Respirei fundo algumas vezes tentando manter a calma. Tudo bem,eu vou passar a noite em um hotel e
amanhã eu vejo o que eu faço.Eles não podem estar falando sério,certo? Errado.
Todos, eu digo todos os meus cartões estavam bloqueados, não havia um sequer
pra contar história. Aquilo parecia um pesadelo, meus pais devem me odiar pra
fazer isso comigo. Minha ultima alternativa foi correr pra casa da Amber, tudo
bem que minha mãe disse que eu não poderia morar com ela, mas passar uma noite
não teria problema algum. Ela me deixou sem alternativas, ou era isso ou eu
iria passar a noite na rua. Amber vivia sozinha em um apartamento pequeno, em
frente ao Central Park. Poucos segundos depois de ter tocado o interfone, ela
atendeu e abriu o portão para que eu subisse. Assim que saí do elevador pude
vê-la escorada no vão da porta me olhando preocupada.
- Amber, eu to literalmente na pior. –eu disse e entrei em
seu apartamento.
Sentadas no sofá da pequena sala, contei tudo o que tinha
acontecido pra ela.
-Eu não acredito que seus pais foram capazes disso. –ela
disse assim que terminei de contar tudo, se levantou e ficou andando de um lado
pro outro. –Mas não se preocupa, nós vamos dar um jeito, você é a pessoa mais
determinada que eu já conheci na vida, você vai sair dessa.
-Eu não sei, Am. Eu nunca trabalhei na vida. Você sabe que
eu odeio acordar cedo e ter que fazer o que os outros mandam, eu não sei se
consigo.
-Claro que consegue. Trabalhar não é assim tão ruim, depois
de um tempo você se acostuma e passa até a ...
-Por favor não diga gostar. –eu a interrompi.
-Tudo bem, não digo. –ela riu.
Ficamos conversando até quase de madrugada, Amber tinha o
poder de me fazer rir nas situações mais críticas que existem. No dia seguinte
acordei disposta a mostrar que eu sabia como ser responsável, se é isso que
meus pais querem, então é isso que eles vão ter. Tomei café com Amber e ficamos
discutindo o que eu faria.
-Claire, meu irmão deixou um apartamento vazio na cidade
quando se mudou. Se quiser, pode ficar lá durante esse tempo. –ela disse e
tomou um gole do seu café. – Não é nada luxuoso, mas pra quem não tem pra onde
ir, eu acho que ta ótimo. –ela sorriu.
-O que seria de mim sem você, hein? –sorri.
Amber me entregou as chaves do apartamento e me deu o
endereço. Ela não poderia ir comigo, já que precisava estar cedo no trabalho.
Quando cheguei ao endereço que estava anotado no papel senti um calafrio me
percorrer toda a espinha. O lugar era assustador, os prédios eram antigos e
descascados, a maioria deles era coberto por pichações, até mesmo as pessoas
que passavam ali eram estranhas, tinham expressões sérias e não pareciam nenhum
pouco simpáticas. Estacionei meu carro em um beco que ficava ao lado do prédio,
na esperança de que ele não chamasse tanta atenção. Peguei minhas malas com
certa dificuldade, o prédio não possuía porteiro ou qualquer outra pessoa que
pudesse me ajudar. Pelo menos tinha elevador, ou quase, se é que aquela velharia poderia ser chamada assim. Mas
eu não tinha escolha, a não ser que eu quisesse subir as escadas carregando
malas que pesavam, provavelmente, mais do que eu.
Fui rezando para que o
elevador não parasse e por sorte não o fez. Segui o corredor mal iluminado até
encontrar a porta certa, número 64. Ao abrir a porta eu senti os pelos do meu
braço se arrepiarem, aquele lugar estava imundo. As paredes estavam manchadas,
dando ao lugar um ar triste. O banheiro então nem se fala, ele possuía uma
espécie de banheira, com um chuveiro em cima e estava imunda, a cozinha não
estava diferente. Muito bem, Claire. Você
terá muito trabalho.
Para minha sorte, se é que isso ainda existia na minha
situação, encontrei um supermercado perto dali. Comprei todo o tipo de material
de limpeza que eu encontrei, pelo menos eu ainda tinha um dinheiro na carteira,
ou teria que morar em um lugar nojento. Assim que retornei ao apartamento,
coloquei roupas confortáveis e prendi meu cabelo. Quando terminei de limpar
aquele lugar, já passavam das seis da tarde, eu estava exausta e precisava
urgentemente de um banho. E para minha “sorte”,
aquele lugar não tinha água quente. Isso
não pode estar acontecendo, espero que o meu lugar no céu já esteja reservado e
de preferência em uma banheira de hidromassagem. Terminei o banho e
coloquei um short de moletom e uma camiseta. Pelo menos não era inverno, ou eu
ficaria doente. O apartamento era mobiliado, não eram móveis incríveis, mas
estavam em perfeito estado. Fiquei observando o lugar, até que a minha limpeza
tinha sido bem feita, nem parecia o mesmo apartamento, exceto pelas paredes
manchadas, mas eu ainda daria um jeito um nelas. A campainha então tocou. Era
Amber, com as mãos cheias de sacolas.
-Trouxe comida pra você. –ela sorriu e entrou, deixando as
sacolas no balcão da cozinha.
-Você é definitivamente a melhor amiga de todas. –eu disse e
comecei a guardar tudo na geladeira.
Ela tinha comprado comida chinesa, minha preferida. Comemos
as duas sentadas no sofá.
-Tem uma lanchonete aqui perto precisando de garçonete, ela
disse.
-Ta e aí? –eu perguntei.
