- Oh, meu Deus! – Jas me encarou perplexa. – Eu não
posso acreditar que você fez isso.
Estávamos no sofá do dormitório e eu estava
contando para Jas tudo o que acontecera comigo e com Bieber na biblioteca.
- Nem eu acredito. – apertei com mais força a bolsa
de gelo em cima dos meus dedos.
- E ninguém falou nada?
- Não tinha mais ninguém lá. Só a bibliotecária
viu, mas Bieber fez questão de dizer que eu estava brincando, mesmo eu não
estando.
- E o reitor ficou sabendo?
- Que nada! – respondi. – Parece que as coisas aqui
funcionam de uma forma totalmente diferente. O reitor só te procura se a vítima
for falar com ele e, bem, o Bieber não foi, então..
- Quer dizer que você se livrou de uma fria graças
a ele? – Jas arqueou as sombracelhas, surpresa.
- O que? Se eu o soquei, a culpa foi totalmente
dele. – argumentei.
- Okay, okay. – ela levantou as mãos para o alto. –
E depois, o que você fez?
- Eu saí de lá e o deixei sozinho, o que você
queria que eu fizesse?
- Pedisse desculpas? – ela perguntou óbvia.
- Não mesmo. – falei. – E espero que isso fique bem
claro que eu não quero que ele me procure mais.
Apesar de eu ter dado um soco bem no meio do nariz
do Bieber, era em mim que havia doído. Meus dedos estavam bastante inchados e
num tom roxo avermelhado. Enquanto ele parecia ter ficado bem, já que, depois
de eu tê-lo socado, ele apenas virara o rosto e sorrira.
Agora eu sei que ele é um cara de pau na forma
literal!
No dia seguinte, eu acordei
com o toque estridente do meu celular. Afastei os cobertores do meu corpo e
bufei irritada. Olhei para o relógio digital que ficava em cima da cômoda. Que
doente mental ousa me ligar às 05:13h da manhã? Atendi o telefone sem ao menos
olhar no visor.
-
Que cacete! – berrei irritada.
-
Querida? – a voz de minha mãe do outro lado da linha me despertou.
-
Ah...oi, mãe. – me levantei e fui para a pequena cozinha que tinha no
dormitório. Eu sabia que não conseguiria dormir novamente, então resolvi
preparar um lanche e ver algum programa qualquer na TV. Mais tarde eu estaria
morrendo de sono, mas, agora, eu conseguiria fazer tudo, menos dormir.
-
Desculpe não ter ligado antes, mas eu simplesmente não consegui. Aqui está
chovendo muito e...
-
Okay, mãe, eu já entendi.
-
Certo. E como vão as coisas aí?
-
Tudo bem, e com vocês?
-
Estamos bem. O seu pai está fazendo o jantar e eu estava preparando a
sobremesa. – ela disse. – E então, você e a Jas já conseguiram se adaptar?
-
Uh-hum. Só estou um pouco cansada por causa do fuso horário, mas está tudo
normal.
-
Oh, meu Deus, Morg, eu me esqueci desse maldito fuso horário. Que horas são aí?
4:00h da manhã?
-
Cinco, mãe. – fui até a cozinha e comecei a procurar alguma coisa para comer.
-
Me desculpe, querida.
-
Não tem problema. – eu disse, mas o que eu queria mesmo dizer era: Que droga,
você sabia que não é muito agradável acordar as pessoas às 05:00h da manhã?
-
As aulas estão difíceis?
-
Um pouco, mas eu estou me concentrando.
-
E os professores?
-
Normais.
-
Garotos?
-
Nenhum, mãe. – achei um biscoito Cream Cracker no armário e peguei um Cream
Cheese para completar.
-
Tem certeza? – eu podia ver ela arqueando as sombracelhas do outro lado da
linha.
-
Absoluta. – eu apoiei o telefone entre o ombro e o pescoço.
-
Você sabe que...
