24 de jan. de 2015

Abrigo Da solidão - Short Fic

O vento constante, trazendo respingos gélidos de pequenas gotas de chuva não impediram Justin de sair de casa naquela tarde, o céu parecia chumbo moldado em nuvens densas como a própria fumaça que Justin soltava de seu cigarro, indicando talvez uma nova queda de chuva costumeira naquele comecinho de inverno em Madrid.
Em meio a tantas pessoas naquela imensa capital, ele se concentrava no caminho até o bar onde passava dia-após-dia, noite-após-noite. Era um homem confuso, vivia sem saber o motivo daquilo, o motivo da vida, do

22 de jan. de 2015

Por inteiro

" Oi, bobona, tudo bem? " Quando nós nos conhecemos eu não sei bem o que eu pensei ou senti, porque, olhe só, eu tinha apenas 3 anos de idade, não tenho culpa de não me recordar. Mas fora isso me lembro de muitas outras coisas, como naquela vez, no primeiro período, em que você pegou uma rosa do jardim da escola e a entregou para mim. Santo Deus! Só você sabe o quanto meu sorriso foi largo. E sincero. Ou na outra vez, na segunda série, quando você me convidou pra ir à sua casa para brincarmos de video game e eu, claro, perdi. Mas nem por isso fiquei triste, porque logo depois você veio me abraçar pois achava que eu estava com raiva. No começo eu não estava, confesso, mas depois fingi que sim e ainda fiz biquinho para você me abraçar mais um pouco. E a melhor de todas as vezes foi quando você disse que eu era a sua melhor amiga. Céus, como eu fiquei feliz por pensar que aquilo poderia evoluir para algo a mais. Mas eu estava redondamente enganada, não é? Caramba, olhe para mim, uma garota de 16 anos apaixonada pelo melhor amigo. Você não tem culpa, eu sei. E eu também não estou te culpando por isso, mas você não faz ideia do quão apertado meu coração ficou quando você veio me falar dela. E eu, obviamente, não pude fazer nada, a não ser fingir um sorriso. Depois disso vieram as lágrimas e eu me xinguei mentalmente por tê-las deixado cair. Ainda mais na sua frente. Então você veio todo fofo e dócil como sempre, perguntando: " Por que chora, Mel? " E foi aí que eu dei um sorriso realmente falso e falei: " Estou chorando de felicidade ". Depois desse dia eu não conseguia mais te olhar sem me sentir triste, porque eu sempre me lembrava dela, a garota do 3°ano, a sua namorada, a mais bonita de toda a escola. Chegou uma época em que eu me perguntava: " O que ela tem que eu não tenho?". A resposta vinha em segundos: ela era linda e simpática, uma garota perfeita, enquanto eu, bem... Eu era uma menina totalmente desengonçada, que vivia mergulhada nos livros e usava all star em vez de salto alto. Ah, também tinha as crises de humor, eu não conseguia estar feliz sempre e estava cansada de fingir que sim. Então eu simplesmente parei e tomei a decisão mais difícil de toda a minha vida: mudei de escola, me afastei de você e de todos os meus antigos amigos. Eu só queria recomeçar. Um ano se passou. Então, no mês passado, você me viu na rua e veio falar comigo. Esse foi um momento realmente embaraçoso. Você tinha mudado e eu também, seu cabelo havia crescido bastante, estava quase na altura dos olhos e você também estava um pouco mais alto, a diferença era óbvia, porém a característica mais marcante era o seu olhar. Talvez eu estivesse louca, mas juro que vi uma pontinha de felicidade nos seus olhos castanhos. E isso não te impediu de me pedir o meu novo número de telefone. Nós trocamos algumas mensagens e depois ligações. Eu sentia que tudo estava voltando aos eixos. Foi quando veio a notícia: " Eu e a Ju terminamos. ". Confesso que não pude conter a minha cara de surpresa misturada com felicidade, mesmo depois, quando você veio até a minha casa para assistirmos a filmes de terror os quais eu morria de medo e você me zoava por fechar os olhos em cada parte assustadora. " Boboca ", eu disse enquanto jogava um travesseiro em você. Foi neste momento que eu soube que não queria nunca mais me afastar de você. No mês seguinte nós já estávamos realmente próximos e você estava até pensando em se mudar pro meu colégio no ano que vem. Fiquei feliz com a ideia, claro. Você fora meu único e verdadeiro amor, mas, acima de tudo, continuava sendo o meu melhor amigo. Quando eu pensei que deixaria de te ver como algo a mais, veio a bomba: "Mô, quer namorar comigo?". Um buquê de flores e uma caixa de chocolates. Meu coração acelerou e minha boca ficou seca. Respiração ofegante e pupilas dilatando. Eu não podia acreditar, simplesmente não conseguia. Eu esperara por isso a vida inteira, não foi? Então por que a dúvida? " Não. ". Sentia que meu mundo ia desmoronar, mas sabia que estava fazendo a coisa certa. Às vezes, o que você quer não é o que você precisa. Mordi os lábios e respirei fundo. "Você não gosta de mim, Di, só pensa que sim, mas no fundo não gosta. E, por mais que eu goste de ti, não quero ser usada por você para esquecer a Julia. ". Sibilei. Você, que estava ajoelhado, se levantou e abaixou o olhar. " Acho que você tem razão. ". Você disse e eu assenti. Depois te puxei para um abraço apertado e você descansou o queixo no meu ombro. " Sabia que você é a melhor amiga do mundo? " Você murmurou. Após esse dia, eu soube que tinha feito a escolha certa. Eu não queria você se só poderia te ter por doses e não por inteiro. Eu sabia que um dia esse sentimento forte ia passar e eu só iria te ver como um amigo. Enquanto isso não acontecia, eu esperava. Esperava por mudanças, e claro, por um pouco de felicidade.
" Sim, bobão, e você? "

