1 de mar. de 2014

Miss you, kidrauhl

- O Justin é um bom companheiro.- todos cantarolavam enquanto Justin assoprava as velas do bolo. - O Justin é um bom companheiro. O Justin é um bom companheiro...E ninguém pode negar!
E ele realmente era, pensei.
Eu observei enquanto Justin sorria e assoprava a última vela que se recusava a ser apagada.
- Oh, meu Deus, faça um pedido. - alguém disse.
- Vamos lá, Justin. E não conte a ninguém, se não, não se realiza. - Pattie avisou.
Era tão bom ver todo mundo ali. Fazia tempo que a família Bieber não se reunia e eu realmente sentia saudades daquilo... da Pattie, do Jeremy, das crianças, do Bruce e da Diane e, principalmente, do Justin.
Mesmo que ele estava de férias, era meio difícil reunir todos num lugar só. Mas hoje, no aniversário de 20 do Justin, ninguém poderia se recusar a vim. Aliás, era meio impossível resistir a querer ver aquele sorriso brincando nos lábios de Justin. Aquele sorriso que só ele tinha.
Justin deu o primeiro pedaço de bolo à Pattie e eu fiquei contente. Era incrível a relação materna que Pattie mantinha com ele. Mesmo depois dele se tornar o garoto mais famoso do planeta, ela ainda o tratava como um garoto comum e eu admirava isso, porque muitas pessoas começaram a o tratar de maneira diferente desde que a fama tomou conta de sua vida.
Logo me lembrei de Stratford e de quando a gente era criança. Lembrei de que, quando o inverno chegava, nós costumávamos fazer bonecos e Justin acabava jogando algumas bolas de neve em mim, então começávamos uma guerra. Eu nunca quis deixar que ele ganhasse a guerra, mas era meio impossível, porque eu sempre fui mais fraca. Pelo menos, ele era um manézão, e continuava sendo.
Um manézão dos grandes.
Pattie havia me chamado para vir, então eu o fiz, mesmo não querendo.
Não é que eu não gostasse da família Bieber, mas eu me sentia meio desconfortável em relação a Justin, já que eu não via há algum tempo.
Saí do meio do pessoal e fui para varanda tomar um pouco de ar. Eu me sentia meio abafada com muita gente no mesmo lugar e então eu tinha uma tremenda falta de ar e BAM, eu não queria isso.
Me sentei numa cadeira e apoiei meus braços em cima da mesa. Inspirei e depois expirei o ar dos pulmões. Aquilo costumava regular a minha respiração. Repeti aquele movimento algumas vezes e depois me acalmei.
- Pirralha? - alguém me chamou.
Revirei os olhos ao ouvir aquele apelido idiota que ele havia inventado pra mim.
Me virei e não acreditei que Justin estava ali. Aliás, eu não acreditava que ele ainda se lembrava de mim. Havia se passado tanto tempo...Desde que ele fora para Atlanta, nós havíamos perdido o contato.
- Eu trouxe bolo pra você. - ele disse e se sentou ao meu lado.
- Hum...- fiz uma careta. - Obrigada, eu acho.
Eu peguei o pratinho com o bolo e coloquei em cima da mesa.
- E aí, pirralha. - Justin bagunçou meu cabelo.
- Não me chama assim. - bufei, irritada.
Ele riu.
- Para de rir!
- Não dá. - ele disse entre risos. - Você continua a mesma pirralha estressada de sempre.
- E você continua sendo um manézão. - peguei o boné dele e comecei a correr.
Justin odiava que pegassem suas coisas e eu sempre fazia isso para irritá-lo
- Eu não estou brincando, pirralha. Me devolve.
- Uh, vem pegar, manézão. 
E, como sempre, em meio segundo, Justin havia me alcançado.
Esse é um dos erros da evolução: Por que a maioria das mulheres não conseguem ser mais rápidas que a maioria dos homens?
Porém, como estávamos na cobertura, eu estendi o boné em direção à rua.
- Diz que sentiu minha falta ou eu jogo ele lá embaixo.
- Eu nunca vou dizer isso. - ele gargalhou.
- Diz que sentiu minha falta, seu mané!
Segurei o boné com apenas um dedo.
- 3...2...
- Eu não vou dizer. - ele cruzou os braços. O mesmo teimoso de sempre.
- Certo. - coloquei o boné na minha cabeça. - Então agora esse boné é meu.
Justin deu de ombros, parecendo não se importar, mas eu sabia que, no fundo, ele estava morrendo por dentro.
Caminhei até a mesa e peguei o bolo.
- Tchau, Justin. - eu disse assim que passei ao lado dele.
- Você já vai? -  juro que vi uma pontada de dor em seus olhos quando ele disse isso, mas devia ser coisa da minha imaginação.
- Sim, está ficando tarde, é melhor eu ir.
- Se você quiser, eu posso te levar. - ele sugeriu.
- Não, está tudo bem. Eu quero andar um pouco.
Ele assentiu.
- Ah, a propósito - eu disse -, feliz aniversário, manézão.
- Obrigada, pirralha. - ele sorriu levemente e eu sorri de volta.

Mais tarde, eu me sentei no sofá e coloquei o notebook no colo. Peguei o boné de Justin ao meu lado e o cheirei. Ah... como o cheiro dele era bom.
Eu fiz login na minha conta do twitter e vi que, na timeline, haviam dado rt num twitter do Justin.
Sorri automaticamente.
Ele era o maior manézão de todos os tempos.
Mas continuava sendo o meu manézão.
Ah! Eu também senti sua falta, kidrauhl.






*************************
É isso, galera. 
Feliz aniversário, Justin! Eu te amo, obrigada por tudo.

Beijinhos da Vic - a garota de Classic, caso alguém ainda se lembre. 

ps . Audrey, se você estiver lendo isso, saiba que você é um amorzinho!
GENTE, EU ESQUECI DE UMA COISA. MEU BLOG : http://supras-do-bieber.blogspot.com.br/

6 comentários:

  1. Para de ser perfeita, Vic!
    Preciso falar com vc.
    Amei o one shot, e juro que quero mais dessa fic.
    Beijos,
    Audrey.

    ResponderExcluir
  2. Vic??!! Claro que lembramos neh flor alias vc anda sumida neh!!! amei esse post. E concordo com vc a Audrey eh um amor de pessoa!! <3

    ResponderExcluir