pretos e um corpo perfeito. April Hastings sacudiu a cabeça e sorriu. Ela também tinha o sorriso mais lindo de todo o mundo. Eu poderia ficar ali parado pelo resto do dia só a encarando. Mas Josh me cutucou.
- Fecha a boca se não você vai babar aqui mesmo.
Eu não respondi nada. Eu só queria ir cumprimentá-la.
- Eu vou lá falar com ela.
Então eu fui.
Quando eu cheguei perto da April Hastings, Lindsay se despediu dela e depois foi embora.
Eu acho que eu realmente estava parecendo um idiota a encarando sem parar, mas é que ela era muito linda.
- Oi? – April Hastings disse. Ela tinha a voz mais doce de toda a humanidade.
- O-oi. – eu gaguejei. Merda.
- Sou April Hastings. – ela estendeu a mão.
- Justin Bieber.
Respirei fundo e apertei a mão dela, o que me causou arrepios, mas foi uma sensação realmente boa.
Continuei:
- Então...ouvi dizer que você vai trabalhar aqui.
- É , vou ser a assistente do senhor McCartney. – April Hastings começou a mexer em alguns papéis.
- Grande responsabilidade. – eu disse. -Parabéns. Quero dizer, bem vinda. Seja bem vinda.
Eu estava absolutamente nervoso, acho que eu poderia começar a suar a qualquer momento. Já ela não parecia estar nem um pouco nervosa. Ela estava...normal. Perfeitamente normal.
- Uh, obrigada, você é um fofo. – então April Hastings me abraçou. Ela tinha cheiro de flores, rosas para ser mais exato. Era o melhor perfume do mundo. E os cabelos dela... os cabelos dela tinham cheiro de chocolate. Eu nunca esqueceria o cheiro dela, nem em um milhão de anos.
Depois que ela me largou, eu senti como se meu mundo tivesse ficado incompleto, vazio. Como se eu precisasse de mais alguma coisa.
- Eu espero que você goste de trabalhar aqui, April Hastings. – finalmente disse.
- Pode me chamar de April. – então ela me deu mais um daqueles sorrisos perfeitos. – Claro, se você quiser.
- Hey, April, vem aqui, preciso te ensinar uma coisa. – Jennifer a chamou.
- Eu tenho que ir. – April gesticulou.
Tudo o que eu fiz foi assentir.
Era como se eu estivesse hipnotizado.
Então ela se foi.
Mas o perfume dela ainda estava ali.




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Comentem o que estão achando!

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20 de dez. de 2014

Twelve



Eu chorava. Chorava sem parar.
- Por que? – eu berrei. – Por que?
Ainda não conseguia entender. Por que tudo aquilo estava acontecendo comigo? Quebrei uns dois pratos até Jazmyn me mandar parar. Ela havia acabado de chegar em sua bicicleta. Jogou o objeto no gramado e entrou desesperadamente pela porta.
- Justin! – ela gritou. – Para com isso. – e me abraçou. A minha irmãzinha me abraçou. Eu estava com a respiração entrecortada, não conseguia parar de chorar. Afaguei seus cabelos. Estava ficando mais calmo. Se todas as garotas fossem como a minha irmã, então os problemas do mundo estariam resolvidos. Mas elas não eram. Elas eram destruidoras de corações. – O que aconteceu? – ela levantou o olhar para mim.
- Foi ela.
- A April? – quando a Jazmyn falou o nome dela, pude sentir meu coração disparar.
Não respondi, mas ela sabia que aquilo era um sim.
April Hastings. Esse era o nome da garota que quebrou o meu coração. Quebrou não! Quebrou é uma palavra muito boa. April Hastings estraçalhou o meu coração, pisou em cima dele e depois o jogou fora.
E bem, a culpa não é dela.

A culpa é toda minha por ter me apaixonado.

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Olá. 
Bom, eu não vou me apresentar porque senão vocês vão ficar com o estereótipo que vocês tem sobre mim na cabeça. Depois eu faço isso. Só quero que vocês leiam. E comentem. Sei que tô meio sumida, mas eu tenho motivos, ok? Essa pequena fic tem 12 capítulos e sim, ela se chama Twelve. (que, pra quem não sabe, é Doze em português) . Por que? Logo vocês vão descobrir. Eu vou postar um capítulo por dia, então só peço que vocês comentem.  Ah, outro pequeno detalhe: a fic é meio diferente, ela toda é contada pelo Justin. Espero que gostem. Isso é tudo.
See u later.