-
Sim, mãe, eu sei. – abri a geladeira e peguei algum leite.
-
Eu só estou preocupada com você, querida.
-
Você sabe que eu vou ficar bem, mãe. – levei tudo para a sala. – Além do mais,
eu não tenho mais 14 anos.
-
Sim, eu sei. – ela suspirou. – Você cresceu tão rápido. Ontem você tinha 14 e
olhe só para você agora. Virou uma mulher independente e abandonou a mãe,
assim como a sua irmã fez.
Maggie
era o nome da minha irmã mais velha. Ela estava comigo na noite em que tudo
aconteceu e fora ela quem me ajudara. Eu era eternamente grata à Maggie e nunca
arrumaria uma forma de agradecê-la pelo que ela fizera. Sem ela, talvez eu nem
estivesse aqui. Hoje, ela mora em Los Angeles com o namorado e faz faculdade
por lá também. Nós nos falamos às vezes por telefone e nos feriados sempre nos
reunimos em casa.
-
Oh, mãe. – eu deixei tudo em cima de uma pequena mesinha de centro e comecei a
procurar o controle da televisão. – Eu não te abandonei e você sabe que a
Maggie também não.
-
Vocês me abandonaram sim. – eu sabia que ela iria começar a chorar a qualquer
momento. – Eu e seu pai estamos sentindo muita falta de vocês.
-
Eu sei, mãe. – fiz uma pausa. – Mas você sabia que eu faria a faculdade aqui e
a Maggie em LA.
-
Certo, querida, mas vocês são muito importante pra nós, não se esqueça disso.
-
Eu amo vocês, mãe, você sabe. – me joguei no sofá e liguei a televisão.
-
Nós também amamos você, muito. – ela comentou - Você sabe quando vai poder
voltar pra casa?
-
Hum...- eu peguei um biscoito com o creme e enfiei na boca. – Eu acho que só
quando acabar o primeiro período porque vai ter o feriado de Ação de Graças e
tudo mais.
-
E quando é isso? Em oito semanas?
-
Sim.
-
Certo. – um breve silêncio se formou na linha. - Espere, John, já estou indo. –
ela estava falando com o meu pai. – Querida, preciso desligar. O seu pai teve
um problema e você sabe como é...
-
Homem na cozinha é fogo na casinha! – dissemos juntas e depois rimos. Essa era
uma das coisas que a minha mãe costumava dizer sempre que o meu pai tentava
cozinhar.
-
Nos falamos depois, pode ser? – ela perguntou.
-
Sim. – eu disse.
-
Tchau.
-
Tchau. – desliguei.
Deixei
o celular em cima do sofá e comecei a zapear os canais. Nada de importante.
Deixei em um filme de comédia e tomei um pouco do leite.
Eu
me peguei imersa em meio às lembranças do meu passado. A minha mãe, o meu pai,
a minha irmã, a minha família e todos os meus amigos do colegial. Aquela época
era tão boa, eu só queria voltar no tempo e fazer tudo diferente, repensar sobre
os meus atos e não cometer os mesmo erros. Fazer algo certo pelo menos.
Sacudi
a cabeça em desaprovação comigo mesma.
Eu
não tinha que me lembrar daquilo.
Aquilo
era passado e o passado deveria ficar bem enterrado.
-
Você não vem? – Jas me perguntou.
-
Não. – eu disse. – Hoje as minhas aulas só começam às 08:30h.
-
Okay. – ela abriu a porta. – Se precisar de alguma coisa, é só me ligar.
Assenti.
-
Beijos, baby. – ela disse, por fim, e fechou a porta.
Eram
07:15h e eu ainda tinha algum tempo.
Peguei
toda a bagunça que eu havia feito mais cedo e levei para a cozinha. Depois de
arrumar tudo, tomei um banho. A água quente descendo por minhas costas fazia
com que eu me sentisse melhor. Enrolei-me em uma toalha quando ouvi a campainha
tocar.
Com
certeza Jas havia esquecido alguma coisa.
