San Francisco, Califórnia, United States - 20 de fevereiro do ano 2000 , 10 p.m
Era uma família comum, ou quase.
Haviam saído, foram ao cinema comemorar as boas notas bimestrais dos filhos. Conversavam animadamente, enquanto andavam por uma das vielas de São Francisco. Hoje, as coisas estavam bem mais calmas e pacatas do que o costume, então, os pais deixaram escapar um certo alvoroço.
Estavam sendo perseguidos.
Tentaram apressar os passos, mas antes que as duas crianças pudessem raciocinar, ouviram dois barulhos, que ecoaram o local. O barulho não era de total desconhecimento pelos meninos, aliás, seus pais eram agentes. Os pequenos sentiram seu sangue gelar, o coração vacilar, e a respiração ficar cada vez mais intensa.
Eles ainda não haviam sido notados.
O garoto mais velho, tentou pegar a mão do irmão e sair dali, a procura de ajuda, mas era tarde demais. Os olhos caramelados -que no momento estavam esbugalhados - se encontraram com os olhos em um azul escuro incomum. O menino mais velho tentou o puxar novamente, mas ele travou. Sua respiração começou a ficar ainda mais irregular. O dono dos olhos azuis escuros esboçou um sorriso de lado, deixando claro á criança que aquele seria seu fim. Mas antes que o gatilho fosse apertado pela terceira vez naquela noite, o cara foi atirado no chão, segundos depois de alguns barulhos abafados, revelando que atrás dele havia uma sexta pessoa. .
Essa sexta pessoa sorriu. Mas não era um sorriso macabro, como o do cara dos olhos azuis escuros.
Era um sorriso... reconfortante.
Um conforto sobrenatural, aliás, como era possível duas crianças se sentirem seguras após verem os pais serem assassinados a queima-roupa?!
-Vocês não precisam mais sentir medo. Eu farei o possível para que tudo fique bem -sorriu quando pegou certa proximidade dos garotos, ajoelhando e ficando frente á frente com eles -a propósito, sou Jack. Agente Jack.
E quando tudo foi entendido, uma lágrima de dor, de perda, rolou pelo menino dos olhos castanhos.
Vinte e cinco de fevereiro do ano 2000, 11 p.m. - Central da AAE (Agencia Americana Extrema)
-VOCÊ ESTÁ ASSUMINDO RISCOS FATAIS, JACK -O velho senhor gritou
-As vezes, riscos trazem benefícios. Eu vou ficar com eles -Jack sorriu, pegou a mão de cada um dos meninos e saiu da sala de seu chefe, como sempre, esbanjando seu racionalismo. Jack não agia por impulso, e isso, o tornava sábio. Não era á toa que era o melhor agente da AAE.
Três de agosto de 2008, 11 a.m. - Upper West Side, Manhattan, New York, Jack's house
-ESQUERDA, ESQUERDA! -Jack gritou,
se esquivando dos socos dados pelo menino dos olhos caramelados. Sem querer
fazer o previsto, o Jovem, acertou-lhe um soco de direita e chutou seu peito,
fazendo Jack cair deitado.
O menino sorriu satisfeito, mas ajudou Jack a se colocar de pé.
-Chega de treino, Jack -pediu, indo pegar sua garrafa de água.
-Olha, eu sei que é difícil para um garoto de quatorze anos ter que treinar cinco horas por dia, mas lembre-se que foi você quem escolheu ser agente. E sabe que em tudo que fizermos, já que é pra fazer, temos que ser os melhores. Ao menos dar nosso melhor.
-Eu sei o que é preciso, Jack -o garoto bufou
-Ainda não é o suficiente. Tome -lançou um tipo aparelho parecido com um beep -Vou lhe ensinar como impedir um assassino que esteja distante. -O menino apanhou o pequeno aparelho que fora arremessado e o fitou com desdém.
-nha... deixa pra próxima -sorriu de canto, guardando o aparelho no bolso e tomando distância de seu velho.
-Pelo menos vá ao galpão pegar sua bolsa -Jack gritou, já que o menino também estava á uma distância considerável. Mas apenas foi respondido com um grito de ''depois eu vou''
"Adolescentes'' Jack pensou. Foi andando tranquilamente ao galpão, pegou a mochila do menino e voltou ao jardim onde treinava. Mas dessa vez, ele foi surpreendido.
Não estava sozinho.
Enquanto isso, dentro da casa, o menino de olhos verdes observava o de olhos castanhos
-você devia ter ido buscar a bolsa -disse
-é só uma bolsa -deu de ombros terminando de preparar seu sanduíche.
-Mas ele pediu. Não importa o assunto. Você deveria o ouvir -Atitude sábia de um
garoto alguns aos mais velhos,
refletiu no ''pequeno rebelde''
-Tem razão -deixou o sanduíche de lado e deu meia volta, na intenção de desculpar-se com Jack, pegar sua mochila e ainda aprender a usar aquela tralha, que até então, ele não via necessidade.
