29 de mai. de 2014

Classic - 11



Eu tinha algo como borboletas no estômago. Era uma sensação boa, porém agoniante. A minha vontade era de socar algo e correr até minhas pernas ficarem cansadas.
Jas ficara tão animada que foi dormir no apartamento de Luke. Não era como se eu aprovasse isso, eu o detestava. Mas Jas dissera que era por uma boa causa. Acho que ela estava tão animada quanto eu.
Eu estava totalmente exagerando.
Segundo Justin, este não era um encontro. Apenas dois amigos se divertindo juntos. Não era grande coisa, nada sobecarregado. Não é como se fosse a primeira vez que nós passávamos algum tempo juntos aqui. Era a primeira vez que ele pediu antes de vir.
Tomei um banho - o segundo do dia.
Limpei o dormitório e depois mudei de roupa três vezes, o que era realmente estúpido porque eu acabei me vestindo com uma calça de ioga e uma regata qualquer. Então eu passei muito tempo tentando arrumar meu cabelo, desejo para que ele não se rebelasse. Eu coloquei alguma maquiagem, tirei ela toda, e depois reapliquei.
Quando houve uma batida na minha porta, eu queria bater a minha cabeça na parede.
Justin parecia como ele sempre estava quando pisou no meu dormitório - absolutamente e indiscutivelmente divino. Vestindo jeans desgastados e uma camisa com alguma banda que já tinha sido esquecida há muito tempo. Em uma das mãos, havia uma pilha de DVDs e na outra uma saco que cheirava a comida chinesa.
Meu estômago roncou. - Oh! O que você tem aí?
- Todas as coisas que você está sonhando.
Mexendo os dedos, eu sorri. - Camarão frito?
- Sim. - Ele entregou o saco e eu corri para cozinha como uma criança morrendo de fome. - Eu trouxe um par de filmes; não tinha ideia do que você estava com vontade de assistir.
Puxando pratos do armário, olhei por cima do meu ombro. Justin passou a mão pelos cabelos castanhos, o que fez uma bagunça muito fofa. Ele me pegou olhando e seus lábios inclinaram-se ao lado. Eu desviei o olhar, corando. — Então, hum, o que você trouxe?
- Vamos ver... Nós temos uma boa seleção aqui. No gênero de filme de  terror, eu tenho os dois últimos filmes de Resident Evil.
- Dois filmes? — Coloquei os pratos no balcão.
Justin riu.
- Você não vai se livrar de mim facilmente.
- Droga. O que mais você tem?
- No departamento de comédia, eu tenho o mais recente filme de Vince Vaughn e Will Ferrell. Para a ação, eu tenho um filme de James Bond e outro em que tem um monte de merda de golpes. E eu tenho O diário de uma paixão.
Eu me virei, quase soltando os talheres.
— O diário de uma paixão? Você tem O diário de uma paixão?
Justin olhou para mim sem entender.
- O que há de errado com isso?
- Oh, não há nada de errado com isso. É apenas um... uh, um filme de menininha. - constatei.
- Estou bastante confiante na minha masculinidade e sexualidade, que posso dizer que Ryan Gosling está realmente um sonho neste filme.
Meu queixo caiu no chão.
A expressão de seriedade foi embora e ele começou a rir. - Estou brincando, eu não tenho O diário de uma paixão. Nunca assisti a esse filme. Não trouxe nenhum filme de romance.
- Você é um babaca. - revirei os olhos.
Justin riu de novo.
- Eu sei que já te perguntei - Justin começou -, mas qual o seu problema com os olhos? É algum tipo de tique?
- O quê? Oh, meu Deus, eu já disse que não!
- Diga-me, Hon. - Justin prendeu seu olhar brincalhão em mim. - O que é?
- Eu não sei, acho que é só uma mania idiota. - dei de ombros e depois abri as caixas. — Quanto é que você quer?
- Pegue o que você quiser e eu vou me virar com o que sobra. — Ele andou atrás de mim, e eu enrijeci. Minúsculos pêlos subiram na parte de trás do meu pescoço. Eu me movi, então eu estava em pé de lado. Ele inclinou a cabeça para o lado. — Você está tão nervosa.
- Eu não estou nervosa.
- É uma figura de linguagem.
Eu derramei um amontoamento de arroz frito e camarão no meu prato. - É uma figura de linguagem estúpida.
Justin parecia querer dizer outra coisa, mas mudou de ideia. — Que filme você quer assistir?
- Vamos com Resident Evil.
- Você está mesmo caçando o meu coração. — Ele pegou os dois DVDs e se dirigiu para a sala de estar. Meu olhar o seguiu. — Os zumbis venceram.
Suspirando, eu balancei a cabeça. Joguei a maior parte do camarão frito em seu prato e depois os levei para sala de estar, colocando-os na mesa. Justin foi até a TV, mexendo no leitor de DVD. Eu virei a lâmpada, dando-lhe luz na sala escura. Depois fechei as cortinas para que nenhuma luz da rua irrompesse o cômodo - O que você quer beber?
- Refrigerante está bom.
Eu fui até a cozinha e peguei algum refrigerante. Dei uma latinha pra Justin e fiquei com uma para mim.
O filme começou e eu me sentei no sofá, ao lado de Justin. Nós colocamos os pés na mesinha de centro e por um momento meu pé esbarrou no dele, sem querer, é claro. Eu não olhei para Justin para ver sua reação mas sabia que ele estava sorrindo. Me senti um pouco constrangida, não fora de propósito.
Alguns minutos depois e eu estava cansada. Meu dia tinha sido um pouco longo longo. Eu me aconcheguei no sofá e Justin comentou algo sobre o filme que eu não prestei atenção muito bem, mas concordei. Eu já tinha assistido àquele filme algumas milhares de vezes, não era como se eu quisesse vê-lo novamente.
Os comentários foram menores desta vez e minhas pálpebras começaram a cair. Cada vez que eu piscava, parecia demorar mais para reabri-las. Justin passou o braço no meu ombro, e eu afundei ainda mais no sofá, perto dele. Minha lateral descansou contra a dele, e eu pensei que eu deveria fugir para longe, mas ele estava quente, eu estava confortável, e de alguma maneira, eu me sentia muito preguiçosa para colocar algum esforço nisso. Além disso, ele não pareceu se importar. Se fosse assim, não teria ele se afastado ou me empurrado?



