31 de mai. de 2013

Lego House - Capítulo 5 - Passeio


Kathy P.O.V 


 Eu estava ante apresentável. Meu cabelo estava liso e solto, eu estava usando um vestido curto e azul com um cinto fino marcando a cintura e bem pouca maquiagem já que era irritante ficar com aquilo na cara. A Cindy também já estava arrumada e eu no caso só estava esperando o Bieber chegar, ele tinha meu número e tinha ligado avisando que já estava chegando, eu estava ante animada para o "encontro" não havia nada de mal nisso fora que ainda não tinha nenhuma foto minha na internet e isso pra mim era bom, que continuasse assim. Coloquei algumas coisas na bolsa que eu estava levando e passei brilho labial, ele estava atrasado quase quinze minutos mais não acho que devia ser motivo de preocupação, peguei minhas coisas e desci as escadas dando de cara com ele sentado no sofá. 
- An, oi Bieber. - Falei acenando para que ele notasse minha presença. Provavelmente a Cindy devia ter aberto a porta pra eles, ela é bem espertinha. 
- Oi Kathy, desculpa a demora é que a Jazzy ficou enrolando.. - Ele deu de ombros e se levantou dando um meio sorriso. Encolhi os ombros e sorri de volta, não tinha muita coisa pra se fazer. 
- Kathy, - O Jaxon me chamou puxando a minha calça. Peguei ele no colo e ficamos um tempo na sala por que o Bieber tinha ido atender o celular, alguma coisa haver com shows ou esse tipo de coisa foi só o que eu consegui ouvir. Era estranho ter o Justin em casa porque era como se tudo fosse pequeno perto dele, eu me sentia estranha, não tem como explicar. 
- Vamos? - Ele perguntou e eu assenti. Eu estava com o Jaxon no colo e a Jazzy estava segurando minha mão, ele estava levando a Cindy. O clima ficava estranho toda hora porque eu não sabia o que falar e pelo o que parecia ele também não e isso ficou um pouco constrangedor só que eu não tinha culpa de não ter um manual sobre como conversar com o Justin Bieber.  
 Ele era extremamente cuidadoso com tudo o que fazia. Enquanto eu estava ajudando ele a colocar as crianças nas cadeirinhas eu notei isso, tirando a parte que eu tentei não ficar babando enquanto olhava pra ele porque o Bieber era realmente lindo, em todos os sentidos porque eu sei que ele fazia de tudo para ser um bom irmão. 
- Quantos dias você vai ficar aqui, Bieber? - Perguntei com curiosidade apesar de estar morrendo de vergonha por dentro, não conseguia nem olhar para seu rosto.
- Bom, eu acho que mais uns dois dias. Eu queria ficar mais só que não vai ser possível, já foi muito difícil convencer minha equipe a permitir que eu viajasse pra cá e ficasse esse tempo imagine mais.. - Ele deu uma pausa e respirou fundo. - É quase que fora de cogitação. 
- Você podia tentar conversar com eles sabe, acho que todo mundo coloca a família antes de tudo e com você não devia ser diferente. - Falei cruzando os braços e encarando ele. 
- Não é tão simples assim Kathy. - Ele sorriu olhando pra mim. - Eu tenho fãs e a mídia vive em cima de mim ou seja, quanto mais eu ficar perto do Jaxon ou da Jazzy ante mesmo de você isso vai chamar a atenção. Eu não quero isso para ninguém. 
- Você falando assim deve ser mais ruim do que parece, - Sussurrei e ele concordou quase que em dúvida. 
- É sim. - Ele sorriu.

[...] 

 Todo mundo tinha decidido que queria ir no parque. Não era o nosso plano de início mais como as crianças queriam nós decidimos que está bom, a gente ficou sentado em uns banco em um lugar um pouco afastado enquanto observava eles. 
- Faz tempo que você cuida deles?
- Bom, acho que uns três meses por ai eu não me lembro bem porque eu me mudo toda hora então eu nem sei direito quanto tempo faz que eu cheguei aqui, muito menos a quanto tempo eu cuido deles. - Falei encolhendo os ombros. 
- Entendi. Quantos anos você tem mesmo? - Ele perguntou. 
- Vou fazer 17 esse ano e você? - Perguntei mesmo sabendo que se eu quisesse saber poderia olhar na internet, essa era uma boa oportunidade de ouvir pessoalmente. 
- Tenho 18. Você realmente não sabe nada de mim, - Ele falou mais pra ele do que pra mim e então deu uma risada cortada. 
- Uh, eu não sei mesmo. Eu não sou muito ligada a essas coisas na verdade eu nem tinha ligado os nomes, Jeremy Bieber com Justin Bieber e mesmo que se eu tivesse prestado atenção não ia dar os créditos. - Dei de ombros. 
- A Erin nunca tinha falado nada pra você sobre isso? Acho que eles deviam ter te avisado antes, se eu fosse você acho que estaria bem confusa. 
- Na verdade não. Eles provavelmente não falaram porque não houve necessidade, quero dizer, o que ia mudar se eu soubesse? Nada, então acho que eles foram espertos. 
- Você é mais inteligente do que parece. 
 Apertei os lábios e olhei quase com raiva pra ele, o que ele quis dizer mesmo?
- Quer dizer que eu pareço ser burra? - Ele riu balançando as mãos como um gesto para explicar que não era isso que ele queria dizer. 
- Não. Não foi isso que eu quis dizer, é que hum.. - Ele parou de falar dando mais uma risada. - Nós podemos mudar de assunto? Isso ficou bastante enrolado pra mim. - Sorri de lado e assenti, ele foi tratando logo de mudar de assunto. - Você tem namorado? 
- Muito engraçado Bieber. 
- Porque? Eu achei que você tivesse um namorado, quer dizer você é bem.. Atraente. 
 Sorri de lado e desviei o meu olhar do dele. Fiquei feliz por pelo menos alguém pensar assim, eu não me achava bonita nem mesmo atraente fora que eu não me preocupava ou me importava com isso. Tanto faz, era melhor ser feia e inteligente do que ser bonita e burra, servir apenas como objeto para os outros deve ser horrível ainda mais quando você percebe isso. 
- Você me disse que viajava muito, pode me dizer por que? 
- É meio difícil de explicar. Minha mãe acha que toda vez que ela termina um casamento ela tem que recomeçar do zero e isso implica comigo e com a Cindy, a gente tenta sempre de novo toda fez que ela falha. É assim sucessivamente. - Falei me sentindo desconfortável por estar falando sobre isso. Era algo pessoal demais, muito ruim de falar com alguém quase que desconhecido. 
-É, eu cresci sem meu pai. Cada um tem suas dificuldades a gente só tem que aprender a viver com elas.- Ele parecia tão desconfortável quanto eu.- Agora, me diz um nome de um país que você quer conhecer um dia, deve ter algum que você nunca visitou. - Ele perguntou de um jeito divertido. 
- Hum.. Acho que Paris. - Falei dando um sorriso duvidoso. 
 Isso podia soar idiota mais Paris me parecia um país bonito, eu tentei convencer minha mãe a ir morar lá mais ela não gostou muito da ideia. Eu já tinha ido morar em tanto lugares que se alguém perguntasse eu teria que fazer uma lista enorme mas acontece que minha vida perfeita se tornaria real ou em Paris ou no Brasil, acho que os dois combinam comigo. Deve ser muito difícil acreditar que eu sou tão simples assim quando me comparam com a minha mãe, tem vezes que eu queria ter coragem de fazer o que ela já fez e o que ela quer e vai fazer. 
- Eu ante perguntaria qual o país que você quer visitar mais eu tenho quase certeza que você já fez isso. - Ele concordou comigo e sorriu. 
- Você tem razão. 
 Então por alguns minutos o silêncio ficou constrangedor de novo. Eu estava distraída não tinha muita coisa a se fazer em um parque cheio de crianças, além de observa-las é claro. 
- Detesto ser estraga prazeres mas, vai começar a chover. 
- Vamos embora logo. Vai começar a chover mesmo.
 O tempo mudou bem rápido, estava começando a ficar frio. Foi triste ter que interromper a brincadeira das crianças mais quando a chuva quer ela começa a ficar realmente assustadora principalmente aqui no Canadá, eu ainda não me acostumei com tanto frio assim.

[...] 