Quando percebeu certa movimentação no jardim, apressou seus passos, já sentindo seu coração dar um leve aperto.
Sabia que não gostaria do que iria ver.
-JACK! -Gritou tentando correr para mais perto. Jack lutava com um cara encapuzado. Ele não deveria ter feito isso... chamou a atenção do cara. Mas talvez, isso tenha sido proposital.
Aquele gramado parecia não ter fim. Não conseguia chegar nunca. Tirou o aparelho do bolso e tentou apertar qualquer coisa que o ajudasse naquele momento. Mas ele não sabia como usa-lo.
O encapuzado largou Jack, que caiu, com as mãos no pescoço, tentando puxar um ar qualquer. Aliás, o cara quase tinha lhe estrangulado.
Levantou o olhar, que veio ao encontro aos olhos que esbanjam medo, desespero, e qualquer emoção relacionada aos adjetivos. E isso alegrou o dono dos olhos azuis escuros incomuns.
Isso era possível? O dono dos olhos azuis estava morto. Não estava?!
Isso afetou o garoto de tal modo que ele parou de correr. O cara encapuzado levantou a arma na direção do garoto. E quando apertou o gatilho, o menino fechou os olhos fortemente. Mas nada lhe aconteceu. Abriu os olhos sorrateiramente, e viu ali, estirado no chão, outro pedaço do seu coração.
Nesse momento a emoção foi á cima da razão. Mesmo tendo um cara mirando a arma em sua direção, correu o mais rápido que pode na direção de jack.
Não conseguiu dizer nada, sabia que sua voz falharia. Silabou alguns ''me desculpe, Jack'' e viu o menino mais velho chegar, quando olhou pra trás, viu que o dono dos olhos azuis não estava mais lá.
-O resgate está vindo. Aguenta aí, jack -o menino de olhos verdes suplicou
-por favor, Jack, me desculpe. Não vai. Por favor -o outro menino pediu.
-ei, eu quero que prestem atenção -Jack pediu com tamanha dificuldade, aliás, tinha sido acertado em cheio. -eu agi pela emoção quando peguei vocês dois. Mas nunca me arrependi disso -o menino mais novo abaixou a cabeça.
''certamente, se arrependeu agora'' . Pensou o dono dos olhos castanhos.
-E eu não vou me arrepender. Vocês me dão orgulho. E eu... não vou poder estar aqui para protegê-los. Lembrem-se de que em tudo que participarem, vocês tentarão ser os melhores. Não deixem que a emoção lhe deixem submissos, sejam racionais. Eu sei, que em algum momento da vida de vocês, a emoção falará de uma maneira inexplicável, e vocês deverão escolhe-la. Uma maneira inexplicável assim como eu senti um amor, que até então, era desconhecido por mim, quando eu olhei esse par de olhos castanhos, e o par de olhos verdes. -ele começou a deitar sua cabeça. Uma lágrima rolou no rosto branquinho do menino de olhos caramelados.
-por favor, jack. Nós precisamos de você -o menino de olhos caramelados disse. O menino mais velho passou a mão por suas costas, como um consolo.
-um dia, vocês vão encontrar alguém que possam depositar todo amor desconhecido. Vocês vão sentir quando for a hora. -sorriu
-jack, eu... eu te amo -o Menino de olhos caramelados murmurou. Era algo incomum essa frase vindo de um dos dois, mas á um tempo atrás, já tinha sido dita pelo mais velho.
-eu amo vocês dois, pequenos -e ali, ele já não tinha mais os olhos abertos. O menino de quatorze anos chorou de angústia, e o mais velho, o abraçou, chorou também, mas não queria transparecer que nada iria dar certo, naquele momento, ele quem teria que passar alguma segurança.
E em poucos segundos, a casa estava infestada de agentes, tentando descobrir, o que aconteceu.
Mas já era tarde demais... de novo.
Cinco de setembro do ano de 1999, 12 p.m. - São Paulo, SP, Brasil.
-mas mamãe, porque nós temos que viajar? -A pequenininha perguntou, se sentando entre o pai e a mãe, no avião de primeira classe completamente vazio.
-ué, você não quer ver a vovó? -a mãe riu fraquinho, enquanto o pai posicionava a menina que já queria tirar um cochilo, mas antes disso, assentiu, dizendo que estava ansiosa por isso.
(**)
-Lilian, não pode deixa-la aqui! Ela tem cinco anos, precisa de você! -Solange disse, pronta para chorar, encarando a filha e o genro que estavam na soleira de sua porta, após o jantar.
-mãe... eu não posso mais ficar com ela. Você... tem que cuidar da minha bonequinha de porcelana -vendo que Solange choraria, José a abraçou.
-e quando voltaremos a vê-los? -o avô perguntou. Marcos soltou um longo suspiro pesado, fazendo com que Solange chorasse mais.