20 de jan. de 2015

Trust Me - Capítulo XII - Treinamento - Parte III

Já usei essa foto?


Capítulo XII – Treinando – Parte III.

- Eu o achei muito gato – disse Katrinna animadinha.
- Eu gostei mais do outro. – Alanna falou algo que todas nós já sabíamos.
- Fala sério! Você viu os olhos dele? – Katrinna rebateu.
- Para! Chaz tem um rosto de bebê enquanto Justin é todo malévolo.
- Por isso não serve para você! – Katrinna colocou o dedo na cara dela. – Ainda vou sonhar com aqueles olhos. – se abanou como uma garotinha do 2º grau.
- O que você acha Cher? – a atenção das duas voltou-se a mim
- Acho que estamos em pares agora. – elas riam.

[...]

Amarrei o cabelo em rabo-de-cavalo forte. Do outro lado do ringue eu via Justin pulando para se aquecer. Ora dava uma tapa em sua face, ora dava socos no ar. Eu ri. Seria melhor ele se preparar para apanhar. James estava sentado em cima das cordas que envolviam o ringue e olhava diretamente Justin. A tensão entre eles era clara. Eu só não entendia. Sei que não dá, e não se deve confiar de primeira nas pessoas. Só que entre eles eram, além disso. Era como se eles já tivessem se conhecido e agora se encontraram, ou um sabe algo sobre o outro. Katrinna não conseguia tirar os olhos de Justin, mas era um olhar de encantamento, de apaixonada. Seus olhos passavam pelo físico dele e, até eu preciso admitir que era algo mais que agradável de se olhar. A blusa regata estava colada em seu corpo.
Fui para o centro do ringue indicando para ele que iriamos começar. Ele chegou andando aos poucos olhando para o chão e coçando o rosto e parou de frente para mim com pose de ‘o foda’. Patético.

- O que vai ser hoje? – perguntou. Não disse nada apenas olhando-o nos olhos e ele ficou com cara de retardado sem entender. Dei-lhe um soco. – Arrrrrrrrrrrgh, porque você faz isso?
- Isso é elemento surpresa. Você não conhece seu adversário. Não sabe quando ele vai atacar, por isso tem que sempre estar pronto e atento. – o rondei. Vi seu preparo apenas do tronco para cima, seus pés e pernas estavam ‘desprotegidos’. Preparei par dar uma rasteira. – Defenda-se. – Justin deu um beijo no chão.

