1 de fev. de 2014

Classic - 02

- Oh, meu Deus! – Jas me encarou perplexa. – Eu não posso acreditar que você fez isso.
Estávamos no sofá do dormitório e eu estava contando para Jas tudo o que acontecera comigo e com Bieber na biblioteca.
- Nem eu acredito. – apertei com mais força a bolsa de gelo em cima dos meus dedos.
- E ninguém falou nada?
- Não tinha mais ninguém lá. Só a bibliotecária viu, mas Bieber fez questão de dizer que eu estava brincando, mesmo eu não estando.
- E o reitor ficou sabendo?
- Que nada! – respondi. – Parece que as coisas aqui funcionam de uma forma totalmente diferente. O reitor só te procura se a vítima for falar com ele e, bem, o Bieber não foi, então..
- Quer dizer que você se livrou de uma fria graças a ele? – Jas arqueou as sombracelhas, surpresa.
- O que? Se eu o soquei, a culpa foi totalmente dele. – argumentei.
- Okay, okay. – ela levantou as mãos para o alto. – E depois, o que você fez?
- Eu saí de lá e o deixei sozinho, o que você queria que eu fizesse?
- Pedisse desculpas? – ela perguntou óbvia.
- Não mesmo. – falei. – E espero que isso fique bem claro que eu não quero que ele me procure mais.
Apesar de eu ter dado um soco bem no meio do nariz do Bieber, era em mim que havia doído. Meus dedos estavam bastante inchados e num tom roxo avermelhado. Enquanto ele parecia ter ficado bem, já que, depois de eu tê-lo socado, ele apenas virara o rosto e sorrira.
Agora eu sei que ele é um cara de pau na forma literal!
No dia seguinte, eu acordei com o toque estridente do meu celular. Afastei os cobertores do meu corpo e bufei irritada. Olhei para o relógio digital que ficava em cima da cômoda. Que doente mental ousa me ligar às 05:13h da manhã? Atendi o telefone sem ao menos olhar no visor.
- Que cacete! – berrei irritada.
- Querida? – a voz de minha mãe do outro lado da linha me despertou.
- Ah...oi, mãe. – me levantei e fui para a pequena cozinha que tinha no dormitório. Eu sabia que não conseguiria dormir novamente, então resolvi preparar um lanche e ver algum programa qualquer na TV. Mais tarde eu estaria morrendo de sono, mas, agora, eu conseguiria fazer tudo, menos dormir.
- Desculpe não ter ligado antes, mas eu simplesmente não consegui. Aqui está chovendo muito e...
- Okay, mãe, eu já entendi.
- Certo. E como vão as coisas aí?
- Tudo bem, e com vocês?
- Estamos bem. O seu pai está fazendo o jantar e eu estava preparando a sobremesa. – ela disse. – E então, você e a Jas já conseguiram se adaptar?
- Uh-hum. Só estou um pouco cansada por causa do fuso horário, mas está tudo normal.
- Oh, meu Deus, Morg, eu me esqueci desse maldito fuso horário. Que horas são aí? 4:00h da manhã?
- Cinco, mãe. – fui até a cozinha e comecei a procurar alguma coisa para comer.
- Me desculpe, querida.
- Não tem problema. – eu disse, mas o que eu queria mesmo dizer era: Que droga, você sabia que não é muito agradável acordar as pessoas às 05:00h da manhã?
- As aulas estão difíceis?
- Um pouco, mas eu estou me concentrando.
- E os professores?
- Normais.
- Garotos?
 - Nenhum, mãe. – achei um biscoito Cream Cracker no armário e peguei um Cream Cheese para completar.
- Tem certeza? – eu podia ver ela arqueando as sombracelhas do outro lado da linha.
- Absoluta. – eu apoiei o telefone entre o ombro e o pescoço.
- Você sabe que...
- Sim, mãe, eu sei. – abri a geladeira e peguei algum leite.
- Eu só estou preocupada com você, querida.
- Você sabe que eu vou ficar bem, mãe. – levei tudo para a sala. – Além do mais, eu não tenho mais 14 anos.
- Sim, eu sei. – ela suspirou. – Você cresceu tão rápido. Ontem você tinha 14 e olhe só para você agora. Virou uma mulher independente e  abandonou a mãe, assim como a sua irmã fez.
Maggie era o nome da minha irmã mais velha. Ela estava comigo na noite em que tudo aconteceu e fora ela quem me ajudara. Eu era eternamente grata à Maggie e nunca arrumaria uma forma de agradecê-la pelo que ela fizera. Sem ela, talvez eu nem estivesse aqui. Hoje, ela mora em Los Angeles com o namorado e faz faculdade por lá também. Nós nos falamos às vezes por telefone e nos feriados sempre nos reunimos em casa.
- Oh, mãe. – eu deixei tudo em cima de uma pequena mesinha de centro e comecei a procurar o controle da televisão. – Eu não te abandonei e você sabe que a Maggie também não.
- Vocês me abandonaram sim. – eu sabia que ela iria começar a chorar a qualquer momento. – Eu e seu pai estamos sentindo muita falta de vocês.
- Eu sei, mãe. – fiz uma pausa. – Mas você sabia que eu faria a faculdade aqui e a Maggie em LA.
- Certo, querida, mas vocês são muito importante pra nós, não se esqueça disso.
- Eu amo vocês, mãe, você sabe. – me joguei no sofá e liguei a televisão.
- Nós também amamos você, muito. – ela comentou - Você sabe quando vai poder voltar pra casa?
- Hum...- eu peguei um biscoito com o creme e enfiei na boca. – Eu acho que só quando acabar o primeiro período porque vai ter o feriado de Ação de Graças e tudo mais.
- E quando é isso? Em oito semanas?
- Sim.
- Certo. – um breve silêncio se formou na linha. - Espere, John, já estou indo. – ela estava falando com o meu pai. – Querida, preciso desligar. O seu pai teve um problema e você sabe como é...
- Homem na cozinha é fogo na casinha! – dissemos juntas e depois rimos. Essa era uma das coisas que a minha mãe costumava dizer sempre que o meu pai tentava cozinhar.
- Nos falamos depois, pode ser? – ela perguntou.
- Sim. – eu disse.
- Tchau.
- Tchau. – desliguei.
Deixei o celular em cima do sofá e comecei a zapear os canais. Nada de importante. Deixei em um filme de comédia e tomei um pouco do leite.
Eu me peguei imersa em meio às lembranças do meu passado. A minha mãe, o meu pai, a minha irmã, a minha família e todos os meus amigos do colegial. Aquela época era tão boa, eu só queria voltar no tempo e fazer tudo diferente, repensar sobre os meus atos e não cometer os mesmo erros. Fazer algo certo pelo menos.
Sacudi a cabeça em desaprovação comigo mesma.
Eu não tinha que me lembrar daquilo.
Aquilo era passado e o passado deveria ficar bem enterrado.

