INTROMETIDO - PARTE II
Estava concentrada totalmente na
planta do banco. Katrinna preparava a vã junto com Alanna que colocava todo o
equipamento. James… bem, James eu não sabia onde estava. Eu estava um pouco
nervosa, eu achei que o roubo seria apenas semana que vem, mas quando Alanna me
ligou dizendo que seria hoje, pois ela finalmente conseguiu invadir o sistema.
- Cadê o anel falso? – perguntei
ainda encarando a planta. O anel era uma réplica exata do verdadeiro que
iriamos pegar essa noite. O anel não passava de vidro e metal pintado.
- Eles fizeram um ótimo trabalho
dessa vez, dá para confundir os dois. – Katrinna colocou a caixinha do anel
aberta em cima da planta. Era verdade, o trabalho ficou impecável. Nada mais
que justo pelo preço que pagamos. Senti uma mão no meu ombro e olhei para o
dono.
- Obrigada. – disse para James que
segurava minha peça de roupa preta. Ele também não estava devidamente vestido
para a ocasião. – Não vai se vestir?
- Vamos? – ele me puxou pela mão
até o banheiro.
James começou a tirar a roupa
primeira. Virei de costas para ele e puxei minha blusa de gola alta tirando-a.
Tirei a calça e peguei a blusa preta de manga comprida colocando-a. Vesti a
calça também preta e coloquei um cinto, a calça estava caindo, parece que eu
emagreci. Virei novamente para James e ele já estava vestido. Sentei no vaso e
calcei o tênis, James se apoiou na parede para calçar o dele também.
- Levante. – pediu James com a
escuta nas mãos. Levantei e suspendi minha blusa. Ele encaixou a caixinha no
meu bolço e a prendeu. Eu poderia colocar em mim mesma, mas desde o desabafo
dele eu tento parecer que estar tudo normal. Se eu negasse acho que ele entenderia
errado, então apenas deixei. Girei para o fio passasse em volta do meu corpo e
coloquei o fone. Ele me encarava sem expressão, eu dei um leve sorriso e beijei
sua boca. Peguei a outra escuta e ele se virou para que eu colocasse. Fiz o
mesmo processo que ele fez comigo e ele beijou minha testa.
- Está tudo bem? – perguntei vendo
um semblante triste.
- Vai ficar assim que isso tudo
acabar.
- Lembre-se do que eu te disse,
nada vai me acontecer porque você vai estar lá.
Saímos do banheiro e Alanna
terminava de colocar o resto das coisas no furgão e Katrinna abria os portões.
Entrei na Ferrari que só tinha a lataria da Ferrari, o carro estava
completamente mexido por dentro. Katrinna trocou o motor por um mais potente e
mais rápido. Colocou cilindros de hidrogênio e outras coisas que apenas
Katrinna conhecia. Usaremos na fuga, elas duas ficarão no furgão e eu e James
dispararemos na Ferrari.
- Podemos ir? – perguntou Katrinna.
- Vamos logo. – James sentou no
banco do carona. Sai com o carro e Alanna trouxe o furgão para fora. Katrinna
fechou as portas e acionou o sistema de segurança. Entrou no furgão e elas
foram à frente.
O furgão também tinha o motor
alterado para se algo desse errado. James e eu pegamos outro caminho, não
podíamos dar bandeira. Eram duas da madrugada, não teriam muitas pessoas na
rua, e iriamos por lugares ainda mais desertos possíveis. No meio do caminho
James colocou a mão na minha perna. Eu olhei para o local totalmente inquieto.
Eu ainda não tive tempo para parar e refletir sobre tudo o que ele dissera, mas
respirei fundo e tentei evitar pensar naquela mão. Eu não via problema em a mão
dele estar ali, o problema era o quanto aquilo significava para ele.
Chegando ao banco parei o carro na
lateral que iriamos sair e quando passei pela frente para estacionar eu vi o
furgão parado e o motor e faróis desligados. Fiz o mesmo com a Ferrari e
descemos. O cofre do anel ficava no ultimo andar e entraríamos pela saída de ar
do telhado. Vesti a mascara e James também. Chequei os bolsos e constatei que o
anel falso estivesse ali. Acionei a corda do cinto e ela agarrou no telhado.
