Justin
P.O.V.
Chegar cedo e primeiro que ela era
totalmente tático para mim. Eu precisava ver ela e ela não me ver, precisava de
alguma forma chegar perto suficiente. A confiança eu sabia que só conseguiria
com o tempo e tinha que fazer por merecer e hoje seria mais um dia que eu
trabalharia isso. Instrui a Chaz que tentasse alguma aproximação com as outras
garotas que estavam com ela que dias depois do acontecimento descobri ser
Katrinna e Alanna.
Katrinna era uma morena de olhos
verdes e cabelos encachiados. Alanna por outro lado era uma loira com leves
ondulações nas pontas. Rosto fino como as de patricinhas e olhos azuis escuros.
Duas belas mulheres. Um homem moreno com olhos verdes e cabelo na altura dos
ombros sempre estava acompanhado de Cher e agora não era diferente. Ela e esse
homem chegaram juntos, não conseguimos descobrir o nome dele.
Observei-os conversando e brincando
como uma… uma verdadeira família.
Era nítido o desagrado de Cher para
cima de uma garota baixinha e morena com cabelos negros e lisos em um corte
Chanel. Mas depois de umas bebidas ela pareceu ficar liberal e esquecer
qualquer que fosse a desavença com aquela mulher.
Esperei pelo momento certo para me
aproximar, e esse foi quando o homem dos olhos verdes se afastou conversando
com um cara que sinceramente parecia ter 18 anos. Ele estava de costas para as
meninas dançando e decidi que esse seria o momento certo. Cheguei aos poucos
dançando e abrindo espaço entre as outras pessoas na ‘pista de dança’. Aos
poucos fui dançando por trás dela até me dar ao direito de toca-la. Coloquei a
mão em sua cintura e balancei meu corpo no ritmo do seu. Rebolava e jogava a
cabeça para trás. Ficamos assim por um tempo até ela parar e ficar estática no
lugar. Quando virou e mirou nos meus olhos sua feição não foi das melhores.
Cher
P.O.V.
Meu primeiro instinto foi dar um
soco no peito daquele homem. Isso o fez dar três passos para trás e me olhar
surpreso. Logo fui para cima dele com tudo colocando minha mão em sua garganta
apertando. Empurrei-o até que seu corpo bateu conta o capô de um carro preto.
Avancei meu rosto para perto do seu e cheguei perto do ouvido dele. Eu não
estava medindo a força da minha mão em seu pescoço e pouco me importava se
estava machucando, na verdade essa era a intenção.
- Você ficou louco? – gritei por conta
da musica alta.
- Só… estava dançando. – ele disse
com dificuldade.
- Eu não dei permissão para me
tocar. Não te dei permissão para chegar perto de mim. O que estava pensando? –
apertei ainda mais minha mão sem perceber. Ele tentava falar algo, mas parecia
impossível. Tentava sugar o oxigênio para seus pulmões, mas essa tarefa estava
difícil. – Eu lhe fiz uma pergunta!
- Não dá… para respirar. – ele
puxava minha mão e depois de dez segundos o vendo agonizar soltei minha mão de
seu pescoço e ele caiu no chão de quatro tentando recuperar o ar. Agachei-me
até ele.
- Nunca mais encoste suas mãos
imundas em mim de novo. – levantei e James chegou correndo e parou ao meu lado.
- O que houve? – preocupado me
examinou e examinou a cena. – O que ele está fazendo aqui? – alterou o tom de
preocupado para acusador. – Ele fez algo com você.
Eu poderia contar o que aconteceu
que esse Zé ruela ousou chegar perto de mim. Isso já tiraria James do sério.
