Saí da
mansão bufando e ouvindo minha mãe gritar histericamente atrás de mim. Qual é? Eu já sou maior de idade. Eu posso
fazer o que bem entender da minha vida. Fui pro apartamento e procurei no
catálogo pelas delegacias da cidade. Assim que abri na pagina que continha os
telefones, o desanimo tomou conta de mim. Vocês
sabem quantas delegacias existem em Nova York? A única coisa que não me
deixou desistir foi pensar em Justin. Eu tinha que vê-lo, falar com ele e o
mais importante, tirá-lo de lá, onde quer que ele esteja. Comecei a fazer as
ligações e em nenhuma delas eu soube dele. Eu já estava perdendo as esperanças
quando finalmente, um homem, muito grosso por sinal, me disse que tinham detido
um sujeito de nome Justin Bieber na noite de ontem. Dei um suspiro de alivio
que veio seguido de um aperto no coração. Lavei o rosto rapidamente e fui
direto ao endereço que o homem me passou. Levei cerca de uma hora pra chegar ao
local, que ficava em um bairro tão distante que pensei que deixaria a cidade.
Assim que
entrei tive vontade de sair correndo. Eu já tinha visto delegacias antes, mas
aquela era totalmente horrível. O lugar era simplesmente deprimente. Suas
paredes eram cinza e seus móveis velhos e empoeirados, as pessoas que transitavam
ali tinham expressões sérias e amedrontadoras. Um policial veio em minha
direção e de um jeito bem sério me perguntou o que eu fazia ali.
-Eu preciso
ver uma pessoa que está detida aqui. –respondi com a voz um pouco falha. Aquele
cara tinha quase dois metros de altura, uma voz grossa e ombros extremamente
largos.
-E quem
seria o felizardo? –me perguntou de forma irônica.
-Justin.
Justin Bieber. –eu disse determinada, tentando ao máximo não deixar meu medo
transparecer. –Ele foi trazido pra cá ontem à noite.
-Vem comigo.
O homem
começou a andar e eu fui atrás dele. Eu olhava ao redor e cada vez mais tinha
vontade de sair dali. Não fosse por Justin, eu já estaria longe há muito tempo.
O policial abriu uma porta e eu entrei em uma sala vazia, a única coisa que
tinha ali era uma mesa com duas cadeiras, uma de frente pra outra. Não havia
janelas nem nada.
-Espere
aqui. –ouvi aquela voz grossa e apenas assenti com a cabeça.
Alguns
minutos depois o mesmo policial abre a porta e de atrás dele eu vejo Justin,
com os olhos cansados e uma expressão que me apertou o peito de forma tão
forte, que pensei que fosse chorar.
-Vocês têm
quinze minutos. –o homem saiu dali e Justin entrou na sala.
Eu corri em
sua direção e o abracei.
-O que faz
aqui? – ele perguntou serio. –Aqui não é lugar pra você.
-Eu
precisava ver como você estava.
-Eu estou
bem. –sua expressão se manteve seria. –Você já pode ir embora.
-Justin não
fala assim. –minha voz saiu num sussurro.
-Olha,
Claire. –ele olhou nos meus olhos. –Eu matei uma pessoa. Eu tenho que pagar por
isso. É simples.
-Não. Não é
simples. –falei firme. –O que você está escondendo de mim? Por que não me diz o
que ta acontecendo? Ninguém se entrega da maneira que você se entregou. A não
ser que... – eu dei uma pausa. –Quem você quer proteger? Quem causou aquele
acidente?
-Fui eu,
Claire. –ele comprimiu os lábios. –Você sabe disso.
-Não. Eu não
sei. –me aproximei dele. –Eu não acredito no que você, minha mãe ou o detetive
idiota dela dizem. Eu acredito no que eu sinto. –peguei sua mão e coloquei
sobre meu coração. –Eu acredito no que ta aqui. E eu sei que não era você
aquela noite.
-Claire, por
favor. –ele fechou os olhos e suspirou. –Não se envolva nisso.
-Justin
para. –eu falei mais alto e me afastei dele. –Me diz logo quem você quer
proteger.
-Você. –ele disse
de forma tão firme que minhas pernas bambearam e meu coração acelerou. –Então fica
fora disso e me deixa fazer o que é preciso.
-Olha. –eu
senti meus olhos úmidos. –Eu não sei o que ta acontecendo, mas eu não vou
deixar que você fique nesse lugar horrível por minha causa.