-
Já estou indo! – gritei.
Procurei
pelos chinelos e os calcei.
-
Esqueci meu livro de Direito Penal. – ela comentou e pegou o livro que estava
em cima da cômoda, ao lado da televisão.
-
Boa aula. – disse e fechei a porta.
Quando
eu estava indo para o quarto me trocar, a campainha soou novamente. Bufei
irritada. O que ela queria dessa vez?
-
O que você esqueceu agora, Jas? – fui em direção à porta.
-
Oi. – ele sorriu. – E só pra constar: Eu não me chamo Jas.
Urgh.
Revirei
os olhos e fechei a porta na cara do Bieber. Quando esse garoto iria largar do
meu pé? Será que ele não entendia que eu realmente não gostava da presença
dele? Um soco não havia servido como aviso? Se ele quisesse outro, eu adoraria
fazê-lo.
Ele
bateu na porta. E bateu de novo. E de novo.
Ele
estava me irritando.
-
Mas que droga! – explodi – O que você quer, porra?
-
Nossa, Hon. Bom dia pra você também. – ele disse e foi entrando no meu
dormitório.
-
Sabia que é proibido meninos nos dormitórios femininos?
-
E daí? – ele deu de ombros como se não se importasse. Revirei os olhos.
-
Dê o fora. – deixei a porta escancarada e indiquei pra ele ir, mas ele não foi.
– Agora!
-
Como está a sua mão? – Bieber se aproximou de mim e tocou a minha mão de leve. Eu
a puxei no mesmo instante e o encarei. Só haviam alguns arranhões em seu rosto.
Aquele soco parecia não ter tido efeito sobre ele. Mas o que eu estava achando?
Que um soco de uma garota como eu pudesse afetar um garoto que nem ele? Eu
estava totalmente enganada.
- Não é da sua conta.
-
Você é bem forte para uma garota, Hon. – ele comentou. – Aposto que luta alguma
coisa.
-
Kickboxing.
-
Que legal, Hon. Você realmente parece saber lutar.
-
E o que você é? Algum professor de kickboxing?
Ele
riu.
-
Não, Hon. Eu não luto como as regras me mandam lutar, eu luto do meu jeito.
Nossa, então quer dizer que ele era um marginal que lutava nos becos escuros da cidade?
-
Eu passei aqui para irmos para aula juntos, Hon. – ele se jogou no sofá.
-
Eu não vou pra aula com você.
- Você
está bonita, Hon. – ele me olhou de cima a baixo e mordeu os lábios. – Podia
ficar assim pelo resto do dia.
E
foi aí que eu me dei conta de que eu estava apenas de toalha. Eu senti meu
sangue ferver e podia apostar que minhas bochechas estavam vermelhas.
-
Mas que diabos, Bieber! – vociferei e fui em direção ao quarto. Ouvi ele rir. –
Pare de rir! – peguei meu chinelo e joguei na direção dele, que acabou
desviando, o que me deixou com mais raiva ainda.
Cacete!
Eu
sabia que ele não iria sair dali enquanto eu não fosse com ele. Tudo o que eu
queria era me ver longe dele o mais rápido possível.
Por
isso, tranquei a porta atrás de mim e decidi procurar por uma roupa, mas acabei
desistindo quando me lembrei de que eu ainda não tinha desfeito as malas. Então
eu peguei qualquer coisa: uma calça skinny e um moletom. Me vesti e calcei os
tênis. Depois que desembaracei os cabelos, enfiei os livros correspondentes
dentro da mochila e a coloquei nas costas.
-
Levanta essa bunda daí. – gritei quando passei pela sala e vi Bieber sentado
preguiçosamente no sofá. Ele era muito desaforado. Só podia estar achando que o
meu dormitório era público.
-
Mas esse estresse logo de manhã, Hon? – ele perguntou enquanto me seguia pelo
elevador.
-
Haha. – eu revirei os olhos.