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Oi, gatas da balada! Me desculpem pela demora, mas eu tava em semana de prova e eu meio que tinha entrado em um concurso pra um desfile e tipo, eu passei *O*. Agora vou fazer o ensaio fotográfico no sábado e eu tô morrendo de medo, porque tipo, é de casal e eu nem conheço o meu par direito. Enfim, me falem sobre vocês: Como foi a semana? Ah! Obrigada pelos comentários, eu fiquei muito feliz, muito feliz mesmo!

Jo: Claro!
Jas: É pra já :)
Gaby: Aaaah, obrigada, sua linda. Eu gostaria de ter mais tempo pra postar também. ):
Isa: Oi, gatinha! Seja bem vinda e espero que esteja gostando do blog. Obrigada, haha.
Lu: Awwn, Lu. Obrigada por isso e obrigada por comentar sempre também. Beijos!
Anônimo: Aaah, isso não é comigo, amor. ): Eu sou só uma escritora daqui, não posso mudar nada. Tente falar com a dona, eu não sei. O contato dela está em ''Contatos''. Beijos.
Rai: Prontinho, Rai!
Vic: Vic, sua linda, continuo sim, gatinha. Obrigada pelo comentário!
Evellin: Oi, linda! Tudo bem? Ai. Meu. Deus. Obrigada por isso. De verdade. Mesmo sem te conhecer, já te amo uaheuhaeuha. Obrigada, obrigada, obrigada. E que bom que você está gostando, é isso o que eu tento fazer e é muito gratificante saber que está dando certo. Beijos, linda!
Nath: Huaheuha, claro, Nath. Obrigada. :)
Unknown: Me desculpa, eu tava muito atarefada kkk. Mas não se preocupe, eu não vou abandonar essa fic nem se eu quisesse! Obrigada, linda.

É isso, gatinhas! Amo vocês. Beijinhos da Vic. xx






25 de mai. de 2014

The boy next door (capitulo 7)

