28 de nov. de 2013

O passado e o que ficou

“Passado é prisão que só nós mesmos podemos nos libertar” era o que Joaquina pensava naquela manhã ensolarada e transcrevia em seu diário “e assim como todas as prisões nós que escolhemos irmos para lá”.
Suspirou e fechou seu caderno pink. Estava tão arrependida. Não deveria tê-lo deixado escapar. Deveria ter entregado a carta antes e não se afogar na zona de conforto a qual está habituada. Sentimentos são complicados, mas mais complicado do que eles é o reencontro depois de um triângulo.
Se tivesse como escolher melhor... Ela não estaria aqui. Quis como nunca se tele transportar. Mentira, ela queria mesmo era voltar no tempo e ter feito as coisas diferentes. Odiava sentir que poderia ter feito mais e talvez a posição das pessoas fosse diferente. Odiava sentir que seu coração batia nas melodias de “When I was your man” e “Epitáfio”.
Toc, toc, toc.
- Jô, já está quase na hora. – a voz apreensiva de sua mãe preencheu o ambiente.
- Já desço. – ela disse se levantando vagarosamente.
Se pudesse voltar no tempo, voltaria apenas alguns minutos para desfazer o cabelo ruivo emaranhado. Teria tomado um banho e talvez feito as unhas roídas. Joaquina então colocou o vestido curto de seda vermelha que contrastava com sua pele cor de leite. Desfez os nós e prendeu o cabelo comprido em uma trança desarrumada. Brincos de pérola e um pouco de rímel. Suas típicas sapatilhas.
Estava pronta, mas não se sentia pronta. Mesmo assim, um tempo depois estava no gramado perfeito, sentada em um dos bancos rústicos de madeira.
Um Eduardo mais velho e com a barba por fazer esperava no altar. Joaquina odiava quando ele deixava a barba daquele jeito. Ele sorriu hesitante e ela lhe sorriu de volta. Edu se surpreendeu e o jeito como mexia nas mãos demonstrava seu nervosismo.
A marcha nupcial começou a tocar. Uma Amanda com sorriso até as orelhas, magérrima e com vestido branco entrou.
Naquele momento, Joaquina não sentira raiva ou rancor. Não depois de ter sentido de perto a áurea que os protegia tão intensamente. Não importava o show que ela tinha dado quando descobriu o que rolava entre os dois. Droga! Queria ter percebido isso antes de brigar com duas das pessoas mais importantes de sua vida.
Mas com um pesar percebeu que isso não era possível. Não em 2013. Com um pouco de raiva pensou nas palavras escritas de manhã. Eram partes tão diferentes de sim mesma que pareciam duas almas presas em um só corpo. Como uma adolescente que abrigava a criança e o adulto. Uma parte dela queria se enrolar no passado como se fosse seu edredom velho e nunca mais sair, a outra gritava por socorro e liberdade.
Foi nesse momento que percebeu um garoto de terno preto e estatura mediana. O cabelo castanho escuro jogado para o lado e com um sorriso nos lábios. Olhava para ela, diretamente para ela. Rafa? Esse era o Rafael?
Constrangida, fingiu arrumar uma mecha de cabelo atrás da orelha, onde passou por sua cicatriz. A cicatriz de quando caíra da macieira marcou para sempre sua maçã do rosto. A cicatriz de seu coração. A correntinha que herdara de seu bisavô. Tudo isso era ela. Ela é o passado em forma sólida e não queria mudar nada. Os erros traziam aprendizado, o que de certa forma trazia felicidade.
A mensagem do filme “As vantagens de ser invisível” lhe veio à mente: não escolhemos de onde saímos, mas escolhemos para onde iremos. 
O único jeito de mudar o passado é aceitando o presente. E mudando o presente que um dia será nosso passado. Tudo está no jeito como você enxerga as coisas. E ela enxergava o infinito.
Decidiu sorrir de volta.

E finalmente encontrou a chave de sua prisão particular. 

(Audrey Tamy para DDQ, concurso) 
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Oi gente, tudo bem? Como prometido, aqui está um conto (mas estou pensando em deixá-lo maior, com mais detalhes, o que acham?). Cara, obrigada por vocês comentarem, vocês são incríveis, sério <3 p="">
Deixa eu perguntar uma coisa... 
Vocês gostam disso? Das crônicas e contos? Senão eu nem posto mais hehe. Ah, eu estou pensando em criar um blog pessoal, o que acham?
Deixem seu twitter que eu sigo!
Beijos, 
Audrey. 