James fez o mesmo e acionei para que subisse. No telhado eu já fui direto para
a grade de ar. Desparafusei e puxei a grade, quando estava prestes a entrar
James segurou meu braço.
- Deixe-me ir à sua frente. – pediu
James. Voltei para trás e ele foi à frente.
Começamos a descer pelo duto que
quanto mais fundo íamos mais sem ventilação ficava. Por sorte eu não sofria de
claustrofobia ao contrario começaria ater o ataque e provavelmente desmaiaria.
Além da falta de ar o duto era relativamente apertado. A coluna começara a doer
pela posição que tínhamos que ficar – de quatro como um cachorro. Não dava para
fazer nada, tínhamos que nos mover o mínimo possível. No meio do caminho James
parou subitamente o que me fez dar uma cabeçada na bunda dele.
- O que houve? – perguntei.
- Não dá para seguirmos em frente.
Tem um ventilador.
- O quê? – eu lembrava-me
exatamente o caminho e na planta não tinha nenhum ventilador. – Alanna. –
chamei no ponto de escuta. Ela respondeu. – O caminho está bloqueado, me dê
outra rota.
- Bloqueado? Como assim?
- Só me dê outra rota rápido. O ar
está quente.
- Espere só um instante. – levou
dois minutos contados na minha mente para ela voltar a responder. – James a sua
frente tem uma passagem para a esquerda e para direita, certo? – James
concordou. – Vá para a esquerda e depois vire à direita. – fizemos o que ela instruiu
e James parou novamente.
- Vou para frente ou esquerda
agora? – ele perguntou.
- Vá para esquerda. Não tem como
colocar vocês dentro no cofre, terá que abrir por fora.
- Maravilha, era tudo o que eu
queria. – ironizei.
- Vão ter dois seguranças na entrada,
apaguem eles. – Katrinna disse. Provavelmente olhando as câmeras de segurança.
– Esperam. – ela disse. – Tomem cuidado, os dois seguranças estão apagados. Não
sei quem está da dentro perdemos a conexão da câmera de dentro do cofre.
Rapidamente eu e James saímos do
duto. James tirou a arma da cintura e eu peguei a minha também. James encostou-se
à parede foi aos poucos andando e olhou por uma brecha.
- Alanna você desativou o sistema?
– perguntou James no ponto.
- Ainda não…
- Então nem precisa. – James entrou
no cofre já aberto com a arma apontando para alguém. – Nem pense em fazer isso.
– entrei atrás dele também com a arma apontada. Dei de cara com alguém que
soube que era um homem pela estrutura óssea e corporal. Ele olhos olhou e usava
uma máscara como a nossa, e tudo o que eu pude ver foi os olhos avelã. Ele
moveu novamente a mão para pegar o anel. Então teríamos que lidar com outro
ladrão?
- Não se mexa. – disse assim que
ele ameaçou pegar novamente o anel. – Saia de perto do anel.
- Porque eu deveria fazer isso
mesmo? – sua voz era grossa e rouca.
- Por que eu sou um ótimo atirador,
e esse anel é nosso. – James respondeu.
- Não estou vendo o nome de ninguém
aqui, e eu perguntei a ela e não a você. – o homem a minha frente era atrevido
e não sabia com quem estava mexendo. James deu uma longa suspirada. Os olhos
avelã pegaram o anel, e James chegou para frente me colocando atrás dele. – Ora
cara, eu não tenho uma arma. Se quiser o anel vamos brigar por ele mano a mano.
Vocês são dois contra um, seria injustiça, e já que não luto com mulheres,
vamos ser eu e você. – não podíamos arriscar, James era muito bom atirando, mas
lutando não era tanto assim. Eu era melhor. E se esse cara fosse melhor que
James ele ganharia fácil.