 Pela mensagem que eu tinha recebido, minha mãe provavelmente não viria pra casa hoje. A chuva estava forte e eu não tinha deixado o Justin ir nessas condições ante porque eu tinha visto ele dirigindo e fico feliz por ainda estar viva. 
- O que você tá fazendo? - O Bieber perguntou entrando na cozinha. 
- Não sei, vou fazer alguma coisa pra comer. Já tá na hora das crianças jantarem. - Falei pensando em uma coisa boa pra fazer. 
- Você sabe cozinhar? - Ele perguntou com a sobrancelha arqueada, como se não acreditasse.
- Lógico, por que você ainda dúvida? - Perguntei revirando os olhos. - O que você sugere? 
- Qualquer coisa tá bom. - Deu de ombros. 
- Muito especifico você. - Ele riu. - Vou pensar em alguma coisa. Será que você podia pegar aquele livro ali em cima? Eu não consigo cozinhar sem ele. - Ele sorriu malicioso e eu me peguntei porque. 
- Porque você mesma não pega? - Falou sorrindo. 
- Por que eu não alcanço. Simples assim. - Quase revirei os olhos de novo. 
 Ele continuou parado. Apertei os olhos e me inclinei pra alcançar o livro, não tinha como. Fiz bico, era alto demais pra mim ante porque eu tinha só 1,57 não era o suficiente pra conseguir alcançar lá em cima. 
- Deixa que eu pego. - Ele sorriu e puxou o livro sem nenhuma dificuldade. Isso era injusto. 
- Obrigado. 
 Peguei da mão dele e comecei a folear pra achar alguma coisa que eu conseguisse fazer rápido e que fosse ao menos bom. O Justin ficava me encarando de um jeito estranho, quase engraçado. 
- Que foi? - Perguntei parando de lê e olhando pra ele. 
- Nada. - Ele deu meia volta e ficou parado do meu lado. 
 Fiquei nervosa. Do nada a gente estava muito perto e pelo o jeito que ele me olhava eu percebi que estava começando a suar, seu olhar desceu para minha boca e ele sorriu dando um passo pra frente fazendo nós dois ficarmos mais próximos que nunca. A mão dele passou para minha cintura e ele me puxou para perto, eu passei minhas mãos em volta do seu pescoço e em menos de um segundo ele estava me beijando. Para minha sorte eu estava encostada na parede porque se não eu provavelmente cairia no chão, podia sentir minhas pernas bambas e eu não tinha entendido porque ele estava me beijando mas isso não era motivo pra que eu quisesse que ele parasse, muito pelo contrário. 

Eu queria mais. 

                                                         ------
 Hey Girls! 
 Eu demorei muito né? Sorry, estou com sete pontos no braço, longa história sou burra demais. Claro que agora as coisas vão ficar melhor [ou pior] eu preciso que vocês comentem bastante pra eu postar rápido tá? Ante porque eu não passei esse tempo todo fazendo nada eu fiquei escrevendo também rs. Gente vocês gostam do Lil Twist? Não tipo eu queria saber, tava todo mundo falando sobre os dois esses dias sabe u-u 
 Falem comigo no twitter: @mccann1d 
Indicando :
http://nothinglikeusimagine.blogspot.com.br/
Me perguntaram como eu imagino a Kathy, então.. Eu imagino ela como a Vanessa Hudgens (acho que tá certo) ante mesmo porque eu acho ela muito bonita =)
Ante o próximo capítulo, não se esqueçam de comentar, eu fico super feliz *-* 

Beijos ante a próxima. 
  Brunny. 

Grupo + Twitter + Ethan Hawk!

Oi, babes. Passei para avisar que criamos um grupo no facebook, e gostaríamos que vocês, leitoras, adicionassem. Lá vocês podem encontrar spoilers e posts legais.

Grupo Imagine Belieber

E também seguirem o twitter:

@iduluspopis

Ele é nosso também, é um twitter de humor, que a Thamy teve ideia de criar. A cada semana vamos nos passar por um famoso diferente, enfim.

E claro, para eu não esquecer, eu falei no último post de 2BG que iria postar um desenho do Ethan Hawk que minha amiga Nayla desenhou, baseado em como ele está no segundo livro.

Para quem não sabe quem é Ethan Hawk, ele é o personagem do livro A Outra Chance, que eu criei uma página especialmente para ele. Quem quiser descobrir, se apaixonar e ficar puta depois... clique aqui!

Enquanto isso... {lembrando a vocês que o rosto é algo muito relativo, esse é o 'ver' da Nayla, que cá entre nós bem sedutor, não é? hahaha Como diz ela: ~ Ói a saliência da pessoa ~}


PS. Não se esqueçam de adicionar o grupo e seguir o twitter de humor :)

Xx


28 de mai. de 2013

We're the best of friends - Capítulo 11

Acordei com o barulho da chuva que caía lá fora,por sorte não dormi com a janela aberta,ou meu quarto estaria ensopado a essa hora.Me levantei com certa relutância,esse clima me dá  vontade de ficar na cama o dia todo.Quando resolvi olhar as horas me assustei,já passavam das onze da manhã,pra algumas pessoas pode parecer até cedo,levando em conta que era domingo,mas eu não tenho o costume de dormir até tarde.Segui pro banheiro e me enfiei em baixo do chuveiro,deixando a água cair, esperando que me despertasse.Me senti renovada depois do banho,já estava vestida e desci em direção a cozinha.Minha mãe estava sentada no balcão de frente pra mim e um homem estava de costas junto a ela.
-Pai? –perguntei quase em um sussurro.
O homem então se virou revelando seu rosto,segui correndo em sua direção e me joguei em seus braços.Era o meu pai,faziam dois meses que não o via. Devido ao seu trabalho,ele viajava muito,eram raros os momentos que tínhamos juntos,mesmo quando ele estava na cidade eu quase não o via em casa.
-Que saudade que eu senti de você minha princesa. –ele disse se afastando um pouco de mim e me olhando da cabeça aos pés. –Você está enorme.
-Calma pai,também não é assim,não mudei nada. –sorri. –Senti tanto sua falta.
Ficamos conversando durante um longo tempo,contei ao meu pai tudo que havia acontecido durante esses dois meses.Ele quase não acreditou quando lhe contei que havia me apresentado no show de talentos,meu pai já me ouvira cantar uma ou duas vezes,e ele com certeza não me imaginava em um palco.
Almoçamos todos juntos e eu não podia conter o sorriso,aquela cena era tão rara pra mim,aquele momento significava muito.Passei bastante tempo com meu pai,queria aproveitar cada minuto que tinha com ele.Quando eram quatro da tarde meu telefone tocou,no visor o número de Justin apareceu.
-Oi Jus.
-Ali,se apronta que daqui vinte minutos eu passo aí pra te pegar. –ele disse apressado.
-Como assim?Aonde vamos? –eu estava confusa.
-É uma surpresa.Agora anda,seu tempo ta passando. –ele disse e então desligou o telefone.
Segui em direção ao closet e procurei por uma roupa confortável,coloquei uma skinny,uma camiseta e um cardigã já que estava mais frio em conseqüência da chuva mais cedo.Vinte minutos depois meu celular vibrou,era uma mensagem de Justin. “Estou aqui em baixo”. Desci as escadas e encontrei meu pai assistindo TV.
-Vai sair filha? –ele perguntou desviando o olhar pra mim.
-Sim,Justin está me esperando aqui na porta. –mandei um beijo no ar e saí de casa.
Entrei no carro de Justin e ele me deu um selinho,sorri da situação,era algo extremamente novo pra mim.Ele então me entregou um lenço,fiquei o encarando sem entender o que aquilo significava.
-Coloca,quero você vendada. –ele sorriu.
-É serio isso Justin?Não vai me seqüestrar ou algo parecido né?
-Até que não seria má idéia. –ele me olhou safado. –Mas coloca o lenço,como eu disse, é uma surpresa.
Fiz o que Justin me pediu e coloquei o lenço. Tive que me segurar pra não tirá-lo,a sensação de não saber aonde eu estava indo era horrível.Um tempo depois senti que o carro parou.
-Espera que eu vou te ajudar. –ele disse e eu ouvi sua porta sendo aberta.
Logo a porta do meu lado também foi aberta e Justin pegou minhas mãos me ajudando.Ele foi me guiando enquanto eu protestava e pedia pra saber aonde ele estava me levando.Depois de um certo tempo nós paramos e ele retirou minha venda.Eu não acreditei,estávamos em um bosque.Na verdade não era um bosque qualquer,nós costumávamos brincar ali quando crianças.Aquele lugar me trazia tantas recordações,tantas lembranças boas.
-Não acredito que me trouxe aqui. –eu sorri me virando pra ele.
-Faz anos que não viemos mais aqui.Achei que iria gostar. –ele chegou mais perto de mim.
-A casa da árvore ainda está ali.
-É mais uma parte da surpresa.Vamos subir. –Justin pegou minha mão.
Tudo estava arrumado lá,até uma toalha de piquenique estava estendida no chão.Nunca pensei que Justin pudesse ser o tipo romântico.Nos sentamos no chão e ficamos conversando sobre nossa infância,sobre o quanto gostávamos de brincar ali.Depois de um tempo Justin se aproximou de mim e disse:
-Ali,vem aqui.Tem uma coisa no seu rosto.
-Tira. –eu disse passando a mão no rosto.
-Vem aqui. –Justin se aproximou de mim e me beijou.Um beijo calmo e ao mesmo tempo intenso.Sua língua era quente e nossas bocas se encaixavam perfeitamente.Quando paramos o beijo,o encarei sorrindo.De repente um raio se fez ouvir ao longe e a chuva começou.Como a casa na árvore era velha haviam alguns buracos no teto que permitiam a passagem da água,molhando a mim e a Justin.
-Não acredito. –ele disse nervoso olhando pro teto.Não pude deixar de rir da sua expressão.
-Aquele canto ali não ta molhando.Vem. –me levantei e me espremi em um cantinho onde a água não invadia.
Justin e eu ficamos muito perto.Nossas bocas estavam a centímetros.Segurei seu rosto entre as mãos e beijei seus lábios.Devagar, a boca de Justin se moldou à minha.A pressão gerou uma resposta imediata,um arrepio que se espalhou por minha pele.
-Ali. –Justin murmurou sem afastar completamente sua boca da minha.Depois ele levantou a cabeça para me encarar.
Incapaz de suportar a proximidade sem o toque,segurei sua nuca e o puxei para mais um beijo.Dessa vez foi mais intenso,ganhando profundidade à medida que suas mãos deslizavam por meu corpo,espalhando arrepios como correntes elétricas sob a pele.
Um dedo abriu um botão do meu cardigã.Depois dois,três,quatro.O casaco escorregou de cima dos meus ombros, e eu fiquei apenas com a blusa fina que usava por baixo.Ele a levantou, acariciando minha barriga com o polegar.Minha respiração agora estava entrecortada, meio ofegante.
Um sorriso provocante dançava em seus olhos enquanto concentrava sua atenção em pontos mais altos,os lábios descendo até meu pescoço, e beijando cada centímetro de pele.
Nos sentamos no chão e Justin aos poucos foi me deitando.As goteiras pouco importavam agora.Ele estava inclinado sobre mim,e de repente passei a senti-lo em todos os lugares,um joelho prendia minha perna,seus lábios passeavam,provocando sensações variadas,envolventes.Uma das mãos estava em minhas costas,me segurando com firmeza, e eu enterrei os dedos nas costas dele,agarrando-me ao corpo musculoso como se soltá-lo significasse perder parte de mim.

