23 de out. de 2013

Losing Grip - Capítulo 16

Saí da mansão bufando e ouvindo minha mãe gritar histericamente atrás de mim. Qual é? Eu já sou maior de idade. Eu posso fazer o que bem entender da minha vida. Fui pro apartamento e procurei no catálogo pelas delegacias da cidade. Assim que abri na pagina que continha os telefones, o desanimo tomou conta de mim. Vocês sabem quantas delegacias existem em Nova York? A única coisa que não me deixou desistir foi pensar em Justin. Eu tinha que vê-lo, falar com ele e o mais importante, tirá-lo de lá, onde quer que ele esteja. Comecei a fazer as ligações e em nenhuma delas eu soube dele. Eu já estava perdendo as esperanças quando finalmente, um homem, muito grosso por sinal, me disse que tinham detido um sujeito de nome Justin Bieber na noite de ontem. Dei um suspiro de alivio que veio seguido de um aperto no coração. Lavei o rosto rapidamente e fui direto ao endereço que o homem me passou. Levei cerca de uma hora pra chegar ao local, que ficava em um bairro tão distante que pensei que deixaria a cidade.

Assim que entrei tive vontade de sair correndo. Eu já tinha visto delegacias antes, mas aquela era totalmente horrível. O lugar era simplesmente deprimente. Suas paredes eram cinza e seus móveis velhos e empoeirados, as pessoas que transitavam ali tinham expressões sérias e amedrontadoras. Um policial veio em minha direção e de um jeito bem sério me perguntou o que eu fazia ali.

-Eu preciso ver uma pessoa que está detida aqui. –respondi com a voz um pouco falha. Aquele cara tinha quase dois metros de altura, uma voz grossa e ombros extremamente largos.

-E quem seria o felizardo? –me perguntou de forma irônica.

-Justin. Justin Bieber. –eu disse determinada, tentando ao máximo não deixar meu medo transparecer. –Ele foi trazido pra cá ontem à noite.

-Vem comigo.

O homem começou a andar e eu fui atrás dele. Eu olhava ao redor e cada vez mais tinha vontade de sair dali. Não fosse por Justin, eu já estaria longe há muito tempo. O policial abriu uma porta e eu entrei em uma sala vazia, a única coisa que tinha ali era uma mesa com duas cadeiras, uma de frente pra outra. Não havia janelas nem nada.

-Espere aqui. –ouvi aquela voz grossa e apenas assenti com a cabeça.

Alguns minutos depois o mesmo policial abre a porta e de atrás dele eu vejo Justin, com os olhos cansados e uma expressão que me apertou o peito de forma tão forte, que pensei que fosse chorar.

-Vocês têm quinze minutos. –o homem saiu dali e Justin entrou na sala.

Eu corri em sua direção e o abracei.

-O que faz aqui? – ele perguntou serio. –Aqui não é lugar pra você.

-Eu precisava ver como você estava.

-Eu estou bem. –sua expressão se manteve seria. –Você já pode ir embora.

-Justin não fala assim. –minha voz saiu num sussurro.

-Olha, Claire. –ele olhou nos meus olhos. –Eu matei uma pessoa. Eu tenho que pagar por isso. É simples.

-Não. Não é simples. –falei firme. –O que você está escondendo de mim? Por que não me diz o que ta acontecendo? Ninguém se entrega da maneira que você se entregou. A não ser que... – eu dei uma pausa. –Quem você quer proteger? Quem causou aquele acidente?

-Fui eu, Claire. –ele comprimiu os lábios. –Você sabe disso.

-Não. Eu não sei. –me aproximei dele. –Eu não acredito no que você, minha mãe ou o detetive idiota dela dizem. Eu acredito no que eu sinto. –peguei sua mão e coloquei sobre meu coração. –Eu acredito no que ta aqui. E eu sei que não era você aquela noite.

-Claire, por favor. –ele fechou os olhos e suspirou. –Não se envolva nisso.

-Justin para. –eu falei mais alto e me afastei dele. –Me diz logo quem você quer proteger.

-Você. –ele disse de forma tão firme que minhas pernas bambearam e meu coração acelerou. –Então fica fora disso e me deixa fazer o que é preciso.