Certa madrugada ele disse o quanto não gostou deste homem e o quanto o achou
estranho essa história dele querer ‘entrar para equipe’. Não discordei, achei
essa historia muito mal contada e totalmente sem nexo. Quem em sã consciência
chegaria para um ‘chefe de quadrilha’ e diz a ele “quero fazer parte da sua
equipe”? O fato de ele ter parcialmente me ‘sequestrado’ também não ajudou em
pontos positivos com James e se eu dissesse que ele colocou a mão em mim, esse
homem não saia daqui vivo. E eu mal intencionada poderia inventar qualquer
coisa como: dizer que ele me agarrou a força, ou tentou me beijar. Qualquer um
desses que eu dissesse James acreditaria e o Zé ruela daria adeus a esse mundo.
- Não. – decidi não falar nada, se
ele fosse esperto o suficiente não chegaria mais perto. Olhei em volta e vi uma
pequena aglomeração, logo sabia que o racha iria começar e isso significa que
Katrinna iria correr. – Vamos logo, Katrinna vai nos querer lá.
James pegou na minha mão e deu uma
ultima olhada no Zé ruela e depois andamos em passos rápidos até a pequena
balburdia. Deram passagem para nós e Katrinna já estava no carro fazendo o
motor cantar. Eu não sabia quem era a pessoa do outro carro porque o vidro era
fumê e estava fechado. Cheguei perto de Chris que estava rindo com Anne e
perguntei quem era.
- É um carinha ai. Acho que o nome
dele é Chaz. – aquele nome não me era nada estranho, eu sabia que tinha
escutado em algum lugar. – É novo no pedaço, fez um grande sucesso com as
mulheres. Alanna que o diga. – ele apontou.
Vi Alanna abrir a porta do carro
vermelho que era o adversário de Katrinna. Revirei os olhos, ninguém merece
Alanna virando a casaca. Ela entrou e fechou a porta, poderia estar acontecendo
qualquer coisa lá dentro e eu não saberia dizer por causa da merda do vidro
fumê.
- Tá valendo o que a corrida? – perguntei.
- Acho que um carro pelo outro. –
falou Anne.
Uma garota com peitos enormes foi
para o meio dos dois carros. Tirou o sutiã e o jogou para o auto e os carros
cataram pneus no asfalto.
O carro vermelho saiu na frente,
mas em uma diferença mínima. O carro vermelho não teria a melhor chance, não
era equipado como o carro de Katrinna. Ele foi projetado para nunca perder e
não perderia numa corrida meia boca dessas. Na hora de dar a volta e cruzar a
linha de chegada, Katrinna freou entrando por dentro e fazendo um drift perfeito. O final não era grande
surpresa para mim, Katrinna sabia muito bem controlar um carro, não era atoa
que ela era nossa pilota de fuga. Ela ganhou a corrida sem sombra de duvidas.
Novamente eu escutei as odiadas
sirenes.
- POLICIA! – alguém gritou e isso
foi o suficiente para a confusão se instalar.
Dessa vez eu não fiquei parada como
uma idiota. Agarrei na mão de James e corremos para o carro. Tinha uma rota de
fuga que poucos conheciam, eu mesma só fiquei sabendo disso essa semana que foi
o completo caos. Entrei no carro e James já ligava a máquina. Ele começou a
acelerar, mas tendo cuidado para não atropelar ninguém que estava passando
tentando chegar aos seus carros. Antes de James entrar no túnel velho e
abandonado do Galho Quebrado olhei pelo retrovisor e vi Chris e Anne. Ele
estava curvado com a mão conde se localizava o ferimento e sua face indicava
que estava sentindo dor. Anne tentava faze-lo andar colocando a mão em volta do
seu pescoço, mas de nada adiantava.
Chris precisava de ajuda.
--------------------------------------------------
-----------------------------
Mais um capítulo postado meus amores. De verdade espero que estajam gostando da estória e do meu trabalho. Escrever me dá sentido a vida, já que a mesma é completamente conturbada e cheia de problemas, mas vocês não querem saber disso, então vamos a algo que vocês TALVEZ gostariam de saber é que eu voltei com um blog!!
Lá eu postarei outra fanfic e quem tiver interesse em ler vou deixar aqui o link junto com alguns links de contato comigo okay? Okay!
Nenhum comentário:
Postar um comentário