James gargalhou como uma galinha. Foi inevitável não olha-lo e perceber que ele quase caiu isso me distraiu e levei uma rasteira, de reflexo coloquei o braço na frente para amortecer a queda. Ele subiu em cima de mim e tentou dar um soco, segurei seu punho e o torci quase o quebrando, dei um soco em sua barriga na boca do estomago, a dor o fez perder a força e eu o joguei para o chão. Fiz o mesmo que ele fez e subi em cima acertando logo seu olho.

- Você nunca vai conseguir um ataque direto comigo. Mas boa tentativa conseguiu me pegar desprevenida.
- Querida, você é um posso de amor próprio. – pude ouvi-lo dizer depois de um soco dado em seu estomago.

[...]

- Você é horrível! – disse com um exagero na entonação.
- O que? – Justin disse com os olhos arregalados.
- Você é horrível. Não tem postura e nem coordenação motora. Além de que não tem estratégia.
- Tá de brincadeira? Eu fui o número um na…


Justin P.O.V.

Eu não poderia dizer que fui o aluno número um na academia de polícia. Nós tínhamos um treinamento pesado e mesmo assim não consegui dar mais que um gole. Eu estava frustrado e com raiva. Isso mostrava o quanto nós estávamos atrás de todos deles, de todo esse mundo criminoso. Claro que alguns policiais são bem mais esforçados que outros e até mesmo com um pouco de fanatismo pela luta em si.
Mas eles eram diferentes, Cher, James, Alanna e Katrinna, eram totalmente diferentes. Eles praticamente treinavam como mercenários. Mas não matavam ninguém, nunca foi notificado morte em todo o histórico deles. Eles roubavam silenciosamente, e só nos damos conta quando alguém vai olhar a joia e não está lá. Raramente eles disparam um alarme, mas ainda assim sempre têm um plano de fuga. Cai na real, eles são especialistas, se tivesse pessoas assim para fazer o bem, eles não existiriam.
Eu tinha um olho roxo, dores pelo corpo todo e acho que uma costela quebrada. Enquanto que Cher não parecia nem ter suado. Ela tinha uma sequencia se chutes e socos incríveis. Além de que não parecia cansar, fico imaginando por quanto tempo ela aguentaria lutar sem parar. Creio que horas.

- Foi o número um onde? – James perguntou. Percebi que fiquei um bom tempo sem falar nada, e todos me olhavam torto e Chaz tinha seus olhos saltados para fora.
- Em uma competição de luta no meu bairro. – foi à única coisa que consegui dizer.
- Você só pode estar brincando. – Katrinna caçoou rindo. – Não acredito que está querendo comparar briguinha de rua com uma coisa como esta.
- Não estou querendo comparar, mas qual é não posso ser tão ruim.
- Realmente. – declarou Cher. – não se pode ser ruim, quando se é péssimo. – todos riam e James tinha um sorriso mais que divertido e irônico e aquilo me irritava. – Mas já chega por você. Qual de vocês dirige?


Cher P.O.V.

Agora seria a vez de Katrinna de ensinar a eles o que ela sabia. O fato de nós estarmos a ensinar tudo o que está ao nosso alcance em pouco tempo, é que estamos em probabilidades de improvisos. Mesmo que se seguíssemos o plano ao pé da letra, improvisos são o que quase sempre acontece e se você não for bom o suficiente, na melhor das hipóteses só será preso, na pior sairá morto. Ensina-los a dirigir, atirar e a lutar é tentar ter uma pequena garantia que tudo correrá bem, mesmo que nós nos separemos.
Katrinna nasceu para os carros, nasceu para acelerar e fazer curvas perigosas. Ela, mais que até eu, nasceu para a vida perigosa, para adrenalina nas veias. Para a “vida louca”. Ela nasceu para isso assim como um vaso nasceu para as flores. Mas estou dizendo isso de uma forma não agressiva, não queira ver essa mulher com raiva ou somente estressada.
James apertou o botão para abrir o portão da garagem. Katrinna estava dentro de um dos carros de treinamento, ela o levou até a parte de fora que era basicamente um circuito de manobras e pista de corrida. O espaço é equivalente a quase dois hectares. É algo bem grande e a julgar pela expressão no rosto de Chaz ele ficou mais que impressionado. Algo me dizia que eles não estavam acostumados a ver isso.  Katrinna saiu do carro assim que parou com ele na linha de largada.