-E aí que você precisa de um emprego. –ela me olhou, como se
eu tivesse feito a pergunta mais estúpida do mundo.
-Eu não vou trabalhar como garçonete. Sem chance. –e
continuei comendo.
-Claire, você não ta podendo escolher. É só por enquanto,
até você encontrar algo melhor.
-Eu já disse que não, Amber. –a olhei seria.
-Contratada. –o homem barrigudo disse. –Pode começar amanhã.
Seu turno será das oito da manhã até as seis da tarde. –ele sorriu e então fechou
a cara. –Não se atrase.
-Eu não acredito que vou fazer isso. –encarei Amber.
-Meu poder de convencimento é incrível. –ela sorriu
debochada. –Agora eu preciso ir, não se atrase amanhã. –ela beijou minha
bochecha e saiu dali rindo.
Voltei pro apartamento a passos largos, se aquela rua era
estranha à luz do dia, pode apostar, era dez vezes pior à noite. Logo que
cheguei, me joguei na cama e agradeci por minha mãe ter ao menos colocado
roupas de cama em uma de minhas malas. Acordei no dia seguinte com meu celular
tocando, o atendi ainda deitada e de olhos fechados.
-Está na hora de acordar. Não se esqueça que não pode se
atrasar pro seu primeiro dia de emprego. –a voz de Amber me fez abrir os olhos
e me levantar.
-Eu te odeio sabia?
-Você precisa acabar com esse mau humor de manhã. –imaginei
que ela estivesse sorrindo agora, com a mesma cara debochada. –Agora eu preciso
ir, bom trabalho. –e então desligou.
Segui pro banheiro e tomei um banho, a água gelada me ajudou
a despertar. Tomei café e agradeci por ter uma amiga tão preocupada comigo.
Tinha colocado uma roupa qualquer, já que provavelmente eu teria que usar um
uniforme.
Na lanchonete, o gerente, o mesmo homem barrigudo, me disse
que eu ficaria no balcão durante a manhã, pra me acostumar primeiro e a tarde
eu começaria a atender as mesas. E como eu já previa, aquele trabalho era um
saco. Eu estava de costas, preparando o café na maquina, ou pelo menos
tentando, quando ouvi uma voz me chamar, a princípio não me virei e logo a ouvi
de novo.
-Oh mocinha, eu estou falando com você. –ele disse
impaciente.
-Será que dá pra esperar? – eu disse nervosa. –Se você não
percebeu eu estou ocupada. –assim que me virei achei que estivesse tendo uma
miragem. Fiquei o encarando por um tempo, meio atordoada. Cabelos dourados e
arrepiados, olhos penetrantes de um tom de mel maravilhoso, boca carnuda e
rosada e uma das sobrancelhas estava arqueada o deixando incrivelmente sexy. –
Me ... Me desculpa. –sacudi a cabeça tentando sair do transe. –O que você quer?
-Me traz um café. – e revirou os olhos. –Vossa alteza. –ele
disse em um tom de escárnio que eu não entendi.
-O que disse? –eu perguntei.
-Que eu quero um café.
-Não. Por que me chamou de vossa alteza? –eu o encarava, ele
então sorriu debochado e jogou o jornal que estava em suas mãos no balcão. –Era
só o que me faltava.
A primeira pagina do jornal estava estampada com uma foto
minha e a seguinte legenda: “Bonequinha de luxo, depois de tanto aprontar,
finalmente recebe alguma punição. Claire Wentworth foi expulsa de casa.”
Eu então, servi o café do deus grego, nenhum um pouco
educado, sentado a minha frente.
-Eu nunca pensei que veria alguém como você servindo café em
uma lanchonete. –ele disse sem perder o ar debochado.
-Você não me conhece. –eu disse seca. Qual é a desse cara hein?
-Sei o suficiente sobre pessoas como você. –ele então tomou
seu café, deixou o dinheiro em cima do balcão e saiu dali.
Que cara irritante. Um
desperdício já que é tão lindo.
...
Oi gatonas,como vão? Ta aí o segundo capítulo,eu espero que tenham gostado. Eu sei que começo de fanfic é foda,mas prometo que logo logo melhora e começa a ficar mais emocionante, dessa vez vai ser uma história um pouco mais madura também, tanto pela idade dos personagens quanto pelo romance dos dois. Espero que vocês gostem dessa história também. Bom, é isso. Mil beijos e até o próximo.
MEU DEUS CONTINUA LOGO, TO CURIOSA AQUI ! você divulgou meu blogger ? é http://diariodebeliebers2.blogspot.com.br/ não quero ser chata , mas é que eu preciso mesmo *-*
ResponderExcluirto gostando.... continua continua
ResponderExcluirContinuaaa to amandoo
ResponderExcluirTô amandoooooo, continua
ResponderExcluircontinua
ResponderExcluirContinua
ResponderExcluirUALLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLL CONTINUA PELO BIEBER AMADO!
ResponderExcluirContinuaaaaaaaa!!!!!!!
ResponderExcluircontinua
ResponderExcluirAH DEUS! NÃO NOS DEIXE CURIOSAS! CONTINUAAAA! *-*
ResponderExcluirposta logo :D
ResponderExcluirCara quero ver como a Clarie vai viver nessa vida, e Justin já chego "maltratando" ela :(, vei Clarie salva pela Amber várias vezes kkk. Continua logo anjo e Bjs
ResponderExcluircontinuaa !
ResponderExcluirTo gostando muito da sua fic flor
ResponderExcluirTa bem interessante,continua logo pleaseee
que perfeitoooo continue
ResponderExcluircontinua logoo pft
ResponderExcluirMeo Deuss continua logooo mds q pftaa
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