-
Oi, Justin. – uma menina de cabelos pretos encarou Bieber. Então o nome dele
era Justin e não Bieber? Legal, mas isso não mudava nada na minha vida. Se bem
que Bieber era um nome muito estranho. Só podia ser sobrenome mesmo.
-
Oi...- ele encarou a menina, parecendo tentar se lembrar do nome dela.
Foi
como um dejavu.
Quase
do mesmo jeito que havia acontecido comigo.
Mas
ao contrário da garota, eu não estava nem um pouco interessada nele.
-
Stacy. – a garota disse e enrolou uma mecha de cabelo com o dedo.
Revirei
os olhos.
-
É...- Bieber fez uma pausa. – Oi, Stacy.
-
E então, você está livre nesse final de semana? – ela perguntou a ele, mas o
elevador se abriu e eu não fiquei lá para ouvir a resposta.
Afinal,
aquilo não me importava.
Cruzei
o campus.
Mesmo
com o moletom, eu estava sentindo um frio imenso. Esfreguei uma mão na outra
numa tentativa de me aquecer e apressei o passo para chegar ao prédio de
Ciências Humanas.
Atravessei
os corredores e fui para a sala do Mr. Phillip. Me sentei no mesmo lugar, já
que eu não tinha opção. Peguei o celular. Ainda eram 08:07h, então a sala não
estava totalmente cheia. Alcancei meus fones de ouvido dentro da mochila e os
conectei ao celular. Abaixei a cabeça e comecei
a ouvir ‘’Paint It Black’’ do The Rolling Stones.
I look inside
myself and see my heart is black I see my red door and…
- O professor acabou de chegar,
dorminhoca. – a voz de Justin invadiu meus ouvidos e eu percebi que ele havia
tirado os meus fones.
- Com que direito você... - comecei a discutir, mas percebi que o Mr. Phillip
estava me encarando. Guardei o celular e os fones dentro da mochila. Justin riu
baixinho ao meu lado.
- E então, será que
eu finalmente posso começar a minha aula, senhorita?
- Claro, professor.
– eu disse. – Me desculpe.
- Pois bem, como eu
ia dizendo...
- Eu vou matar você. – sussurrei no ouvido de Justin enquanto o professor
explicava a matéria no fundo da sala.
- Oh, Hon, eu
adoraria que você fizesse qualquer coisa comigo. – ele rebateu e eu apenas
revirei os olhos antes de voltar minha atenção para o Mr. Phillip.
Justin tinha uma
maneira incrivelmente incrível de me irritar. Cada palavra que saía da boca
dele me tirava do sério. Eu sabia que tudo o que ele queria era que eu me
entregasse. Ele era como os outros. Mas eu não estava nem aí, eu só queria que
ele ficasse longe de mim. E parecia que quanto mais eu desejava isso, mais as
coisas aconteciam ao contrário.
O universo estava
conspirando contra mim. Só podia ser isso. Eu havia vindo para Montreal para
deixar de ter problemas, mas isso parecia simplesmente impossível. Eu só queria
um pouco de paz. Será que isso era pedir demais?
- Deixem os
trabalhos na minha mesa. – Mr. Phillip disse ao final da aula. – Está valendo
uma nota, espero que tenham feito algo bom.
- Deixa que eu
levo, Hon. – ele pegou o trabalho da minha mão.
- Não. Me deixa em
paz!– eu coloquei a mochila nos ombros e me levantei. Coloquei o trabalho em
cima da mesa do Mr. Phillip e saí em direção à sala da minha próxima aula.
- Hon! – ouvi a voz
de Justin me chamar mas não parei de caminhar. Na verdade, eu comecei a
caminhar mais rápido. – O que você tem? – ele me alcançou pelo braço.
- Será que dá pra
me largar? – o encarei. – Eu odeio que me toquem!
- Por que você é
sempre tão estressada, Hon? – ele soltou o meu braço e ficou na minha frente,
impedindo minha passagem.
