Eu sempre gostei
de sonhos. Sonhos que nunca se realizaram.
A uns anos,
conheci uma garotinha com o nome de Lizandra. Ela era linda, sorridente, com os
olhos mais brilhantes que eu já vira.
A menininha tinha
apenas 9 anos quando a conheci. Estava em um parque de diversões, e a vi
correndo junto de um menino.
Eles sorriam e
brincavam juntos. Eram irmãos, mas acima de tudo melhores amigos.
Quando ela
completou 19 anos, no dia 21 de abril, ela me olhou, sorriu como quando tinha 9
anos, e disse as três palavras que eu tanto queria ouvir.
“Eu te amo!”
Lizandra me abraçou ao dizer isso.
Ela me chamava de
pequeno anjo, mesmo eu sendo muito maior que ela.
Lembro-me de um
dia, em que brigamos. Ela me disse que jamais iria querem me ver novamente.
E quando ela me
disse isso, com toda a certeza de todo o céu eu digo, meu coração ficou em
pedaços. E esses pedaços em cacos. E esses cacos, em menores cacos ainda.
Eu a perguntei se
era realmente oque ela queria. Sua voz saiu chorosa, mas decidida. “Sim, é isso
que eu quero. Você conseguiu me quebrar !” e com isso, eu a dei um beijo na
testa, e sai porta à fora.
Depois de alguns
meses, estava em casa, desenhando-a como sempre fazia desde aquele dia, quando
meu telefone tocou.
3 toques. Caixa
postal. Era ela.
“Hey, hmm... Eu
queria saber se podemos nos encontrar no parque, hoje a tarde. Me ligue, sabe
meu número.” Corri para atender, mas ela já tinha desligado.
Liguei de volta, e
fiquei surpreso quando ela me atendeu com um “Olá pequeno anjo.”
Eram 5 da tarde.
Estávamos no nosso lugar. Um chalé um pouco distante do parque.
Eu a encarava.
Minhas costas ardiam por causa do sol da tarde, e ela se escondia do sol.
Lizandra levantou
a cabeça, me olhou e com um sorriso tímido disse “Me desculpa ?”
Cocei a nuca, e
fiz uma careta em forma de negação. Seus olhos perderam todo o brilho que
tinham naquele momento.
“Jay eu ...” Sua
voz era baixa, e parecia que ela iria chorar a qualquer momento.
A abracei, e a dei
um beijo no topo da cabeça. Ela me apertou, com medo. Seus dedos traçaram um
caminho de minha coluna até minha nuca, me arrepiando por completo.
“Pequena, eu tenho
que te contar uma coisa. Mas preciso que você me ouça, e não me provoque.”
Minha voz estava rouca. Talvez por estar arrepiado.
Ela assentiu, e me
encarou. Respirei fundo. Isso , com toda certeza foi a coisa mais difícil que
tive que fazer.
“Vou para Veneza
em 2 dias.” E ela chorou. Chorou como se tivesse novamente 9 anos e brincasse
com seu irmão. “Arrumei um emprego por lá, desculpe.”
Lizandra me olhava
com medo. E essa não seria com toda a certeza a minha ultima lembrança que eu
teria dela.
E então, fiz oque
deveria ter feito quando ela me disse que me amava. A beijei. De inicio, era um
selinho, que se transformou em um beijo calmo, e com ternura.
Ela estava
arrepiada, e tinha um pequeno sorriso nos lábios pequenos e macios. Suas mãos
passeavam pelo meu pescoço, e por um momento pensei que estava no céu.
Parti o beijo com
2 selinhos, e ela resmungou algo quando fiz isso.
“Jay, você... tem
que ir mesmo ?” Ela sussurrou, quebrando-me por dentro. Eu não precisava ir.
Mas devia. Era algo que não conseguia explicar.
Assenti
forçadamente. Ela me olhou, e deu um sorrisinho de lado. Ah como eu amava esse
sorrisinho, e ainda amo.
AAAAAH MEU DEUS, QUE PFT, TO SEM PALAVRAS, continua logo <3
ResponderExcluirOMG, Q PERFEITOOOOOOOOO, CONTINUAAA LOGO, MT BOM.
ResponderExcluir- Victória Marques
Como.eh o.nome.daqela.musica la? Q posto o video q sua.amiga feez
ResponderExcluirTo chorosa... mds q perfeição, continua logo pfv ta dms
ResponderExcluirBjoos <3
Divulga ?! http://justdream-jdb.blogspot.com/
ResponderExcluirAaaaaaaahh continuaaaa heuehueh
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