+5 comentários

19 de dez. de 2014

4.Ultraviolence - Os desejos de Lizzie


– O que?
– Sente-se. –Ele fez-se de como se eu não tivesse perguntado-o exatamente nada, assim como a algumas horas atrás. Eu continuo inerte.

16 de dez. de 2014

Rude -4

Era tão cedo, mas parecia que eram mais de 10 horas da manhã. Eu tinha uma garrafa de vodka na mão, e cantava uma musica desconhecida. Meus saltos estavam na outra mão, e eu estava na escada de casa.
Me virei pra escada, e Justin me olhava assustado, claro, uma bêbada na escada dele, como não se assustar?
Nao conseguia me levantar, minhas pernas estavam bambas, e eu cai logo que tentei me levantar, rindo em seguida. Vi Justin descer as escadas correndo, e me segurar pela cintura para me levantar, mas eu não queria levantar.
"Vamos Nathalie, você não deveria beber, que merda." Seus olhos estavam cansados, e eu me perdi enquanto os olhava. "Nathalie, que merda, nunca mais eu deixo você beber guria." Ele resmungava me levando até o quarto.
"Jus..." Sussurrei e ele me olhou. Eu sorri abobada, e o dei um beijo na bochecha. " Me desculpe por tudo." Ele riu,e balançou a cabeça, espantando alguma memória.

Justin narrando

Ela abriu a porta e eu vi uma garrafa de vodka em sua mão, seus belos saltos na outra, e seu rosto trazia um sorriso falso. Ela se sentou na escada, e me olhou, rindo em seguida. 
Eu com certeza parecia assustado, mas mesmo assim fui até ela tentando a levantar, mas ela não ficava de pé.
"Vamos Nathalie, você não deveria beber, que merda." Ela me encarou, mas eu continuei subindo as escadas. Nath tinha um cheiro forte de vodka, e isso irritava meu nariz. "Nathalie, que merda, nunca mais eu deixo você beber guria."  Abri a porta do meu quarto, quando a ouvi me chamar. " Jus..." Olhei-a, e sorri de lado. Nathalie sorriu besta e me deu um beijo na bochecha. " Me desculpe por tudo." Eu ri. 

Ela sempre foi assim, sempre bebia demais, e eu sempre cuidava dela quando aparecia em casa bebada, assim como hoje. Uma vez ela apenas apagou no quintal da minha casa, e eu desesperado fui a pegar pra tomar um banho, e uma xícara de café. 

Balancei a cabeça espantando essa lembrança e a coloquei na minha cama. Ela abraçou meu travesseiro e dormiu serenamente. Eu apenas queria que ela soubesse que eu a amo...

Shades of Cool - 1º Capítulo


– Reze uma ave Maria e lave o rosto com água benta. –Disse o padre
Suspirei e mesmo sabendo que ele não podia me ver por trás da tela divisória que nos separava, assenti. Era uma quinta gelada, não vi nem um rastro do sol desde que saí de casa as seis, marcava pouco mais que oito e meia, eu gostava de me confessar na quinta. Mesmo não tendo muito a confessar gostava de passar um tempo contando meus pensamentos para o padre. De onde eu me sentava eu podia sempre sentir sua colônia fraca porem deleitosa, ao mesmo tempo. Eu podia toda vez imagina-lo com a mesma expressão caridosa e amorosa. O padre era um bom homem, caridoso e bondoso com todos. Gostava de ajudar as pessoas sempre que podia, e isso me puxava para mais perto a igreja, eu me espelhava nele. Era incrível ver um homem com tão pouca idade escolhendo o cominho de Deus, ele nunca me disse quantos anos tinha. Mas eu palpitava que não passava dos 35. Ele sempre me contou que começou muito cedo, e que por Isso pode se tornar padre antes do que se é previsto.

One Shot - Animals


Justin é um médico viúvo, que nutre uma obsessão por Lana, uma dançaria de balé, que conheceu quando a mesma fora em seu consultório. Desde então, ele a persegue, com a visão de que Lana, é a reencarnação de sua falecida esposa. Quando finalmente a captura, ele a mentem a mercê de seus mais profundos desejos e paixões.