- Caramba, será que
dá pra você parar de me perseguir?
- Se você quiser,
eu posso te deixar menos estressada, Hon. – um sorriso travesso apareceu em
seus lábios.
- Você não está
ouvindo? – perguntei. – Eu não quero que você fale comigo, não quero que você
pense em mim e também não quero que você me olhe.
- Isso é meio difícil,
Hon.
- Não, não é. Basta
me deixar em paz e parar de me perseguir.
- Mas eu não estou
perseguindo você, Hon. – ele sorriu novamente.
- Você realmente
não sabe o conceito de espaço pessoal. – coloquei a mão na cintura. – Fica.
Longe. De. Mim.
- Esse moletom é
muito legal, Hon, será que...
- Não! Não faz
isso!
- Mas eu não estou
fazendo nada, Hon. – ele levantou as mãos.
- Não me chama de
Hon. Eu odeio isso. Eu odeio você! – empurrei seu peito e ele se
desequilibrou um pouco, abrindo espaço para que eu pudesse continuar o meu
trajeto.
- Ah, obrigado, você também é uma pessoa adorável, Hon.
Finalmente cheguei
à sala de aula.
- Até mais tarde,
Hon. – Justin acenou sorridente para mim fazendo com que as pessoas que estavam
na sala olhassem para aquela cena que eu considerava patética.
As
garotas sorriam para ele e ele não estava nem ligando. Esse garoto era o quê?
Algum tipo de Senhor Pegador? Bem típico e totalmente ridículo.
Revirei os olhos.
Ótimo, minha vida
não poderia estar melhor. Daqui a pouco, as pessoas começariam a pensar que eu
estava ficando com ele, se é que já não estavam pensando. E aí sim as coisas
ficariam ruins pro meu lado. Eu não gostava que falassem sobre mim, muito menos
envolvendo coisas como essas.
********************
Só pra vocês saberem como eu fiquei feliz pelos comentários, eu resolvi postar esse cap BIG que deu mais de 10 folhas no word.
Suas lindas!
Vocês gostaram do cap? Quero dizer, estão gostando da fic? Sejam sinceras.
Ah, a partir do próximo capítulo, eu vou começar a responder os comentários. Então, comentem aí.
Beijinhos da Vic. xx
aaaaaaaaaaaaaaaah continua hehehe gnte quanto tempo eu n venho mais no meu blog favorite hehehe sou a primeira aaah amo vcs e ta perfect
ResponderExcluirContinuaaaa por favor
ResponderExcluirContinuo amando como o outro cap u.u
ResponderExcluirE eu to super curiosa pra saber o que diabos aconteceu no passado da morg u.u
Continua please ok ;) bjs ;*
Continua <3
ResponderExcluirTá muito bom!! Continua logo tá bom. Quero ler muito esse cap.
ResponderExcluirAAAAAAAAAAAAAAAH HON SUA MALVADA, TADINHO DO MENINO!! HAHAHAHAHAHAA OH NO NO VEMK SEU DELICIA A HON NAO TE QUER MAIS EU TE QUERO TODINHO SO PRA MIM KKKKKK CONTINUA PELO BIEBER AMADO!!
ResponderExcluirOiiie , ola faz tanto tempo que não acho uma Fanfic boa em blogs e achei a sua maravilhosa me lembrou ao livro Belo Desastre , olha parabéns viu vc é demais , resgatando minha vontade por ler em blogs .
ResponderExcluirXoxo :))
Continua
ResponderExcluiromg, achei o Justin taaao fofo com esse nome Hon, aawn *-*. Coooontinnuuuuuuuuuuuuuaaaaa amando aki
ResponderExcluirtava lendo essa fic em um outro site,e hoje estou vendo aqui tambem...kkk...continua please
ResponderExcluircontinua ... sua fanfic e mt boa *--*
ResponderExcluirvisitem meu blog : http://imaginebelieber-and-directioner.blogspot.com.br/