Drummer Girl - capítulo 10

Mas não entendo. Eu amo meu colégio, tem aula de música, várias atividades extracurriculares e um montão de coisa para se fazer. O ensino é igual ao das escolas particulares, e não temos que usar aqueles uniformes que parecem de uma novela mexicana, chamada Rebeldes.
Será que ele não aguentou a pressão? O povo de lá pode ser cruel, só é preciso saber com quem andar.
Parei com meus pensamentos quando Pattie continuou a falar:
- E depois que tudo aconteceu, Justin não foi mais o mesmo. – ela disse, triste. NÃO ESTOU ENTENDENDO NADA, MAS BALANÇO A CABEÇA COMO SE COMPREENDESSE. E um lado de mim queria saber o que estava acontecendo. Todos os lados queriam, para dizer a verdade.
Alguém me explica por que ela está dizendo isso? Não que eu não queira ouvir, mas... É estranho. Só que eu meio que a entendo, porque é muito bom desabafar com desconhecidos que você nunca mais vai ver na vida. Digo por experiência própria. Mas será que ela nunca mais quer me ver?
- Summer, só digo isso para que você tenha paciência com Justin. – ah, obrigada por explicar.
- Ok. – disse sem jeito e depois ajudei ela a colocar a mesa.
Ia perguntar o por que de ter que “ter paciência” com Justin, mas quando criei coragem ele apareceu. Jogou a bolsa no sofá da sala e passou a mão nos cabelos quase loiros. Magnífico. Ele não vira que eu estava observando, mas sabe quando as pessoas sentem o olhar sobre elas? Eu acho que isso é um instinto ou sei lá, um sexto sentido. Ele tinha esse instinto barra sexto sentido. Assim que ele me viu, ele pareceu um pouco surpreso e ficou sério novamente.
Fingi arrumar os pratos na mesa para não sustentar aquele olhar questionador.
Pattie pediu para ele chamar Chaz. Ryan não almoçaria lá hoje. Justin subiu as escadas meio rápido, e logo os dois desceram juntos. A mesa já estava posta, e Pattie já havia colocado a comida.
Comemos em silêncio dessa vez, porque Ryan não estava lá para fazer piadas idiotas.
Assim que terminamos, fomos para a garagem. Olhei para Chaz, em busca de uma explicação de por que estávamos ali, tão quietos. Mas ele não virava a droga da cabeça para mim, de modo que eu supus que tudo o que eu estava achando esquisito era (estranhamente) normal para eles.
- Que música vamos tocar hoje? – perguntei.
- Que música você quer tocar? – Justin fez outra pergunta – Por favor, não diga que é One Direction, não diga que é Britney Spears, nem Demi Lovato ou The Wanted... – ele disse mais para si mesmo, do que para mim, mas aquilo meio que me irritou. Porque não é porque todo mundo gosta desses cantores que eu tenho que gostar também.
E como diz minha mãe, eu não sou todo mundo.
Respirei fundo e respondi (como se não tivesse ouvido seu comentário):
- Hum. Acho que Scar Tissue seria legal. – falei olhando para a camiseta dele, do Red Hot Chilli Peppers. Ele franziu a sobrancelha um pouco, mas acatou a escolha, já indo em frente ao pedestal.
Chaz sorriu para mim, como se eu tivesse acertado na decisão. Sorri de volta, e me reposicionei na bateria.
Chaz começou com a guitarra, eu esperei o tempo certo de começar com a bateria, quando Justin começou a cantar. O que aconteceu a seguir foi muito estranho, porque eu quase não conseguia tocar a bateria para tentar ouvir a voz dele com mais clareza. Porque a voz dele era maravilhosa, e o jeito como ele se movimentava diante do pedestal também. Algumas partes da música – em especial o refrão – ele fechava os olhos. Ele definitivamente nasceu para isso. Para cantar.
Depois de um tempo, Ryan chegou meio esbaforido. Nosso cover de Scar Tissue estava bom, mas com o baixo ficaria melhor. Ele acenou para mim, e foi nesse momento que me desconcentrei, e perdi o ritmo.
A música parou. Justin se virou irritado, mas não disse nada. Não para mim, quero dizer.
- Ryan está atrasado. – ele disse secamente.
- É que eu tinha uma apresentação na escola. Recuperação, você sabe. – ele disse sorrindo um pouco. – Mas como o lema da minha mãe é primeiro a obrigação e depois a diversão... – Justin o cortou.
- Isso não é diversão. – ele falou.
E nisso se estendeu uma discussão desnecessária por um tempo.
Olhei no meu relógio e me sobressaltei vendo que já eram 15:00. Ou seja, hora de ir embora. Por mais que a banda seja importante, ela não é minha vida. Inteira, quero dizer. Ainda tem a escola...
... até eu me formar.
Realmente espero que depois disso eu viva em uma van com a minha banda Canadá a fora.
Chaz viu minha expressão e disse que ia me levar embora. Eu sorri agradecida, e Justin e Ryan continuaram a se encarar, ambos os olhares fulminantes.

Ainda bem que o Chaz era tão legal (mesmo que eu não admita isso para ele) porque ele também é o mais sincero. Poderia perguntar para ele tudo que estava acontecendo. 

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Oi gente, tudo bem com vocês? Em primeiro lugar, antes de eu começar a falar da minha vida, eu quero pedir desculpa para vocês. Já estou de férias e já são 01:30, e só agora eu lembrei de postar o capítulo #tchonga. Amanhã a tarde eu posto uma crônica ou um conto, ou one shot, não tenho certeza do quê... Minha vida ta uma loucura, ano que vem vou mudar de escola e todo esse sentimentalismo está me sufocando. Porque eu sou sentimental. Meu melhor amigo vai se mudar provavelmente. E eu odeio como eu me sinto presa dentro de uma fic, porque eu meio que estava começando a gostar dele.
Enfim, chega de mimimi, beijos!
Fiquem bem por favor, 
Audrey. 
-- Sei que não estou no direito, mas 11 comentários? (insira a cara do gato do shrek aqui) 

25 de nov. de 2013

MALDITAS PROVAS - Por: Beatriz


 Desculpem, mas esta semana eu não poderei postar! Minhas provas começaram e como sou uma aluna exemplar, só que não, tenho que estudar antes que eu me ferre... =D
 Aqui vocês podem comentar sugestões para a história, tá?
 O que vocês gostam?
 O que vocês não gostam?
 Quando eu voltar postarei algo GRANDE (eeeeebbbaaaaaaaaaa)

 Só isso mesmo! Até semana que vem... Se já tiver acabado tudo.

 PS: Para quem me deu boa sorte na apresentação... Tem vídeo no meu face e foi MUITO bom =D


.Bye.

22 de nov. de 2013

7. This is love

“Toda vez que você me olhar e me ver sorrindo, saiba que eu estou pensando em você.”
— Linkin Park”

Savannah colocou a cabeça para fora da janela do carro,  Justin ria da atitude da garota, ela não ligava para ele,  a apenas sentia o vento no rosto.  Justin parou o carro em um posto de gasolina , Savannah correu para a conveniência.  Entraram novamente no carro,  Savannah gargalhava e Justin imitava o rapaz que o enchia, falando sobre o seu carro antigo.
—Vamos ver seus irmãos? — Justin concordou,  sorria tanto. —Oh , baby baby...— cantarolou Savannah,  dando um sorriso para Justin.
— Não conheço. — Justin olhou para paisagem, já vendo os belíssimos mares da Califórnia, sentia-se cada vez mais leve. —Quer parar na praia?— Perguntou ele, olhando mais uma vez para os mares.
— Agora não, Jus. — A garota sorriu, pegando a mão de Justin que não estava no volante. — Eu estou com medo. — Justin a olhou por um instante.
— Por que?
— Conhecer seus irmãos, é estranho. — Ela fez uma careta, ainda segurava a mão do rapaz. Justin riu, pegando sua mão, massageou-a .
— Eles vão ser legais, prometo.  — Savannah concordou, pegando o refrigerante esquecido na porta copos. 
It's been too long since later never came. — Cantarolou mais uma vez Savannah.  
— Sua voz parece de um anjo. — Falou ele, deixando Savannah corada. — Ela é aveludada, e por algum motivo, me acalma.  — Ela tentava não sorrir, mas era impossível.