Jesse 
Sua mão segurou meu braço, apesar de estar andando de uma forma calma, e não correndo. Quanto tempo ele vai ficar me iludindo? 
"Posso te explicar?" Ele falou. Suspirei.
"Não tem o que explicar, nós não temos nada." Ele mexeu no cabelo bagunçado. 
"Ela quem me beijou." Suspirei mais uma vez. 
"Tudo bem Justin. Depois nós nos falamos, ela deve estar te esperando." E então ele me soltou e eu entrei em casa. Sentia-me despedaçada. Eu sou apaixonada por ele. Liguei para Charlie umas duas vezes, ele não atendeu nenhuma, e eu só pude pensar que ele estava na sala de aula. Me troquei e optei chegar no segundo tempo de aula. As aulas passaram voando, mas não absorvi nada do que os professores falaram, era como se a cada palavra deles eu pensava em alguma situação com o Justin, e como ele estava sendo fofo e gentil, mas que tinha outra ali com ele. Procurei Charlie por toda parte para me dar uma carona, mas nada, por isso resolvi pedir para Lola, que esperava-me em frente a seu carro. Essa garota é uma fofa. Entrei em seu carro logo após dela. 
"Você viu a festa que a Jane vai dar?" Hum..
"Ela vai dar uma festa e não me convidou?" Lola riu.
"Ela colou um panfleto convidando todo mundo, e como você perdeu o primeiro ato não ouviu o anuncio." Ela falou, e depois o caminho passou em silencio. 
A sexta chegou com tudo, e a unica coisa que se passava em minha cabeça era a bendita festa. Charlie falou que estava passando mal e que não poderia me acompanhar. Sem desanimar, a festa só vai começar. Comprei um novo vestido, vermelho aberto atras, justo, bem justo e a cima do joelho, porém, vou usar um salto. Sete horas em ponto o taxi chegou em casa, o encaminhei até a casa de Jane. A festa estava bombando, e bom, eu queria me divertir,  por isso peguei um copo de bebida. Olhei bem para o pessoal dançando, e corri para lá. Dançava loucamente. Um copo atras do outro. Acho que estava na hora de parar, já que deveria estar vendo coisas. Charlie no canto da casa. Fui até o canto e puxei o menino parecido com Charlie. 
"Você parece com meu melhor amigo." Passei a mão em seu rosto. Eu não bebi muito, e não sou fraca para bebida. "Por que mentiu pra mim Charlie? Poxa, ta me evitando e ainda mente pra mim?" Soquei seu peitoral, mas logo o abracei. Não fui correspondida. Ele me empurrou? "O que aconteceu?" 
"Assim você não colabora, eu tenho namorada agora Jesse." E assim preparou-se para sair. Cravei minhas unhas em seu braço para para-lo. "Jesse, vamos nos afastar por um tempo." 
"Afastar?" Taquei o copo ainda cheio no chão. 
"A Clarinha está com ciumes de você, e até eu fazer ela entender que somos apenas amigos, vamos ter que nos afastar." Ele analisou o braço onde eu cravei minha unha.
"Você vai se afastar de mim por causa de uma vagabundinha que ta pouco se fodendo pra você?" Apesar de querer chorar ou espernear, minha voz saiu firme. 
"Você faria o mesmo pelo Justin." Ele falou firme também, mas ele estava pouco se importando. 
"Não, eu não faria o mesmo pelo Justin. E primeiro que o Justin nem me pediria isso." Segura para não chorar. "Ela vai te trair, mas eu não vou estar do seu lado para segurar a barra." E eu virei para o jardim. Tirei o salto, e liguei para o primeiro que veio a minha cabeça. Ele. 
Justin
"Que foi Jus, ta todo tristinho ai" Victoria despertou-me. 
"Nada não." Sorri e voltei a olhar para o palco vazio do bar. 
"Esse nada tem nome, sobrenome, cpf e carteira de estudante." Ryan falou, beijando o rosto da namorada. Chris, Chaz e Alicia passaram a olhar-me. 
"Agora é assim, só conta as coisas para o Ryan?" Alicia falou, dando-me um soco no braço. 
"Não tem nada, caralho." Bebi um pouco do refrigerante. Eles me olharam. "Katie passou lá em casa, me beijou e queria transar." Falei.
"E isso é ruim?" Chris falou rindo. "Ela é gostosa, e foder ela deve ser muito bom." Bufei. "Tem mais coisa ai, pode falar." 
"Jesse tinha dormido lá em casa, acabou vendo e até agora não mandou noticia." Pude escutar Chaz gargalhar junto a Chris. 
"Você está assim por causa da pirralha?" Alicia falou, e pude ver Victoria dar-lhe um tapa. 
"Por isso conto só para o Ryan."  Bebi mais um pouco do refrigerante. 
"Justin, seu telefone, acho que vai ficar satisfeito." Victoria tirou meu celular da bolsa e me entregou. Vizinha. Atendi. 
"Alô." Falei. Soluços. Ela está chorando. "Jesse." 
"Justin, você está ocupado?" Ela falou, sua voz estava de choro. 
"Não, o que aconteceu?" Chaz gritou oi. 
"Você está com seus amigos?" Perguntou, com a voz mais fraca.
"Estou, mas isso não importa, o que aconteceu?" Ela chorava mais. 
"Nada de mais, eu ia pedir pra vir me buscar, eu precisava de você, mas esquece, não quero que seus amigos me achem mais pirralha." Adolescentes. 
"Para de ser idiota, fala onde você está que eu vou te buscar." Ela falou e eu desliguei o telefone. 
Todos estavam me olhando, principalmente Victoria, que agora estava extremamente empolgada. Suspirei. Levantei-me e deixei dinheiro em cima da mesa.
"Pra onde está indo?" Perguntou Alicia, se levantando também. 
"Buscar a Jesse, tchau pra vocês." E todos se levantaram. "O que..?" 
"Aqui está chato. Sua novela mexicana está bem melhor." Chris falou. "Todos para o carro do Justin!" 
O carro estava cheio, me forçando a ir em uma velocidade reduzida, e demorar uns vinte minutos até onde Jesse está. Essa garota. Dava para escutar a musica alta já no começo da rua, continuei com o carro a descer a rua. Uma casa iluminada, bem iluminada. Parei logo a frente. Ela não estava ali. Liguei para ela. Liguei três vezes e nada. Continuei andando pela rua, nada. 
"Não é ela ali?" Ryan falou, apontando. Ela estava escorada no poste de luz. Oh menina. Parei o carro e corri até ela. 
"Jes..." Ela me olhou e me abraçou. Retribui com mais força. "Vem, entra no carro." Ryan acabara de colocar Victoria em seu colo no banco de trás. Ela sentou-se no banco, chorava baixinho. Segurei sua mão, e sentia ela apertar. 
"Desculpa, eu não queria atrapalhar sua noite." Ela falou. Finalmente parara de chorar. 
"Fica tranquila querida, lá estava chato mesmo." Victoria falou, enfiando a cabeça no vão entre os bancos. "É um prazer te conhecer, o Justin não para de falar de você, ficou até tristinho porque você viu a Katie, uma amiga nossa, beija-lo. Ela é assanhada assim mesmo, mas fica tranquila fofa.." Tampei sua boca antes que ficasse mais envergonhado. 