De repente o celular de Justin começou a tocar.

                                                                        ...
Oi minhas gatonas.Como estão? Tudo na paz?Tudo tranquilo?
Desculpem ter demorado pra postar,mas eu to muito ocupada esses dias.Mas finalmente eu trouxe pra vocês o que tanto querem,haha. Espero que gostem do capítulo.Nem acredito que já estamos no 11,como assim cara? O capítulo 10 ficou meio pequeno,então tentei fazer esse um pouco maior.
Enfim,se gostarem comentem por favor.Comentem muito que eu posto rapidinho pra voces.
Beijooos.

26 de mai. de 2013

Chosen • capítulo 5 • flashback

- Por que diz isso?

Às vezes me esquecia de que não morava sozinha naquele quarto. Por um momento pensei ser a voz de à pouco de novo, mas a voz soara muito mais doce aos meus ouvidos agora. Virei meu rosto em direção do som e vi que Jason estava deitado despojadamente em sua cama com um livro em mãos. Parecia-me um clássico, mas não perdi muito tempo tentando identificar o nome pois estava vermelha de vergonha por a cena que ele havia presenciado à pouco.

Apenas olhei fundo em seus olhos e soltei um longo suspiro. Ele se acomodou em sua cama e então bateu com a mão levemente nela, indicando-me para ir até lá. Sentei ao seu lado.

- O que houve depois que foram mandados para a direção? Não te vi a tarde inteira.

- Susan me condenou a limpar todo o refeitório e o quartinho com Justin, além de outros quartos que vamos ter que limpar ao longo do mês. 

- Nada mais aconteceu? Ele tentou algo?

- Não. 

Menti. Queria contar tudo para ele, contar toda a verdade, pedir algum concelho, uma luz, talvez. Mas não tinha coragem. Sei que acharia que era louca, e então acabaríamos nos afastando. Não queria perder o único amigo que tinha conquistado neste local.

- Jay - minha voz soou fraca, mais como um gemido.

- Fala

- Lembra daquilo que você me disse ontem... Sobre o quartinho ser assombrado, algo parecido?

- Lembro. O que você quer saber?

- Você pode contar essa história pra mim?

- Tudo bem. - ele sorriu levemente e virou-se de frente para mim; fiz o mesmo.

Flashback

- Acho que não vou poder te ver hoje amor, meus pais vão ficar em casa a noite inteira, não tenho como fugir.

- Mas... - uma masculina voz começou a se pronunciar do outro lado do telefone, mas foi interrompida, pois a filha assustada desligou a chamada ao ouvir uma batida na porta do seu quarto.


- Com quem você estava falando no telefone? - a mãe perguntou desconfiada.


- Com uma amiga, mãe, estava perguntando o dever de casa.


- Sei que está mentindo para mim. Conheço a filha que tenho. Por favor, só espero que não tenha voltado a falar com àquele vagabundinho que você se relacionava. Você merece muito mais.


- Ele não é vagabundo mãe! - a filha gritou jogando o celular na cama. Já estava no seu limite. Estava cansada de toda a pressão de seus pais, de insistirem que ele não era o garoto certo para ela. Mas a garota sabia que sim. - ele é ótimo, me entende e eu o amo, não me importa se vocês não o aceitam. - sua voz chorosa soou com desespero ao pronunciar a confissão. 

- Minha filha, entenda, só queremos o seu bem. Ele não é o garoto certo para você. É um fumante, alcoólatra, com passagem na polícia, e você é uma princesa! - a mãe insistia, num tom parcialmente calmo, tentando convencer a filha. Aproximou-se, afagando os belos cabelos negros de sua filha que sentava-se na ponta da cama.


- Ele mudou, mãe. Por mim. - as palavras da mulher eram insignificantes aos ouvidos da jovem menina. Estava perdidamente apaixonada. - E eu não sou uma princesa, estou longe disso. Eu cresci! Encare os fatos, não sou mais a sua bebê. Agora me deixe em paz, por favor. - a menina se levantou e foi até a porta, fazendo sinal para que sua mãe saísse, enquanto uma ou duas lágrimas escorriam por sua bochecha. 



Em pouco tempo escureceu. A filha percebendo que seus pais já dormiam, decidiu sair de casa para encontrar seu namorado, como de costume. A briga com a mãe lhe estressara, e ele era seu único ponto de paz em meio de toda a confusão que era sua vida. Desde que o conhecera em sua primeira festa, aos dezesseis anos, o garoto alguns anos mais velho era a sua única razão de manter-se forte.


Ao chegar na casa dele, a pobre menina, porém, deparou-se com a cena que partiu seu coração em mil pedaços.


Sempre se encontravam em baixo de uma grande laranjeira que ficava ao lado de sua casa, onde geralmente ele estacionava seu carro, mas agora, o que via era outra garota em seu lugar. Tinham os lábios selados, sendo espremido por a outra contra o carro.

Ela apenas correu. Não disse nada, não fez com que ele percebesse sua presença, apenas fugira, deixando um rastro de lágrimas pelo caminho.

Foi direto para seu quarto
 e chegou derrubando tudo, sem ligar para seus pais, o barulho, nem nada, apenas queria descontar sua raiva e magoa. Sua cabeça estava explodindo, todos seus bons momentos juntos passavam por sua mente, e sentia seu coração cada vez menor. O ultimo objeto lançado em seu acesso de fúria acertou um copo d'água no móvel ao lado da tevê, e aos poucos, algumas gotas foram descendo até a tomada na parede, causando um pequeno curto-circuito, mas a menina estava tão alterada que não foi capaz de perceber. Queria ter um jeito de acabar com sua dor, então, lembrou-se de seus remédios ante-depressivos que tomava antes de conhecer o garoto. Abriu sua gaveta e pegou o frasco em sua mão. Estava cheio. Não leu as instruções, que alertavam-na de tomar apenas uma certa quantia, e como efeito, acabou desmaiando sobre sua cama. Mas apenas dormia.

