12 de nov. de 2014

Love is unpredictable - Capitulo três

Leiam recados finais please


Estávamos no andar de Justin e já eram três da manhã. Conversávamos coisas aleatórias e riamos bastante, confesso que já estava bastante alterada por conta da cerveja que havíamos pedido no Rock’n’Roll, e que ria de maneira aberta por conta disso. Ninguém havia chegado além de nós e estávamos no corredor tentando não fazer tanto barulho assim.
- Cara qual é, eu não tenho tanto equilíbrio assim e cai da escada – ele contava enquanto eu tapava a boca para não fazer tanto barulho. Por um instante me apoiei em seu ombro esquerdo e inalei seu cheiro que era ótimo, chegava a parecer que ele havia nascido com aquele perfume. Ele passou a mão por meu cabelo e afagou minha nuca me fazendo arrepiar um pouco.
- Sem essa Bieber – disse me afastando – Não é por que estou bêbada que você vai se aproveitar de mim – ele riu fraco e sorriu de lado.
- Não custa nada tentar – ele caminhava em minha direção e quando encostei na parede ele colocou seus braços um de cada lado do meu pescoço – Vamos lá Cecília, você sabe que quer isso tanto quanto eu – revirei os olhos
- Por que insiste tanto Bieber? – o empurrei e caminhei em direção as escadas para subir ao meu quarto
- Por que você me intriga – quando cheguei ao meu quarto bati a porta e me joguei na cama.
Acordei na manhã seguinte com uma dor de cabeça insuportável e agradeci por ser domingo, me levantei e tomei um banho quente e demorado, vesti algo quente já que estava muito frio e desci para o refeitório, peguei uma xícara de café e me sentei no lugar de sempre, observava a todos como fazia todas as manhãs, algumas meninas conversavam sobre como a noite havia sido incrível e quando varri o lugar com os olhos percebi Justin vindo em minha direção sorrindo, olhei para o lado e vi Tyler (um garoto que era afim de mim) caminhando para fora do refeitório.
- Hey Tyler, venha cá por favor – ele me encarou sorrindo de canto e se sentou na minha frente, percebi Justin desviar o caminho e algumas garotas dizerem oi quando ele passou por elas
- Onde estava ontem? Eu não te vi – disse o garoto a minha frente, Tyler era o tipo de cara que chama a atenção onde passa, tinha olhos verdes e cabelo castanho claro quase loiro, tinha um físico de tirar o fôlego, uma voz rouca de fazer qualquer garota delirar e um sorriso incrível.
- Eu acabei saindo mais cedo, estava me sentindo mal. Mas e ai, as garotas caíram matando muito? – rimos e ele sorriu de canto
- Sendo bem sincero sim, mas ainda estou esperando uma certa garota aceitar meu convite pra sairmos – tomei outro gole do meu café e sorri para ele.
- Quem sabe qualquer dia desses – ele sorriu abertamente.
- Sabe que vou te cobrar não é mesmo?
- Sim eu sei – resolvemos caminhar por ai, já que não tínhamos o que fazer. Conversamos coisas aleatórias por um longo tempo, voltamos ao ginásio e ele resolveu ir jogar futebol com os garotos, eu me sentei na arquibancada, como havia se tornado costumeiro, Justin surgiu do além e se sentou ao meu lado.
- Foi minha impressão ou você estava fugindo de mim? – estava apostando tudo que aquele sorriso estava em seu rosto, afinal de contas nunca saia de la mesmo. Me virei para ele e então percebi o emaranhado que seu cabelo havia se tornado desde quando o vi mais cedo.
- Impressão sua – arqueei uma sobrancelha – E existe uma coisa chamada pente, conhece? Serve para pentear os cabelos, deixá-los arrumados. – ele sorriu sarcasticamente e olhou para o outro lado do ginásio onde Tiffany se encontrava conversando com suas amigas euforicamente.
- Digamos que não tive tempo de procurar um pente, se é que me entende – e eu entendia, isso me causava certa repulsa por a) ser a Tiffany e b) ser o Justin
- Boa sorte cowboy, ela não vai sair tão cedo do seu pé – ele riu fraco e passou a mão pelos cabelos