"Onde deixo vocês?" Perguntei. Gargalharam. 
"Nós vamos com vocês, queremos saber o que aconteceu com ela também." Chris falou. 
"Tudo bem pra você?" Ela concordou. 
Assim que Jesse saiu do carro, pude ver Chris olhando descaradamente para suas coxas amostras. Deu-lhe um empurrão e falei para ela ir na frente. 
"Discreto você em Chris." Alicia falou baixinho, lendo todos os meus pensamentos. 
"A pirralha é gostosa pra caralho, puta que pariu." Chaz comentou, olhando para bunda de Jesse, que tentava descobrir a chave. Dei um chute em Chaz e fui ajudar ela. Jesse se virou para mim. 
"Jus.." Sua voz saiu manhosa assim que entramos. A olhei. "Me leva?" Ela esticou os braços e eu a peguei. 
"Está muito manhosinha, melhorou já?" Ela negou. "Pode contar o que aconteceu?" Assentiu com a cabeça. A joguei no sofá e ela riu.
"Justin eu estou com fome!" Victoria gritou.
"Se vira." Joguei-me ao lado de Jess. "Pode falar." Ela explicou o que tinha acontecido. "Ele então se afastou por causa da namoradinha?" Jesse concordou e me abraçou. "E você não faria isso por mim?" A olhei, ela negou.
"Eu não conseguiria." Beijei o topo da sua testa. "Estou com sono." Ela bocejou.
"Quer subir?"
"Vai ficar lá comigo?" Olhei para meus amigos sentados no chão comendo e nos olhando.
"Todos nós vamos." Alicia falou e pegou o balde de pipoca, saiu andando. Jesse pegou uma blusa minha no quarto e saiu antes que todos pudessem subir.
Jesse dormia de uma forma calma, fazendo-me ficar com um leve sono também. Ryan me olhava como se fizesse uma pergunta que não conseguia entender.
"O que foi?" Falei baixo.
"Você está gostando dela, cara." Chaz falou.Entendi a pergunta de Ryan, e era se eu estava a amando. Olhei para Ryan e concordei.
"Ela é linda." Victoria falou. "E parece ser muito simpatica, quem sabe falemos com ela amanha."
"Vão dormir aqui?" Perguntei.
"Sim, vamos dormir até aqui com vocês." Alicia se deitou ao meu lado e se cobriu, Victoria deitou-se ao lado de Jesse, e logo todo mundo foi se amontoando em cima da cama.
Jesse
Sentei-me na cama, olhei em volta e nada. Cadê o Justin? Desci as escadas, podendo já escutar o barulho da TV. Justin estava na cozinha.
"E o dia começa com uma ótima visão." Pude escutar alguém falar. Olhei para trás e pude ver todos os amigos do Justin. Olhei para minha roupa. Argh! Mostrei o dedo do meio e subi as pressas. Peguei meu vestido e o vesti de uma forma rápida. Desci novamente.
"E sua namorada veio de uma forma muito sexy, eu não pude evitar." Um garoto falava isso ao Justin. Namorada.
"Gostei de namorada." Falei e sentei-me no colo do Justin. Dei-lhe um beijo calmo e demorado.
"Se toda vez que te chamar assim ser recebido assim." Justin apertou minha cintura. "Vamos tomar café?"
"Eu preciso ir." Falei e dei-lhe um ultimo beijo.
"Sua mãe não liga de você dormir fora de casa?" Uma garota perguntou.
"Ela está viajando." Sorri e acenei para todos.
Acabara de sair do banho quando Justin me ligou. Atendi.
"Nós vamos ir pra um cafeteria agora, quer ir?" Pedi para ele esperar um pouco de me troquei. Justin estava apoiado no carro, conversava só com uma unica amiga sua que restava ali. Assim que seus olhos se cruzaram com os meus pude ver ser sorriso largo, o que me deixou ainda mais satisfeita. Oh, como eu o amava. Cheguei mais perto, e pude sentir o forte cheiro do seu perfume, o abracei tão forte que pude ouvi-lo resmungar. Sua amiga riu da nossa cena extremamente gay. Soltei Justin, e ele seguiu para abrir as duas portas (de trás e a da frente, para mim e sua amiga). Entrou. Liguei o rádio e coloquei em uma rádio que agradasse aos meus gostos, e pude analisar a expressão de desgosto do Justin  a cada musica que tocara. Ria. Sua amiga ficava calada. Isso mesmo. Sua mão procurava a minha, e ai segurei a sua mão, estava quente e pude ver com mais atenção o quanto macia era. O carro parou em uma cafeteria muito bonita e cheia. Ele abriu as duas portas. Pegou minha cintura e beijou minha bochecha. A cafeteria estava extremamente cheia. Justin foi até um balcão e repetiu seu nome completo. Drew. Sorri meio boba. Eu estava fazendo o papel de namorada. O balconista logo reconheceu seu nome e o encaminhou para uma mesa bem no canto, perto de uma janela, dava para ver o parque onde as crianças brincavam. Lindo. Justin puxou a cadeira para mim e para sua amiga. Não que eu não tenha gostado dela, mas por que não foi com os outros?
"Jus pode me levar depois no trabalho?" Sua voz saiu de uma forma sexy, que me deu uma leve pontada de ciumes. Amiga do Justin.
"Posso sim, vai trabalhar que horas?" Justin olhava para o cardapio. Toma vadia.
"Dez horas." Justin a olhou e sorriu. Sem ciumes. Acalme-se.
"Licia você tem meia hora para tomar café." Licia.
"Eu sei, por isso falei para irmos a uma menos cheia, mas tem que mostrar essa daqui pra pirralha." O sangue me subiu a cabeça. Quem ela acha que é? Justin me olhou, e eu devo ter feito uma cara muito feia, porque ele logo chamou uma garçonete que veio toda saltitante.
"Se não é o carinha do café." Sua voz saiu animada mas sem malicia, o que me fez querer troca-la pela garota que estava a mesa conosco. "O que vocês vão querer?" Olhei no cardapio.
"Eu quero o de sempre." Justin falou. Suas mãos passavam lentamente sobre a minha coxa.
"E a sua namorada?" Ela apontou para a amiguinha dele? Argh!
"Eu vou querer um smoothie de morango e um brownie." Ela sorriu para a moça. Será que vai ter algo a mais para me estressar? Justin parecia está envergonhado, mas não me importei, só queria sair dali.
"Oh Anne, você me colocou em uma grande enrascara." Justin falou após eu tirar sua mão da minha coxa. Oh yeah baby. "Jesse vai querer o que?"
"Um chá." Falei da forma mais agradavel que conseguia.
"Está o maior calor aqui." Sua amiga falou.
"Mas eu quero um chá, qual o problema?" Minha voz saiu rude. Arrependi-me das tais palavras. Anne saiu de fininho com os pedidos. Amiga de Justin fuzilava-me com os olhos. Também não gosto de você.
"Por favor, não fique assim." Justin sussurrou ao pé do meu ouvido. Sua amiga desviou o olhar. Ela gosta dele.

