1 de mai. de 2014

The boy next door (capitulo 4)



Madrugada de primeiro de março, estava frio, meu moletom não ajudava muito, mas eu não me importava. Em frente a sua casa, nunca estivera tão perto na tarde da noite, uma maluquice de minha parte, vim aqui a essa hora, poderia morrer a qualquer minuto. Bati na porta, senti meus pés tremerem, eu estava nervosa? Por qual motivo? Uma pergunta sem resposta. Eu não estou apaixonada, posso afirmar. A porta finalmente se abriu, ele apareceu com um enorme sorriso no rosto, aquilo fez borboletas brotarem em meu estomago, uma sensação de enfraquecimento para minha pessoa. Ele me olhou e seu sorriso desapareceu, foi de machucar, mas ainda sim, seu presente em minha mão. 
"O que faz aqui?" Perguntou ele, passando as mãos sobre os braços, agora que perceberá, ele estava sem camisa. 
"Parabéns!" Falei o maximo de animo que ainda sentia. Eu não estou mais tão bem assim. O que está acontecendo aqui? "Eu comprei um presente pra você." Seus olhos se arregalaram ao ouvir a voz de uma mulher o chamar. Uma facada em meu estomago, todas as borboletas mortas, e aquele friozinho na barriga gostoso se transformou em algo que não conseguia decifrar. O que diabos está acontecendo? 
"Você precisa ir para casa, está muito frio. Não precisa do presente. Por favor, vá para casa Jesse." Ele olhou para trás e logo me olhou. Não o obedeci. 
"Quem está ai, Justin?" Minha voz falhou. Eu queria chorar, desabar. Essa não sou eu, cadê a vadia sem coração
"Uma amiga." Claro, uma amiga deitada em sua cama."Vá embora, por favor." A porta estava prestes a fechar, quando entreguei o presente a ele."Não precisa, pegue-o." Eu neguei, sorri e dei as costas. Esperei ele me chamar assim que passei a primeira casa longe da dele, mas nada, eu estava sozinha nessa madrugada fria. 
O meu quarto estava quente, na verdade a casa inteira estava quente, mas mesmo assim me joguei de baixo das cobertas, sentindo meu corpo duro e gelado se amolecendo e esquentando. Eu me sentia um zumbi, eu não sentia vontade de chorar, mas doia, doia tudo, garganta, corpo, alma, tudo que pudesse imaginar. Eu não estou apaixonada, eu não estou apaixonada, eu não estou apaixonada. Eu não estou apaixonada
Quem era a garota?
O dia amanheceu ensolarado, um clima bem estranho, já que á noite fazia um frio de congelar, mas eu não tinha do que reclamar, sempre preferi o calor ao frio, aquele sol de queimar, vestidos, saias, festa na piscina, nada melhor. Charlie estava com o carro parado em frente a minha casa, estava sem a parte de cima, deixando estilo aos filmes antigos, onde o garoto bad boy vai pegar a vadia da escola na casa dela. Típico da nossa amizade. Toda vadia tem seu bad boy. 
"E como foi sua noite com o principezinho?" Charlie usava um oculos escuro, então não sabia se olhava para mim ou para estrada. 
"Não teve, ele estava com outra." Minha voz saiu natural, nada de magoas nem nada. Charlie tirou o oculos de sol e me olhou."Eu estou bem, não tínhamos nada, só sexo." 
"Para de mentir para si mesma. Você gosta dele." Seus olhos voltaram para estrada.
"Ele está com outra, é até melhor, volto a vadiar." Sorri deslumbrantemente, não vou chorar por homem, exceto se esse homem for o Charlie. 
"Odeio quando você vai vadiar."Charlie soltou um longo suspiro. 
Dois fatos: 
Primeiro: Charlie só passa a fama de bad boy, mas na verdade é um romantico. 
Segundo: Eu não sou uma vadia por completo. 
"Para com isso." Falei, de uma forma grosseira. Nós vamos brigar com certeza. 
"Para com isso você! Jes, você prometeu que iria parar de sair com qualquer cara que vê pela frente só porque teve uma decepção amorosa!" Eu havia prometido mesmo, assim que comecei a gostar do Justin, ele me fez prometer que não ficaria com qualquer um. 
"Eu quero dar a volta por cima, não quero ficar me sentindo um lixo." Falei firme. 
"Mostra que é melhor que essas garotas." Ele falou e suspirou. "Mostra quem você é de verdade, lembre-se da Jesse de dois anos atrás." E finalmente o carro parou. A escola em minha frente."Nos vemos depois." Sai do carro e pude vê-lo se afastar após as palavras ditas.
A primeira aula foi de Educação Fisca, que me deu tempo para pensar. Sentei-me na arquibancada, e tentei-me lembrar de dois anos atrás. Robert. Uma garota inocente que se apaixonou pelo cara errado, ele queria sexo e eu me preservar, e então, ele me traiu, e eu resolvi me tornar uma vadia, só isso que me lembro. Quem eu era dois anos atrás? 
Justin. 
Jesse se afastou, eu não podia chama-la. O que deu nela para vir aqui? Nunca a vi mais estranha, mas ainda sim, linda. Katie me chamou mais uma vez, eu não queria mais. A garota estava deitada em minha cama, apenas de calcinha e sutiã, mas eu não queria mais. 
"Que tal outro dia?" Falei, e seus olhos se arregalaram.
"Ok, né." Ela sorriu e me chamou para cama. Deitei-me e pude senti-la me abraçar, deixando-me ainda mais aquecido."Boa noite." E ela não sabia do meu aniversario. Jesse. Uma da manha. Ela me deu um presente. Ela se lembrou do meu aniversário.
"Você não acha meio estranho transarmos apenas por transar?" Falei, podendo escuatar até de longe sua gargalhada. 
"Você é mais velho, mas bem inocente." Respondeu, começando a beijar meu pescoço. 
"Que tal me contar algo sobre você, sabe, só pra eu não me sentir estranho." Ela concordou e jogou o cobertor sobre nossos corpos. 
"Meu nome verdadeiro é Jessica, mas eu finjo que é Jesse." Eu gargalhei e senti arder onde sua mão bateu."Você." 
"Meu nome do meio é Drew." Ela apertou a coberta  contra o corpo, estava com frio, a abracei."Aniversário só pra finalizar?"
"30 de agosto, e você?" Sua voz foi doce, e pura. 
"1 de março." Ela riu."O que foi?"
"O meu aniversario é no final do mês e o seu o primeiro dia." Sorri.
Desci as escadas, dava para ver o sol queimar sobre a janela da cozinha. Caminhei lentamente até a sala, podendo ver a sacola vermelha jogada no chão. Eu preciso ver. Abri o presente, podendo ver um caderno de capa dura e pequeno, simples, preto com a capa de uma espécie de "couro". O abri. 
"Parabéns Drew! 
Demorei muito para achar algo que combinasse com você, e foi quando eu vi esse caderno, e lembrei das suas belíssimas musicas. Oh oh... 
Então ai está! Escreva uma linda musica a cada pagina, e que a sua musa espiradora esteje sempre com você. 
Um beijo enorme. 
Jessica."
Sorri abobalhado e logo fechei o caderninho. Se viesse de qualquer outra pessoa não seria tão especial. Ela se lembrou do meu aniversario. 