9 de dez. de 2014

That Boy - One Shot~


Aquele garoto que até então passava despercebido por mim. O garoto que eu havia reparado apenas algumas vezes, porém não de verdade, e por causa de uma colega que queria "ficar" com ele. O garoto que quando ela me mostrou, eu só pensei "Ah, legal, ele tem um bom corpo"; porém eu ainda era distraída. Não tinha importância e provavelmente ainda não tem agora. 
O garoto que, tempos depois, pediu ajuda junto com um amigo para mim e uma amiga na biblioteca enquanto estudávamos; Naquele dia eu continuava distraída, tentava estudar algo pelo celular e usava fones de ouvido mesmo sem estar ouvindo música. Minha roupa? Acho que eu usava algum moletom ridículo na Minnie Mouse, cor de rosa e meio brega, com shorts, óculos e um par de tênis não tão limpos, e o cabelo preso. E eu ocupava duas cadeiras, com uma postura largada nas mesmas. Confortável, digamos. O que isso importa? Nada. Eu não ligo muito para minha aparência, nem me importo - na maioria das vezes - o que as pessoas acham dela. Apesar dos apesares, infelizmente não pudemos ajudá-los, mas mesmo assim aquele garoto nos agradeceu e fora muito educado desde o início da nossa até então, "interação".  Ele foi embora e nós continuamos a estudar. 
Alguns dias depois, a minha amiga e costumeira companheira de estudos resolveu ir para casa e eu fiquei para estudar sozinha na biblioteca. Sentei-me numa mesa bem no meio,  "me larguei" nas cadeiras, coloquei meu par de fones de ouvido em alguma música qualquer e peguei minhas apostilas para estudar novamente o mesmo assunto chato que eu estudara na semana passada para uma prova que acabara por ter adiada para aquela outra, mais precisamente no dia seguinte. Até aí , beleza. Eu estava concentrada nos estudos quando prevejo uma pessoa que até então ia passando.
Por causa da minha visão periférica, eu olhei e vi aquele garoto parado a pouco mais de um metro de mim, olhei e voltei os olhos para a apostila. Assim, no automático. Eu vi ele, não fez nenhuma diferença. Mas ele ficou parado por alguns segundos e eu sabia que esse poucos segundos ele estava me encarando. Talvez precisasse de ajuda de novo? Pensei. Talvez ele quisesse dar um "Oi". Mas não disse. Eu quase falei com ele, quase disse um "Oi", mas quando eu ia justamente fazer isso, quando eu ia levantar a cabeça, novamente minha visão periférica o captou voltando a andar e passando direto por mim. 
Que seja. Lembro-me de achar um pouco estranho, mas tudo bem, não é? Continuei largada, na mesma posição, estudando. Não vi mais o garoto depois disso. 
Mais alguns dias depois, eu andava com a minha amiga e avistamos um menino andando que segundo ela era um "gatinho".  Eu estava sem óculos nesse dia e, devo dizer, sou péssima para enxergar de longe, não só não enxergo de longe como também enxergo tudo embaçado. Ou seja, se alguém conhecido passar por mim, mesmo que esteja a, sei lá, dois metros de distância, talvez eu não reconheça. Mas isso não é interessante.
O negócio é que eu perguntei se era aquele garoto que nos pediu ajuda outro dia, e ela respondeu que não. Em seguida, soltou um "por falar naquele garoto...", e me contou que outro dia quando nós tínhamos ido procurar um professor em seu escritório, nós passamos por aquele garoto. Eu não lembro de o ter visto.  Mas segundo minha amiga, ele havia me olhado "dos pés a cabeça", e não era com medições ou de maneira maliciosa, mas sim com um sorriso. E ela falou"cara, ele te olhou não daquele jeito que, tipo, eu odeio, com medições e tal... ele te olhou sorrindo, e foi pra você e não pra mim. Que inveja." ela havia comentado e eu apenas ri da situação que até então era despercebida por mim. E me falou o nome dele.
"Justin."
"Justin?", perguntei. "Tem certeza?"