Justin parou o carro em frente a uma casa meio esverdeada, e uma piscina ocupava o lado da casa, mas apenas um jardim simples na frente, Savannah viu Justin sair e logo aparecer do seu lado da porta, abrindo-a para ela sair. Cavalheiro, pensou ela, soltando uma risada estranha e cheia de medo.
— Você deveria ir primeiro, tipo, eu vou depois. — Justin sorriu e logo pegou em sua mão, guiando-a até a porta, na qual o garoto tocou o sino e passou a esperar. Uma linda moça, cujos cabelos dourados vinham até a cintura os atendeu, dando o maior abraço em Justin, que fez o mesmo, e a encheu de beijos.
— Eles estão tão empolgados, não param de pular! — Ela sorriu.
— Lil, essa é a Savannah.
— Oi querida,me chamo Elisa— Ela falou, sua voz saiu falsa, como se houvesse ciúmes ali.
— Prazer, Elisa. — Savannah abriu um sorriso sincero e grudou mais uma vez sua mão na de Justin. Os dois entraram na casa, duas crianças se sentavam sobre o tapete, as duas grudadas na TV.
— Adivinhem quem chegou? — Falou a mulher, com uma voz empolgada, trazendo os olhares das crianças para Justin.
— Justin! – Gritaram em une-som, e logo correram até o rapaz, grudando em suas pernas. Justin se agachou, dando um abraço apertado nos dois.
— Quem é essa, Justin? — Perguntou  a garotinha, olhando para Savannah, que tentava não ficar vermelha.
— É a Savannah, uma... — Pausou o rapaz, sem saber o que responder. — Uma amiga, Jazzy.
—Ah, e o que ela faz aqui? — Justin riu, e olho para Savannah, que agora soltava uma gargalhada.
— Ela veio me acompanhar. — Ela olhou estranho para ele.
— Mas ela é uma garota, papai falou que garotas não podem ficar sozinhas com garotos.
— Isso Jazzy, continue pensando assim! — Jazmyn correu para Savannah, que logo abaixou, para falar com ela, enquanto Justin brincava com Jaxon.
— Você namora com meu  irmão? — Sussurrou Jazmyn para Savannah.
— Não, apenas amiga. — Sussurrou de volta. A pequena garota vez uma cara meio emburrada, talvez por achar Savannah uma garota bonita.

Justin corria junto com as duas crianças, Savannah ficou sentada em um banco, cuidando das coisas, não se importava muito, pois estava amando tirar as fotos deles, era tudo tão lindo para ela.  Já estava perto do por do sol, Jazmyn e Jaxon acabaram dormindo, deixando Justin por um tempo quieto, e junto com Savannah.
— Desculpa por não ter ficado com você. — Ele sussurrou em seu ouvido.

— Tudo bem. — Sussurrou de volta, e logo se virou para ele. A garota sentiu seu coração sair pela boca, e logo o beijou, foi um beijo calmo e apaixonante.

Ola gatas, comoe stão? Estou ótima. ESCUTARAM ALONE? PERFEITAAAAA <3 nbsp="" p="">
Gente, me ajudem, to querendo ficar com um mino da minha sala, e bom, ele édiu pra ficar comigo na terça, e bom, ta com fogo no cu, só pode, e nós simplesmente não ficamos, e bom, eu sou timida pra caramba e não sei como chego nele, me ajudem!! 
Carolina. 

Kiss or Mischief - Capitulo 10


  Aviões, carros e varias horas em silêncio ao lado de Justin Bieber.
 Estávamos em um táxi que Justin havia pagado para nós, ele estava sentado no banco de trás e, quando acordei, notei que tinha dormido com a cabeça no colo dele e sua mão acariciava meu cabelo.
- Boa tarde, Bela Adormecida. - Bieber me entrega um sorriso amarelo.
- Dormi tanto assim? - Pergunto levantando e coçando os olhos. - Nós chegamos? - Lhe devolvo um sorriso torto.
- Já estamos chegando e não, você não dormiu tanto quanto achei que dormiria.
- Justin, esta vendo aquele prédio? - Aponto para um dos poucos prédio que se tem pela região.
- Sim.
- Virando essa esquina e chegamos ali. É minha casa! - Olho para seu rosto apreciando sua expressão de surpresa.
- Rica você, não? - Ele me pergunta com a voz embargada de diversão jamais vista.
- Eu não! Nem pago por aquilo! - Indago fingindo estar me sentindo ofendida.
 O automóvel parou e descemos em frente a uma belíssima fachada do hotel.
- Como não pagar por isso? - O garoto ao meu lado me olha com espanto depois de pegar suas malas. - Parece ser um hotel cindo estrelas para famosos e ricaços!
- Não pago por nada porque é meu, Justin. Era de minha mãe, mas ela me deixou como... Herança.
- Okay, isso é novo!
 Ao entrarmos varias pessoas me olham e eu sorrio para todas, aparentemente os mesmos devem ter visto minha foto como dona na recepção.
- Helena Carter, o que devemos a honra da sua visita? - Um dos caras da bagagem veio falar comigo e me abraçou.
- Eu disse que te visitaria, não foi? - Ryan. Loiro, olhos azuis, corpo definido por conta de exercícios... Se Stefhy estivesse aqui o acharia gostoso.
- Onde está seu pai? - Ele diz olhando em volta e seus olhos caem sobre Justin. - Esta com você? - Ele sussurra para mim.
- Papai não veio, mas este garoto é Justin. Justin, este é Ryan. - Eles apertam as mãos e Ryan o olha estranho.
- Já tem seu quarto? - Pergunta-me se afastando rápido de Bieber.
- Não, - Respondo e logo acrescento - mas vou querer dois.

{...}

- Me perdoe Lena, mas não temos um quarto disponível para o garoto. - Caitlin me responde parecendo perdida. - Ele poderia ficar com você? É uma cama de casal que temos e... Desculpe linda, eu...
- Cait! Acalme- se garota. - Digo auto para ela. - Ficaremos bem, não é? Se não tem quartos é porque a casa esta cheia e estamos lucrando. - Tento conforta-la e recebo um sorriso cansado.

{...}

- Vai me colocar naquele sofá? - Justin perguntou assim que chegamos no quarto.
- Eu não iria colocar, mas se você quer tanto. - Respondo com certo tédio.
- 1º Eu não quero nada, 2º Eu sei que você adoraria que eu ficasse na mesma cama que você! - Diz ele se achando e olho para ele estreitando os olhos. - Por que é dividido? - Mais uma pergunta de Bieber ao encarar as portas do banheiro do quarto.
- Nem pergunte, nunca entendi muito a cultura japonesa. - Dou de ombros. - É tipo uma "imitação" de um banheiro publico que foi transformado em quarto de hotel por um artista chamado Tatsu Nishino em... Nakanoshima Park, Osaka . - Explico.
- Osaka... Não é aqui? - Ele me olha.
Nakanoshima Hotel... Foi projeto desse hotel. - Digo para ele. - Ideia de mamãe! - Sorrio

