23 de out. de 2013

Drummer Girl

Oi, meu nome é Audrey e (AIMEUDEUS) eu vou começar a postar uma fic aqui. Nem em um bilhão de anos (embora eu sonhasse) me imaginei começando um post em um dos blogs que me fez começar a escrever. Eu sei que o nosso lema é Believe e Never say never, mas juro que estava quase desistindo. Então para quem está lendo e talvez não tenha conseguido entrar dessa vez, hold on. Vocês conseguem. Nunca desista do que faz você feliz... Enfim! Senti que precisava dizer isso, mas hum, deixe-me ver. Eu fico muito constrangida quando tenho de me apresentar plea primeira vez, mas cara, nosso fandom é unido.
É a primeira vez que eu postarei uma fic minha, e eu aceito sugestões e comentários e críticas. Bom, let's go!

Drummer Girl 



- É a última vez, prometo. – minha mãe disse baixinho, sem me olhar nos olhos.
Ela estava nervosa, se sentindo culpada, tenho certeza. Todos esses 17 anos de convivência foram quase suficientes para eu conhecê-la. Quando digo quase, não pense que ela é uma estranha para mim. Eu achei que a conhecia por completo. Sei sua cor favorita, seu ator predileto, tudo. Para mim, ela era tão previsível que eu já sabia suas surpresas e quase era capaz de ler seus pensamentos. Mas dessa vez ela realmente me surpreendeu. Arrastou-me para um país novo.
- Tudo bem. – dei de ombros, como se não me importasse.
- Okay. – minha mãe sorriu fraquinho, um pouco tensa e beijou minha testa.
E esse era o momento perfeito para eu me despedir dela e seguir para minha nova escola. Mas ao invés disso, fiquei no carro. Era um silêncio pesado, carregado de dúvidas e incertezas, mas de qualquer modo era melhor do que me esperava lá dentro do prédio velho e sem graça. Da minha nova escola.
- É melhor você ir. – ela disse, analisando o fluxo de alunos que adentravam o colégio.
Suspirei pesadamente.
- Acabe com eles! – disse minha mãe rindo em seguida. Acho que nós saímos de Nova York, porém o humor nova-iorquino não saiu de nós. Ou pelo menos, não saiu de minha mãe.
Saí do carro rindo forçado e depois tropeçando nos meus próprios pés, o que provocou olhares reprovadores de pessoas que nem conheço. Ótimo Summer, ótimo. Bela maneira de começar o dia.
(...)
O tédio me persegue. Só pode. Estou em plena aula de Matemática, entediada. O professor é insuportável e rabugento.
- Você! – ele apontou para mim – Qual é a alternativa correta?
Abri a boca para responder no momento em que o sinal tocou. Dei de ombros e observei ele sair da sala resmungando. Até que enfim folga. A troca de professores demora uns cinco minutos, então eu teria cinco minutos de descanso, sem gente chata explicando o que eu não quero aprender...
- Bom dia! – cantarolou uma baixinha de cabelos loiros e olhos acinzentados arruinando completamente meus planos.
- Bom dia!  - cantarolou a classe em resposta.
Quando digo cantarolou, quero dizer cantou mesmo. Em um ritmo calmo, animado, feliz. Estou no High School Musical e ninguém me avisou?
Pisquei os olhos com força a fim de não deixar minha imaginação interferir na realidade.  A baixinha pegou um giz para escrever na lousa. Ela era a professora, mas poderia ser uma modelo de tão bonita, ou uma dançarina. Ou uma aluna ligada em moda, ela parecia muito nova para lecionar alguma matéria. Todos seus gestos poderiam ser facilmente confundidos com dança.
“Aula Prática...”
Observei a sala ainda sem entender. Ela não era professora de Educação Física: nem usar roupas de ginástica ela usava.
Pouco a pouco, os alunos saíram da sala. Restou apenas eu e ela.
- Não me lembro de você. – disse a professora, visivelmente envergonhada.
- Sou nova aqui. – sorri.
- Ah sim. – estendeu a mão – Meu nome é Eleanor.
- Prazer, meu nome é Summer.
- Summer...? Gostei do nome. Você veio da onde Summer?
- Nova York. – sorri me lembrando de tudo de lá. Era tão mágico, tão perfeito!
- Vocês já tinham sala de música lá?
Se eu te disser que meu coração bateu mais rápido, você acreditaria? Pois foi isso que aconteceu.
- Não.
- Então espero que realmente goste das minhas aulas.
- Você é professora de música?!
- Música não se ensina.  A música está presente em todo lugar, em todas as pessoas... Eu sou apenas uma orientadora. Apenas oriento vocês para acharem a música interna de cada um, ajudo a identificar as músicas nos lugares mais inacreditáveis – ela apontou para seus pés e vi que usava sapatos de sapateado, então percebi que o barulhinho que nos acompanhava provinha de seus sapatos - e auxilio no uso de alguns instrumentos que temos na escola.
Sorri com sua explicação, era inspiradora. Ela me conduziu até a sala de música onde os alunos de estapeavam para pegar os violões. Arregalei os olhos, mas Eleanor parecia não notar nada de incomum.
- Toca algum instrumento? – perguntou ela.
- Toco bateria. – sorri já imaginando que não teria uma bateria lá, e que eu teria que ficar apenas assistindo a apresentação junto com um povo que estava sentado no chão da sala.
- Pode posicionar-se ali. – disse apontando para um lugar amontoado de gente.
Em passos hesitantes, me infiltrei no meio das pessoas e localizei uma bateria. Aliás, era a única de lá. Assim que coloquei a mão sobre o banquinho, outra mão de outro alguém decidiu fazer o mesmo.
Encarei o garoto loiro à minha frente.
- Gata, com licença. – disse o garoto.
- Eu vou tocá-la. – retruquei.
- Mas é a MINHA bateria.
- A Eleanor deixou... – disse impaciente.
- Eu a toco desde o primeiro ano!
- Então talvez seja a hora de dar chance para outras pessoas. – semicerrei os olhos enquanto ele fechava a mão num gesto de fúria.
- ELEANOR! – gritamos juntos.
A classe se voltou para nós enquanto Eleanor arregalou os olhos.
- Tudo bem galerinha – disse ela arrumando uma mecha rebelde – O que está acontecendo?
- ELA\ ELE! – falamos juntos novamente.
- Acalmem-se.
- Zack, a Summer é aluna nova... – Zack, agora descobrira o nome dele, a interrompeu.
- Então me deixe mostrar a ela como se faz.
- WOW! – a classe falou em sincronia.
Revirei os olhos, mas na verdade estava com vontade de revirar a cara de Zack. Toda a minha insegurança de hoje de manhã sumiu e deu lugar a raiva. Eu estava me sentindo na minha antiga escola novamente, por conta das pessoas intrometidas. Mas pensando bem, gente assim existe em qualquer lugar.
Antes que eu desse uma resposta à altura, Eleanor disse:
- Zack, hoje Summer e amanhã você.
Só essas palavras foram capazes de acalmar a todos e fazer Zack soltar fogo pelas narinas. Ele marchou até o outro lado da sala e esparramou-se no chão, me encarando com raiva ainda. Além disso, ele tinha um olhar superior, que fez com que eu me sentisse um pouco mais irritada. Não sei por qual motivo agi assim hoje. Poderia ser TPM, ou simplesmente estar cansada de gente folgada. Não que eu seja a tímida nerd que tem um talento incrível, não sou. Mas também não tenho pavio tão curto.
Enquanto as pessoas terminavam de arrumar seus instrumentos, fiquei brincando com as baquetas.
- Isso não é brinquedo.  - falou Zack bem alto, o que fez a classe ficar quieta.
- Não mesmo. Mas pode se transformar em uma arma bem perigosa. – fingi jogar as baquetas nele, que se esquivou.
- Já chega Zack e Summer. Então classe, como todos sabem, hoje faremos Pout-Pourri, que nada mais é que uma mistura de trechos musicais tocadas sem intervalos melódicos, como se fosse apenas uma música. A nossa banda tema é uma americana, pouco conhecida aqui e até mesmo nos Estados Unidos, creio eu, Hot Chilli Rae.
A classe assentiu preparados para tocar, e eu sem nem saber o que fazer. Levantei a mão.
- Summer, já imagino o que você vai perguntar, e digo que você pode entrar na música quando quiser, quando você achar conveniente. Sei que você vai fazer a coisa certa. – disse a baixinha loira piscando para mim em seguida. 
Dei de ombros e relaxei meus músculos. A primeira música era calma e foi tocada com flautas. A segunda com violões, e a terceira era a mais animada, porém não prestei atenção na música. Não conseguia, já que nesse momento aproveitei para entrar. Toquei com os olhos fechados, e senti a música.
Quando abri os olhos, todos me encaravam boquiabertos. Só aí que eu entendi o por que: acabei de terminar a música com um “solo”.
Aos poucos, as pessoas começaram a aplaudir. Corei até o coro cabeludo. Por sorte, esse momento constrangedor acabou com o sinal do recreio. Zack me olhou mais uma vez com desaprovação e saiu junto com a multidão. Saí também.
No corredor uma menina entregava panfletos, porém ela me mediu com os olhos e não deu um para mim. Isso me incomodou um pouco, mas não o suficiente para tirar meu bom humor pós-bateria.