Minha gente, como vocês estão? Eu estou ótima. E quero avisar que está no final da fic. "Mas já Carol?" Sim meus amores, mas é o seguinte, já tenho outra fic, ela vai ser beeeeeeeem diferente. "Diferente como?" BEM diferente, pois vai relatar auto mutilação, mas não vai haver muito drama, tipo ela não vai ser aquela menina dramatica, não vai estar triste o tempo todo, vai ser tipo, eu estou triste e ai me corto, fim. É diferente das fics que eu já criei, e bom, talvez não acerte de primeira, talvez fique uma bosta, por isso quero total sinceridade. Beijos. 

24 de mai. de 2014

DROGA, DROGA, DROGA

ESTOU A PONTO DE MANDAR TUDO E TODOS TOMAREM NAQUELE LUGAR!
 Tá ficando chato, ficando escroto, to perdendo minha paciência já.
 Parabéns para vocês que continuam me aguentando aqui, sinceramente, porque nem eu mesma me aguento mais.
 Ia tudo ficar legal, sabe? Seria bonitinho e romântico, mas minha criatividade parece que decidiu explodir e, para ajudar, tem essas benditas provas de escola.
 Mais que P*RR*!!!!!!

 Como eu estou quase me matando aqui, pensei em dar um UP na vida.
 Vou fazer uma pergunta: o que ajuda na criatividade?
 Se souberem responder mandem mensagens no meu whatsapp - (11)99535-9314
 Também é muito bem vinda a opinião de vocês para fic e tals...

 Tá, eu acho que é só... Eu ia 'falar' um negocio, mas eu esqueci.
 By: Bea

23 de mai. de 2014

Leiam isso aqui.

Oi meninas, beleza ? Ana aqui de novo.
Tá, tem 4/5 hrs q eu postei um comunicado pra vocês aqui. E sobre os comentarios :

Então né, vamos lá .
Primeiro, que nenhuma de nós temos obrigação de postar aqui a toda hora, a todo momento.
Temos vida também. Estudamos também. Nós ajudamos a Ally aqui, pois ela estuda muito mais que nós, e escrevemos porque amamos.
Então, não venha dizer que "Se ninguem posta IB no blog imagine no canal" ! 

Eu dei a ideia de postar no canal ! EU !
Eu sempre amei essa história de vlog, e tenho essa oportunidade agora ! Então, não venha dizer que eu não vou postar.

"Acho que as escritoras tem uma vida social, e se esforçam para postar, mas realmente acho que elas não vão conseguir desempenhar essas duas funções

Inicialmente, não sei se todas as escritoras vão postar no canal. Mas eu vou. Eu quero. 

Sei que não posto aqui no blog toda hora, mas é porque meus capitulos não ficam no meu pc. Meu pc não salva as historias, então eu escrevo no pc do meu pai, e ele leva o pc pro trabalho. 
Se perceberem, as vezes posto de 14 em 14 dias, porque só o vejo de 14 em 14 dias. 
Então, se quiserem mesmo ler, esperem ! 

Estava falando com a Carol, que escreve TBND, que eu amo de paixão ler, e ela concordou comigo. 
Isso que vocês falaram agora, é INGRATIDÃO !
Entramos nesse blog porque quisemos, e a Ally também precisava disso! Reanimamos o blog ! 

Vocês devem saber que a Ally não posta porque ela não tem tempo não é ? Porque ela estuda muito , e quase nunca entra no facebook. 
Tenho muito prazer de escrever aqui pra vocês, mas por favor? Respeito né ? 

continuem comentando a postagem anterior que está neste link . 

Obrigada, boa noite. Ass : Ana 

SUPER NOTÍCIA ! LEIAM !

Olá meninas, zuzubem ? hahaha 
Aqui é Ana , vindo da Bieberland. u.u 
vim avisar a vocês, Beliebers, que : O BLOG VAI TER UM CANAL NO YOUTUBE ! Sim ! 
Então, pra 'comemorar' isso, eu , Ana , quero que vocês me mandem perguntas. 
Qual quer tipo de perguntas. 

E também, seguinte: tem uma belieber, dona de um blog, que eu QUERO muito ajudar. Ela está se perdendo nas drogas, e a mae dela a expulsou de casa. 
Então, pra me ajudar, quero que mandem uma foto, ou um video dizendo " Debora, nós nos importamos com você ! "

Então, se quiserem mandar as perguntas mandem pro meu wpp : 022999205386

E se quiserem me mandar as fotos, mandem pro meu email : anagiulliabastos@yahoo.com.br



Beijinhos, beijinhos, Ana ;)

21 de mai. de 2014

The boy next door (capitulo 6)