Foi rápido. Dizem que quando se está triste, dormir é o melhor remédio, mas para ela não foi; mesmo ao efeito do remédio, sonhava com a cena terrível que havia visto, via seu namorado, a pessoa  que ela mais amava e confiava no mundo, a traindo com uma qualquer. Em seu sonho, ela se via correndo pelas ruas escuras novamente com várias lágrimas escorrendo de seus olhos e uma dor inexplicável em seu coração, que se tornava cada vez mais forte, como se algo o atravessasse.


Abriu seus olhos de súbito. E assim morreu, com olhos abertos. A dor em seu coração que sentia no sonho virara realidade. Um grande pedaço do teto em chamas da sua casa de madeira caiu sobre seu corpo, bem acima do seu peito, perfurando seu órgão vital. Estava anestesiada com a dor da traição, que não percebera um incêndio cominando em seu quarto. Apenas abriu seus olhos, em reação instantânea ao choque, e permaneceu assim até o outro o dia, quando as chamas já haviam sido cessadas, e retiravam o seu corpo morto, e o de seus pais.


- E mesmo depois do incêndio, - Jason continuou - alguns anos depois construíram esse reformatório no local do acidente, e dizem que a alma da menina continua aqui, mais exatamente no quartinho, que era o seu quarto, sem descanso e com uma magoa eterna na parte de seu corpo onde um dia já teve um coração batendo de amor.

Continua.

Omg kajdkjsdkskdj ok, já podem acender as luzes e se certificarem que não tem ninguém observando vocês uahauhauhau. Que tenso, né? Pois é, mas isso ainda não é nada com o que vocês vão ver nessa fic muahaha. Basta comentarem pra conseguir seus capítulos novinhos em folha hihi E por favor, COMENTEM! Quero muito saber a reação de vocês sobre esse capítulo! É assim que eu pretendo manter a fic, com um suspense básico, se você não gosta desse tipo, então é melhor desistir. Não continuo com menos de 45 comentários, vamos lá!

Ps: Respondi alguns comentários no capítulo passado da fic, em geral eu respondi os maiores, então se você acha que pode ter sido respondida vai lá dar uma conferida, e espero ter ajudado com a resposta. Mandem mais que vou tentar responder todas! 

Curtam a página do blog no face e me perguntem no ask!

Gio Xx

23 de mai. de 2013

2 Broke Girls - Part. 13


4 meses depois...

Justin estava mais calmo ultimante, e nós andávamos conversando muito, em uma dessa conversas ele me fez várias perguntas sobre minha relação com Alex, o motivo eu não sei, talvez curiosidade. Mas enquanto ele matava a curiosidade dele, a minha subia de nível a cada dia que passava, mas acho que ele percebeu isso e hoje de manhã chegou pra mim querendo falar sobre Jenna.

FLASHBACK ON

Eu estava assistindo um The vampire Diaries na TV quando Jus apareceu na sala, fazendo o favor de tampar a minha visão, com seu abdômen sexy.

- Chloe, quero falar com você.

- Então, fala. Mas sai de frente da TV, o Damon tá tomando banho, sai do meio! - ele se afastou um pouco olhando para a televisão, e em seguida olhando pra mim.

- Tá me trocando por esse cara? - acusou.

Eu demorei um pouco para entender, devido a distração muito sexy na TV, e o Jus ali do meu lado, sem camisa, deu até vontade de...

Ui, subiu um fogo agora.

- CHLOE!

- O quê?! - gritei histérica, eu odiava quando me interrompiam numa coisa, claro que passada a cena do Damon, eu passei a secar meu namorado descaradamente.

- Acorda pra vida, mulher! - estalou os dedos na minha frente, que gay, Justin. - Tô aqui tentando te dizer, que quero falar da Jenna, o que aconteceu e que você tem tanta curiosidade assim.

Arregalei os olhos, isso foi o bastante para eu desligar a TV.

Justin agora me encarava sério mas não tinha a insegurança de antes, da última vez que eu perguntei a ele.

- A Jenna era minha noiva.

O QUÊ?! Como assim? Cara, namorada até vai, mas NOIVA?

- QUÊ?!
- Como você sabe a Jenna é adotada, então ninguém nunca viu problemas. Nossas famílias na verdade queriam que nós fôssemos um casal. Sabe como é... meu pais e meus tios; Eles sempre foram muito amigos e acabou resultando nisso. Só que a gente nunca ligava, primeiro porque éramos muito novos para compromissos sérios, apesar de gostarmos um do outro. Então acabou que nós ficávamos ás vezes, sem compromisso. E disso acabou evoluindo para 'ficar sempre' e depois quando percebemos, estávamos namorando. E então... - hesitou.

- O quê?!

- Eita! Calma, mulher. Eu vou contar.

- Então conta.

- Eu acabei engravidando a Jenna. E quando eu soube que ela estava grávida, eu... não quis o bebê; Eu queria que ela abortasse a criança, mas ela não quis e terminamos brigando. Então eu me desculpei com ela e lhe dei o apoio que precisava, então contamos aos nossos pais. Tínhamos dezoito e dezenove anos na época. Ela era mais velha, enfim. Você já sabe. Nossos pais nos obrigaram a casar. Claro que o casamento não aconteceu por causa do acidente. Estávamos vindo de uma festa de amigos e a Jenna discutia comigo por causa de uma garota bêbada que havia dado em cima de mim. Eu estava impaciente e para começo de conversa eu nem queria ir naquela festa idiota, ela me arrastou. Enfim, era quase natal quando o acidente ocorreu. Estávamos vindo dessa festa e então, tinha um caminhão na frente, numa curva e quando eu fui desviar, eu perdi o controle do carro e ele derrapou. Jenna foi jogada para fora enquanto eu tentava recuperar o controle do carro acabei batendo numa árvore.

- Caramba. Quem diria que isso tudo aconteceu entre vocês dois.

- Eu fiquei com um corte na parte de trás da cabeça, e um braço quebrado na hora da batida. Mas logo eu fiquei melhor. mas a Jenna...

- O que aconteceu com ela?

- Ela estava em coma, e havia perdido o bebê. Chloe, foi minha culpa... desde o início, nós começamos a brigar por causa disso, do bebê. Eu não estava pronto para ser pai, eu queria me divertir, queria ir para a faculdade sem nenhum compromisso... E  eu não sei, era para eu ter sido mais paciente, ela estava grávida e não tinha culpa do estresse que estava passando...por minha causa ela perdeu muitos amigos depois que eles souberam da gravidez... foi tudo muito difícil. Ela acordou depois de três meses, tinha uma perna e um braço quebrado mas já haviam sido curados no tempo em que ela dormia. E logo em seguida, veio a conturbação. Ninguém me culpava, nem mesmo ela. Jenna me perdoou, claro que ela estava mal com tudo aquilo tanto quanto eu, mas ela me perdoou. O problema é que mesmo assim, eu não consegui perdoar a mim mesmo, eu tive repulsa de mim mesmo. Eu tentei me matar.

Sua voz falhava enquanto ele falava, era claro que aquilo ainda afetava ele. Com os olhos marejados e a cabeça baixa ele continuou a falar:

- Eu  misturei vários remédios fortes e acabei tendo uma overdose, mas minha mãe acabou me encontrando a tempo e me levou no hospital... e bem, eu não morri. Depois tive que enfrentar diversos psiquiatras, fiquei em constante vigilância durante meses, até que um dia Jenna veio falar comigo, e nós resolvemos as coisas. Enfim, cada um seguiu o seu caminho. Fomos para faculdades diferentes e acabamos seguindo em frente. O tempo nos curou. Ás vezes, sabe... eu penso em como tudo teria sido se o acidente não tivesse acontecido. Mas se não tivesse acontecido tudo isso, eu não teria te conhecido e provavelmente estaria em um emprego de merda e sendo um pai de merda. Não que eu não quisesse ser pai, mas aquilo foi um acidente, eu nem gostava dela a ponto de querer me casar e passar o resto da vida, e como eu disse eu não estava nem um pouco preparado para ser pai. Foi tudo muito inesperado... e confuso.