- 15 comentários, pode ser? 

16 comentários:

  1. Bem vinda ao blog :)
    ADOREI o primeiro capitulo, está perfeito, continua??

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  2. Ameeei, mas essa história será com Zack ou com Justin?

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  3. Nova escritora AMO !! Boa sorte querida
    Bjs gaby

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  4. ta tudo mt lindo e eu adorei a parte da bateria , eu toco bateria e violino , me super identifiquei com essa parte , continua adorei msm (:
    beijos Ev sua mais nova fã o/

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  5. Nossa o Zack se achou de mais hahahha.
    Continua, esta perfeito.

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  6. continua pr fvr eu quero ler rs novidade ate pq passo o dia e a noite só lendo rs bjs continua :* :* :* <3 :3

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  7. continua !! tá perfeito ...

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  8. aai, eu gostei bastante. Continua loogo !

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  9. AI MEU DEUS AUDREEEEEEEEEEEEEEY, estou tão feliz por você realizar seu sonho de postar uma fic (até que enfim) e ainda mais no blog que você sempre quis, estou mais do que feliz por você, sério.
    E eu sou sua fã número #1, please hahahahaha love you <3333
    Beijos japinhaaaa, Maaaaay :)

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  10. Leitora nova \o/ Até amanha a noite já chego no ultimo capitulo que você postou. Estou adorando *---*

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