29 de out. de 2014

Trust Me - Capítulo VII - Quase um Déjà Vu - Parte II



Justin P.O.V.

Chegar cedo e primeiro que ela era totalmente tático para mim. Eu precisava ver ela e ela não me ver, precisava de alguma forma chegar perto suficiente. A confiança eu sabia que só conseguiria com o tempo e tinha que fazer por merecer e hoje seria mais um dia que eu trabalharia isso. Instrui a Chaz que tentasse alguma aproximação com as outras garotas que estavam com ela que dias depois do acontecimento descobri ser Katrinna e Alanna.
Katrinna era uma morena de olhos verdes e cabelos encachiados. Alanna por outro lado era uma loira com leves ondulações nas pontas. Rosto fino como as de patricinhas e olhos azuis escuros. Duas belas mulheres. Um homem moreno com olhos verdes e cabelo na altura dos ombros sempre estava acompanhado de Cher e agora não era diferente. Ela e esse homem chegaram juntos, não conseguimos descobrir o nome dele.
Observei-os conversando e brincando como uma… uma verdadeira família.
Era nítido o desagrado de Cher para cima de uma garota baixinha e morena com cabelos negros e lisos em um corte Chanel. Mas depois de umas bebidas ela pareceu ficar liberal e esquecer qualquer que fosse a desavença com aquela mulher.
Esperei pelo momento certo para me aproximar, e esse foi quando o homem dos olhos verdes se afastou conversando com um cara que sinceramente parecia ter 18 anos. Ele estava de costas para as meninas dançando e decidi que esse seria o momento certo. Cheguei aos poucos dançando e abrindo espaço entre as outras pessoas na ‘pista de dança’. Aos poucos fui dançando por trás dela até me dar ao direito de toca-la. Coloquei a mão em sua cintura e balancei meu corpo no ritmo do seu. Rebolava e jogava a cabeça para trás. Ficamos assim por um tempo até ela parar e ficar estática no lugar. Quando virou e mirou nos meus olhos sua feição não foi das melhores.


Cher P.O.V.

Meu primeiro instinto foi dar um soco no peito daquele homem. Isso o fez dar três passos para trás e me olhar surpreso. Logo fui para cima dele com tudo colocando minha mão em sua garganta apertando. Empurrei-o até que seu corpo bateu conta o capô de um carro preto. Avancei meu rosto para perto do seu e cheguei perto do ouvido dele. Eu não estava medindo a força da minha mão em seu pescoço e pouco me importava se estava machucando, na verdade essa era a intenção.

- Você ficou louco? – gritei por conta da musica alta.
- Só… estava dançando. – ele disse com dificuldade.
- Eu não dei permissão para me tocar. Não te dei permissão para chegar perto de mim. O que estava pensando? – apertei ainda mais minha mão sem perceber. Ele tentava falar algo, mas parecia impossível. Tentava sugar o oxigênio para seus pulmões, mas essa tarefa estava difícil. – Eu lhe fiz uma pergunta!
- Não dá… para respirar. – ele puxava minha mão e depois de dez segundos o vendo agonizar soltei minha mão de seu pescoço e ele caiu no chão de quatro tentando recuperar o ar. Agachei-me até ele.
- Nunca mais encoste suas mãos imundas em mim de novo. – levantei e James chegou correndo e parou ao meu lado.
- O que houve? – preocupado me examinou e examinou a cena. – O que ele está fazendo aqui? – alterou o tom de preocupado para acusador. – Ele fez algo com você.