Segunda amanheceu nublada, deixando-me cada vez mais pra baixo. Charlie não me ligara, e quando liguei foi uma garota quem atendeu, liguei para mãe dele e descobri que viajara novamente. Coloquei uma blusa de lã sobre a regata colada, e me dei ao luxo hoje de ir com uma calça quentinha. Sentei-me na beira da cama e peguei o celular.
"Jesse ñ vou poder te pegar, flw." - Charlie.
Joguei-o para longe e desci as escadas para sala. Estava vazia como toda segunda, só que dessa vez um bilhetinho de mamãe, falando que iria a uma festa com papai, voltaria tarde, e bla bla bla. Bebi um pouco de suco e sai para pegar o ônibus para escola. Justin estava sentado sobre o capô do seu carro, falava no telefone com alguém, parecia bem humorado. Ele me olhou e desligou o telefone. Parei ao seu lado. 
"Vizinha!" Ele falou humorado, ajeitando a camiseta social. "Está indo pra onde?" Levantei minha bolsa e sorri. "Vai andando?" 
"Não, vou pegar um ônibus ali em cima." Ele fez um olhar confuso. 
"E aquele seu amigo que vem te buscar?" Charlie, isso ainda rodava minha cabeça. Ele vai se tornar um cara morto se não tiver uma boa explicação. 
"Não pode vir me buscar" Ele poiou a mão sobre o capô e empurrou o corpo para frente. 
"Vem que eu te levo, que pegar ônibus que nada." Neguei. "Vem Jess." 
"Não precisa Justin..." Ele abriu um sorriso largo e abriu a porta para mim. 
"Eu me impressiono com você." Eu o olhei desentendida. "Consegue me fazer uma proposta de sexo sem compromisso no meu primeiro dia aqui, mas não aceita uma carona." Ele gargalhou e foi em empurrando para o carro. O cheiro do seu carro era o mesmo que os das suas blusas, deliciosamente bom. Justin se ajeitou no banco, passou o cinto pelo seu corpo. 
"Por que ele não pôde vir te buscar hoje?" Seus olhos fixados na rua pouco movimentada, ligou o carro. 
"Eu não sei, ele simplesmente me mandou uma mensagem." Ele balançou a cabeça, e sua mão logo segurou a minha. Um choque passou por todo o meu corpo, e eu senti meu estômago dar cambalhotas.
"Desculpa, força do abito." Apertei sua mão, para que ele não a soltasse. Ele me olhou de relance e sorriu. "Coloca o cinto." Concordei e passei-o sobre o meu corpo. 
"Prontinho." Sua mão agora acariciava a minha, de uma maneira carinhosa. 
"Vai fazer alguma coisa hoje a tarde?" Hum... 
"Ah, sei lá." Seus olhos continuaram na estrada, e ai soltou minha mãos ao virar na ultima curva para escola. Meu coração se entristeceu. "Mas por que?" O carro parou em frente a imensa escola. 
"Aquele não é seu amigo?" O carro de Charlie entrava no estacionamento, Clara e suas amiguinhas estavam também. 
"É..." Olhei para Justin, que também me olhou. Gargalhamos. "Ok, me fala o que esta programando para sexta!" Passei a mão sobre seu braço um tanto musculoso.
"Nada de mais, só pra assistir um filme lá em casa." Hum... 
"Oh Bieber, será que ainda não entendeu? Eu não..." Ele me beijou, impedindo-me de falar. 
"Você passa lá depois que voltar da escola. Não é pra atrasar." O olhei e dei um meio sorriso. "Eu juro que não quero sexo. Juro." 
"Ok, sem atraso." Olhei para escola. Olhei para Justin. "Tchau, até mais tarde." Sorri e abri a porta.
"Eu te trouxe até aqui e não ganho nada?" Ele sorriu malicioso. 
"Você acabou de me beijar!" Gargalhei.
"Foi pra você calar a boca, não valeu." Puxei sua nuca e senti seus lábios tocando os meus, o beijo estava lendo e gostoso, eu queria ficar ali para o resto de toda a minha vida, mas eu tinha que ir. Nos afastamos. "Obrigada por me trazer até aqui." Ele sorriu e me puxou, dando-me apenas um selinho. Sorri abobalhada. 
"Agora pode ir." Ele fez um gesto como se estivesse me expulsando. Ri e sai do carro. 
Entrei na escola e pude sentir todos os olhares em mim. Roupa discreta e calça não combina com a vadia. Acenei para todos, mas ainda sim continuei a andar. Avistei Charlie no seu armario bem no fim do corredor. Corri até ele. 
"Como assim você pode buscar a Clara, que lembrando te deu um pé na bunda, mas não pode buscar sua melhor amiga?" Falei em um tom de brincadeira, mas ainda sim pedindo explicações sérias. 
"Ela é minha namorada." Sua voz foi fria. "Bom, nós voltamos." Ele mudou o tom logo após ver a cara perplexa que fiz. "Eu tenho que ir, depois nós conversamos."
"Ok, vai ir lá pra casa hoje?" Ele não respondeu, passou reto. Abraçou Clara e riu de algo que falaram. Estranho. 
A tarde nunca passou tão lenta quanto essa. Peguei o primeiro ônibus que passava perto de casa, apesar de estar lotado e eu com certeza ficar fedendo. Um plano já passava em minha cabeça, chegar em casa, tomar um banho e ai colocar uma roupa um pouco mais bonitinha que essa. Com tanta emoção, acabei despercebendo o caminho, e quando em dei conta já estava no meu ponto. Desci do ônibus e corri a rua abaixo. Passei pela casa de Justin, seu carro não estava ali. Um tempinho a mais. Entrei em casa, corri para o banho.