- Você não vem? – Jas me perguntou.
- Não. – eu disse. – Hoje as minhas aulas só começam às 08:30h.
- Okay. – ela abriu a porta. – Se precisar de alguma coisa, é só me ligar.
Assenti.
- Beijos, baby. – ela disse, por fim, e fechou a porta.
Eram 07:15h e eu ainda tinha algum tempo.
Peguei toda a bagunça que eu havia feito mais cedo e levei para a cozinha. Depois de arrumar tudo, tomei um banho. A água quente descendo por minhas costas fazia com que eu me sentisse melhor. Enrolei-me em uma toalha quando ouvi a campainha tocar.
Com certeza Jas havia esquecido alguma coisa.
- Já estou indo! – gritei.
Procurei pelos chinelos e os calcei.
- Esqueci meu livro de Direito Penal. – ela comentou e pegou o livro que estava em cima da cômoda, ao lado da televisão.
- Boa aula. – disse e fechei a porta.
Quando eu estava indo para o quarto me trocar, a campainha soou novamente. Bufei irritada. O que ela queria dessa vez?
- O que você esqueceu agora, Jas? – fui em direção à porta.
- Oi. – ele sorriu. – E só pra constar: Eu não me chamo Jas.
Urgh.
Revirei os olhos e fechei a porta na cara do Bieber. Quando esse garoto iria largar do meu pé? Será que ele não entendia que eu realmente não gostava da presença dele? Um soco não havia servido como aviso? Se ele quisesse outro, eu adoraria fazê-lo.
Ele bateu na porta. E bateu de novo. E de novo.
Ele estava me irritando.
- Mas que droga! – explodi – O que você quer, porra?
- Nossa, Hon. Bom dia pra você também. – ele disse e foi entrando no meu dormitório.
- Sabia que é proibido meninos nos dormitórios femininos?
- E daí? – ele deu de ombros como se não se importasse. Revirei os olhos.
- Dê o fora. – deixei a porta escancarada e indiquei pra ele ir, mas ele não foi. – Agora!
- Como está a sua mão? – Bieber se aproximou de mim e tocou a minha mão de leve. Eu a puxei no mesmo instante e o encarei. Só haviam alguns arranhões em seu rosto. Aquele soco parecia não ter tido efeito sobre ele. Mas o que eu estava achando? Que um soco de uma garota como eu pudesse afetar um garoto que nem ele? Eu estava totalmente enganada.
         - Não é da sua conta.
- Você é bem forte para uma garota, Hon. – ele comentou. – Aposto que luta alguma coisa.
           E eu lutava. Quer dizer, pelo menos antes de vim para cá, eu lutava.
- Kickboxing.
- Que legal, Hon. Você realmente parece saber lutar.
- E o que você é? Algum professor de kickboxing?
Ele riu.
- Não, Hon. Eu não luto como as regras me mandam lutar, eu luto do meu jeito.
Nossa, então quer dizer que ele era um marginal que lutava nos becos escuros da cidade? 
 - Que seja. – revirei os olhos. - O que você quer aqui, hein? – me afastei dele.
- Eu passei aqui para irmos para aula juntos, Hon. – ele se jogou no sofá.
- Eu não vou pra aula com você.
- Você está bonita, Hon. – ele me olhou de cima a baixo e mordeu os lábios. – Podia ficar assim pelo resto do dia.
E foi aí que eu me dei conta de que eu estava apenas de toalha. Eu senti meu sangue ferver e podia apostar que minhas bochechas estavam vermelhas.
- Mas que diabos, Bieber! – vociferei e fui em direção ao quarto. Ouvi ele rir. – Pare de rir! – peguei meu chinelo e joguei na direção dele, que acabou desviando, o que me deixou com mais raiva ainda.
Cacete!
Eu sabia que ele não iria sair dali enquanto eu não fosse com ele. Tudo o que eu queria era me ver longe dele o mais rápido possível.
Por isso, tranquei a porta atrás de mim e decidi procurar por uma roupa, mas acabei desistindo quando me lembrei de que eu ainda não tinha desfeito as malas. Então eu peguei qualquer coisa: uma calça skinny e um moletom. Me vesti e calcei os tênis. Depois que desembaracei os cabelos, enfiei os livros correspondentes dentro da mochila e a coloquei nas costas.
- Levanta essa bunda daí. – gritei quando passei pela sala e vi Bieber sentado preguiçosamente no sofá. Ele era muito desaforado. Só podia estar achando que o meu dormitório era público.
- Mas esse estresse logo de manhã, Hon? – ele perguntou enquanto me seguia pelo elevador.
- Haha. – eu revirei os olhos.
- Oi, Justin. – uma menina de cabelos pretos encarou Bieber. Então o nome dele era Justin e não Bieber? Legal, mas isso não mudava nada na minha vida. Se bem que Bieber era um nome muito estranho. Só podia ser sobrenome mesmo.
- Oi...- ele encarou a menina, parecendo tentar se lembrar do nome dela.
Foi como um dejavu.
Quase do mesmo jeito que havia acontecido comigo.
Mas ao contrário da garota, eu não estava nem um pouco interessada nele.
- Stacy. – a garota disse e enrolou uma mecha de cabelo com o dedo.