- Qual dos dois é melhor dirigindo mesmo? – Katrinna perguntou dessa vez.

- Chaz com certeza. – Justin falou apontando para seu amigo. Chaz por sua vez olhava apenas para o carro preto parado na linha de largada. Ele parecia tão instintivo como Katrinna olhando aquele carro. Algo me dizia que seria mais que interessante assistir esse treinamento.



Continua...
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Vamos lá, tenho muitas coisas a dizer.
Primeiro quero pedir desculpas ao meu desaparecimento.
Motivos: Estou trabalhando e isso ta tomando todo o meu tempo, não consigo escrever mais, esse era meu ultimo capitulo pronto. Sem falar que estou esgotada com essa história de trabalhar, eu fico 8 hrs em pé e mal me aguento quando chego em casa. E dai eu não tenho nenhuma inspiração para escrever. Tanto que não escrevi nem 500 palavras do próximo capítulo.
Mas eu vou continuar com a fic eu juro que vou termina-la. Quando as aulas começarem eu creio que consiga escrever mais porque consigo conciliar bem a escola com as fics. Enfim eu peço desculpas.

Quero explicar uma coisa!
Toda vez vem alguém nos comentários e diz que não gosta do fato do Justin ser ''pisado''.
Isso tudo tem um propósito. Ele não pode chegar botando banca em cima da Cher ou companhia. Eu penso assim se um cara que é ''novo no pedaço'' chega botando serviço eu iria querer saber da vida dele. Então na minha concepção o Justin ficando na dele ele atrairia menos atenção. Segundo ponto, eu cansei de ler fanfics em que o Justin é o fodão que sabe fazer tudo. Pelo menos umas vez eu queria q a garota fosse a foda do pedaço, eu realmente queria q ele fosse pisado um pouco. Mas relaxem essa fase está prestes a passar, essa fic tem muitas surpresas para vocês.


Beijoooooos: Dricka! 