- Vai ser bom ter alguém que vai estar me esperando quando eu quiser me divertir um pouco – dou de ombros e me levanto, sei que Justin se levantou  bem atrás de mim pois ouço seus passos. Sigo para o refeitório e Tony está lá apoiado em uma das mesas fumando, fico em sua frente e arranco o cigarro de sua boca o jogando no chão e pisando em cima logo em seguida, ele sorri de lado e me abraça. Tony é meu amigo a algum tempo, não somos melhores amigos, mas somos amigos, e ele gosta de abraços.
- Não deveria fumar aqui dentro, sabe disso não é? – ele ri e me solta, prende seus cabelos longos que chegam a seu ombro
- Me desculpe, eu sei como esse lugar fica insuportável com cheiro de cigarro – ele olha por cima do ombro sabendo que existe mais alguém ali conosco. – Café? – ele pergunta
- Café – confirmo. Tony se levanta e desaparece cozinha a dentro.
- Parece que você é a rainha desse lugar. – Justin se pronunciou me encarava concentradamente como se tentasse me desvendar. – Já pegou todos esses caras ou eles simplesmente te querem? – ri da maneira como ele dissera aquilo, como se tentasse me tratar como uma de suas vadias.
- Na verdade, não peguei nenhum deles, e eles não me querem. Eu só sou respeitada por aqui, e acho que você deveria aprender a fazer isso também – Tony chegou com uma xícara em mãos ao mesmo tempo que Alby cruzava a porta do refeitório com um olhar sério. – Obrigada Tony – agradeci pegando a xícara de sua mão – Justin se vire por ai. Preciso falar com Alby – Segui Alby pelos andares do prédio dos dormitórios chegamos a porta do meu quarto e ele entrou, apenas o segui fechando a porta logo atrás de mim. Ele tocou algumas teclas do teclado que era da minha mãe. A única recordação existente dela.
- De quem fugiu ontem? – ele foi direto ao ponto. Eu engoli em seco o café e arregalei os olhos
- Como sabe disso? – perguntei me sentando na cama
- Era ele não era Cecília? – agora ele me olhava seus olhos caídos. – O cara de que te ameaçou - Apenas assenti – Cecília você deveria ter me chamado, eu daria um jeito nele – meu olhos marejaram.
- Não Alby! – meu tom estava um pouco alterado – Você sabe o que ele fez só por achar que eu fiz algo a ele. Eu não vou deixar que você seja o próximo que ele leve de mim – ele se abaixou ao meu lado e segurou minha mão
- Ele não vai fazer nada comigo, eu sei me defender – o encarei sentindo uma lagrima escorrer por meu rosto e ele a secou. – Confie em mim, eu posso dar um jeito nisso – eu não tinha tanta certeza disso, não queria que Alby se arriscasse por mim. Eu deveria da um fim a aquilo
- Sinto muito Alby, mas você não pode fazer nada. Eu devo dar um fim nisso – ele bufou em frustração – Quando estiver preparada eu vou encará-lo, não posso deixar que se arrisque por mim – com isso ele se levantou e seguiu até a porta e a abriu, mas parou.
- Você quer proteger todo mundo Cecília, mas tem que deixar que os outros façam o mesmo por você às vezes – voltou a respirar profundamente – Você precisa deixar de ser a Sargento às vezes. – ele saiu me deixando sozinha, encarei o teclado e me sentei a sua frente, e então comecei a tocar
- Skies are crying.  I am watching – Gostava daquela música - Catching teardrops in my hands. Only silence,has its ending; Like we never had a chance; Do you have to make me feel like; There's nothing left of me? – Parei assim que ouvi o som da madeira do chão ranger me virei de subito e vi Justin andar até um cadeira dentro do meu quarto e se sentar.
- O que acha que está fazendo? – perguntei me levantando
- Isso foi incrível – ele parecia maravilhado, como uma criança que acaba de conhecer o Tony Stark. – Você é talentosa
- Existe uma coisa chamada não se intrometer na vida dos outros, sabe o que é isso? – ele ergueu as mãos em rendição
- Desculpe, mas eu estava no corredor e escutei