Ele parou de falar e ficou olhando para suas mãos enquanto brincava com os dedos e mexia a boca no seu típico ato de nervosismo.

- Justin...isso tudo é tão...
- Fodido? Pois é. - olhou para mim com o rosto sem expressão.
- Sim, mas obrigada por me contar. - eu disse e o abracei, beijando seu rosto em seguida. - Eu não estaria aqui se não fosse por você, você sabe. E nem teria meu emprego. Eu te devo muito. E te amo muito, tá? - eu devia estar de TPM porque minha voz falhou quando eu disse isso. Ele me apertou nos seus braços e deu um beijo no meu pescoço. Ficamos assim durante um tempo, era só o que precisávamos. Era só o que ele precisava.

- Eu te amo, Chloe. Eu te amo muito. Você promete que nunca vai me deixar?
- Só se você prometer primeiro.
- Eu prometo.
- Então, eu prometo também. Não vamos a lugar algum.

E foi assim, abraçados que terminamos o resto daquela tarde.

Continua... 



*******************************

n/a: Heeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeey quem sentiu minha falta? [ninguém, aposto.] 
Demorei masssss estou aqui né? Gostaram da parte? 
Novidade pra vocês, a fic já está finalizando, provavelmente na parte 15 vou terminá-la. 
[Motivos: 1. cansei dela. 2. tô sem inspiração pra fazer mais q dois capítulos. 3. tô escrevendo outro bang que ainda não tem título mas tá melhor. 4. eu leio muito e acabo tendo aquela preguicinha básica de escrever, embora ler me inspire. E 5. todas as alternativas anteriores.]
Mas ó, vou logo avisando, eu vou finalizar ela mas eu quero comentários aqui ok? Você sabem que eu não continuo sem comentários, mesmo que eu tenha a fic inteira etc. hehe

30 comentários? [pelo menos isso ok?]

***

PS-GIGANTE: QUEM AQUI LEU A OUTRA CHANCE COMENTE 'ETHAN GOSTOSÃO' PORQUE FALANDO NELE EU TENHO UM DESENHO BASEADO EM COMO ELE ESTÁ NO SEGUNDO LIVRO, E POR FALAR EM SEGUNDO LIVRO EU ESTOU PENSANDO EM POSTA RUNS SPOILERS NO GRUPO NO FACEBOOK! HEHEHE 

E eu estou pensando em postar o desenho aqui no blog para vocês verem, o que acham? u-u

Contatos:

twitter: @itsmykidrauhl
ask: itsmykidrauhl

***

Adicionem o grupo do blog no facebook aqui, e confira as novidades [e spoilers]!


xx

Ally 

22 de mai. de 2013

We're the best of friends - Capítulo 10


O beijo de Justin começou calmo e suave,depois de algum tempo ele foi aumentando a intensidade e me puxava cada vez mais para perto de si,como se fosse possível,a distancia entre nós era zero,não existia.Depois de algum tempo diminuímos o ritmo e ele terminou o beijo com um demorado selinho,ficamos um tempo sem dizer nada,ele apenas me olhava nos olhos e então sorriu colocando sua testa junto da minha.
-Você e essa sua mania de não deixar ninguém terminar de falar. –ele levou uma de suas mãos até minha bochecha e a acariciou me fazendo sorrir.
-Mas você disse que sempre me viu como uma irmã mais nova. –eu disse o olhando nos olhos.
-Eu sei o que eu disse. –ele olhou ao redor. –Vamos voltar pro carro,a gente ta no meio da rua. –Ele pegou minha mão e seguimos em direção ao carro.
Ficamos um tempo em silêncio absoluto,apenas nossas respirações se faziam ouvir.
-Eu não sei o que ta acontecendo comigo Ali.Eu não consigo mais esconder que eu sinto ciúmes de você com outros caras,eu me segurei diversas vezes pra não te beijar.Eu te vejo de forma diferente agora. –seus olhos cor de mel me penetravam de uma maneira que me fazia arrepiar.
-E por que nunca me disse?
-Pelo mesmo motivo que você esperou pra me contar.Eu tive medo.Eu amo você Ali,de uma forma que ninguém no mundo vai conseguir entender,eu te conheço do avesso,eu sei do que você gosta,do que você não gosta.Perder você seria algo que eu não iria suportar jamais. –ele fez uma pausa e pegou minha mão entrelaçando nossos dedos. –E vamos combinar que eu não sou o cara mais indicado pra fazer uma garota feliz,eu não sei como é isso.
-Justin,o que você tem feito desde o dia em que nos conhecemos? –ele me olhava indicando não saber a resposta. –Você me faz feliz. –ele sorriu.
-A gente pode tentar né?Sem pressão,vamos deixar as coisas acontecerem.Eu quero muito que isso dê certo Ali,eu não consigo mais me controlar perto de você.
-Por favor não se controle. –eu disse mordendo meus lábios inferiores e sorrindo pra ele.
Justin me lançou um olhar safado e inclinou seu corpo,me fazendo sentir seus lábios macios junto os meus mais uma vez.Quando terminamos o beijo ambos sorríamos.
-Já está tarde,eu preciso voltar pra casa. –eu disse e ele assentiu ligando o carro.
Durante todo o trajeto eu notei que ele me olhava pelo canto do olho e algumas vezes até dava um sorriso sexy de lado.Assim que paramos na frente da minha casa Justin desceu e me acompanhou até a porta.Ele se aproximou de mim colocando suas mãos em minha cintura e eu envolvi meus braços em volta do seu pescoço,iniciamos assim um beijo que foi interrompido pela falta de ar de ambos.
-Te vejo amanhã Ali. –ganhei um beijo na bochecha.
-Até amanhã Jus. –sorri e entrei em casa.
Assim que fechei a porta escorei as costas na mesma e me permiti soltar um alto suspiro. “Aquilo havia mesmo acontecido?”, eu me perguntava. Subi as escadas e fui até o quarto da minha mãe,estava louca pra contar a ela tudo sobre aquela noite,mas a encontrei dormindo.Segui então pro meu quarto e me despi,tomei um banho quente e coloquei meu pijama.Assim que deitei minha cabeça no travesseiro fechei meus olhos relembrando cada detalhe do beijo de Justin,era muito melhor do que eu havia imaginado,ainda mais porque era real.Fiquei mais alguns minutos repassando as ultimas horas na minha cabeça,até que acabei pegando no sono.


                                                                   ...
Oi minhas lindezas.Como estão?Gostaram da Ali super meiga cantando pro Justin né?E como vocês foram show e comentaram bastante eu vim aqui dar o que vocês tanto querem.Espero que gostem.
Por hoje é isso.Comentem bastante,a velocidade da postagem só depende de vocês.

ps. Bom vou esclarecer uma coisa,que eu não sei se é duvida de muitas de vocês,mas enfim.Um anônimo comentou pedindo pela continuação da Lego House,se eu não me engano.Gente,a unica Ib pela qual eu sou responsável é essa,as outras histórias são escritas pelas outras meninas,então se vocês querem a continuação tem que pedir pra elas.Só pra deixar isso claro,haha. E pra relembrar eu sou a Isa,Izzy pra quem quiser.

Mas fui me.Beijoooos.