"Tenho, porque foi eu que descobri" - para a nossa colega, que estava interessada nele. Okay. Que seja. 
Então contei a ela do que havia acontecido na biblioteca outro dia, que ele pareceu que ia falar comigo e não falou. Enfim, depois veio a ironia à respeito da nossa colega que até uns dias queria ficar com ele e talvez ainda quisesse. A garota que me disse uma vez que queria que ele olhasse para ela ao menos uma vez, mas que ele não olhava.
Mas ele olhou para mim. Sem eu ter feito nada, ele me reparou. Beleza. Podemos ter comentado algumas maldades à respeito dessa ironia master. Por que essa colega/amiga andava há muito tempo nos irritando com besteiras e futilidades, sem contar que vivia falando que sempre consegue o que quer. Na boa, odeio gente assim, convencida. Mas adivinha, colega? Eu nem dei bola pra ele, nem sequer reparei nele e ele olhou pra mim, ele me reparou. Coisa que não aconteceu contigo, que vivia secando o garoto por aí pelo campus. Que irônico.
O melhor foi quando fui para uma monitoria com minhas amigas, e ele estava lá. Eu sabia que a turma dele iria ter monitoria naquele dia, porque tanto a dele quanto a minha tínhamos prova naquela semana. De qualquer forma, eu fiquei curiosa à respeito e cara, eu odeio quando fico curiosa. Mas naquele dia eu resolvi prestar um pouco de atenção nele.
E eu olhei para ele algumas vezes, discretamente, como se tivesse olhando em volta para qualquer um ali. E acabei que fiz isso mesmo, resolvi reparar nas pessoas. De qualquer jeito, isso não é interessante.
Em dado momento, eu senti que ele me observava, olhei em volta "distraída" e acabei encontrando seu olhar. Naquele momento ele acenou com a cabeça para mim, em um "Oi" silencioso. Acenei de volta e sorri sem mostrar os dentes, logo voltando a atenção para o que a monitora ao meu lado falava.
Saquei o celular e mandei uma mensagem para a minha amiga que estava em frente a mim, mas era meio que óbvio que eu não ia falar aquilo em voz alta, né?
"Ele falou comigo." Ela, quando leu, imediatamente me olhou com os olhos brilhando de curiosidade.
"Agora?", ela perguntou movendo os lábios em silêncio. E não tinha como ele ver, pois ela estava de costas para ele, e quis rir das expressões dela, mas não podia pois ele estava há alguns metros de mim e ainda podia me ver; Assim, controlei minha expressão e fingi não me importar nada, com uma expressão de como se estivesse falando algo sobre a matéria.
"Ele acenou pra mim", mandei por mensagem.
"E você fez o quê?", perguntou.
"Respondi", mandei e ela me olhou com aquele sorriso, voltando a atenção para a monitora e eu fiz o mesmo, em seguida.
Até que meu celular tocou. 
E não estava no silencioso. na verdade o toque era realmente, meio que escandaloso. Tentei abafar o som ao mesmo tempo que atendi a ligação, tentando passar despercebida. Era meu tio me perguntando algo. Não era nada importante, mas saí para falar com ele. Depois de alguns minutos quando estávamos nos despedindo eu estava caminhando de volta para a sala, e aquele garoto estava na porta; Eu ainda me despedia do meu tio, quando senti de repente um embrulho no estômago e o coração acelerado. De boa, eu odeio isso. Realmente. 
Eu não tinha motivos para isso, nem nada, mas aconteceu. Tive que passar pelo garoto e que bom que eu ainda estava no telefone. Enfim.
Acho que nem preciso contar direito, mas quando voltei minha amiga soltou várias piadinhas sobre para onde eu tinha ido. Até porque o tal garoto havia saído também, certo? Mas eu sabia que aquilo era mesmo para esfregar na cara da nossa colega que, naquele momento, se encontrava do meu lado. De certa forma, eu gostei disso. Ela bem que merecia. E isso fez com que despertasse a curiosidade de minhas outras amigas. Preciso comentar que fiquei meio constrangida, porém fingindo não me importar? Porque, licença, mas as piadinhas embora engraçadas se tornaram constantes vez ou outra. E não só naquele dia.