{...}

 Depois de um bom banho ficamos assistindo filmes antigos que eu havia achado por ali, alguns em japonês, outros brasileiros e o resto americano.
 Estava na cama, preparada para dormir e, atras de mim, na mesma cama esta Justin Bieber... Tão perto e tão longe ao mesmo tempo.
- O que veio fazer aqui exatamente? - Eu pergunto baixinho.
- Impedir que você faça uma loucura? - Ele responde nervoso, viro-me e o olho. - Eu não sei, foi a única coisa que correu na minha cabeça quando você disse que viria. - Ele fecha os olhos. - Vamos dormir. - Justin fica de barriga para cima com as mãos na cabeça e fecha os olhos. Observo todo seu perfil, seus lábios entreabertos, o nariz reto, as varias pintas espelhados por seu rosto...
- Helena, por que esta deitada em cima de mim me olhando com essa cara? - A pergunta dele me faz acordar e, só nesse momento, noto que minha cabeça foi parar em seu peito.
- Desculpe... Eu... - Me levanto. - Parece não estar conseguindo dormir. - Mudo de assunto rapidamente.
 Ele me puxa devagar pelo braço até que eu deite na cama ao seu lado e solta um suspiro: - Lugares novos costumam me assustar, Helena.
 E assim ele dorme. Olho para ele e não seguro minha vontade de passar a mão em seu rosto, ele resmunga um pouco e solta o ar.
 Me viro de costas para ele de novo e adormeço.
 Oi meninas! EU AMEI AQUELE MONTE DE COMENTÁRIOS!!!!! DIVAS *-*
 Gostaram do capitulo de hoje? To postando agora porque amanhã, provavelmente, eu irei só postar um conto alternativo que eu fiz faz tempo e não dará para mim postar por conta de ensaios de dança COFCOFmeapresentonodomingoCOFCOF
 Quem gosta da Marceline de Hora de Aventura? Eu vou fazer cosplay dela para a Ressaca Friends *-----*

10 Comentários? 

Drummer Girl - capítulo 09

É incrível a minha sorte.
 Eu nem queria jogar esse maldito jogo, mas quando decido jogar sou a primeira que a garrafa aponta. E ainda pego uma garota traiçoeira, que conseguiu me fazer uma pergunta, me desafiar e ainda me mandar fazer o negócio idiota dos 7 minutos não sei aonde que nem era o jogo que nós estávamos jogando.
Tudo de uma vez só.
Olhei para Justin, que já estava me observando. Tentei falar desculpa, mas eu estava paralisada. Ele ora me encarava, ora encarava a loura biscate.
Essa não é a maneira certa de se conhecer uma pessoa, sabe como é, em um armário escuro em que todos pensam que está rolando beijos e agarração.
As coisas não são assim. Ou pelo menos não deveriam ser.
- Então, aceita Justin? – perguntou, colocado fim aos meus pensamentos.
Justin sorriu ironicamente – um sorriso até então desconhecido por mim – e meneou a cabeça em “nãos” seguidos.
Se doeu? Lógico que não, eu nem o conheço.
Mas foi meio constrangedor, vamos combinar.
E então todo mundo começou a entoar:
- AMARELÔ-OU! AMARELÔ-OU! AMARELÔ-OU!
E então eu vi seus olhos faiscarem. Ele levantou determinadamente, passou a mão na calça e disse que ia.
Eu não sei bem o que aconteceu depois. Só sabia que eu fui parar no armário com cheiro de mofo.
E que esse jogo, deveria se chamar 7 minutos no inferno.
Eu, de certo modo, sabia que ele não ia ficar me agarrando no armário, desde que eu entrei para a banda não trocamos nem meia dúzia de palavras e ele não parece ser esse tipo de garoto. Tenho certeza de que Pattie deu educação para ele.
- Desculpa por isso, é tão ridículo... – disse baixo, coçando o nariz.
- Não foi sua culpa. – ele me interrompeu, de um modo grosseiro.
E então eu fiquei quieta. Quero dizer, não inteiramente quieta porque eu coçava o nariz e isso fazia um certo barulho. Mas sabia que o clima não admitia conversas.
A porta foi aberta depois do que pareceram horas. Eu de um lado e Justin do outro. Estávamos tão encolhidos que entre nós cabiam umas três pessoas, no mínimo.
O povo começou a vaiar e Justin me puxou pela mão. Nos esquivamos de todos até chegarmos, de alguma forma, na porta da casa da garota. Chaz e Ryan chegaram e em seguida nós corremos até o outro lado da rua. Assim, sem nos despedirmos de ninguém. Não que eu queira ver a cara desse povo novamente, mas mesmo assim, foi tenso. A chuva estava forte e eu agradeci mentalmente por Chaz me oferecer uma blusa.
- Vamos Summer. – Chaz disse, sem eu nem mesmo ter entrado na casa dos Bieber (ele entrou para pegar a blusa). Ainda bem porque a aquela altura eu deveria parecer com um cachorro molhado.
Eu acenei para Justin e para Ryan e entrei no fusquinha.
- Você está com frio? – perguntou ele ao entrar no carro.
- Não. Obrigada pela blusa mais uma vez. – sorri.
- Que nada. Na verdade ela nem é minha.
- É de quem? – perguntei curiosa.
-Do Justin. Mas ele não liga.
- Ah... – falei um pouco constrangida. Sabe é do Justin, eu nem o conheço, mas eu ia lembrar de agradecê-lo depois. E também de ter entrado no armário comigo, porque né – Quando a gente vai se ver de novo?
- Amanhã na aula? – Chaz riu pelo nariz.
- A banda, cabeça de bagre.
- A gente ensaia terça e sexta, para falar a verdade. Então amanhã. – ele sorriu sem tirar os olhos da pista.
- Ah. Tudo bem. – dei de ombros. QUE MANEIRO! Quem ainda usa “maneiro”? Tanto faz. QUE MANEEEEEEEEEEIRO!
Chaz ficou me olhando meio assustado, com o carro já parado. Acho que falei isso em voz alta.
- Chegamos. – disse o óbvio e abri a porta. Chaz me deu um beijo na bochecha, e eu desci. Agradeci mentalmente por ele não tirar sarro da minha cara, aí ele perguntou:
- Nos vemos amanhã?
- Ahan. – fiz sinal de positivo com a minha mão.
- QUE MANEEEEEEEEEIRO! – riu e arrancou com o carro.
Retiro meus agradecimentos.
(...)
- Vamos Summer. - Chaz revirou os olhos.
- Pera Chaz. – gritei do outro lado do corredor. Se tem uma coisa que eu amo nessa escola é que há máquinas daquelas que você coloca dinheiro e ela te dá uma coisa bem gordurosa em troca. Hum!
- Ok, Summer, o que você está fazendo? – ele perguntou indo até mim para checar. Eu falei que ia ao armário e parei lá. Eu ia direto para a casa dos Bieber. E nós estávamos atrasados, por conta da vadia da professora de Ciências. Ela SEMPRE usa uns minutos a mais da aula de outro professor, ou do intervalo ou da hora da saída porque não dá tempo de explicar a matéria. Mas aqui um recadinho para ela: SE ELA LEVANTAR A BUNDA GORDA DELA DA CADEIRA E PARAR DE MEXER NO MSN ENQUANTO FAZEMOS AS ATIVIDADES BABACAS, DÁ TEMPO!
Ela nunca vai saber disso, a não ser que ela leia mentes. VIXI.
Será que é por isso que ela não gosta de mim?
Estava tão distraída que não vi que a máquina não deu meu Doritos.
- Summer a gente vai almoçar. – Corei. Eu sabia, mas ainda assim era falta de educação. Sei lá. Desde que eu era pequena minha mãe dizia que eu não devia chegar na hora do almoço na casa das pessoas. Mas dessa vez não tem escapatória.
- Ah é. Esqueci. – QUEM ESQUECE DE COMIDA?!
- Então vamos. – ele disse.
- Mas a máquina não deu meu Doritos. – cruzei os braços. Eu devia estar parecendo aqueles meninas mimadas, mas acredite, não sou. Mas sei que dinheiro não nasce em árvore, e se nascesse também ninguém teria por causa dos desmatamentos e tals. E ERA A MINHA MESADA, PÔ!
Aí eu comecei a dar uns tapas nas laterais da máquina, apertar o botão umas cem vezes e depois que fui perdendo a paciência, comecei a chutar a máquina e xingá-la em espanhol. É, pelo menos assim ninguém me entendia.
Aí Chaz me puxou pela mão e eu fiquei brava. Não com ele, mas com a máquina.
Entramos no carro, e depois eu liguei o som.
- Summer depois eu te dou outro Doritos. – sorri e deixei absorver a música que tocava. Aí depois eu parei, porque eu não ia absorver porcaria não!
Chegamos depois de uns minutos. Chaz abriu a porta com sua própria chave e entramos na mansão dos Bieber.
- Summer você se importa de eu trocar a camiseta? Essa é quente demais.
- Me importo. – disse séria.
- Então você vai continuar se importando, porque eu vou trocar. Adiós.
Fiquei parada sem saber o que fazer. Vi que a casa era grande (tudo bem, eu vejo isso toda vez que venho aqui) e vi que Pattie era apaixonada por fotografias. Estavam espalhadas por todos os lugares. E eu também gosto de fotografias. Sei lá, não são apenas um pedaço de papel com uma imagem impressa, mas sim uma história revelada.
 Vi algumas, outras eu fiquei com vontade de morder (a pessoa, não a foto), vi Justin quase careca, vi loiro, bebê, magrelo e sempre sorrindo. Era bonito seu sorriso.
Dei um pulo alto quando vi a porta se abrir. Pattie estava com compras na mão, tampando seu rosto, em sacolas de papel.
- Uma ajudinha! – ela disse meio esbaforida.
Corri até ela e peguei umas duas sacolas.
- Summer! – ela exclamou. – Está tudo bem querida?
- Está sim, Pattie. – sorri – E com a senhora?
- A senhora eu não sei, mas eu estou bem. Cadê o Chaz?
- Trocando de camiseta, eu acho.
- Ok. – ela disse – Quer me ajudar com o almoço de novo? – ela quis dizer atrapalhar, mas aceitei do mesmo jeito.
- O que vamos comer hoje? – perguntei.
- O que você quer comer, querida? – ela sorriu para mim, se antando na mesa da cozinha. Na cadeira, quero dizer.
DORITOS!
- Não sei. Qualquer coisa está bom. – disse.
- Ok. Couve, espinafre, beterraba e jiló. Que tal? – rimos.
- Lasanha seria uma boa.
Ela remexeu no congelador e tirou um bloco de gelo de lá. Mas era quase tão grande como ice Berg que o Titanic bateu.
- Pronto. A gente assa e depois coloca em uma forma. Aí a gente fala que nós fizemos. – ela disse simples e eu olhei para ela meio embasbacada e depois rimos.
- Senta aqui. – ela indicou a cadeira em sua frente e eu me sentei.
- Quer aprender a cozinhar, Summer? – perguntou – De verdade, quero dizer. – sorri e fiz que sim com a cabeça. EU NÃO NASCI PARA COZINHAR, E AGORA?! Pelo lado bom eu teria mais tempo com a Pattie e isso seria bom, porque gosto de sua companhia.
- Ótimo. – ela disse – Cozinhar é mais legal quando se tem companhia. Mas então, onde você estuda?
- Estudo no colégio perto do Starbucks. Você conhece, o único da cidade. – eu disse e ela assentiu.
- Justin também estudava lá. Ótima escola, aliás. Mas depois de uns problemas ele decidiu mudar para uma particular.