21 de mai. de 2013

We're the best of friends - Capítulo 09


O restante da semana passou sem nenhum acontecimento memorável. Apenas o fato de que passei os últimos três dias ensaiando para minha apresentação. Já era sábado de manhã e eu podia sentir aquele incômodo frio na barriga. “No que eu fui me meter?”, era a única coisa que se passava pela minha cabeça. Fiquei até cerca das cinco da tarde me preparando,repassei a música incontáveis vezes e rezava para que eu não cometesse nenhum erro.O show de talentos teria início as sete da noite e eu resolvi que era de começar a me arrumar.Durante o banho deixei que água caísse em minhas costas me proporcionando total relaxamento,fiquei ali por pelo menos trinta minutos e se eu pudesse ficaria mais.Coloquei uma roupa bonita mas que não chamasse tanta atenção,aliás nem fazia meu estilo.
-Vim te desejar boa sorte. –minha apareceu na porta do meu quarto.Fui até ela e a abracei.
-Vai dar tudo certo né? –perguntei me soltando de seus braços para olhar seus olhos.
-Fica tranqüila meu amor,tudo vai acontecer da forma que tem que ser. –ela sorriu me trazendo um pouco de tranqüilidade.
Terminei de me arrumar e quando eram 18:45 escutei a buzina de Justin,que insistiu em me levar.Peguei meu violão e segui em direção a porta da frente.Quando a abri pude ver Justin escorado em seu carro com o cabelo arrepiado e uma jaqueta de couro,seu perfume me fez fechar os olhos por um instante.
-Nervosa? –Justin perguntou e pegou meu violão o colocando no banco de trás.
-Não imagina,faço isso todos os dias. –eu sorri.
Entramos no carro e no caminho até a escola fomos ouvindo musica e cantando,como sempre fazíamos.Quando chegamos lá eu me espantei com a quantidade de pessoas.Não eram tantas assim, mas levando em conta que era um sábado a noite,estava lotado.
-Ali,você viu quanta gente veio rir de você? –Trisha perguntou se aproximando, com Tyler ao seu lado.
-Seu incentivo me comove.
-Relaxa amiga,você vai se sair bem.Se cantar mal, pelo menos fica famosa no youtube. –ela disse me mostrando a câmera em sua mão.
-Pra quê inimigos quando eu tenho você? –eu disse, fazendo todos rirem.
Seguimos em direção ao auditório e lá encontrei Mike que logo veio falar comigo.Me desejou boa sorte e disse que daria tudo certo.Logo fui chamada pela professora de teatro, e organizadora do show de talentos, dizendo que eu precisava ficar nos bastidores.Mike se sentou na primeira fileira juntamente a Trisha,Tyler e Justin.As apresentações se iniciaram,me deixando ainda mais nervosa,as pessoas ali tinham bastante talento,que variavam da dança ao canto.Eu era a ultima a me apresentar e a medida que cada participante deixava o palco eu sentia o frio na barriga aumentar.Tive vontade de desistir,mas eu não faria isso.Um garoto do segundo ano estava cantando e depois dele seria minha vez,ele cantava bem,na verdade muito bem.Assim que parei de ouvir sua voz os aplausos tomaram o lugar,e merecidos. “É minha vez” pensei comigo mesma,eu respirava fundo na tentativa de me acalmar.Quando ouvi meu nome eu me levantei e peguei meu violão.Quando entrei no palco segui em direção ao banco que estava no centro com um microfone a sua frente.
-Bom,essa é uma composição minha e eu espero que gostem. –eu disse posicionando o violão.
-Arrasa amiga! –pude ouvir Trisha gritar,o que fez com que eu e algumas pessoas rissem.
Respirei fundo algumas vezes e comecei a tocar. (escutem a musica aqui ,vai fazer mais sentido.)
Quando terminei de tocar,senti um alívio.Eu tinha conseguido,eu cantei na frente das pessoas pela primeira vez.Pude ouvir os aplausos e após agradecer deixei o palco.Os participantes foram avisados de que deveriam ficar nos bastidores por mais alguns minutos até que o ganhador fosse anunciado.Depois de algum tempo de espera o garoto do segundo ano foi anunciado como o ganhador.Fiquei feliz,ele cantava muito bem e merecia ganhar.Fomos todos liberados e eu fui de encontro aos meus amigos.
-Eu sabia que você cantava bem. –Mike disse me abraçando.
-É amiga,você não é ruim não hein. –Trisha disse me fazendo sorrir.
-Isso aí Ali,mandou muito bem. –Tyler disse.
-Você foi ótima. –Justin disse e deu um meio sorriso.
Ele estava tenso e todos perceberam isso.
-Bom,eu já vou indo.Eu e o meu gatinho temos coisas a fazer. –Trisha disse se despedindo e puxando Tyler para que fossem embora.
-Eu também vou indo. –Mike disse e se despediu de mim e de Justin.
-Vamos Ali? –Justin perguntou sem me olhar diretamente.
Eu apenas assenti com a cabeça e seguimos em direção ao seu carro.Ao contrario da ida a volta agora era silenciosa,Justin não dizia uma palavra.Do nada ele  encostou o carro e ficou me encarando,depois de longos segundos ele quebrou o silencio.
-Aquela musica. –ele deu uma pausa. –Era sobre...
-Você. –o interrompi.
-Então ...
-Sim. –o interrompi novamente. –Eu estou completamente apaixonada pelo meu melhor amigo.
Justin apenas me observava sem nenhuma reação,por um momento desejei não ter dito nada daquilo.Como eu pude ser tão estúpida?Eu achando que ele iria dizer que sentia o mesmo,tive vontade de sair correndo,aquela espera estava acabando comigo,mas ele por fim disse:
-Alison,nós nos conhecemos desde sempre,eu nunca vi você de outra forma,você é como uma irmã mais nova pra mim.
-Eu imaginei que fosse dizer isso. –eu disse e uma lágrima escorreu do meu olho.
Justin passou a mão em meu rosto secando-a e sorriu.
-Você é tão doce,tão frágil e eu sou tão errado,eu sempre acabo magoando as pessoas.Eu não iria suportar fazer isso com você. –ele disse por fim e eu senti como se uma faca atravessasse meu peito.
-Tudo bem Justin,eu entendo.Eu só não conseguia mais guardar isso pra mim.Bom,pelo menos agora você já sabe.- eu disse por fim e saí do carro.
Eu chorava,eu já havia me preparado para que sua resposta fosse essa,mas isso não diminuía a dor que eu sentia.
-Alison, espera. –pude ouvi-lo gritando atrás de mim e me virei.
-O que você quer?Dizer quais os motivos pra você não sentir o mesmo por mim? –ele se aproximava. –Não torna isso mais difícil Justin,por favor. –Eu disse isso e notei que não existia mais distancia entre nós,ele pousou suas mãos em minha cintura e me puxou, juntando nossos lábios.

                                  ...
Enfim,postei.O motivo da demora foram os cometários não vou negar.Quanto mais demorarem e quanto menos comentarem,mais eu demoro a postar.Eu sei que é chato,mas não custa nada deixar um comentario,faz tao bem pra quem ta escrevendo.Me refiro as outras escritoras daqui tambem,eu sei que elas sentem o mesmo que eu,então bora comentar minhas gatas.
Mas e aí?Gostaram do capítulo?Ficou legal do jeito que vocês esperavam? Me contem.
Beijão minhas lindas,e lembrem-se,comentem muuuito.

19 de mai. de 2013

Chosen • capítulo 4 • consequências


As tempo se passou rapidamente e as doze horas da tarde, caminhava em direção ao refeitório. Não queria perder o almoço outra vez.

Diferente do dia anterior, como de se esperar, a cantina estava lotada. Lembrei-me passageiramente de algumas cenas de filmes que havia visto com minha mãe há muito tempo, onde nos grandes colegiais, todos os alunos se reuniam após as aulas para o almoço, e sentavam-se em grupos. Era como se estivesse em um destes filmes. Ao lado esquerdo, percebi que era onde a turminha de Justin se concentrava, e ao direito, os colegas de Jason, não perdendo em quantidade. 

Após me servir, recebi um sinal de Jason para que fosse me sentar junto a si, e enquanto caminhava em sua direção, senti a mesma mão gelada de mais cedo tocar meu ombro.

- Senta com a gente, Spencer. 

Justin levantou-se com a desculpa de que iria pegar uma sobremesa, mas agora sabia que tinha outras intenções. Percebi pelo sorriso cafajeste plantado em seus lábios.

Sem lhe dar resposta, encarei Jason, que já levantava-se e vinha em nossa direção, mas antes que chegasse, fiz um sinal discreto com as mãos para que ele parasse. Sorri confirmativa para Justin, que lançou-me outro sorriso vitorioso de volta. Enquanto caminhávamos em direção de sua mesa, pisquei discretamente para Jason, que logo sacou tudo.

- Sabia que escolheria os vencedores - disse-me, ao sentarmos - você pode ser raivosa, mas não é burra.

- Você sabe... É difícil resistir aos seus encantos. - pisquei meus dois olhos, tentando fazer charme. 

- É impossível, na verdade. - todos na mesa riram com ele, forcei-me também.

- É... - disse após um tempo, enquanto mexia em meu prato com o garfo - e sabe como você ficaria ainda mais irresistível?

Antes que ele pudesse assimilar algo, lancei meu prato de macarronada em direção ao seu rosto, acertando-o em cheio. Oh, depois teria que agradecer Harriette, a cozinheira, pelo menu escolhido para hoje.

Por alguns longos segundos, todo o refeitório se calou, mas então, ouviu-se uma voz desconhecida quebrar o silêncio.

- GUERRA DE COMIDA!