Revirei os olhos.
- É...- Bieber fez uma pausa. – Oi, Stacy.
- E então, você está livre nesse final de semana? – ela perguntou a ele, mas o elevador se abriu e eu não fiquei lá para ouvir a resposta.
Afinal, aquilo não me importava.
Cruzei o campus.
Mesmo com o moletom, eu estava sentindo um frio imenso. Esfreguei uma mão na outra numa tentativa de me aquecer e apressei o passo para chegar ao prédio de Ciências Humanas.
Atravessei os corredores e fui para a sala do Mr. Phillip. Me sentei no mesmo lugar, já que eu não tinha opção. Peguei o celular. Ainda eram 08:07h, então a sala não estava totalmente cheia. Alcancei meus fones de ouvido dentro da mochila e os conectei ao celular. Abaixei a cabeça e comecei a ouvir ‘’Paint It Black’’ do The Rolling Stones.
   I look inside myself and see my heart is black I see my red door and…
          - O professor acabou de chegar, dorminhoca. – a voz de Justin invadiu meus ouvidos e eu percebi que ele havia tirado os meus fones.
           - Com que direito você... - comecei a discutir, mas percebi que o Mr. Phillip estava me encarando. Guardei o celular e os fones dentro da mochila. Justin riu baixinho ao meu lado.
- E então, será que eu finalmente posso começar a minha aula, senhorita?
- Claro, professor. – eu disse. – Me desculpe.
- Pois bem, como eu ia dizendo...
- Eu vou matar você. – sussurrei no ouvido de Justin enquanto o professor explicava a matéria no fundo da sala.
- Oh, Hon, eu adoraria que você fizesse qualquer coisa comigo. – ele rebateu e eu apenas revirei os olhos antes de voltar minha atenção para o Mr. Phillip.
Justin tinha uma maneira incrivelmente incrível de me irritar. Cada palavra que saía da boca dele me tirava do sério. Eu sabia que tudo o que ele queria era que eu me entregasse. Ele era como os outros. Mas eu não estava nem aí, eu só queria que ele ficasse longe de mim. E parecia que quanto mais eu desejava isso, mais as coisas aconteciam ao contrário.
O universo estava conspirando contra mim. Só podia ser isso. Eu havia vindo para Montreal para deixar de ter problemas, mas isso parecia simplesmente impossível. Eu só queria um pouco de paz. Será que isso era pedir demais?
- Deixem os trabalhos na minha mesa. – Mr. Phillip disse ao final da aula. – Está valendo uma nota, espero que tenham feito algo bom.
- Deixa que eu levo, Hon. – ele pegou o trabalho da minha mão.
- Não. Me deixa em paz!– eu coloquei a mochila nos ombros e me levantei. Coloquei o trabalho em cima da mesa do Mr. Phillip e saí em direção à sala da minha próxima aula.
- Hon! – ouvi a voz de Justin me chamar mas não parei de caminhar. Na verdade, eu comecei a caminhar mais rápido. – O que você tem? – ele me alcançou pelo braço.
- Será que dá pra me largar? – o encarei. – Eu odeio que me toquem!
- Por que você é sempre tão estressada, Hon? – ele soltou o meu braço e ficou na minha frente, impedindo minha passagem.
- Caramba, será que dá pra você parar de me perseguir?
- Se você quiser, eu posso te deixar menos estressada, Hon. – um sorriso travesso apareceu em seus lábios.
- Você não está ouvindo? – perguntei. – Eu não quero que você fale comigo, não quero que você pense em mim e também não quero que você me olhe.
- Isso é meio difícil, Hon.
- Não, não é. Basta me deixar em paz e parar de me perseguir.
- Mas eu não estou perseguindo você, Hon. – ele sorriu novamente.
- Você realmente não sabe o conceito de espaço pessoal. – coloquei a mão na cintura. – Fica. Longe. De. Mim.
- Esse moletom é muito legal, Hon, será que...
- Não! Não faz isso!
- Mas eu não estou fazendo nada, Hon. – ele levantou as mãos.
- Não me chama de Hon. Eu odeio isso. Eu odeio você! – empurrei seu  peito e ele se desequilibrou um pouco, abrindo espaço para que eu pudesse continuar o meu trajeto.
 - Ah, obrigado, você também é uma pessoa adorável, Hon.
Finalmente cheguei à sala de aula.
- Até mais tarde, Hon. – Justin acenou sorridente para mim fazendo com que as pessoas que estavam na sala olhassem para aquela cena que eu considerava patética.
As garotas sorriam para ele e ele não estava nem ligando. Esse garoto era o quê? Algum tipo de Senhor Pegador? Bem típico e totalmente ridículo.
            Revirei os olhos.
Ótimo, minha vida não poderia estar melhor. Daqui a pouco, as pessoas começariam a pensar que eu estava ficando com ele, se é que já não estavam pensando. E aí sim as coisas ficariam ruins pro meu lado. Eu não gostava que falassem sobre mim, muito menos envolvendo coisas como essas.
********************