- Não. Eu vou lhe dizer o que vai
acontecer. Você vai me dar esse anel ou eu atiro.
- De acordo com os meus dados, os
sensores vão reativar em menos de 30 segundos. Essa porta vai se fechar e
trancar nós três aqui dentro. – ele dizia olhando o anel de diamante oito quilates.
- Estamos mais perto da porta,
podemos fugir já você não terá a mesma sorte. – disse o desafiando com os olhos
e ele me encarou. Ele soltou uma risada desdenhosa.
- Eu vou sair daqui, e vou sair com
esse anel.
- Eu acho que não. – disse me
posicionei pronta para correr na direção dele. Só teríamos mais dez segundos se
o que ele disse fosse verdade.
- Você quer o anel? – ele perguntou, mas eu não respondi. – É
claro que quer, estamos aqui para isso, não? – sem mais nem menos ele jogou o
anel no chão que rolou até fora do cofre.
Quando pensei em correr para pegar,
o desconhecido já estava na minha frente. Ele era bem rápido, mas não o
suficiente. Logo estávamos em uma competição dentro do banco podendo chamar a
atenção dos vigilantes. O olho avelã acabou nos levando até uma saída que era
na parte de trás do banco. Eu não sei o que ele tinha nas pernas que nem mesmo
James conseguia chegar perto o suficiente para pega-lo. James era um ótimo
corredor, eu acabei de crer, corria muito mais que eu. O desconhecido entrou em
um carro e disparou pela avenida. Gritei em frustração, o pior de tudo era que
o filho da mãe ficou com o anel. Tirei a porcaria da máscara e posso saber que
meu rosto está vermelho em raiva.
Ouvi um carro derrapar atrás de
mim. Era James na Ferrari. Ele abriu o a porta do banco do carona e gritou
“Entra”. Pulei para o banco e ele pisou no acelerador antes mesmo deu fechar a
porta do carro.
- O que está acontecendo? Cadê
vocês? – perguntou Alanna no ponto.
- Estamos no carro numa perseguição.
Tinha outra pessoa lá, ele chegou primeiro que nós e pegou o anel. Estamos
atrás deles. – disse praticamente gritando. James achou o carro dele e estava o
perseguindo, o carro fazia muitas curvas e eu era jogada de um lado para o
outro.
- Vocês estão indo para o centro
Cher. Precisão para se não serão seguidos, tem carros da polícia lá. – disse
Katrinna.
- Eu não posso perder esse anel.
Não temos escolha.
Como Katrinna tinha dito, acabamos
no centro e logo pude ouvir a sirene do carro da polícia atrás de nós. Mas o
carro da polícia não era páreo para o meu e nem do ladrão com o meu anel. Logo
o som das sirenes foi ficando mais fracas até não escutarmos mais.
Estávamos na cola do carro dele que
era um azul. Ele não teria como escapar agora, James continuava sem medo
acelerando, mas a rua era curta e não dava para cortar por nenhum dos lados.
James pediu para que eu segurasse o volante. Ele pegou a arma e colocou o
tronco para fora da janela e começou a atirar no carro. Era blindado. Voltou a
atirar, mas dessa vez foi nos pneus. Bem na hora o carro passou por um
quebra-molas e James errou o tiro.
Voltou a sentar e pegou o volante
jogando a arma no painel. As balas tinham acabado. James soltou diversos
palavrões. Eu fiz o mesmo que ele e comecei a atirar contra o pneu, mas eu não
atirava e logo minhas balas acabaram em vão.
- Cherry, James vocês estão indo
para a linha do trem, cuidado! – Alanna e Katrinna avisaram ao mesmo tempo.
Na mesma hora escutamos o barulho
do sinal do trem chegando. Merda. James pisou ainda mais fundo no acelerador e
acabou batendo do carro azul. O mesmo acelerou ainda mais vendo o trem chegando
e eu estava calculando na mente se daria para os dois carros e cheguei à
conclusão que iriamos perder o carro azul de vista. Meu carro não iria passar,
não iria dar tempo, o carro azul ia passar raspando no trem. Quando estávamos
na boca para atravessar os trilhos comecei a gritar com James.