Eu poderia contar o que aconteceu que esse Zé ruela ousou chegar perto de mim. Isso já tiraria James do sério. Certa madrugada ele disse o quanto não gostou deste homem e o quanto o achou estranho essa história dele querer ‘entrar para equipe’. Não discordei, achei essa historia muito mal contada e totalmente sem nexo. Quem em sã consciência chegaria para um ‘chefe de quadrilha’ e diz a ele “quero fazer parte da sua equipe”? O fato de ele ter parcialmente me ‘sequestrado’ também não ajudou em pontos positivos com James e se eu dissesse que ele colocou a mão em mim, esse homem não saia daqui vivo. E eu mal intencionada poderia inventar qualquer coisa como: dizer que ele me agarrou a força, ou tentou me beijar. Qualquer um desses que eu dissesse James acreditaria e o Zé ruela daria adeus a esse mundo.

- Não. – decidi não falar nada, se ele fosse esperto o suficiente não chegaria mais perto. Olhei em volta e vi uma pequena aglomeração, logo sabia que o racha iria começar e isso significa que Katrinna iria correr. – Vamos logo, Katrinna vai nos querer lá.

James pegou na minha mão e deu uma ultima olhada no Zé ruela e depois andamos em passos rápidos até a pequena balburdia. Deram passagem para nós e Katrinna já estava no carro fazendo o motor cantar. Eu não sabia quem era a pessoa do outro carro porque o vidro era fumê e estava fechado. Cheguei perto de Chris que estava rindo com Anne e perguntei quem era.

- É um carinha ai. Acho que o nome dele é Chaz. – aquele nome não me era nada estranho, eu sabia que tinha escutado em algum lugar. – É novo no pedaço, fez um grande sucesso com as mulheres. Alanna que o diga. – ele apontou.
Vi Alanna abrir a porta do carro vermelho que era o adversário de Katrinna. Revirei os olhos, ninguém merece Alanna virando a casaca. Ela entrou e fechou a porta, poderia estar acontecendo qualquer coisa lá dentro e eu não saberia dizer por causa da merda do vidro fumê.
- Tá valendo o que a corrida? – perguntei.
- Acho que um carro pelo outro. – falou Anne.
Uma garota com peitos enormes foi para o meio dos dois carros. Tirou o sutiã e o jogou para o auto e os carros cataram pneus no asfalto.

O carro vermelho saiu na frente, mas em uma diferença mínima. O carro vermelho não teria a melhor chance, não era equipado como o carro de Katrinna. Ele foi projetado para nunca perder e não perderia numa corrida meia boca dessas. Na hora de dar a volta e cruzar a linha de chegada, Katrinna freou entrando por dentro e fazendo um drift perfeito. O final não era grande surpresa para mim, Katrinna sabia muito bem controlar um carro, não era atoa que ela era nossa pilota de fuga. Ela ganhou a corrida sem sombra de duvidas.
Novamente eu escutei as odiadas sirenes.

- POLICIA! – alguém gritou e isso foi o suficiente para a confusão se instalar.

Dessa vez eu não fiquei parada como uma idiota. Agarrei na mão de James e corremos para o carro. Tinha uma rota de fuga que poucos conheciam, eu mesma só fiquei sabendo disso essa semana que foi o completo caos. Entrei no carro e James já ligava a máquina. Ele começou a acelerar, mas tendo cuidado para não atropelar ninguém que estava passando tentando chegar aos seus carros. Antes de James entrar no túnel velho e abandonado do Galho Quebrado olhei pelo retrovisor e vi Chris e Anne. Ele estava curvado com a mão conde se localizava o ferimento e sua face indicava que estava sentindo dor. Anne tentava faze-lo andar colocando a mão em volta do seu pescoço, mas de nada adiantava.

Chris precisava de ajuda.

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Mais um capítulo postado meus amores. De verdade espero que estajam gostando da estória e do meu trabalho. Escrever me dá sentido a vida, já que a mesma é completamente conturbada e cheia de problemas, mas vocês não querem saber disso, então vamos a algo que vocês TALVEZ gostariam de saber é que eu voltei com um blog!!
Lá eu postarei outra fanfic e quem tiver interesse em ler vou deixar aqui o link junto com alguns links de contato comigo okay? Okay!

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