- Sim, entendo. – menti. Não entendo. Se eu nadasse na grana como eles, talvez eu entendesse. 



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Oi, girls! Obrigada por fazerem meu dia melhor. Desculpa meu drama, aliás... Hehe ;) Ta aí, olha, quando eu não postar cap. aqui, eu postarei Camp Idol no meu blog ( http://olhos-cor-de-mel.blogspot.com.br/ ) , então fiquem de olho! Aliás, ainda hoje postarei lá, ok? Quero começar outra fic e atualizar mais lá meu blog. Tenho uma que quase já terminei, querem que eu poste? Ou nem? Deixem nos comentários, beijos! 

Love Will Remember- Capitulo 6, Surpresa + Não ? (capitulo alternativo )

Primeiro garotas, mil desculpas por não estar postando mas vocês já sabem que eu estou me mudando e tal né ? Enfim, esse capítulo é um capitulo alternativo, ou seja, não é o capitulo oficial !! 
Amo vocês, e enjoy :) 
Justin narrando
Depois de tudo , da surpresa e dos presentes , ela simplesmente foi embora !
Disse que tinha que viajar , e em 3 horas ela tinha desaparecido !
(...)
-Justin...
-Fala pequena. -Eu sorria feito um idiota apaixonado.
-Eu tenho que ir pra casa , meu vôo sai em 4 horas e eu tenho que me arrumar. -E meu sorriso se desmanchou na hora.
-Que ? Por que ?
-Eu preciso voltar pra faculdade Justin. -Mentira !! A faculdade dela volta em 5 semanas !
-Ah .. Tá bem princesa. -Voltamos pra casa e quando chegamos , ela simplesmente pegou as malas que estavam prontas e saiu com a Cait .
-Bieber , ela voltou por você ... Estava com medo de se apaixonar ! De novo. -Mel falou e eu caí no chão.
(...)
Oooi de novo !
Haha , desculpa por ser pequeno , mas estou pelo cel , entao desculpa mesmo girls.
Um beijooooo e até sexta com o cap oficial !
Ana aqui