Justin 
Molly tomava seu café de uma forma lenta, fazendo-me ficar cada vez mais preocupado. A olhava sério.
"Fala logo o que aconteceu Molly." Ela bebeu mais um pouco do café.
"Eu estou nervosa." Aquilo me assustou. "Faz um tempo que me sinto assim..." Por favor, não fale o que estou pensando. "Bom.." e eu senti ela puxar minha nuca com rapidez, colar nossos lábios, fiquei imovel, sem reação. Afastei-a com delicadeza.
"Molly, você é linda, inteligente, e muito bacana." ela sorriu. "mas não vai dar. Você só tem 14 anos, e eu tenho quase 22." e seu sorriso desapareceu. Droga. "Eu realmente queria gostar de você como gosta de mim." Ela concordou, séria. "Mas eu só consigo te ver como a menininha que eu tenho que cuidar, para que babacas como eu não a machuque, mas parece que eu vou ser esse babaca." Ela riu. Isso! "Fala alguma coisa, está ficando constrangedor já." Ela olho para o celular.
"Eu tenho que ir, até mais." E então saiu. Estranho. Fiquei chateado por ela. É tão estranho.
Entrei na rua de casa, pude ver Jesse parada em frente a minha porta, com o celular na mão. Estava linda, com uma calça jeans e uma blusa de lã roxa indo até a sua coxa. Já era duas horas, e com certeza ela estaria brava comigo. Parei o carro logo a frente, mas ela continuou fixada no celular. Sai do carro e andei até encontrar seu corpo, a abracei sem ser correspondido.
"Adoro quando finge estar bravinha desse jeitinho." Beijei seu pescoço.
"Você está atrasado." Jesse me afastou, ainda escorada na porta.
"Eu sei, desculpa." Ela concordou. "Agora sai dai, tenho que abrir a  porta." Senti um leve tapa no meu braço, puxei sua cintura. Jesse entrou toda envergonhada, apesar de não ter ninguém em casa, apenas nós dois.
"O que foi?" Perguntei, fechando a porta e trancando.
"É que você só conhece o meu quarto, enquanto você pode me mostrar sua casa inteira." Ela olhou em volta. Gargalhei. "Bom, essa sua demora resultou em algo para comer?"
"Eu esqueci! Desculpa." Ela deu de ombros. "Você está com fome?" Ela negou. "É sério, apesar de tudo eu tenho umas besteirinhas aqui, você quer?" Jesse concordou e foi sentar-se no sofá.
"Qual filme vamos assistir?"
"Na verdade eu não tenho filme nenhum, só queria ficar deitado com alguém, está muito frio," Jesse fez uma cara indignada. "Se quiser ir subindo lá pro quarto, eu vou ver se acho algum filme." Jesse concordou e subiu. Subi pro quarto com um salgadinho e refrigerante, e o poderoso chefão. Jesse estava sentada na cama mexendo na coberta. Sorri.
"Eu achei um filme, e tem salgadinho se quiser." Ela me olhou surpresa e concordou. "Quer colocar uma roupa mais confortável?" Negou e tirou as sapatilhas brilhantes. "Certeza?"
"Sim." Ela sorriu.
"Você está de calça jeans." Jesse deu de ombros. "Tira pelo menos a calça."
"Eu estou bem!" Ela deitou e se cobriu.
O filme passava, mas eu não conseguia prestar atenção, Jesse passava a mão na minha barriga e beijava meu pescoço.
"Oh Jess, e você ainda fala que não quer nada?" Ela riu e logo parou tudo que estava fazendo e só me abraçou. Sua cabeça encostou no meu ombro.
"Esse filme da sono." Não pude negar.
Um barulho irritante tocava em meu ouvido. Jesse acordou assustada e atendeu o celular.
"Mãe eu estou na casa de uma amiga da escola." Ela falou, mexendo as mãos freneticamente. "Eu sei que deveria ter ligado para avisar." Ela suspirou. "Eu sei, eu sei, não queria ficar sozinha em casa." Calou-se. "Amanha cedo eu volto, prometo." Ela segurou minha mão. "Eu também te amo, boa noite." Jesse se deitou novamente. "Posso dormir aqui hoje?"
"Não, vou trazer algumas garotas, preciso que saia." Falei sério.
"É sério Justin."
"Claro que pode né!" Falei, e a puxei para mais perto. Seus lábios tocaram os meus, os beijos estavam mais selvagens, e logo a vi seminua em baixo do meu corpo.
A campainha tocou, Jesse ainda dormia, desci as escadas para atender. Katie estava na porta. Garota não me complica. 
"Oi! O que faz aqui?" Perguntei, deixando uma brecha para ela entrar. 
"Bom, eu estava aqui perto e pensei em te trazer um café, e bom, nós terminarmos o que estavamos começando á alguns dias atras." Os cafés foram colocados em cima do sofá, e seus braços enrolados ao meu pescoço. A soltei. "Oh Justin, adoro difceis." E ela logo me puxou para um beijo. Tentava me soltar, mas ela me apertava, e não queria a machucar. Nos separei. 
"Não precisa parar, já estou de saida." Jesse apareceu e logo saiu.