- Seu quarto é no corredor de baixo pelo que eu sei – ele colocou a mão no peito imitando alguém que fora atingido
- Touché – ele sorriu de canto, e devo admitir que era bonito – Na verdade eu estava esperando Alby sair daqui. E não pude deixar de ouvir que falavam sobre ontem – meu corpo estremeceu, ninguém mais poderia saber dele – O que houve?
- Não te interessa – virei as costas indo em direção a porta
- Fugindo do passado Cecília? – senti um calafrio subir toda a minha espinha, me virei bruscamente o encarando, provavelmente com pavor no rosto.
- Do que você está falando? – perguntei em um tom mais alto do que o esperado
.- Olha Cecília – ele se arrumou na cadeira, por um segundo vi pânico em seus olhos. – Eu percebi que você estava fugindo de um cara ontem, eu sabia que estava fugindo, só não sei quem era ele. Então acho que talvez seja alguém que você conheceu antigamente. – sua voz transmitia compaixão e isso fez com que eu conseguisse controlar meu sistema nervoso – Acho que você devia conversar com alguém sobre isso.
- Saia do meu quarto por favor Justin, eu preciso ficar sozinha – ele não hesitou nem um segundo se quer se levantou e foi até a porta.
- Não da pra ser forte o tempo todo. Eu sei bem disso – E saiu do quarto me deixando sozinha. Tranquei a porta e me deitei na cama, por horas fiquei pensando no que ocorrera com ele. Depois de algum tempo uma tempestade começou com raios e trovões. Me encolhi na cama, com medo dos trovões, fechei os olhos e como em um flash back a imagem da minha mãe me veio a mente, eu tinha mais ou menos uns seis anos de idade e estava encolhida na cama gritando minha mãe durante uma tempestade
- MAMÃE – eu gritei desesperada, um minuto depois a porta se abriu e ela apareceu.
- Cecí – sua voz doce ecoou por todo o quarto e era como se tudo de ruim tivesse ido embora – Querida, não chore, a mamãe está aqui. – Ela se deitou ao meu lado me abraçando e me enchendo com a calma que só ela poderia transmitir.
- Eu estou com medo mamãe – a abracei o mais forte que consegui
- Não tenha medo Cecí – ela afagou meus cabelos – Nunca tenha medo minha pequena Cecí, eu sempre vou estar aqui nos seus momentos de tempestade.
Logo a imagem mudou para o dia de seu enterro, enquanto eu encarava sua lapide após o enterro um homem se aproximou e me entregou um papel dizendo que o homem do outro lado do cemitério havia mandado que ele me entregasse. Encarei o homem e ele deveria ter uns 17 anos ele acenou e eu abri o bilhete
Cecília,
Achou que eu não encontraria você? Achou que eu não me vingaria? Aqui estamos nós agora, em um cemitério lamentando pelos mesmos motivos. Você matou minha mãe e agora eu matei a sua. Só que você acha que acabou? Só acaba quando um de nós morrer, mas fique tranqüila vou deixar que você sofra um pouco primeiro, depois vou te caçar e ai você vai se juntar a sua mãe.
Aproveite sua vida enquanto pode.
Quando olhei para o lugar onde ele se encontrava alguns minutos antes, ele havia desaparecido. Depois disso eu fui trazida pra cá e nunca mais o vi, pelo menos não até ontem. Depois de muito chorar eu adormeci e sonhei com ele
Eu estava em um parque e era fim de tarde, não havia ninguém lá, apenas eu, quando a voz dele soou logo atrás de mim.
- Chegou a hora Cecília – seu tom macabro me fez virar bruscamente. Ele vestia um, sobretudo preto como no dia que o vi no cemitério, tinha uma arma apontada para minha cabeça e um sorriso maníaco no rosto.
- Você precisa deixar de ser a Sargento às vezes – Alby surgiu ao meu lado direito e a arma mudou para sua cabeça, porém ele manteve a expressão calma
- Talvez seja melhor deixar você sofrer com a culpa pela morte dele – o homem de sobretudo preto disse com sua voz macabra
- NÃO – gritei e ele riu
- Não da pra ser forte o tempo todo – uma terceira voz ecoou a minha esquerda e quando me virei vi... Justin?!. A arma mudou para a cabeça dele, mas a reação dele foi a mesma de Alby.