20 de nov. de 2013

Drummer Girl - capítulo 08

O caminho até a casa de Justin foi meio silencioso. Sério, eu me arrepiava quando ouvia trovão e por conta da chuva forte ficava difícil de enxergar a estrada.
- Chegamos. – disse ele tirando o cinto, e eu fiz o mesmo em seguida.
Saímos do carro e corremos até a casa. Essa corridinha de 30 segundos nos molhou bastante e me fez tremer de frio.
Entramos e tirei meu casaco molhado, ficando agora com só duas blusas. A casa estava quente e os meninos se reuniam na sala de TV.
- Oi. Boa noite. – disse indo até lá.           
Ryan me deu um abraço forte que me deixou sem ar e Justin acenou com a cabeça, voltando os olhos para a televisão depois.
Sentei-me no tapete felpudo no estilo indiozinho e Chaz também.
- O que a gente vai fazer hoje? – perguntei.
- Sei lá. – Ryan e Chaz responderam juntos.
- O que você fazia para se divertir em Nova York? – perguntou Justin.
- Várias coisas. – sorri me lembrando de algumas.
- Que coisas? – perguntou sério. 
- Depende do dia. Quando estava entediada assistia A Bela e a Fera na Broadway, e quando estava um dia bonito ia ao Central Park sozinha. E quando eu tinha paciência olhava as vitrines. E na época de férias eu me encontrava com as minhas amigas e nós fazíamos alguma festa. – disse resumidamente.
- Festa? – perguntou.
- É.
- Eu gosto de festas. – Chaz sorriu malicioso.
- Está tendo uma festa no meu condomínio hoje. A Mia me convidou. Querem ir?
Todos olharam apreensivos para mim, que dei um sorriso fraco e dei de ombros.
- Babacas, vai ter comida de graça. – Justin revirou os olhos enquanto nós ríamos.
Chaz me deu a mão e eu me levantei.
- Uma festa. E eu posso ir? – sussurrei para Chaz, que soltou uma risada fraca.
- Claro que pode. Qualquer babaca que aparecer lá pode.
Ele sorriu e atravessamos a rua rápido, mas ainda assim  chegamos molhados.
Justin bateu na porta três vezes e uma morena atendeu.
- Justin – sorriu e mordeu o lábio inferior – sabia que você viria.
Ele sorriu em resposta e entrou, nos deixando para trás.
Lá dentro da casa estava um silêncio no mínimo estranho.
Era uma festa, não era?!
- Quem são vocês? – perguntou a morena juntando o cenho.  
- Estamos com o Justin. – respondi. – Se quiser nós vamos embora...
Ela sorriu com maldade, até Ryan completar:
- Só que ele irá conosco.
- Sigam-me. – disse ela com o maxilar trincado. Segurei o braço de Ryan enquanto Chaz e a garota iam na frente.
- Por que você falou aquilo? O Justin não viria com a gente, ele que quis vir aqui! – sussurrei.  
- É, só que hoje é a noite da banda! E que eu saiba essa vadiazinha não é da nossa banda.
Ri fraco. Não fui só eu que tinha achado ela bem vulgar.
- Estão falando de mim? – perguntou Chaz, olhando para a gente.
Ryan olhou para mim e nós rimos.
- Que foi? – perguntou Chaz, totalmente confuso.
Rimos mais um pouco e continuamos a seguir a menina.
Descemos no porão e vi algumas pessoas se beijando, outras comendo, dançando juntas, copos de plástico vermelhos por todos os lados, e essas coisas típicas de festa.
- Como vão as coisas Justin? – perguntou a morena, sorrindo de orelha à orelha.
Justin sorriu e passou o braço ao redor da cintura da morena.
- Eles namoram? – perguntei.
- Não. – responderam Chaz e Ryan juntos.
- Parece. – murmurei.
- O Justin não namora Summer. – Chaz sussurrou para mim.
- Por quê? – perguntei baixo.
 Realmente, o Justin não ter uma namorada só pode ser opção, já que todas as garotas devem se jogar nos pés dele.
Antes de Chaz responder, Ryan deu um tapa forte em sua nuca, o calando.
Eu sou uma pessoa curiosa, mas naquele momento estava bem óbvio que era melhor eu não insistir para saber, portanto passei os olhos pela sala procurando algo que pudesse nos divertir.
Acho que a garota morena vulgar, diga-se de passagem, pensou o mesmo que eu – que a festa estava muito parada -, subiu em uma cadeira que estava mais ou menos no centro do porão e anunciou:
- Vamos animar essa coisa. – sorriu maliciosamente e fez um sinal para que nos aproximássemos. Nos aproximamos acompanhando o pequeno grupo de pessoas e paramos próximo à morena.
- O que vocês preferem? Verdade ou desafio ou sete minutos no paraíso? – ela perguntou enquanto as pessoas falavam ao mesmo tempo suas preferências. – Tudo bem. Verdade ou Desafio.
Olhei para os garotos e eles pareciam gostar da ideia. Eu não gosto dessas brincadeiras, mas se todos iam participar, eu teria de fazer o mesmo.
Nos sentamos em um círculo e uma garrafa de vidro estava no centro. A morena que eu não lembro nome girou a garrafa e caiu para uma menina loira perguntar para mim.

- Verdade ou desafio?
Ponderei sobre as opções. Verdade. Verdade era o melhor, eu era novata na cidade e ninguém poderia sabia nada sobre mim. Graças a Deus é verdade ou desafio.
- Verdade. – sorri confiante.
- É verdade que você não suporta um desafio? – ela perguntou me encarando séria.
- Não. Eu suporto um desafio. – disse calma.
- Então por que você escolheu verdade e não desafio? – paralisei. Eu suportava um desafio. Claro que suportava. Eu já suportei coisas piores...
Mas eu quis escolher verdade porque eu não estava pronta para um desafio. Não naquele momento. Com todo aquele povo bêbado e que provavelmente iriam me mandar beber algum líquido suspeito ou beijar alguém desconhecido. Ou beber um líquido E beijar um desconhecido, o que é bem nojento.
Como eu iria responder aquilo sem parecer uma patética total?
Simples, eu não iria responder isso, agora que me sinto desafiada mesmo que eu tenha escolhido verdade.
- Porque eu quis. – disse. – mas se quiser me desafiar, desafie. – disse enquanto todos faziam um “uh”. Merda, o que eu estava fazendo? Juro que as palavras simplesmente saltaram da minha boca, assim, sem minha permissão.
- Ok. – a garota loira falou – Eu te desafio a ficar 7 minutos no paraíso com Justin.
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Oi gente! Desculpa a demora. Esses dias têm sido realmente difíceis para mim. Não sei se vocês já se sentiram como se algumas atitudes, alguns momentos não valessem de nada. Eu sei que eu tenho um jeito muito abstrato de ser e que poucos me entendem. Por um lado eu quero desabafar para o mundo, por outro eu só quero dormir a tarde inteira. Acontece que depois de um tempo a dor se torna nosso animal de estimação. Já dizia John Green: "Esse é o problema da dor. Ela precisa ser sentida."