- FREIA, FREIA JAMES. FREIA AGORA!
O CARRO NÃO VAI PASSAR! – o carro derrapou, e por um instante achei que não
pararia a tempo e que o trem passaria por cima de nós. Fechei os olhos e fui
jogada para frente. O carro parou e eu abri os olhos. Tínhamos quebrado o
bloqueio para fechar a pista, mas o carro parou a milímetros do trem que
passava a todo vapor a nossa frente. Era um trem de carga com pelo menos trinta
vagões. James saiu do carro gritando em fúria.
- Que merda! Perdemos o anel de
vez. – sai do carro também.
- Nós não perdemos não, eu gravei a
placa do carro. Nós vamos pegar o anel James. – disse indo até ele segurando
seu rosto para que ele se acalmasse e prestasse atenção em mim.
- Você está bem? – disse pegando no
meu rosto e examinando meu corpo.
- Estou James. – ele pareceu não
escutar já que continuou a me olhar procurando por algo. – Eu disse que estou
ok? – ele apenas assentiu com a cabeça e me abraçou.
- Vocês precisam sair desse lugar,
a polícia pode chegar a qualquer momento. Não estou conseguindo pegar o sinal
completamente, mas eles estão pertos. Saiam dai. – disse Alanna. – Estamos indo
para o galpão.
Fizemos o mesmo que as garotas e
fomos para o galpão sem passar pelo centro. Estava sem transito pelo fato de
ser de madrugada, então não demoramos muito para chegar. Entramos com o carro e
Alanna e Katrinna já estavam tirando o equipamento do furgão.
- O que houve? – perguntou logo
Katrinna. Eu sinceramente não estava querendo falar sobre o acontecimento.
Precisava pensar em como recuperar o anel. Localizar o carro seria fácil, isso
se não tivessem dado fim a ele. Na verdade eu ainda não tinha entendido porque
o carro tinha placa. Carros de fuga não tinham placa justamente para não
localizarem. E mesmo assim dávamos fim à maioria dos carros. James passou as
pressas por mim e logo vi que eu quem teria que explicar o ocorrido. Respirei
fundo.
- Para resumir tudo, quando
entramos no cofre que já estava aberto, tinha outro cara roubando o anel. Ele
foi esperto e conseguiu sair do banco com o anel, perseguimos-o até os trilhos,
mas o carro dele conseguiu passar antes do trem chegar e nós o perdemos. Mas o
carro tinha placa e eu lembro a numeração.
- Tinha placa? Que estranho… -
Alanna ficou com cara de interrogação.
- Muito estranho, mas por outro
lado isso é muito bom. E ele pode ter transformado o próprio carro e ser novo
no ramo. – Katrinna deu uma hipótese.
- Pode ser, mas tem algo errado
nisso.
- Você viu o rosto dele, ou algo
que possamos usar como referencia? – perguntou-me Alanna. Logo pensei nos
incríveis olhos avelã.
- Não. A única coisa que dava para
ver eram os olhos.
- Quer que eu procure o carro agora
Cher?
- Agora não Alanna. Estou morrendo
de dor de cabeça, depois vemos isso. – não, eu não estava com dor de cabeça
nenhuma, mas eu simplesmente queria sentar e não pensar em nada. Meu humor
havia mudado totalmente. Corria o risco de eles sumirem com o carro, mas eu
realmente queria correr esse risco.
Sentei no meu amado sofá de couro
de depois me afundei ali. Fiquei ali em silêncio sem pensar em absolutamente
nada. Eram poucas as vezes que eu conseguia deixar minha mente completamente no
vazio, na paz. Estava curtindo isso quando o sofá afunda do meu lado. Pela
vibração do corpo perto do meu e pelo cheiro eu sabia que era James. Respirei
fundo, eu gostava do cheiro dele. Ainda continuei de olhos fechados quando ele
me puxou para perto dele e colocou minha cabeça na sua perna acariciando meu
cabelo.