-Mamãe? Papai? onde vocês vão? -a menininha perguntou como uma verdadeira criança de 5 anos. Se aproximou correndo dos pais, que se abaixaram na altura de sua pequena.
-nós vamos dar uma pequena saidinha. Mas isso não importa, sabe por que? -Marcos perguntou, embora estivesse com os olhos marejados, sorria.
A menina maneou a cabeça como um
não.
-Porque nós sempre estaremos aqui -apontou para o coração dela, fazendo com que um sorriso tomasse conta de seu rosto.
O beep dos dois soaram no mesmo instante. Eles se entreolharam e abraçaram a menina. Cada um na sua vez. Afagaram seus longos cabelos castanhos levemente cacheados e fizeram uma longa despedida. Tratando de deixar claro o quanto a amavam.
Sem querer, Lilian deixou uma lágrima cair, mas a secou antes que a filha visse.
Se levantaram, e caminharam aos pais de Lilian, dando um longo abraço. Passando todo amor que sentiam.
-Dê isso á ela quando ela completar, 15 anos. Aliás, não há ninguém melhor do que vocês para entregar isso á ela -Marcos sorriu, dando-lhes uma caixinha aveludada.
-E digam a ela, que essa carta só pode ser aberta quando ela sentir que a vida dela deu um giro de 360 graus. Se ela estiver confusa e com medo. Mas não por dramas adolescentes. Digam ainda quando ela tiver quinze anos -Essa coordenada veio de Lilian
-e o mais importante, ressaltem que tudo o que fizemos foi por amor -Marcos. Novamente, se abraçaram. Mandaram um aceno para a filha que assistia tudo sem entender e saíram correndo para o carro com duas malas.
-cadê meus pais? -A pequenininha perguntou já com um bico pronto pra chorar. Mas antes disso, Solange a acolheu em seus braços.
-Ta tudo bem, filha -beijou o topo de sua testa -vai ficar tudo bem -sussurrou.
Se eu estou animada pra postar sim ou claro? IHDEWENFKN'
Gente eu tenho tantos micos que vamos ter que abrir outro blog pra que eu possa contar tudo , pq a zoeira nao tem fim
Eu tava percebendo que tem muita belieber linda .-. TIPO, MUITO LINDA! Será que eu posso citar nomes? Melhor nao, né hahah mas sério, eu nao vi belieber feia :')
Vamos esclarecer algumas coisas? Antes de tudo, quero dizer que essa fic NÃO TEM PERMISSÃO DE SER REPOSTADA nem em blog, nem em anime, nem em nyah, nem em cordel, em nada! Porque as outras fics que eu autorizei, eu nao marcava que eu deixava, nessa virou uma palhaçada de cópias .
uuh, que séria que eu fui u.u
Eu quero postar mais de um capítulo por dia. Estou de férias, nao tenho muitos compromissos e tenho vários capítulos. Depende de vocês.
(depende de nós, quem já foi uma linda criança) Nao vou pedir muitos comentários agora... que tal uns 10? Bom recomeço?
Nah, isso de pedir comentários é uma bosta. QUEM GOSTOU, QUEM NÃO GOSTOU, QUEM TEM SUGESTÕES E QUEM TA CARENTE (com saudade de mim) COMENTA heuheu
* obrigada pelos comentários haha E pra garota que perdeu o blog, manda link que eu dou uma olhada o/
Próximo capítulo eu já volto contando os baphos e causandoooo
Bluekisses :*
Bluebs finalmente de volta \o/ \o/
ResponderExcluirContinua haha'
CARA QUE SAUDADE DAS SUAS FICS!!!!! acompanho todas desde who care? Que ainda é a minha preferida. To muito animada pra essa nova fanfic,já to percebendo que vai ser bem diferente das outras!!!!
ResponderExcluirAHHHHHHHHH QUE MARAVILHOSA, CONTINUA, SIM? Beijooooos
ResponderExcluirEu quero mais, poxa, esse capitulo me deixou um pouco confusa, PRECISO LER O PRÓXIMO, PORQUE JÁ NÃO ME AGUENTO DE CURIOSIDADE. Blue leio suas fics desde Who Care, lembro desse blog quando ele ainda estava começando, senti tanto a sua falta :3
ResponderExcluirNÃO SUMA!
continua logo por favor!
continua por favor, amei o capitulo.
ResponderExcluirContinua ,amo suas fics Blues,já li todas,tava sentindo sua falta ainda bem q vc voltou.Quero o próximo capítulo to muitooo curiosa ,essa Fic desde o primeiro capítulo já mostrou q vão ser diferente de todas as suas outras, posta logo,beijinhos ❤️
ResponderExcluirContinuaaa
ResponderExcluirLinda, divulga? http://kidrauhlandyouforever.blogspot.com/
Continua logo ta bom!!!
ResponderExcluirU.u
ResponderExcluirPERFEITO, CONTINUA!!!!
ResponderExcluirblue continua :3
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