No dia seguinte, acabei por ir no escritório do professor e aquele garoto estava do lado de fora do prédio, talvez esperando pela prova ou os resultados dela. Não sei nem me importo. O negócio é que acabamos por nos cumprimentar novamente, sem palavras. Apenas com acenos e sorrisos. E eu acho que por um instante meu coração deu um solavanco. Mas isso não é interessante, e eu ainda odeio que isso aconteça.
No mesmo dia, eu e minha amiga saímos do nosso novo lar desde o mês passado, então conhecido como biblioteca, para lanchar e adivinhe só. Aquele garoto apareceu de novo.
Eu o vi, mas fingi que não. Eu estava sem óculos e vinha justamente falando pra minha amiga a respeito daquela história de não enxergar pessoas que passam mesmo perto de mim, e acho que deu para ele escutar. Minha amiga não o viu e eu continuei conversando com ela normalmente. Na verdade, eu acho que ele, o Justin, percebeu que eu olhei para ele, mas eu olhei de um jeito distraído. Do meu típico jeito de "tanto faz se é você ou outra pessoa. Eu não reparo em ninguém mesmo."  
Eu não ia falar novamente com ele, pois havia falado de manhã e apenas porque havia passado por ele, como também outro conhecido que também cumprimentei. O negócio é que eu vi pela visão periférica que ele olhava para mim de novo, e cara, eu não gosto que me olhem. 
Eu odeio que fiquem me olhando seja lá qual for o motivo. Não gosto e pronto. E ele olhou e olhou, por certo acreditando que eu não estava vendo aquilo. De qualquer forma, passei a me sentir incomodada por ser observada. 
Mas eu ao mesmo tempo gostava daquilo. O que tornava pior esse dilema. Pois é.
Se não me engano, na noite daquele dia quando estava no ônibus esperando para ir para casa, eu enviei algumas mensagens para uma outra amiga minha. Meio que rindo da situação. Mas ao mesmo tempo eu me perguntava o que, diabos, ele tinha visto em mim para ficar me reparando. Meu melhor amigo me disse que talvez tenha sido minha "beleza". Certo. Minha beleza. Ele disse isso porque ele me acha linda. E é legal quando ele diz isso. Toda garota deveria ter um melhor amigo que nem o meu. Sério.
Só que... se eu bem me lembro, das primeiras vezes que ele me reparou, e eu realmente não sei como isso começou. Se foi no dia em que ele pediu ajuda para mim e minha amiga ou se foi antes. Será que foi antes? De qualquer jeito, a minha beleza não estava, digamos, favorecida na maioria das vezes. Como eu disse, eu não estou nem aí para isso. 
Comentei isso com a minha amiga e ela soltou um "Aww, ele gostou de você como você é. Que fofo". 
Será? 
De qualquer jeito, continuo não me importando, ou tentando. Por que se eu sei que tem uma pessoa me observando, vou começar a querer mostrar a ela um lado "bom" de mim. Discretamente, mas sim. Seja homem ou mulher. 
Não vi mais o garoto depois disso. O semestre estava acabando e ele provavelmente já tinha ficado de férias antes de mim. Como isso acaba? Eu ainda vou descobrir. Mas o mais provável é que não resulte em nada, ou que resulte em, talvez, uma possível amizade. Por que é geralmente o que acontece entre mim e pessoas do sexo masculino. Por que eu, mesmo que um dia chegue a me interessar pela pessoa eu não vou confiar nela logo. E não estou dizendo que estou interessada, pelo contrário. Não estou. 
Mas estou curiosa em desvendar aquele garoto. 
Aquele garoto que é meio misterioso.
Aquele garoto que aparenta ter um jeito tímido, embora tenha uma aparência legal.
Aquele garoto que me observa e que eu passei a observar também.
Aquele tal de "Justin".

