°Estória de Adriane Monteiro
(Dricka)
PRÓLOGO
Os alarmes dispararam e as luzes
vermelhas tomaram conta. Isso significava um aviso claro: saia logo do prédio.
Mas a morena com roupas pretas cobrindo todo o corpo ainda tentava entender o
que fizera os alarmes dispararem. Ela não tinha esbarrado em nenhum laser de
luz vermelha. Olhou para a porta e viu-o apertando o botão de alarme. Tirou sua
máscara que deixava apenas os olhos e boca à mostra e a olhou com ternura. A
morena olhava-o confusa.
- O que você pensa que está
fazendo? – perguntou ela com desespero na voz.
- Desculpe Hope, eu sinto muito. –
foi tudo o que ele conseguiu dizer.
- Você não pode fazer isso comigo, não
pode!
- Pode ter certeza que está doendo
mais em mim. – ele apertou novamente o alarme e as portas começaram a se fechar
automaticamente.
- Como você pode? Eu confiei em
você! – disse com a porta na metade do caminho.
- Eu não tive escolha… é tarde para
explicar agora. – e assim a porta trancou-a lá dentro.
Lá dentro ela tirou a máscara e
gritou em ódio e fúria. Gastou todo o ar de seus pulmões e ficou vermelha, a
cor adequada para ela no momento. Ela confiou – CONFIOU – indo contra toda a
sua criação e natureza. E mais uma vez passaram a perna nela. Mais uma vez seu
aliado mostrou ser seu inimigo. Ele tinha passado para o lado deles! O salvador
da pátria! O ódio a segou e começou a destruir tudo ali. Pegou um vaso que de
longe se via que era caríssimo e tacou contra a porta. Chutou um compartimento
de vidro e pegou peças de porcelana delicada e todas tiveram o mesmo destino
que o vaso. Mil pedaços no chão do cofre. Quebrou incontáveis objetos até se
acalma, ela não podia ser pega. Não assim tão facilmente, tão inutilmente.
Jamais.
Teria que pensar em um jeito de
sair dali o mais rápido possível. Olhou para todos os lados e não tinha jeito.
O pânico tomou conta dela. Era um cofre blindado, nem se ela estivesse com uma
bazuca agora conseguiria sair dali. Colocou a mão nos cabelos e levantou a
cabeça jogando-a para trás num sinal de impotência. Respirou fundo já sabendo
que seria o seu fim. Quando começou a aceitar isso olhou para cima de sua
cabeça e quase ouviu a glorificação dos anjos. Uma passagem de ar. Isso era
tudo o que ela precisava. Era um pouco apertada, mas se, se espremesse
passaria. Acionou a corda e ela prendeu no teto, suspendeu-se no ar e desaparafusou
a grade. Forçando um pouco ela abriu e a morena tratou de passar a cabeça e os
braços, logo passou o corpo todo e ficou como um cachorro para poder se
locomover no duto.
Era abafado e um pouco estreito.
Teve que forçar seus pulmões para bombearem ar. O cheiro também não era dos
melhores. O suor desceu de sua testa e nuca. Odiara lugares abafados. Andou o
mais rápido que conseguia com os joelhos no chão. Ela não esperava por essa enrascada.
Ela não teve dificuldade para
encontrar a saída mais próxima. Mas não era de se surpreender, depois de tantas
simulações ela tinha o mapa do prédio na cabeça. Para a saída ela teria que
passar por uma parte em que o duto fazia um caminho de descida e como sabia que
no final tinha outra grade de ar que com o peso do seu corpo caindo em direção
iria abrir, ela tratou de descer com os pés na frente. Por sorte – ou nem tanta
– caiu em uma caçamba de lixo que amorteceu a queda.
Rapidamente ela levantou-se e saiu
da caçamba indo em direção ao outro quarteirão onde estariam as outras com o
carro. Correndo o mais rápido que pode atravessou a rua atraindo a visão de
alguns policiais que correram atrás dela. Avistando o carro ela forçou ainda
mais suas pernas. A porta de trás do carro se abriu e ela se jogou no banco.
- CORRE, CORRE! – gritou sem nem ao
menos fechar a porta do carro.
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DESCULPEM EU NÃO TER ATUALIZADO ANTES.
Mas aconteceu que minha mãe dominou meu note e eu não puer vir aqui atualizar.
mas agora está aqui e espero que gostem.
//My twitter (u.u): @belieb3rs_\\
Dá um alôzin lá pá eu, gosto de conversar u.u
- Dricka
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