-- 08 comentários? Por favor?
P.S.: queria muito que vocês lessem minha outra fic. :(

19 de nov. de 2013

Kiss or Mischief - Capitulo 9



 Eu ficaria ali, olhando-o para sempre e sempre. Eu nunca quis algo como quero agora, mas ao mesmo tempo quero me afastar e me distanciar desse garoto que tanto atormenta a minha vida.
- Me solta! - Era um grito sem som, um ruido silencioso. Procurar a minha voz deixou de ser um objetivo depois de tantas tentativas falhas.
 Poxa, ele esta bem aqui! Ao alcance da minha mão e do meu rosto, com aquele cheiro intoxicante.
 Ah, aquele cheiro... Nada se compara ao cheiro de sabonete misturado com o cheiro Justin Bieber. Meu cérebro se esqueceu como se forma palavras, esqueceu-se de como se controla os movimentos do meu corpo.
"Lembre-se, filha. Quando você se esquecer do mundo enquanto pensa em uma unica pessoa é porque você a ama... Você jamais vai gostar tanto de se esquecer do mundo lá fora para pensar só nele." Mamãe dizia com carinho para mim e afagava meus cabelos. 
 Tudo se foi agora! O amor não é mais tudo o que eu sonho em ter!
 "Helly... Mamãe vai ficar bem e você também. Prometa... Prometa ser boazinha e cuidar do seu pai... Eu te amo." Foi tudo o que ela disse antes de me deixar sozinha.
 Me pergunto até hoje o motivo daquele acidente. Por que tinha que acontecer com a gente? Por que eu tive que ficar no hospital por dias fazendo exames e estando consciente de tudo em volta de mim? Por que ELA e não EU?
- Me solta, por favor! - Eu disse para Justin. Nem havia notado o momento em que comecei a chorar, mas minha voz estava falha de mais para que eu explicasse para ele que minha lágrimas não são de sua atitude estranha de me prender em sua cama e sim, do amor que esmaga meu coração como se não fosse nada. 
 Sinto falta de minha mãe, dos abraços dela e daqueles beijos carinhosos que ela me dava na testa antes de dormir. Sinto falta do sorriso acolhedor e dos copos de leite e chocolate que ela me dava quando sofríamos por nossos amores banais; eu me encolhendo na cama por garotos que gostei silenciosamente durante os anos da adolescência e ele dizendo que deveríamos ficar bêbadas com achocolatado enquanto se esquecia dos atrasos de meu pai.
- Era uma brincadeira, Helena! - Ouvi os gritos atordoados de Justin quando sai correndo de seu quarto. Minutos depois ele esta batendo na minha porta, pedindo para que eu abra.
- Justin, para! - Eu peço quando ao escancarar aquela falsa estante de livros que nos separava. - Não ligo para suas brincadeirinhas sem graça, eu só fui atras das chaves! Preciso sair daqui e voltar... - Meu som vou parando a medida em que as lagrimas desciam mais rapidamente.
- Precisa voltar para onde? - Ele pergunta em um sussurro. - Quer ir embora?
- Não, eu só... Preciso ver minha mãe - ou o tumulo dela. - Tenho dinheiro para ir pro Japão e voltar. - Seu olhar é intimidador, estranho e totalmente confuso.
- Posso ir junto? - Ele pergunta ainda baixo e passa as mãos no cabelo, demonstrando seu nervosismo - Não posso deixar você ir sozinha, seria irresponsabilidade.
- Não sou uma criança, Bieber. Tenho 19 anos!
- Eu sei, mas... Eu poderia te dar uma carona até o aeroporto. - Mais uma passada de mão nos cabelos.
- Tá, mas não tenho dinheiro pra você.
- Eu pago a minha! - Ele diz com espontaneidade. - Espere um minuto, vou arrumar as coisas. - Ele sai correndo para seu quarto.
 Adoraria saber o que você esta pensando! Digo em minha cabeça e logo me viro para trocar a roupa.

 Estou indo mamãe, e vou levar comigo o garoto que me faz esquecer o mundo!
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 Olá! Este capitulo foi para... Esclarecer o que aconteceu com a mãe da Helena e no decorrer da fic vocês vão saber direitinho o passado dela. 
 A ideia foi da(o)... Anônimo(a) e eu achei interessante.

MUDANDO DE ASSUNTO: Viram Pyd? E a letra? Achei muita perfeição pra uma musica só e... ALGUM LOVATIC/BOY POR AQUI? Eu ainda estou doida por causa do vídeo TEASER*(slá como escreve isso) de Neon Light que a Demi postou no insta *-*

5 Comentários? Hoje eu vou pedir pouco porque... Sei lá, hoje achei que o capitulo ta fraco .-.

AMEI OS DOZE COMENTÁRIOS, LINDAS! (Vocês amam safadeza, né? hehe eu também :9)

17 de nov. de 2013

Kiss or Mischief - capitulo 7 e 8

CAPITULO 7

 Eu já estava em casa, na cama, chorando... Sem ao menos saber o porque de toda aquela dor dentro de mim.
 Eu não posso continuar apaixonada por aquele cretino sem coração. Mesmo tão perto ele continua dolorosamente longe.

NARRADORA-ON
 A garota fecha os olhos e adormece ainda chorando. Sua antiga carta esta em mãos, esperando para ser lida a muitos anos atras.
- Helena, minha mãe esta chamando vo ...cê - Diz Justin ao entrar no quarto sem notar a menina dormindo.
 Ele chega perto de Helena e reconhece a carta ao seu lado, a pega e lê com curiosidade.
"Prazer em conhecer, Justin! Sou Helena Carte da sala ao lado da sua. 
 Você não me conhece, não é? Mas eu sei quem você é.
 Já faz uns meses que te admiro, desde o dia em que ficamos na mesma sala por falta de alunos e alguns professore. Eu nunca tive coragem de falar com você pessoalmente, então escrevi meus sentimentos por você nesta carta.
 Justin Bieber, eu te amo."
 O garoto olha para a menina adormecida ao seu lado e da um sorri quase impercebível.
NARRADORA-OFF