Aquilo foi suficiente para que eu
me perdesse no inconsciente da minha mente e dormisse.
“Cherry” eu escutei alguém me
chamar. “Cherry acorde” novamente me chamara, mas dessa vez o som foi mais alto
e eu acordei. Era Alanna.
- Aconteceu algo? – perguntei
sentando.
- Não, eu quero que me dê à
numeração da placa para eu rastrear. – olhei para o sofá e James ainda estava
lá, mas dormia com o rosto apoiado na mão. Levantei com cuidado para não
acorda-lo e segui Alanna até os computadores. – Digite aqui a placa. – passei a
mão no rosto tentando dispersar o sono e cosei a têmpora. Busquei na memoria a
e comecei a digitar. Apertei em localizar. – Irá demorar um pouco porque estou
pegando o programa da polícia e como não posso entrar diretamente o programa é
um pouco lento.
- Tudo bem. – disse somente. – Onde
está Katrinna?
- Ela foi a casa dela fazer algo,
ou sei lá. – apenas assenti e nenhuma das duas disse mais nada. – Cher… o que
está rolando realmente entre e você e o James?
- Eu não sei. Eu gosto dele e tudo
mais, mas não estou aberta a relacionamentos sérios. Não quero ficar dando
satisfação aonde vou ou com quem estou. – eu disse sem pensar. Alanna e eu
éramos amigas de longa data, em uma época que eu contava absolutamente tudo
para ela. Acho que seria bom compartilhar isso com ela, seria um problema a
menos.
- Eu não sei se você percebeu, mas…
uma coisa que eu venho notando é o interesse de Katrinna nele. Repare como ela
olha para ele, e sempre quando James vai falar com ela, ela é extremamente doce
e certa vezes até mesmo atirada. – então não foi coisa da minha cabeça.
- Sim eu reparei Lanna. – eu tinha
apelidado ela assim ainda quando éramos do colegial e fazia anos que não a
chamava assim, mas pelo visto ela gostou de me ouvir chamando-a assim de novo
já que sorriu. – Eu achei que era coisa da minha cabeça. Ontem eu podia jurar
que vi ódio nos olhos dela para cima de mim. Mas foi questão de segundos para
ela camuflar.
- Eu já tentei arrancar alguma
coisa dela quanto em relação a ele, mas ela se recusa a falar sempre mudando de
assunto ou dando de desentendida. – assenti e fiquei pensando se contava ou não
sobre a breve declaração de James.
- Lanna… - chamei-a. – Se eu
hipoteticamente dissesse para você que James se declarou para mim, o que você
falaria? Hipoteticamente falando.
- Não pode ser… ele… é sério? – ela
segurou minha mão.
- Sim. – disse simplesmente na
esperança dela me ajudar. – Não foi uma declaração de verdade, foi mais um desabafo.
Mas no fim eu achei bem fofo. James não é um amor de pessoa, e vê-lo daquela
forma foi extremamente diferente, mas fofo.
- Wow. Eu não esperava por isso.
Mas… bem, não sei o que ele te disse, mas ele é um gato. E eu acho que você
devia deixar rolar, vocês formam um lindo casal. Mas deixe claro para ele suas
intenções e diz que não é nada sério, que é como um teste para vocês. – parei
para pensar naquela possibilidade e não custava nada tentar. Quer dizer, eu
iria deixar bem claro que eu não devia satisfação e que seriamos dois amigos
que se pegam. Se bem que isso já é o que acontece. Alanna tem razão eu só devia
deixar rolar e dizer minhas intenções.
- Eu te amo cara. – abracei-a. –
Não sei o que seria de mim sem você.
- Eu te digo o que você seria sem
mim, não seria nada amorzinho. – ela piscou.
- Sempre tão humilde você Lanna. –
ouvimos o computador apitar e olhamos para a tela que dizia a localização do
carro. Olhei para Alanna sorrindo. – Te pegamos filho da puta.
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Gostaram?
- Dricka.
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