FIM
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n/a: Ally here~ Oe oe oe. Como estão? Tô postando uma OS (fluffy, altamente inocente) aqui depois de muuuuuito tempo, espero que tenham gostado. ^^ Tentarei aparecer mais. 

Ps. Sim, essa estória é real. ~ E não aconteceu mais nada depois disso. LOL

Xx Ally

4 de dez. de 2014

Escritora Fantasma

"Eu esperei uma centena de anos, mas eu esperaria mais um milhão para você"  Turning Page, Sleeping At Last

Só irei deixar um pequeno aviso para vocês!
 Não estou postando por estar em época de provas e viagem, então começarei a postar Dollhouse apenas dia 21.




3 de dez. de 2014

Ultraviolence - 3º - Perseguidor? "aviso"


E novamente estou no chão, olhando-o de forma amedrontada, submetida aos seus berros.
– Desculpe senhor, essa garota simplesmente entrou na frente do carro com a bicicleta. –O homem explicou-se
– Volte pro carro, eu cuido dela. –Ele ordenou, estremeci, eu cuido dela, o que aquilo poderia significar? Ele me humilharia ou algo do tipo como o dia anterior, ou simplesmente deixaria-me ali, e fugiria sem prestar nem um tipo de ajuda. Levo em consideração as duas opções, mas não me importaria, com tanto que eu não o visse mais hoje.

2 de dez. de 2014

Trust Me - Capítulo X - Treinamento - Parte I



Treinamento – Parte I.

Cher P.O.V.

As nove e dez da manha eu estava passando no Subway para pegar meu sanduíche com bastante cebola e molho agridoce. Comprei um suco de laranja e um cookie de gotas de chocolate. Peguei minha bandeja e me sentei à mesa do lado da janela. James e as meninas me acompanharam. Era o nosso café da manha.

Tipicamente os 15 centímetros de sanduíche de Alanna era carregado de molho de maionese e mel e o de Katrinna com tudo que tinha direito menos azeitona – ela simplesmente odiava azeitona. Já James colocava tudo e mais um pouco.
Comemos juntos rindo e fazendo graça da comida como crianças de cinco anos de idade ou como uma típica família que achava graça em tudo que não tinha graça. Mas nada mudava o fato de sermos uma família. Porque no final de tudo só tínhamos uns ao outros.

Cerca de uns vinte minutos depois, nós estávamos no carro novamente, mas dessa vez em destino ao Delphi. Estava atrás com James no carro enquanto Katrinna ia dirigindo e Alanna no carona. Comia meu cookie como se fosse o ultimo do planeta e James tentou roubar um pedaço, mas dei uma baita de uma tapa na mão dele que nem tentou novamente.

— Me dê um pedacinho Cher? – perguntou-me Alanna virando seu corpo para me olhar.
— Porque não comprou um para você? – respondi-lhe com outra pergunta.
— Esqueci…
— Só lamento por você, mas esse aqui você não morde minha querida. – voltei meus olhos para meu precioso e mordi um pedaço. Com comida não se brinca.
— Meu deus como você é ruim.
— Sabe de nada inocente.

Katrinna estacionou em frente ao Delphi.
Delphi é um parque de diversões que abria aos finais de semana e levava diversões às crianças dessas cidades que ficavam enfurnadas dentro dos quartos nos computadores e videogames. Eu mesma tinha vindo nele umas três a quatro vezes não foram muitas, um tempo depois um dos brinquedos deu defeito e uma criança caiu. Não aconteceu nada de grave com a criança, mas a mãe entrou com um processo e o parque fechou para reparos. Ele não foi completamente fechado, mas teve que pagar uma multa para a mãe e a justiça decretou que ele teria que fazer todos os ajustes e passar por vistoria e se passasse no ‘’teste’’ poderia abrir novamente.
 Vinte para as dez da manha nós chegamos ao Delphi. Ficamos dentro do carro desligando-o. Só teríamos que esperar Justin e companhia para depois irmos à arena.


— Trouxeram o detector de rastreador? – perguntei.
— Tá na mão. – Alanna tirou o equipamento da mala.
— Ótimo. Quando eles chegarem, Katrinna vai passar o detector no carro deles e eu e Alanna vamos venda-los. James fique no carro e qualquer momento incerto ou suspeito pode meter bala. Entenderam? – olhei-os e todos assentiram.
— Tem certeza que quer levá-los a arena? – perguntou Alanna pela quarta ou quinta vez desde ontem.
— Já disse que sim. Vão ter o que merecem.
— Isso vai ser um massacre Cher. – Katrinna foi a favor de Alanna pela primeira vez desde que essa discussão começou.
— Como se não tivéssemos feito isso várias vezes antes. – não conseguia entender tanta relutância contra.
— Cher está certa, é preciso. – James foi a meu favor e a discussão acabou.