Então o caos instalou-se. Chuva de macarrão, molho e almôndegas pelo refeitório. Até mesmo os mais tímidos se renderam à "brincadeira". Virei-me em direção a Justin e percebi que ainda estava em estado de choque.

- Uma delicia. - disse enquanto escorregava o indicador em seu rosto, depois lambendo o molho na ponta de meu dedo. 

E sem nem mesmo ter tempo de reagir, fui empurrada contra a parede.

Seus olhos estavam em chamas, seus dentes, cerrados. Virou-se lentamente para direita e pegou o que coube em sua mão de macarrão. Com a livre, ele desceu um pouco o decote de minha blusa, e sem mais delongas, despejou tudo dentro, só então soltando a blusa. Seu quadril prensava meu corpo contra a parede, me deixando sem saídas. Mas mesmo que estivesse livre, apenas continuaria ali parada, pois estava completamente em choque.

Quando finalmente abri minha boca para dizer algo, outra voz fez-se, calando todos no local.

- JÁ CHEGA!

Era Susan. Todos pararam de jogar comida, mas ainda uma grande almôndega acertou bem no meio da sua testa, deixando-a ainda mais irritada. Tentei conter o riso, mas foi quase impossível.

- QUEM COMEÇOU ISSO?

Então todos os olhares se voltaram para Justin e eu.

- Os dois, para minha sala; JÁ!

E novamente, me senti como em um filme. Um caminho de pessoas foi aberto, e todas as atenções eram voltadas para nós, fazendo-me sentir exposta e humilhada enquanto andava a caminho da direção.

• • •

Dois dias por semana, 14 quartos, três semanas. Esse fora nosso castigo, além de ter que limpar todo o refeitório e o quartinho. Perderia várias horas de meu mês, dois dias semanalmente, com o ser que eu mais abominava no momento; além de Susan, é claro.

Meus pensamentos giravam em torno disso, enquanto esfregava pela milésima vez uma mancha de molho vermelho no assoalho que teimava em permanecer intacta. Era a última que me faltava. As duas últimas horas haviam sido longos, mas ao menos Justin permaneceu calado. Claro, tive que apostar que lhe beijaria se conseguisse ficar na sua enquanto terminávamos a limpeza, mas também é claro que não o faria. Ao menos cumpriu sua parte.

- Finalmente. - sussurrei para mim mesma, após finalmente remover a bendita mancha.

Joguei a esponja suja com força no balde, deixando respingar algumas gotas d'água no chão do refeitório, que agora brilhava.

- Ainda tem mais - Justin disse, exausto, sentando-se em cima de uma das mesas do refeitório - Mas valerá a pena. - sua feição de menino cansado mudou-se rapidamente para a de um garoto tarado.

Lancei-lhe um olhar repreendedor e tentei avisa-lo com calma.

- Não se esqueça do nosso trato.

Sua feição se fechou, abriu a boca por alguns segundos, mas permaneceu calado. Sorri aprovativamente.

Segurando a alça de um balde que levava todo o material de limpeza, segui até a vértice do refeitório, encontrando uma discreta porta terrestre bem ao canto. Justin me acompanhou.

Nos abaixamos, ficando lado a lado em torno da porta. Empurrei-a delicadamente, e a escada surgiu novamente, encontrando o chão. Um cheiro de perfume feminino abusivo e muito doce tomou nossos ofatos, e Justin o inspirou profundamente, com um sorriso malicioso brotando em seus lábios. Revirei os olhos para ele.

Descemos as escadas e então estávamos naquele quartinho sujo, que daqui não parecia ser tão pequeno. Pude o enxergar perfeitamente, apesar da má iluminação. Uma única lâmpada estática sobre o teto, além da fresta de luz que escapava por porta. Haviam vários móveis antigos; uma cômoda meio quebrada sem nada em cima, um velho guarda-roupa escuro e uma cama, que apesar velha deveria aguentar muita coisa nas mãos de Justin. Além disso, havia uma estante bem esculpida e cheia de livros ao alto.

- Travou?

Justin, pela primeira vez, soou brincalhão aos meus ouvidos. Ele me olhava com um sorriso divertido nos lábios, algo também inédito para mim. Tentei sorrir de volta para ele, então peguei as coisas e comecei o trabalho.

O tempo se passou sem que trocássemos uma palavra. Eu de um lado e ele do outro, e até que funcionou bem, pois em trinta minutos havíamos completado uma boa parte. De vez em quando nossos olhares se cruzavam e Justin sorria sem mostrar os dentes para mim. O retribuía igualmente, estranhado muito a situação. Não é que ele conseguia ser suportável quando tentava?!

Estava na pontas dos meus pés tentando alcançar uma mancha bem ao alto da parede, mas era impossível para a minha altura. Justin, ao perceber meu esforço, se aproximou, ficando há poucos centímetros de minhas costas.

- Deixa que eu te ajudo.

Suas mãos firmes seguraram minha cintura, e então me levantaram de uma só vez. Limpei o mais rápido que pude, me preocupando de estar muito pesada para Justin, mas ele parecia fazer o esforço de alguém que levanta um cachorrinho. Ao me colocar no chão, ele permaneceu parado atrás de mim, ainda mais próximo. Senti sua respiração quente bater em meu pescoço, e tentei não perder os sentidos. Sussurrei-lhe um obrigada e tentei sair, antes que ele tentasse algo, mas suas mãos permaneceram firmes em minha cintura, e me puxaram, virando-me para si. Sua testa tocou a minha e já podia sentir seu hálito fresco contra meus lábios. Seus dedos começaram uma caricia circular por cima do pano de minha camisa, e acabei rendendo-me aos meus pensamentos. Havia prometido-lhe o beijo, se o desse agora, não seria tão errado quanto parece. Apenas estaria cumprindo uma promessa. Fechei meus olhos forçadamente, esperando que viesse e passasse o mais rápido o possível, e principalmente, que não significasse nada. Mas antes de qualquer coisa, algo caiu sobre nós.

- Mas o que? - Justin agachou-se pegando o objeto, e o mostrou para mim, era um livro. - Como?

Você não pode fazer isso! Saia de perto dele.

- O que? Quem disse isso?

Justin me fitou confuso, com sua sobrancelha esquerda arqueada.

- Quem disse o quê?

Não troquem mais palavras, vá embora já!

Era uma voz feminina, disso tinha certeza. Tenebrosa, mas de não tanta idade, e capaz de arrepiar todo o meu corpo com uma curta frase.

Outro livro caíra da estante.

- Mas o que há com estes livros?

Não conseguia me concentrar mais em nada. Apenas uma visão borrada de Justin pegando inúmeros livros que caiam da prateleira, que não se mexera nada, passava por minha visão periódica. Minha cabeça girava sem parar, e senti que iria desmaiar. Mas não queria desmaiar ali. Justin falava algo, mas o interrompi, chamando-o para sair dali em um tom desesperado, que o assustou um pouco.

- Por que? Não terminamos tudo o que tínhamos para fazer. - ele se aproximou de mim, postando a mão em minha cintura novamente. Me afastei imediatamente. - Vamos lá Spencer, não seja difícil. 

Ele suspirou frustrado e então percebi tudo. O real motivo de toda a simpatia e delicadeza. Fingindo de bom moço para me ter. E ele quase conseguiu.

Desta vez, toda a estante caiu, muito próxima aos meus pés, então decidi que não ficaria mais nem um segundo ali. Segurei a mão de Justin e puxei-o até a escada. Apesar de toda a raiva que sentia dele no momento, não deixaria "seja lá o que fosse" fazer seja lá o que com ele.

- Mas você...

- Já chega! - gritei cortando-o. - Vamos dar o fora daqui agora, não importa o que eu disse. 

- Tudo bem então.

Ele permaneceu calado até chegarmos ao corredor de nossos quartos.

- Nem um beijinho? - Justin pôs seu pé impedindo que eu fechasse a porta de meu quarto.

- Não! Boa noite, Justin. - empurrei seu corpo para fora do quarto e tranquei a porta, só então permitindo-me desabar em cima de minha cama.

- Estou ficando maluca, por Deus!

Continua.

Oi. Demorei de novo, e foi por conta do mesmo motivo da vez passada. Não vou mais avisar nada, simplesmente não vou postar enquanto não tiver os comentários pedidos. Não deveria ter postado hoje porque ainda não tem o número que eu pedi, mas eu sou muito legal então rs obrigada a vocês que comentam sempre, são muito importantes para mim <3 font="" nbsp="">
Agora sim as coisas vão começar a esquentar na fic! Espero que estejam gostando.