-Olha. –eu senti meus olhos úmidos. –Eu não sei o que ta acontecendo, mas eu não vou deixar que você fique nesse lugar horrível por minha causa.

-Você não entende né? –ele se aproximou de mim e colocou sua mão no meu rosto. –Eu ficaria em qualquer lugar, Claire. Não importa. Desde que você esteja bem.

Eu então o beijei, de forma tão intensa. Quando terminei o beijo levei minha boca até sua orelha.

-Eu te amo. –sussurrei. –E só ficarei bem quando você estiver comigo.

Antes que ele pudesse dizer algo o policial entrou na sala e disse que o tempo da visita havia terminado. Saí daquele lugar me sentindo tonta. Andei algumas quadras e comecei a sentir as lagrimas rolando por minhas bochechas. Entrei em uma lanchonete e me sentei. Respirava fundo, na tentativa de me acalmar. Eu precisava fazer alguma coisa, eu precisava tirar Justin dali. Ouvi meu celular tocar e não reconheci o número na tela. Quando atendi ouvi uma respiração forte e ofegante do outro lado.

-Eu te amo. –era a voz de Justin. –Por favor, volte pra casa dos seus pais.

-Como conseguiu me ligar? –foi a única coisa que consegui dizer, eu estava em choque.

-Todo preso tem direito a uma ligação. –ele então desligou.

Minha respiração ficou pesada e minha visão ficou turva. Eu então me lembrei que não comia nada desde a noite anterior. Assim que vi uma garçonete, pedi panquecas e as devorei rapidamente. Saí dali e fui direto pro apartamento de Amber. O porteiro, que já me conhecia, me deixou subir. Toquei a campainha e assim que ela abriu eu fui entrando.

-Eu preciso conversar.

Ela então se sentou no sofá junto a mim e eu contei a ela tudo, desde quando descobri que estava apaixonada por Justin, até o telefonema que ele me dera há alguns minutos.

-Você acha mesmo que não foi ele? –Amber perguntou, ainda parecendo digerir tudo o que eu dissera há pouco.

-Eu sinto isso, Amber. –suspirei. –Eu preciso provar que não foi ele.

-Você gosta muito dele né?

-Você nem imagina. –senti meus olhos arderem.

-Eu acho que você deveria voltar pra casa dos seus pais. –ela disse e eu a olhei estranho. –Foi o que ele pediu não foi? –ela arqueou uma das sobrancelhas. –Olha tudo o que ele ta fazendo. Existe algo por trás do que ta acontecendo. E se ele te pediu isso, é porque é o melhor pra você.

-Eu acho que você ta certa. –suspirei. E logo em seguida me levantei.

-Onde você vai? –Amber parecia confusa.

-Vou fazer o que Justin pediu. –disse simples. –Vou voltar pra mansão. E pensar em uma maneira de provar que ele é inocente.

-Você sabe que pode me ligar à hora que precisar não sabe? –Amber perguntou e veio em minha direção.

-Eu sei. –sorri de leve e a abracei. Me despedi e sai.


Passei no apartamento pra pegar algumas coisas e fui direto pra casa dos meus pais.

                                             ...
Olá meninas! Como estão? Finalmente o capítulo 16 pra vocês. Espero que tenham gostado e continuem lendo pra saber o que vem por aí. Comentem bastante. E até semana que vem. Um beijão. E qualquer pergunta ou comentário ASK.

14 comentários:

  1. Ai semana que vem , vem o mais rápido possível , ta pfft *-* continua ><

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  2. Nunca estive tão ansiosa para que chegue quarta-feira !!!
    xo gaby

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  3. Continuaa amor tá mt perfeito serião cara

    - Victoria Marques

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  4. Papai, alguem me seguraaaaaaaa!!!Ta simplesmente perfeita, simples assim, perfeitaaaaaaaaa!!!!Vc escreve mt bem e to adorando a quimica da historia!!Continua!Bjus

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  5. AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH SOCORROOOOO! CONTINUA PELO BIEBER AMADO!

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  6. Ta perfeito... continua... ansiosa pra quarta

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  7. Omg pleeeease continua a doc ta perfect ♥♡♡♡ bjoos

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  8. Continua ta mt perfeito -leitora nova

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  9. To lendo só agora mas... Sério... Chorei....

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