Oi gente! Faz muito tempo que eu não posto, mas aqui estou eu, e com explicações. Eu não posto a muito tempo pois estou em escola nova, e com celular novo. Carol o que isso tem haver? Bom, a escola é que eu estava estudando para as provas, e o celular é que eu acabo ficando muito tempo nele e esqueço do computador, mas não liguem, eu ainda amo escrever no meu computador, é que algum infeliz desligou e eu fiquei com preguiça de ligar, mas rlx, já liguei e aqui estou eu. Bom, the boy next door vai começar com um pouco de romance e meu drama muito bosta, e eu espero que entendam, quem não entender é só me procurar no twitter (@belieberbarraco), por que no twitter carol? Porque lá eu posso dar mais atenção e tudo mais, e da pra tirar mais duvidas. 
Querem dar sugestões a fic? Só falar nos comentários. 
Beijos e abraços, até mais. 


6 comentários:

  1. Continuaaa e bem-vinda novamente heuheuheuheu
    U.u bjuus •Liiv

    ResponderExcluir
  2. Continua logo pf!!!!!! Adoro sua fic

    ResponderExcluir
  3. Continua pfvr, ta perfeita e se puder deem uma olhadinha no meu blog, eu fiz agora e vou postar uma ib :) http://mylonelyworldofmystery.blogspot.com.br/

    ResponderExcluir