13 de jan. de 2015

Love is unpredictable - Capitulo quatro

Avisos no final :*

Meu corpo totalmente quebrado por conta da noite dormida completamente encolhida. Virei-me e bati o braço na barriga de alguém e logo um pequeno murmúrio de dor foi ouvido, vi Justin fazendo careta e esfregando o local.
- É agressiva sempre ou só quando eu estou por perto? – perguntou ele rindo. Levantei-me e fui ao banheiro escovar os dentes. Sai de lá e Justin ainda estava deitado na minha cama.
- Justin, obrigada pelo que fez por mim ontem à noite, mas isso não quer dizer que somos amigos nem nada assim. Foi um momento ruim, eu agradeço de verdade por ter me ajudado, mas eu não confio em você – ele levantou-se e ergueu as mãos em sinal de rendição
- Ei, calma ai. – ele riu fraco – Eu entendo que não confie em mim, mas não precisa ser grosseira. Eu só queria ter certeza de que ia ficar tudo bem – ele se levantou e foi em direção a porta
- Justin – chamei e ele se virou – Sinto muito, eu só...
- Tudo bem Cecília – ele sorriu fraco e saiu do quarto. Tomei um banho e depois desci até o quarto de Alby. Ele estava sentado lendo Sherlock Homes, mas parou assim que me viu, fechou o livro e bateu na cama para que eu me senta-se, sem hesitar o fiz. Ele passou seu braço em volta de meus ombros e bagunçou um pouco meu cabelo.
- Se sente melhor? – perguntou no tom que só Alby tinha, tranquilizador e brincalhão
- Sim, foi só... – me lembrei do sonho por um segundo, mas balancei a cabeça afastando pensamento – Um sonho bem ruim – ele sorriu e respirou fundo. Eu sabia o quanto podia confiar em Alby, ele era meu melhor amigo.
- Ta. Então que tal uma partida de basquete hoje? – ri fraco
- Você sabe como me animar cara – ele riu e se levantou animado
- Então vamos tomar um café da manhã legal e depois vamos jogar – me levantei e nós fomos para o refeitório. Alby se sentou comigo e ficamos conversando.
- Quer dizer que o Bieber dormiu com você? – perguntou ele rindo fraco
- Sim , mas não rolou nada, nem deveria – ele riu de maneira sarcástica – Cala a boca Albert – ele gargalhou
- Tudo bem Sargento Bieber – lhe dei um soco no braço rindo. Continuamos conversando coisas aleatórias e desconexas até irmos para o ginásio. Separamos os times e como sempre eu e Alby estávamos no mesmo time, a novidade era que Justin iria jogar contra nós. Eu nem sabia que ele jogava alguma coisa, sempre achei que ele lutava ou corria, pra manter o corpo, mas isso não interessava naquele momento. Me posicionei no meio do campo e Rick estava lá como sempre. Sorriu desafiador para mim e eu lhe mostrei o dedo do meio rindo. Duncan jogou a bola para cima e quando ela começou a cair novamente eu pulei a pegando e dando inicio ao jogo, passei a bola para Alby que saiu em disparada pela lateral esquerda da quadra, corri e ele passou a bola para Ron e depois de alguns passos Ron passou para mim, dei mais um passo e lancei a bola que acertou a cesta em cheio. Comemoramos e percebi Justin sorrir pegando a bola. Ele seguiu pela quadra e passando a bola para outros jogadores que logo trataram de jogá-la de volta para Justin que começou a andar de costas pela quadra. Da marca de três pontos ele lançou a bola para trás sem nem olhar a cesta e a acertou. O queixo de todos foi ao chão e Alby me olhou sibilando “Ninguém nunca fez isso além de você” eu ri e gritei para Brad pegar a bola. Ele fez isso ainda pasmo e a lançou para mim, me virei e dei de cara com Justin que tentou roubar a bola de mim, mas falhou.
- Aquela jogada foi boa Bieber – ele sorriu vitorioso
- Obrigado Copperfield – tentou novamente, mas eu fingi que ia desviar pela esquerda, mas acabei indo pela direita rindo. Passei a bola para Lucy e ela correu alguns passos jogando de volta para mim, corri e saltei enterrando a bola na cesta, dando impulso e me sentando na cesta. Todos vibraram e riram, pulei da cesta e corri para o perto de Justin que tinha a bola nas mãos, roubei a bola dele e a passei para Alby que a lançou da marca de três pontos e fez a cesta. Um cara que eu não lembrava o nome pegou a bola e a passou. Rick pegou a bola e correu por toda a quadra e fez a cesta. Lucy pegou a bola e piscou para mim, sorri assentindo do meio da quadra e ela mandou a bola para mim, assim que ela bateu em minha mão eu reuni toda a força que consegui e bati nela. Ela bateu no chão e foi em direção a cesta, fez o contorno do aro e caiu dentro da cesta. Sorri de canto para Justin e ele bateu palmas. Ia começar correr quando ouvi Rony gritar meu nome na entrada do ginásio. Segui até ela dizendo que ia fazer uma pausa, ela tinha uma expressão estranha no rosto.
- Duds disse que tem alguém esperando você na sala dela – a encarei confusa – Eu o vi chegando, era todo engomadinho e grisalho, chegaram em uma lamborghini aventador preta. – arregalei os olhos por conta do carro do cara, e pensei em alguém, mas ninguém surgiu a minha mente.