 NO OUTRO DIA

 Acordei disposta a acreditar que nada tenha realmente acontecido na minha vida. Fomos para o colégio calados e fiz questão de preferir estudar todas as horas ao invés de encarar aquele rosto que me deixa totalmente confusa. A sorte é que só tenho que falar com ele nas aulas de segunda... Ou talvez seja um grande azar.
 Voltamos e evitamos um ao outro durante todo o dia e de noite a família toda decidiu assistir filmes. Desde filmes de terror, que impressionou bastante quando eu disse alegremente que é minha categoria favorita, até os chatos romances que Pattie e Jazmyn concordaram em assistir e conseguiram convencer  todos na casa.
- Esses filmes são tão lindo, não acha Helena? - Patricia me pergunta chorando olhando o grande final de Titanic.
- Não sei, prefiro os finais de Shakespeare. - Respondo com tédio e percebo um minusculo sorriso nos lábios de meu pai. - Por que ele morreu? Cabia perfeitamente em cima daquele troço de madeira! - Completo com um tom brincalhão fazendo Jeremy e meu pai rirem, mas Pattie não gosta nem um pouco.
- Viver com seu pai não te proporcionou romance nenhum, Helena. - Ela me repreende. - Nunca amou ou gostou de algum garoto? - Coro com sua pergunta e abaixo a cabeça contraindo a boca para controlar o riso.
 Justin solta uma risada debochada e me queima com os olhos.
- Tenho certeza de que ela já gostou de alguém. - Arrasta aquelas palavras de modo que chama a atenção de todos.
- Não acha que é ao contrario, Justin? - Pergunta Pattie. - Lembro-me que você sempre falava dela para mim quando era pequeno.
- Sério? - Pergunto surpresa.
- Lógico que não. - Diz ele um tanto bravo. - Ela não faz meu tipo.
- E você não faz o meu! - Digo eu revoltada.
- Jura? - Pergunta Justin já sorrindo? Ele vai aprontar! - Eu tinha tantas esperanças depois que li sua mensagem cheia de amor. - Eu o olhei sem intender. Minha fixa estava começando a cair...
 Não pode ser.
"Prazer em conhecer, Justin! Sou Helena Carte da sala ao lado da sua..." - Ele começou a recitar de um modo poético.
- Como você... Isso é... - Eu não formava uma frase.
 "...Já faz uns meses que te admiro, desde o dia em que ficamos na mesma sala por falta de alunos e alguns professore..."
- O que é isso? - Pattie pergunta.
- "... Justin Bieber, eu te amo." - Ele acaba com um grande sorriso e olha para mim com aquela cara debochada.
 Eu me levantei e já não aquentava aquela raiva. Fui até ele e tirei seu sorriso com um belo tapa na cara, todos olhavam... Ele me olhava apavorado.
- DEPOIS DE TANTO TEMPO VOCÊ DECIDE LER MINHA CARTA? - Pergunto eu gritando.
- VOCÊ ESCREVEU PARA MIM, NÃO FOI? - Grita ele no mesmo tom.
- Escreveu essa carta? Quando? Por que não contou? - Meu pai chegou perto de mim cheio de perguntas.
 Meu celular decide tocar nesse momento, olho no visor e é Chaz ligando.

LIGAÇÃO ON-
- Acalme-se, eu estou bem aqui fora. - Chaz diz com uma voz pouco magoada. - Diga a verdade e venha aqui!
LIGAÇÃO OFF-
 Como ele... Ao olhar pela janela enorme da sala meu olhar se encontra com o de Chaz Somers.
- Você me odeia, não é? - Digo me virando para Justin. - Vai ser sempre assim?
- Eu não sei nada sobre isso! - Diz ele olhando em meus olhos. - Os sentimentos de uma pessoa pode mudar. Você pode odiar uma pessoa hoje, mas pode ama-lá amanhã. - Justin sussurra como se estivesse só eu e ele ali.
 Eu já não sabia o que dizer naquele momento.
 Eu apenas sai dali.

 O abandonei como ele fez tantas vezes comigo.

Só me permiti chorar quando estava nos braços de Chaz, quando estávamos sozinhos em seu carro, quando tudo estava distante... Quando ele estava distante.

CAPITULO 8


 Quatro meses foi o que se passou desde que estou na casa dos Biebers. Me acostumei com ele e tudo por causa de Pattie e Jazzy, já a dupla de irmãos me irrita profundamente e Jeremy trabalha muito igual papai.
- FÉRIAS! - Grito junto a garotinha que adotei como uma nova irmã para mim.
- PAREM DE GRITAR! - Jaxon e Justin gritam para nos, jogamos pragas para eles pelo o olhar e nos entreolhamos. 
 Sorrimos.
- Temos direito de gritar. - Eu digo para eles.
- As meninas que falam pra onde a gente vai esse mês. - Fala Jazmyn para os garotos.
 Justin chega perto de mim e sussurra no meu ouvido: - Já disse que você me traz azar? - Olho para ele rindo e logo ele sorri também. - Mais uma primeira vez, Helena.
 "Mais uma primeira vez"? O que isso significa?
 Deixo as perguntas de lado e volto minha atenção para os planos de viagem das férias com a pequena.

[...]

 Horas depois eu me tranco no quarto, Pattie levou Jaxon e Jazmyn para ver os avós e meu pai esta em uma viajem de trabalho.
 Seu trabalho exigiu que ele viajasse por algumas semanas e deixou que ele levasse uma pessoa... Fui trocada pelo Jeremy.
 Eu pedi desesperadamente para ir junto, só para sair desse sufoco por alguns dias...
- Idiota. - Murmuro para mim mesma, esperando que ele escute.
 Decidi por uma musica e colocar minha habilidade de dançar em dia.
 Ao som de EXID comecei com a mais simples e fácil coreografia.
 Acabando meu treino com uma animada musica do Usher, propositalmente lembrando de Justin.
 Sentei-me cansada na cama. Uma musica triste começou a tocar na playlist do Ipad.
 Por que ele teve que ir?
 Por que teve que me deixar apesar de tudo?

 Mamãe odiaria essa viajem com um amigo.

 Ah, mamãe! Nos deixou totalmente desamparados sem saber para onde correr.
 Se eu pudesse sair daqui e ir visita-la.

 Um pensamento perverso me ocorreu. Sempre que Justin entra em seu quarto leva as chaves de casa com ele.
 Um sorri maquiavélico surge em meus lábios.

 [...]

 Uma vez dentro do quarto daquele garoto com uma lanterna já me passa pensamentos indesejáveis pela cabeça.
- Controle-se. - Disse baixo para mim mesma.
 Passo os olhos demoradamente pelo local e acho as chaves no criado mudo perto da cama.
- Bingo! - Riu sozinha de modo que não acorde ele.
 Ao lado dele me perco admirando seu rosto perfeito. Tão lindo ali dormindo ele me lembra o garoto por quem me apaixonei anos atras.
 Balanço varias vezes a cabeça para me desvencilhar dessas ideias. Pego as chaves e dou meia volta para sair do quarto... Até sentir uma mão envolvendo meu pulso.
- A que pensa que esta fazendo? - Ele pergunta antes mesmo de abrir os olhos.
- Não roubei nada! - Alerto soltando-me de sua mão e deixando a chave cair.
- É, eu sei. - Justin me puxa com tanta força que caiu em sua cama. - Não vou fazer nada que você não goste. - Diz com uma voz ameaçadora.
 Bieber esta em cima de mim, segurando meus braços acima da minha cabeça com uma das mãos e a outra esta passando pela lateral do meu corpo.
- Me solta. - Digo olhando para ele. Ele me olha e chega perto o suficiente para que sua respiração curta e rápida bata contra minha boca e se junte com a minha.
 - Nunca se sabe quando um anjo se torna um monstro! - Sussurra ele para mim.
 Tão perto que se eu inclinar a cabeça um pouco posso beija-lo.

E ai garotas, gostaram?

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