Um carro se aproximou da entrada do Delphi. Eu sabia que era deles por ser o mesmo que correu na ultima vez que eles apareceram no Galho Quebrado e competiram com Katrinna. Entraram no estacionamento e pararam a pelo menos dez metros do nosso carro. Os dois desceram. Olhei para meus amigos e todos me devolveram olhares que estavam prontos. Saímos eu e as meninas ao mesmo tempo do carro. Alanna segurava as vendas e Katrinna o equipamento de detectava rastreador. Paramos de frente a eles, olhei no celular a hora e eram exatos dez da manha.


— Dez em ponto, eu gostei disso. – sorri.
— Cumprimos com o que dissemos. – disse Justin.
— Legal. Katrinna faça as honras. – Katrinna ligou o aparelho e foi andando na direção deles.
— O que é isso? – perguntou o amigo dele que eu ainda não consegui guardar o nome.
— Isso é um equipamento e detecta rastreadores, qualquer tipo de rastreador. – Alanna respondeu por mim. Eles se olharam brevemente, travaram o maxilar, mas mantinham os músculos do corpo aparentemente relaxados. Katrinna continuou a andar e começou a passar o detector pela lataria do carro. O aparelho não apitou nem fez um ruído alto então isso significa que não tinha rastreador, eles estavam limpos. Katrinna voltou para nosso lado e em seguida Alanna me passou uma das vendas e andei em direção ao Justin e ela ao amigo dele, Justin deu um passo atrás com minha aproximação.
- Fique tranquilo, só estamos cobrindo seus olhos por precaução. – sorri.
Andei até suas costas e coloquei a venda em seus olhos amarrando-a em seguida. Acidentalmente eu acabei apoiando minhas mãos no ombro dele por alguns milésimos de segundo e pude sentir seu corpo relaxar ao meu toque.
Mas agora eu iria guia-lo até o carro e eu precisava toca-lo. Segurei uma de suas mãos e coloquei a outra em seu ombro novamente e senti e vi seus ombros subirem e descerem numa respiração profunda. Empurrei levemente minha mão que estava no ombro para indica-lo que precisava andar. James deixou o banco de trás e sentou na frente ocupando o acento do motorista. Justin e o amigo foram para a traseira e eu sentei no carona. Alanna e Katrinna iriam ao carro deles seguindo o nosso.

[...]

Todo o trajeto até a arena eles ficaram em silêncio como um bom aprendiz. Apenas Justin perguntou se demoraria ainda mais para chegar ao local desejado. A arena era entre a nossa e a cidade vizinha, dentro da floresta, era ainda mais longe que o galpão então posso dizer que ficamos muuuuito tempo naquele carro. James e eu evitávamos falar, quando tínhamos que nos comunicar fazíamos isso por gestos. Era engraçado olhar para trás e ver os dois vendados olhando para os lados como se conseguissem ver algo.
Quando finalmente chegamos, estacionamos os carros na garagem improvisada e ajudamos Justin e o amigo descer do carro. Katrinna e Alanna estavam guiando eles enquanto eu que James abríamos a porta dupla de ferro. Eles entraram e fechamos a porta de ferro. Katrinna e Alanna tiraram a venda dos homens e eu bati palma duas vezes e as luzes se acenderam parcialmente apenas ali na entrada.

- Reconhecimento de voz. – disse a voz eletrônica de computador.
- Cherry Bomb. – disse devagar e mais claramente possível.
- Reconhecimento de voz aceito. Bem vinda de volta Cherry. – o computador disse como de costume.
- Obrigada Sammy. – disse por puro costume.

Todas as luzes acenderam e tudo foi ligado. Tinha um tempo que qualquer um de nós tenha estado ali, a poeira era fina, mas ainda assim visível. Assim como o cheiro que não estava lá dos melhores. Alanna logo se moveu para a central da arena onde tudo era controlado. Nerd total. Mas não éramos nós que íamos ser testados e sim eles.
Os dois olhavam tudo com muita admiração e eu só fiz rir internamente, James parou ao meu lado e deu um beijo na minha testa. Abracei sua cintura.