- Valeu Rony – sai correndo para a sala de Duds, cheguei a porta e torci o cabelo o prendendo melhor em um coque mal feito. Respirei fundo e abri a porta. – Mandou me chamar Duds – os homens na sala me encararam e quase cai pra trás ao ver um deles. Minhas pernas bambearam e eu comecei a tremer, mas a raiva era maior que qualquer outra coisa que eu poderia sentir. Fechei as mão em punho e trinquei o maxilar.
- Precisamos conversar – O outro homem, que era o que Rony tinha visto, disse. E o reconheci como o advogado da minha mãe, Anthoni se não estava enganada. Duds se dirigiu a mim e encostou em meu ombro saindo da sala fechando a porta. O advogado se aproximou de mim, mas eu ainda estava muito perplexa com a presença do outro homem.
- Anthoni, certo? Advogado da minha mãe – estendi a mão conseguindo me concentrar no advogado.
- Exato Cecíia – ele sorriu amigavelmente, o outro homem apenas me encarava, com o rosto fechado, enquanto o garoto, que eu reconheci sendo Marcos, meu meio irmão que era um pouco mais velho que eu sorria como quem acaba de ver algo que lhe interessa. – Sente-se, por favor – neguei com a cabeça
- Me diga primeiro o que ele faz aqui – apontei para o homem do outra lado da sala.
- Cecília, você está quase fazendo dezoito anos, está na hora de ler o testamento da sua mãe – Anthoni respondeu
- E ele está aqui por quê? Pra pegar o dinheiro dela? Era tudo que interessava para ele mesmo – disse alto e senti os olhos queimarem, mas não ia deixar nenhuma lagrima sair de meus olhos – Esse cara me dá nojo – minha expressão era de desgosto e ele pela primeira vez esboçou algum tipo de emoção: raiva
- Mais respeito comigo garota – ele disse alto se aproximando furioso
- Ou o que? – perguntei batendo de frente com ele – Vai me bater assim como fazia com a minha mãe? – ri irônica e ele por um instante sua confiança pareceu se esvair e depois voltar, ele ergueu a mão aberta, mas Marcos segurou-o o afastou de mim.
- Garota insolente, tenha mais respeito comigo eu sou seu pai – a menção daquela palavra fez meu estomago revirar.
- Você não é meu pai, seu velho covarde e desgraçado – gritei – Vamos solte ele Marcos, quero ver se esse covarde é capaz de me bater agora – ri e John (meu pai) bufou furioso. Ele se soltou, mas não partiu para cima de mim, apenas arrumou a camisa e se sentou na cadeira de Duds. Queria socar a cara dele, mas cabei não fazendo isso. Me sentei junto a Anthoni e respirei fundo algumas vezes.
- Hum... Ele precisa estar aqui por que é citado no testamento – Anthoni respondeu ainda pasmo pela cena que havia presenciado.
- Como é que é?! – a pergunta saiu quase como um grito. Coloquei as mãos no rosto e bufei. Isso não pode ser. – Leia logo essa droga de testamento, tenho um jogo de basquete pra terminar – disse simples e o advogado tirou um envelope pardo da pasta de couro preta, abriu-o e encarou o papel, depois a mim. Sorriu levemente.
- Eu Esperanza Copperfield, deixo para minha filha, Cecília Copperfield Parker, todos os meus bens. Meu advogado, Anthoni Lewis, estará responsável por cuidar de todos eles até que Cecília complete dezoito anos de idade. Deixo a ela além de todos os meus bens materiais, todo meu amor incondicional. Para John Parker, deixo a casa nas Bahamas, pois a mesma foi comprada em nossa boa época, e não quero que Cecília divida com ele absolutamente nada. Deixo também para John o desejo de bons dias na vida dele, e o amor que um dia existiu entre nós, mas peço que não se meta na vida de Cecília, Nunca. E tenho uma última coisa para dizer a Cecília: Eu sempre estarei aqui em seus dias de tempestade Cecí. – o advogado se calou. Pisquei os olhos um zilhão de vezes para que as lagrimas não saíssem de meus olhos. John parecia furioso.
- Ela não pode ter feito isso – gritou ele batendo na mesa
- Ela te deu essa tal casa nas Bahamas e você ainda reclama? – perguntei indignada
- Isso é muito pouco perto de tudo que ela tinha – encarei Anthoni confusa. Eu não sabia de nenhum outro bem além da nossa casa na minha cidade natal.
- Cecília sente-se um pouco, preciso lhe contar algo – ele bateu ao seu lado no sofá
[...] Depois de mais trinta minutos de conversa com o advogado ele se foi e eu corri até o ginásio procurando Alby. O encontrei conversando com alguns caras e o puxei para longe. Ele parecia confuso, mas mesmo assim seguiu andando. Chegamos ao lado de fora do ginásio e parei olhando em volta.
- O que foi Cecília? O que aconteceu na sala da Duds? – o encarei e comecei a rir como uma idiota.
- O advogado da minha mãe veio me visitar – disse andando de um lado para o outro – Junto com John – ele arregalou os olhos
- John? John Parker? Seu... – ele parou. Assenti – Qual o problema dele? O que ele queria? – parei por um segundo e depois voltei a andar de um lado para o outro.
- O advogado veio ler o testamento da minha mãe – amarrei o cabelo que havia se soltado.
- Não me diga que ele ficou com tudo que era dela – neguei com a cabeça ainda andando de um lado para o outro – Para de andar de um lado para o outro garota, ta me deixando tonto – eu faria alguma piadinha com isso se não estivesse tão pasma. Parei e cruzei os braços – Fala logo caramba – disse alto
- A partir do dia quinze do próximo mês, eu vou me tornar uma garota de dezoito anos milionária.