Então vamos lá, 40 comentários?

Curtam a página do blog no face e me mandem perguntas pelo ask!

Gio Xx

15 de mai. de 2013

We're the best of friends - Capítulo 08



Fiquei conversando com Justin enquanto assistíamos desenho.Me lembro claramente de quando éramos crianças e eu sempre vinha à sua casa nos fins de semana,ficávamos os dois deitados no sofá assistindo TV durante toda a tarde.Quem diria que o mundo daria tantas voltas e eu estaria ali novamente,deitada no mesmo sofá tentando conter as borboletas que insistiam em me lembrar o quando me sentia insegura e nervosa perto dele.Depois de algumas horas resolvi que era hora de ir pra casa.Se dependesse de Jazmyn e Jaxon eu ficaria ali até o dia seguinte,a pequena insistiu diversas vezes para que eu ficasse porque brincaríamos de boneca,Jaxon queria que eu lhe contasse histórias,mas já estava tarde e eu precisava voltar para casa.
-Quer que eu te leve? –Justin perguntou.
-Não precisa.Caminhar me faz bem as vezes. –sorri e lhe dei um beijo na bochecha.
Justin me levou até a porta e ao se despedir me deu um abraço apertado.Eu não queria que ele se soltasse de mim,seu perfume me fazia delirar.Voltei a realidade quando Justin desfez o abraço e sorriu pra mim.Me virei de costas e pude ouvir a porta sendo fechada atrás de mim.Minha casa não era longe dali,cerca de duas quadras.Fui caminhando tranqüila,o céu estava estrelado e eu sentia uma paz dentro de mim,tinha vontade de sorrir.Passar a tarde com Justin me fez tão bem,eu me sentia feliz perto dele.Cheguei em casa e minha mãe se encontrava sentada no sofá da sala lendo um livro.
-Onde estava? –ela me perguntou assim que fechei a porta.
-Na casa de Justin. –eu sorri.
-Que carinha é essa hein?Parece apaixonada. –ela sorriu pra mim.
Me sentei ao seu lado e pela primeira vez contei a ela como me sentia em relação ao Justin.
-Mas isso é muito bom minha filha.Vocês dois se dão tão bem,eu gosto tanto dele. –ela estava animada,o sorriso em seu rosto não escondia.
-Só tem um problema.Eu não sei se ele sente o mesmo. –suspirei desanimada.
-E por que não conta pra ele?
-Tenho medo,se ele não sentir o mesmo por mim nossa amizade pode acabar.
-Que bobagem minha filha.Justin ama você.E se ele não se sentir da mesma forma tenho certeza que os dois encontrarão um jeito.O que não pode acontecer é você ficar guardando isso pra você.Não faz bem. –ela passou sua mão em meu rosto.
-Já disse que eu te amo? –perguntei e a abracei.
-Não ultimamente. –ela sorriu.
-E o senhor meu pai?Onde está?
-Ainda viajando. –ela revirou os olhos me fazendo rir. –Mas em breve ele estará de volta.
-Bom,vou tomar um banho e dormir. –me levantei e lhe beijei a testa.
Segui em direção ao meu quarto e entrei no meu banheiro,me despi e entrei em baixo do chuveiro,deixando que a água caísse e molhasse cada centímetro do meu corpo.A sensação de relaxamento foi me invadindo.Após tomar meu banho,coloquei um pijama e me sentei na cama com o celular em mãos.Disquei o número de Trisha que no quarto toque atendeu.
-Fala minha gatona. –ela disse animada.
-Tenho uma novidade pra te contar.
-Conta logo então criatura,você sabe como sou curiosa.
-Vou contar a Justin o que sinto por ele. –disse isso rápido e fechei meus olhos comprimindo os lábios.
-Mentira. Essa é a melhor notícia que eu podia receber. –ela disse animada. –Já está passando da hora amiga.Quando vai contar?
-Ainda preciso pensar nisso.Quero que seja no momento certo.Mas não vai demorar.
-Também preciso te contar uma coisa.
-Conta logo então.
-Eu to apaixonada. –Trisha disse tão rápido que eu mal consegui entender.
-Agora eu acredito em milagres. –não pude conter meu sorriso.
-Aquele Tyler traiçoeiro roubou meu coração.Eu não consigo esconder mais,eu quero estar com ele sempre,ele me faz bem,me faz feliz.Eu nunca pensei que pudesse sentir isso.Ainda me assusta um pouco,mas eu vou me acostumar.
-Estou tão feliz por você.Tyler é um amor e vocês formam um lindo casal. –eu disse sincera. –Vou dormir,te liguei só pra contar isso mesmo.Te vejo na escola amanhã,temos muito o que conversar.
-Tudo bem,até amanhã então.
Apaguei as luzes e deitei na cama.Fiquei um tempo olhando pro teto pensando na idéia de contar a Justin que estou apaixonada por ele.Confesso que apesar de animada eu estava em pânico.Depois que revelasse a ele como me sentia eu não teria volta,e qualquer que fosse sua resposta eu teria que aceitar.Acordei no dia seguinte e me arrumei para a escola.Ao entrar na cozinha para tomar café encontrei minha mãe e ficamos conversando enquanto comíamos.Segui pra escola e ao chegar no corredor do meu armário me deparei com um cartaz no quadro de avisos que anunciava o show de talentos.
-Pensando em participar? –ouvi uma voz atrás de mim.
-Não sei.Tenho medo de palco. –eu disse assustada.
-Não deveria.Eu ia adorar te ouvir cantar. –Mike sorriu.
-Eu acho que vou me inscrever.Eu nunca tive coragem de participar e esse é o meu ultimo ano no colégio.Preciso ter lembranças disso aqui. –eu sorri.
-Então vamos lá. –Mike pegou em minha mão e foi me puxando até o quadro de inscrições.Me entregou a caneta e sorriu como incentivo.
Escrevi meu nome comprimindo os lábios.Eu nunca havia cantado na frente das pessoas,normalmente eu cantava sozinha no meu quarto.
-Promete me aplaudir mesmo que seja péssima? –perguntei ao Mike com uma expressão de súplica.
-Prometo. –ele riu. –Mas aposto que você é ótima.
O sinal tocou e seguimos pra nossa aula de biologia.Como sempre passei a aula inteira rindo das gracinhas de Mike.Esse garoto ainda me traria problemas nas notas.
As aulas se arrastaram até o tão esperado intervalo.Nos sentamos na mesa de sempre e dessa vez Justin se juntou a nós.
-Vocês não sabem o que eu acabei de ver. –ele disse se sentando com uma expressão de pavor e ficou nos encarando.
-Fala logo menino.Quer me matar de curiosidade? –Trisha disse nervosa.
-A Ali vai se apresentar no show de talentos. –todos me olharam com espanto,com exceção de Mike que já sabia de tudo.
-Ai Justin,sem drama. –eu lhe dei um tapinha no braço e ri. –Preciso viver novas aventuras.
-Quem é você e o que fez com a Alison que eu conheço?–Justin me olhava com um ar de psicopata,eu continuava rindo. –Você nunca canta na frente de ninguém.
-Bom, pra tudo tem uma primeira vez.Não vou negar que estou assustada,mas vou encarar o desafio.
Todos me apoiaram,embora duvidassem que levaria essa idéia até o final.Já era quarta feira e o show de talentos aconteceria no sábado,eles achavam que até amanhã eu já teria desistido.Mas não,eu me apresentaria.Na verdade eu tinha uma idéia em mente e ela me fazia querer subir naquele palco,custe o que custar.


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Olá minhas lindezas.Como vão? Eu to melhor,muito obrigada pela preocupação de vocês,era só uma gripe mesmo.Bom vim postar pra vocês porque sei que odeiam esperar,mas confesso que esperava por mais comentários.Vocês conseguem mais do que isso,vamos lá.
Mais uma vez muito obrigada pelos elogios,vocês são umas fofas.Vi tantos comentários dizendo que ta perfeito e isso aqui ta longe de ta perfeito.Muito obrigada pelo carinho.
Bom agora vou revelar pra vocês.O próximo capítulo vai ter muitas emoções,a Ali vai finalmente contar ao Justin que está apaixonada.Que lindos,haha.Mas pra vocês descobrirem como realmente isso vai acontecer quero muitooos comentários,vamos lá vocês conseguem.Se comentarem muito eu posto rapidinho.
Bom vou lá,até o próximo capítulo.Mil beijos pra vocês.E comenteeeeem.haha