- Gostam do veem? – perguntei a eles que não conseguiam manter o olhar em apenas uma coisa.
- Tá de brincadeira? Onde vocês conseguiram isso tudo? – o amigo que eu ainda não recordava o nome falou.
- Isso é o de menos… vamos começar? – perguntei.
- Começar o que? – perguntou Justin.
- O seu treinamento.
- Que treinamento? – perguntou o amigo.
- Qual seu nome mesmo? – aproveitei a deixa.
- Chaz. – ele disse simples ainda com os olhos em duvida.
-Chaz, vocês precisão de treinamento.
- Não acharam mesmo que era só chegar e bum, vão nos ajudar. Vocês não tem noção com o que estão lidando. – James completou.
- Chega de papo, quero os ver apanharem. – Katrinna disse já na área de tiro ao alvo. Sorri para ela, com certeza estava doida pra sua vez chegar de treina-los.

Andamos até ela e entramos para ‘’sala’’ de tiro ao alvo. A parede era cheia de armas penduradas fora as duas mesas grandes com mais armas. Tinha ali quase todo tipo de arma de fogo, para você não ficar limitado a pouco manuseio dessas belezinhas. Num campo de batalha você não sabe o que pode ou não parar na sua mão.

- Podem escolher uma. – James disse. A partir de agora o comando era com ele.
- Qualquer uma? – perguntou Justin.
- Qualquer uma. – disse séria me sentando um balcão ao lado de Katrinna. – disse vai ser engraçado disse a ela.
- Já posso ver James tirando as tripas deles pela boca. – rimos.

Justin escolheu uma COLT Double Eagle. Uma das minhas armas favoritas, mas James sempre chamava essas armas de brinquedo. Com isso James soltou uma risadinha de deboche.

- Qual é isso é uma armazinha de brinquedo. – não disse?
- Começou o recalque James? – ele apenas olhou para mim e sorriu, depois piscou o olho.
- Escolha outra arma. – James disse cruzando os braços. Justin revirou os olhos e pegou uma pistola de grosso calibre. – Melhor… - olhou para mim e eu só fiz revirar os olhos. – Atira. – ele disse a Justin.

Justin se preparou e atirou, o alvo estava perto nos possibilitando a ver onde ele acertou a olho nu sem precisar se aproximar. Ele não acertou no alvo. James respirou fundo, ele não ia ser todo paciente como foi comigo, nós tínhamos um tempo limitado para fazer deles bons.

- Atira. – James disse a Chaz.

Chaz mirou e atirou sendo um pouco melhor que Justin, ele chegou mais próximo do alvo. Pela feição de James ele tinha ido razoavelmente bem, isso porque ele continuou sério, quando Justin atirou ele entortou a boca.

[...]

Horas depois eles ainda continuavam ali, Justin praticamente matava a James e o mesmo a ele, Chaz foi liberado por ter se saído melhor e foi ficar com Alanna lá em cima na central. Algo me diz que eles estão se pegando. James pegava em cima de Justin e eu suspeitava que fosse também por implicância. Bem ou mal, ele melhorou alguma coisa na mira dele. James gritava com ele e eu e Katrinna só sabíamos rir da cara de ódio de Justin em não poder fazer nada a não ser o que ele pedia.

- VOCÊ ATIRA COMO UM POLICIAL. ISSO É RIDICULO! – gritou James. Comecei a rir e Justin olhou para mim não gostando nada, mas era inevitável, o rosto dele estava vermelho de tanta raiva. – É difícil acertar aquele circulo vermelho? – James andou até a mesa de armas e apoiou as mãos na mesma e respirou fundo.
- Se você é tão bom, atira você! – Justin jogou a arma na mesa. James olhou para Justin sério, pegou qualquer arma a mesa e atirou sem olhar o alvo. Ainda duvidam que ele tenha acertado sem olhar?

- Acabamos por hoje. – James deixou a sala, antes que desse um soco em Justin. O mesmo olhou para o alvo e não deu outra, James tinha acertado em cheio.


Continua
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Deeeeeeeeeeesculpem a demora!! Não me matem please!
Final de ano é sempre uma bosta p quem escreve fanfic. É provas finais, trabalhos, casa entre outras coisas que ocupam mais seu tempo que você mesmo. 
Mas além disso tudo eu sofri uma decepção - se for realmente isso.
Mas no fim das contas eu sabia que isso aconteceria mais cedo ou mais tarde mesmo, enfim, não são coisas que vocês querem saber.
RESPONDI ALGUNS DOS COMENTÁRIOS
Deem uma olhada no capítulo anterior.
Deem uma olhadinha nesses blogs:

xoxo - Dricka!