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E ai galerinha, tudo bem? 
Venho pedir um zilhão de desculpas por não ter postado, mas tive uma viagem urgente para fazer, fui pra MG ver meu avô que está meio doente. Por isso por favorzão, me desculpem. 
Como estão sendo as férias de vocês? Viajando muito? Passeando muito? Assistindo muitos filmes e séries? Curtindo muito? Passaram de ano na escola? Eu passei e to muito feliz, por que esse ano eu vou cursar o último ano do ensino médio. Ano que vem se Deus quiser a faculdade me aguarda.
Contem-me sobre vocês, sobre suas férias, suas vidas.
Falando nisso... MERRY CHRISTMAS AND HAPPY NEW YEAR (Ta meio atrasado, mas o que vale é a intenção) Que 2015 seja repleto de coisas maravilhosas para todas nós, que seja um ano cheio de conquistas e cheio ensaios novos do Justin para a Calvin Klein, por que pelo amor de Deus, to jogada pelo resto da vida com aquele ensaio.

Sobre o grupo que eu falei que ia criar, só uma leitora me mandou o número dela e foi a Graziela, porém ela não me respondeu no whatsapp. Caso alguém tenha comentado no post anterior e eu não tenha visto, eu sinto muitíssimo, mas os comentários de alguns post foram excluídos misteriosamente. Por isso peço que me mandem o número de vocês de novo.
   

Bom é isso gente, comentem aqui, me chamem no whats, deem suas opiniões 


Live long and Prosper
Beijos da Ké

5 de jan. de 2015

Por que as One Shots da Ana são estranhas?

Oi meninas, tudo bem ? 
Bem, vi um comentário na prévia do capítulo 5 de Rude, e resolvi responder. 


Então, minhas histórias, na maioria das vezes são escritas puxando pra realidade. Meus One Shots são assim também. 
Sei que vocês querem que os personagens fiquem juntos, eu também quero, sou leitora também sabiam ? 
Mas eu acho que se não ficarem, pode ser uma possibilidade de virar uma história, quem sabe ? 
Espero que tenham entendido isso, e que não sejam tão rudes como a nossa amiga ai em cima. 
Até a próxima, Ana.

2 de jan. de 2015

Rude-5 realidade de tudo ,prévia ?

Nathalie Narrando

Acordei e minha cabeça girou como um peão. Me sentei na cama, ainda com os olhos fechados, e senti uma mão me puxar de volta para a posição que eu estava. Justin. 
O olhei e o mesmo dormia como um anjo. Ele sempre foi um anjo. Nunca viram o quão bom esse menino é, e eu só queria que soubessem toda a verdade, a realidade de tudo.
Levantei e dei um beijo na bochecha de Justin, que sorriu mas continuou dormindo, Peguei uma roupa e entrei no banheiro, um banho rápido, 5 minutos no máximo.
Me vesti e peguei minha filmadora. Iria fazer um vídeo sobre o Justin, juntaria tudo o que ele faz durante o dia, e o que faz para poder mudar o mundo, ou um pedaço dele.

"Hey senhorita!" Ryan estava na sala com Chaz, e uma menina. "Onde vai ?"
"Oi Ry, Chaz. Preciso de vocês dois, URGENTE." Eles se levantaram, e vieram até mim. "Quero mostrar quem o Justin realmente é. Estou cansada dessas baboseiras que falam dele, é meu primo, e eu vou o defender mesmo." Eles sorriram, e me abraçaram.
"Ah, essa é a Melie. É minha prima." Chaz disse. A menina sorriu fraco, e depois voltou seus olhos ao livro em suas mãos. "Ela é surda, e veio fazer uma cirurgia para poder ouvir." Assenti, e voltei a olhar para a câmera em minhas mãos.
"Por onde começamos ? "