-Você não entende
né? –ele se aproximou de mim e colocou sua mão no meu rosto. –Eu ficaria em
qualquer lugar, Claire. Não importa. Desde que você esteja bem.
Eu então o
beijei, de forma tão intensa. Quando terminei o beijo levei minha boca até sua
orelha.
-Eu te amo. –sussurrei.
–E só ficarei bem quando você estiver comigo.
Antes que
ele pudesse dizer algo o policial entrou na sala e disse que o tempo da visita
havia terminado. Saí daquele lugar me sentindo tonta. Andei algumas quadras e comecei
a sentir as lagrimas rolando por minhas bochechas. Entrei em uma lanchonete e
me sentei. Respirava fundo, na tentativa de me acalmar. Eu precisava fazer
alguma coisa, eu precisava tirar Justin dali. Ouvi meu celular tocar e não
reconheci o número na tela. Quando atendi ouvi uma respiração forte e ofegante
do outro lado.
-Eu te amo. –era
a voz de Justin. –Por favor, volte pra casa dos seus pais.
-Como
conseguiu me ligar? –foi a única coisa que consegui dizer, eu estava em choque.
-Todo preso
tem direito a uma ligação. –ele então desligou.
Minha
respiração ficou pesada e minha visão ficou turva. Eu então me lembrei que não
comia nada desde a noite anterior. Assim que vi uma garçonete, pedi panquecas e
as devorei rapidamente. Saí dali e fui direto pro apartamento de Amber. O
porteiro, que já me conhecia, me deixou subir. Toquei a campainha e assim que
ela abriu eu fui entrando.
-Eu preciso
conversar.
Ela então se
sentou no sofá junto a mim e eu contei a ela tudo, desde quando descobri que
estava apaixonada por Justin, até o telefonema que ele me dera há alguns
minutos.
-Você acha
mesmo que não foi ele? –Amber perguntou, ainda parecendo digerir tudo o que eu
dissera há pouco.
-Eu sinto
isso, Amber. –suspirei. –Eu preciso provar que não foi ele.
-Você gosta
muito dele né?
-Você nem imagina.
–senti meus olhos arderem.
-Eu acho que
você deveria voltar pra casa dos seus pais. –ela disse e eu a olhei estranho. –Foi
o que ele pediu não foi? –ela arqueou uma das sobrancelhas. –Olha tudo o que ele
ta fazendo. Existe algo por trás do que ta acontecendo. E se ele te pediu isso,
é porque é o melhor pra você.
-Eu acho que
você ta certa. –suspirei. E logo em seguida me levantei.
-Onde você
vai? –Amber parecia confusa.
-Vou fazer o
que Justin pediu. –disse simples. –Vou voltar pra mansão. E pensar em uma
maneira de provar que ele é inocente.
-Você sabe
que pode me ligar à hora que precisar não sabe? –Amber perguntou e veio em
minha direção.
-Eu sei. –sorri
de leve e a abracei. Me despedi e sai.
Passei no
apartamento pra pegar algumas coisas e fui direto pra casa dos meus pais.
...
Olá meninas!
Como estão? Finalmente o capítulo 16 pra vocês. Espero que tenham gostado e
continuem lendo pra saber o que vem por aí. Comentem bastante. E até semana que
vem. Um beijão. E qualquer pergunta ou comentário ASK.
Continua linda ta muito perfeito
ResponderExcluirAi semana que vem , vem o mais rápido possível , ta pfft *-* continua ><
ResponderExcluirNunca estive tão ansiosa para que chegue quarta-feira !!!
ResponderExcluirxo gaby
Continuaa amor tá mt perfeito serião cara
ResponderExcluir- Victoria Marques
Papai, alguem me seguraaaaaaaa!!!Ta simplesmente perfeita, simples assim, perfeitaaaaaaaaa!!!!Vc escreve mt bem e to adorando a quimica da historia!!Continua!Bjus
ResponderExcluirAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH SOCORROOOOO! CONTINUA PELO BIEBER AMADO!
ResponderExcluirContinuaaa
ResponderExcluirTa perfeito... continua... ansiosa pra quarta
ResponderExcluirTa incrivel !!
ResponderExcluirperfeito continua :)
ResponderExcluirSou nova aq..:)) to amandoo ! Continua...
ResponderExcluirOmg pleeeease continua a doc ta perfect ♥♡♡♡ bjoos
ResponderExcluirContinua ta mt perfeito -leitora nova
ResponderExcluirTo lendo só agora mas... Sério... Chorei....
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