Sétimo dia
Acordei e Justin não estava mais lá. Do meu lado tinha um bilhete escrito o número de seu celular e um “I love you, don’t forget” com uma caligrafia horrorosa, que ainda assim fez meu coração pular para caramba.
Tomei banho, coloquei a minha roupa e esperei na sala até minha família chegar.
Quando estava quase dormindo, com a ideia fixa de que eles tinham desistido de voltar para casa depois da insistência da minha vó (todo ano é a mesma coisa) para eles morarem lá, a porta se abriu e exibiu meu irmão com um chapéu de palha, daqueles bem caipiras.
Minha mãe abriu os braços e disse:
- Chegamos!
Corri e abracei ela forte, depois meu pai e por fim tive que me abaixar para abraçar meu irmão.
A tarde inteira eles me mostraram o que tinham feito, ganhado e trazido lá da roça. Também me mostraram fotos, vídeos e um vestido que a minha vó tinha feito para mim. Vou ter que usá-lo Natal, já que minha mãe prometeu para a minha vó que eu iria usá-lo. Não que ele seja feio, mas minha mãe tem que parar de decidir as coisas por mim.
Experimentei o vestido, e ele até que ficou bonitinho. Ele era azul escuro bem rodado, com frente única e as costas aberta. Combinei ele com minha sapatilha preta e meu colar de pérolas.
Minha mãe se sentou na minha cama, e pegou o papel de Justin. Ela franziu o cenho ao ler:
- Acho que você tem que me contar o que aconteceu durante essa semana. – ela disse com as sobrancelhas formando um arco.
- Ok. – suspirei e despejei as palavras nela, e isso levou o dia inteiro.
Minha mãe foi super compreensiva, ela falou que ama o “Juju” e tudo o mais. Coisas de mãe.
Aí antes de dormir eu vi o visor do meu celular se acender e um “Boa noite shawty” fazer eu sonhar com ele.
Epílogo
Era o Natal mais chato de todos. Eu sei que Natal é praticamente a época mais legal do ano, que eu ganho presentes, que a família se reúne e tudo mais.
Mas não era isso que importava para mim. Quero dizer, o Natal já estava acabando. Já tivemos a ceia do almoço, e agora o povo estava arrumando as sobras para o jantar. Justin me ligou hoje e a conversa foi mais ou menos assim:
- Oi Beatrice. – ele disse.
- Oi Jus. – respondi.
- Hum, ta tudo bem?
- Poderia estar melhor. – murmurei. Eu sei que era injusto, mas poderia estar melhor mesmo.
- Você está em casa? – ele perguntou.
- Estou, por quê?
- Só curiosidade. – ele disse. – Feliz Natal shawty. – pude ouvir o sorriso em sua voz.
- Feliz Natal príncipe. – sorri também.
- Tenho que desligar, te amo.
- Te amo.
Desliguei. Certo, essa conversa foi super melosa. Eu acho que se fosse em outra época eu vomitaria, mas não agora. Sei lá, é legal.
Estava sentada no sofá, quase dormindo (mas tomando um certo cuidado para não amassar meu vestido azul, porque se eu conheço minha mãe ainda ia tirar muitas fotos). Via a neve cair no peitoril da janela, e o fogo da lareira tremeluzir.
Meus olhos iam se fechando aos poucos, e a campainha tocou.
- Atende aí Beatrice! – minha mãe gritou da cozinha.
Eu levantei, cambaleei até a porta, olhei pelo olho mágico e não vi ninguém. Abri a porta e quando abaixei meu olhar vi Justin ajoelhado com uma caixinha na mão.
Parei de respirar por um momento. A visão que eu estava tendo era magnífica. A neve ao fundo, Justin com seu cabelo ao natural, sem topete e um cachecol vermelho enrolado no pescoço. Eu gosto de Justin porque ele além de lindo tem um senso de estilo superior aos dos meninos da idade dele. Mas o que mais me encanta é seu sorriso.
- Oi. – ele disse.
- Oi. – respondi sem conseguir conter o sorriso.
- Beatrice – ele disse – aceita namorar comigo?
- Depende. – disse séria. O sorriso se desfez. – Vai ser para sempre?
- Vai ser infinito. – ele disse exibindo o sorriso que tanto amo.
- Então aceito. – sorri.
Ele abriu a caixinha e não era nenhum anel que estava dentro dela. Era uma correntinha de prata com um pingente de floco de neve. Eu olhei para aquilo meio pasma porque nunca vira algo tão bonito.
- É para você não se esquecer dessa época. – ele se explicou meio encabulado.
Nem se eu quisesse eu esqueceria, pensei e me virei e ergui meu cabelo para ele por a correntinha ali. Seus dedos gelados roçaram a minha pele mas eu em liguei, porque eu senti o frisson de novo.
Nos viramos e nos beijamos. Ouvi aqueles “owwwn” de filmes, mas não era de filme algum, era da minha própria família que eu nem sabia que assistia toda a cena.
Sorrimos entre o beijo e depois que nos separamos, Justin entrou e cumprimentou toda a minha família. Meu irmão até que gostou dele, o que foi um alívio já que ele não gosta nem de mim.
Olhei para a cena sem acreditar. E sabe aquele negócio de que era o Natal mais chato de todos? Esquece.
Esse foi o Natal da minha vida.
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THIS IS IT!Obrigada por acompanharem minha fic por esse tempo!
Vocês são demais! Feliz Ano Novo, uma vida abençoada e que seus sonhos sejam suas realidades!
Lembrem-se que a diferença que vocês esperam em 2014 está dentro de vocês, e que apesar disso, nem tudo podemos controlar.
Obrigada a todas que comentaram e que sempre estiveram aqui! Vocês são todas muito especiais. Logo em 2014 volto com Drummer Girl.
Vocês são demais! Feliz Ano Novo, uma vida abençoada e que seus sonhos sejam suas realidades!
Lembrem-se que a diferença que vocês esperam em 2014 está dentro de vocês, e que apesar disso, nem tudo podemos controlar.
Obrigada a todas que comentaram e que sempre estiveram aqui! Vocês são todas muito especiais. Logo em 2014 volto com Drummer Girl.
AGORA CAPÍTULO NOVO SÓ NO ANO QUE VEM HUEHEUE
Respondendo aos comentários:
Feer Santos: Obrigada por sempre comentar, sempre te vejo nos comentários e sério, fico muito feliz de ver isso. Obrigada!
Isadora: Ah, sério? Que maneiro! Fui lá esse ano com a minha família e amigos e foi incrível! Qual seu parque e montanha russa favorita? Ah, quase chorei lá! Tudo é tão lindo! Pode mudar sim, quem sabe você não fica milionária? HUEHEUE
Beatriz: :D
Vitoria: Nova? Oi, seja bem vinda! Obrigada por ler! <3 i="" nbsp="">3>
Stephanie: :D
Luciana: Ah, sério? Que fofo! Se ele é de fato o amor da sua vida ele vai te conhecer - e o melhor, te aceitar do jeitinho que você é. Não apenas aceitar, mas amar... Né?
Nicole: Disse, mas não está escrito na fic HUEHEUE :D
Beijos,
Audrey!