- Ou dele – novamente aquela voz aterrorizante. Pulei nele, mas quando meu corpo se chocou com o chão percebi que ele não estava mais lá, me virei e vi ele segurando em suas mãos o coração de Justin e de Alby e ambos caídos no chão, ele riu e sumiu em uma nuvem de fumaça negra. Meus olhos se encheram de lagrimas e eu me ajoelhei entre Justin e Alby e gritei o mais alto que consegui.
- Você não é capaz de proteger as pessoas que se preocupam com você – agora era a voz de um terceiro homem e eu sabia quem era – Primeiro sua mãe agora eles – encarei o homem a minha frente – Você só cria problemas pra todos. – minha expressão mudou de tristeza a ódio
- VOCÊ NOS ABANDONOU – gritei – VOCÊ DEIXOU MINHA MÃE E EU. A CULPA É SUA PAI – ele riu
- Eu não causei a morte de ninguém, Cecília – e assim o sonho foi se esvaindo.
Acordei com Justin me sacudindo e chamando meu nome, meus olhos estavam completamente molhados e Justin me encarava assustado
- Cecília o que houve? Você esta completamente suada e chorando, e estava se debatendo – Eu o encarava e ele segurava meus ombros. De repente tudo que veio a minha mente foi Alby.
- Justin chame o Alby pra mim, por favor. Por favor – implorei a ele chorando e ele saiu correndo do quarto. Quando voltou Alby o acompanhava e estava bravo, mas assim que viu minha situação correu até mim. Respirei aliviada ao ver que ele estava bem. Antes que ele pudesse dizer algo o abracei e ele apenas retribuiu. Eu não conseguia parar de chorar e Alby dizia para eu ficar calma.
- Cecília respire, fique calma, foi só um sonho ruim. Está tudo bem agora Cecí – ele afagava meus cabelos e pouco a pouco eu fui o soltando e me sentando na cama abraçada a meu cobertor.
- Você... Morto... Meu Pai... Justin... – não consegui formar uma frase se quer, não parava de soluçar.
- Hey calma, ta tudo legal agora, foi só um pesadelo – assenti. Depois de um tempo me acalmei e contei a ele o sonho, ele passou cerca de trinta minutos ali e depois se foi me dando um beijo na testa, Justin e ele trocaram um olhar e Justin se aproximou da cama se sentando de frente para mim.
- Está tudo bem? – apenas assenti e me encolhi ao ouvir um trovão. – Tem medo? – não havia deboche em sua voz, apenas calma.
- Sim – minha voz saiu quase que em um sussurro.
- Posso me deitar ao seu lado? Prometo que não vou fazer nada – naquele momento eu era como uma criança de cinco anos que precisava de um abraço então apenas aceitei sem hesitar, e ele ficou ao meu lado, sem sequer me tocar. – Cecília? – ele chamou depois de alguns minutos em silêncio
- Sim – respondi ainda em um sussurro
- Eu sinto muito por agir como um idiota com você – não havia nada além de pureza em sua voz.
- Tudo bem Justin. – respirei fundo por conta da dificuldade do ar em chegar a meus pulmões – Obrigada por, sabe, estar aqui – é, eu não sei agradecer as pessoas.


- Não há de que – respondeu rindo fraco – Agora durma, nada vai te machucar – e assim eu adormeci novamente. Dessa vez sem pesadelos, dessa vez sem mortes, dessa vez sem lembranças ruins, pelo menos não por hoje

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HEYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYY GALERINHAAAAAAAAAAAA
Saudades de vocês cara, sério. 
Eu não vou ficar me explicando muito então aqui vai um resumo: ESCOLA DE MERDA
Me perdoem por isso, eu me sinto muito mal por deixar vocês tanto tempo sem nada.
Eu quero muito falar com vocês, muito mesmo, então vamos fazer assim deixem o número de vocês ai com o DDD (deixem o nome de vocês também) e eu vou criar um grupo nosso, ou mandar mensagem individual pra vocês, o que vocês preferirem. 
Gente digam o que estão achando da Fic por favorzão

Bom é isso meus zamores

Live long and Prosper
Beijos da Ké

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