Só pra vocês saberem como eu fiquei feliz pelos comentários, eu resolvi postar esse cap BIG que deu mais de 10 folhas no word.
Suas lindas!
Vocês gostaram do cap? Quero dizer, estão gostando da fic? Sejam sinceras.
Ah, a partir do próximo capítulo, eu vou começar a responder os comentários. Então, comentem aí.
Beijinhos da Vic. xx

+9 comentários

11 comentários:

  1. aaaaaaaaaaaaaaaah continua hehehe gnte quanto tempo eu n venho mais no meu blog favorite hehehe sou a primeira aaah amo vcs e ta perfect

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  2. Continuo amando como o outro cap u.u
    E eu to super curiosa pra saber o que diabos aconteceu no passado da morg u.u
    Continua please ok ;) bjs ;*

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  3. Tá muito bom!! Continua logo tá bom. Quero ler muito esse cap.

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  4. AAAAAAAAAAAAAAAH HON SUA MALVADA, TADINHO DO MENINO!! HAHAHAHAHAHAA OH NO NO VEMK SEU DELICIA A HON NAO TE QUER MAIS EU TE QUERO TODINHO SO PRA MIM KKKKKK CONTINUA PELO BIEBER AMADO!!

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  5. Oiiie , ola faz tanto tempo que não acho uma Fanfic boa em blogs e achei a sua maravilhosa me lembrou ao livro Belo Desastre , olha parabéns viu vc é demais , resgatando minha vontade por ler em blogs .
    Xoxo :))

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  6. omg, achei o Justin taaao fofo com esse nome Hon, aawn *-*. Coooontinnuuuuuuuuuuuuuaaaaa amando aki

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  7. tava lendo essa fic em um outro site,e hoje estou vendo aqui tambem...kkk...continua please

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  8. continua ... sua fanfic e mt boa *--*

    visitem meu blog : http://imaginebelieber-and-directioner.blogspot.com.br/

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