Acho que foi o maior capitulo que já fiz, espero que esteje bom. Beijos. Obrigado pelos comentarios.

18 de mai. de 2014

The boy next door (capitulo 5)

Jesse
Pedras sendo tacadas no vidro, que me deixou um pouco boba e sorridente. Levantei e olhei para o lado de fora. Ele estava ali. 
"Bieber!" Falei em um tom mais animado que o normal. Ele sorriu de um jeito diferente, o que me deixou um pouco incomodada. 
"Posso subiu?" Sua voz saiu sem malicia, mas eu sabia que estava a procura de sexo. 
"Eu não quero hoje." Falei de um jeito estranho, até pra mim, que deixou-me um pouco constrangida ao ouvir sua risada. 
"Só para conversar, eu juro!" Concordei e joguei a escada de madeira. Enquanto ele subia tentei recolher algumas roupas jogadas pelo quarto. Que diabos, Jesse. Olhei para minha roupa.Moletom rosa, um conjunto, e uma pantufa de coelho super extravagante, Justin nunca me viu assim, sempre me vê com pijamas sexys e super sensuais. Droga. Justin estava parado me olhando mexer em uma regata florida, ou olhando para a roupa que estou vestida. 
"Desculpa se não é o que desejava, não esperava sua visita, faz dias que não me procura.." Suas mãos passaram sobre minha cintura e me pujaram para mais perto do seu corpo. "Oh Justin, eu.." Seus lábios tocaram os meus, um beijo com gosto de bala e nada de malicia, lento e calmo, mas acima de tudo, o melhor beijo que já demos. Seus olhos me fixaram de um jeito, que apenas olhei para unha, fingindo tirar o borrado do esmalte. 
"Eu escrevi uma parte da musica." Suas mãos ainda me mantinham pressionada a seu corpo. Sorri para ele. Gostou do caderninho. "Oh garota, não faz isso comigo." Suas mão me pressionaram ainda mais, e seus lábios tocaram de novo os meus. 
"Como é ?" Meu sorriso se alargou após o segundo beijo delicioso. Ele me soltou e foi guiou até a cama. "Não vou transar, já falei!" Sai um tanto grossa de mais. 
"Calma, só quero deitar, se quiser ficar sentada fica." Sentei-me meio insegura, e pude senti-lo segurar minhas mãos. 
"Canta pra mim." Falei e ele sorriu. 
"Não terminei ainda." Dei de ombros e sorri. "Focused, i'm focused, she got a body like that, I ain't never seen nothing like that" Sua voz inundou meus ouvidos, e logo gargalhei. Senti um empurrão de Justin. "Ficou ruim?" 
"Não, longe disso, esta ótima, só que é algo inesperado." Sorri e apoiei minha cabeça em seu ombro. 
"Inesperado? O que?" Ele sorriu e acariciou minhas pernas. 
"Relata não um caso fofo, um caso sensual e de desejo," Ele riu, e eu me senti deslumbrada por estar ali com ele.
"Eu gosto de cantar pra você, sabia?" Neguei. "Você me deixa confiante. Você é confiante." Sorri e involuntariamente peguei sua mão. "Você está tão fofinha esses dias, o que deu?" Ri. 
"Eu não sei..." Você, babaca.
"Estou gostando. Aquela menina que só pensa em sexo me irrita as vezes." 
"Pensei que gostasse." Soltei sua mão e o olhei fixamente. 
"Eu gosto quando estou com tesão, mas essa garota meiguinha que está de pijama em minha frente é bem melhor" Seus braços passaram em volta a minha cintura e me puxou para deitar. 
"Você fala isso e eu estou fofinha?" Belisquei de leve sua barriga, podendo escuta-lo fazer um barulho de prazer. 
"Mas eu sempre fui assim, você quem está mais fofinha, e ainda assim desse jeitinho consegue ficar extremamente sensual." Seu corpo subiu em cima do meu.
"Poxa Jus, eu não quero sexo." Seu sorriso se alargou. 
"Eu também não." Suas mãos foram para minha barriga, e ali começaram a fazer cocegas. Aquilo fazia eu rir, e ao mesmo tempo me dava agonia. 
"Oh, para!" Implorei, fazendo Justin gargalhar. 
"Só se prometer ficar assim pra sempre."
"Pra todo o sempre!" Gargalhei e pude vê-lo se deitar ao meu lado. Justin olhou para o relogio de pulso. 
"Vou ir embora, está tarde já." Justin falou, fazendo-me ficar entristecida. Se levantou da cama. Seguiu para janela. E assim se foi. 
O dia amanheceu como todos os outros, sol cobrindo a maior parte do jardim, e apenas um canto de sombra, e uma brisa leve e gostosa batia sobre as folhas. Sabado de manha, mamãe como sempre a trabalhar, e bom, papai fazia o mesmo. Sempre me senti segura em casa, mesmo estando sozinha praticamente o tempo inteiro, e apesar de mamãe e papai trabalharem muito, nunca me faltara amor e carinho. Estranho dizer como me tornei a odiar o amor, paixões e coisas desse tipo. Nenhum historico de divorcio em minha familia, meus pais não se odeiam, muito pelo contrario, se amam de uma forma super exagerada, mas apenas uma, uma decepção amorosa para me deixar assim. Vadia. Talvez fosse isso que Charlie me falara no carro, me lembrar da garota que fui a dois anos trás. Uma garota esperançosa e cheia de amor, saia de uma paixão e procurava outra, como um passaro, que vai pousando de arvore em arvore. Olhei para o celular, Charlie não dava noticias desde ontem, saiu com Holly, uma garota linda e gostosa da sala dele, e por algum motivo, aquela garota fazia um ciumes absurdo brotar em mim. Ela roubaria o meu Charlie, talvez. Sem ele eu não seria eu, seria a vadia sem coração que deita na cama para chorar, que finge não sentir, mas a noite começa a soluçar. Eu amo o Charlie como um irmão, e perde-lo seria como perder um pai. Vou ligar para ele. Atendeu após três toques. 
"Alô?" Sua voz estava de quem acabara de acordar. 
"Oi, por que não me ligou ontem?" Falei, já indo ao foco do assunto. 
"Depois te conto." Sua voz saiu maliciosa, me informando que tinha ido para cama com a garota, mas onde? Porque a mãe dele é tão possessiva quanto eu, quando Charlie namora nós duas avaliamos para ver se presta, normalmente ele fica nervoso, e bom, ela não deixaria ele dormir na casa de uma desconhecida, e nem uma desconhecida em sua casa. 
"Passa aqui em casa em vinte minutos?" Perguntei, já esperando que ele concordasse. 

"Mais tarde. A tarde passo ai." E aquilo soo como uma socada no estomago. Meu melhor amigo me rejeitando? Concordei e desliguei. Nunca fizera isso. Joguei-me no sofá e passei a analisar cada lembrança da noite anterior. Beijos apaixonados. Coisas fofas ditas. É, acho que posso afirmar que estamos apaixonados um pelo outro.

Acho que ficou bom, sabe, eu pelo menos gostei, e deu pra perceber que o Justin ta começando a gostar da Jesse, e está ficando de uma forma muito boa. Espero que gostem, e acho que vou começar a escrever outra one shot (drama), a pedido da minha prima (ft melhor amg).
Beijos enormes, até mais

16 de mai. de 2014

Classic - 10

Depois que saí da academia, fui correndo para a faculdade.
E o guarda continuava dormindo. Em que tipo de país nós estamos?
Tomei um banho rápido e sequei meu cabelo com o secador. Depois peguei uma maçã e fui correndo pra sala de aula. Eu estava atrasada, completamente atrasada. Onde eu estava com a cabeça quando achei que chegaria a tempo? Da próxima vez, eu teria de ser mais rápida. Os corredores estavam vazios e eu continuava correndo. Até que fui parada pela senhora Martinez.
Tinha que ser justo agora? Por que quando se está atrasada milhares de coisas tendem a acontecer?
Eu suspirei longa e pesadamente. Fechei meus olhos e continuei caminhando, desejando que ela não me visse.
1.
2.
3.
- Smith? - ela me chamou. Então eu tive que parar e me virar para encará-la.
- Senhora Martinez. - sorri tentando parecer o mais simpática possível.
- Você está bem? - ela levantou o olhar.
- Estou. - dei de ombros.
- E o seu pé? 
- O meu pé? - Do que aquela maluca estava falando? - O meu pé está ótimo; na verdade nunca esteve melhor, por que?
- Ótimo? - ela segurou os óculos. - Mas eu pensei que você tivesse torcido o tornozelo.
Droga. Droga. Droga.
Como pude me esquecer disso?
- Ah, é. - cocei a cabeça. - E eu torci! Mas já sarou, eu já tô bem. 
- Mas tão rápido assim? Eu nunca vi isso acontecer.
- Olha só pra você ver! São os milagres da medicina em ação. - então pisquei para ela.
Ela deu de ombros.
- Onde você estava? Por que não está em aulas?
- Será que é por que você está me incomodando? - falei, a obviedade em minhas palavras.
- O que disse?
Arregalei os olhos.
- É que eu acabei dormindo um tanto. - sorri.
- Ah, garota, será que você...
Eu a interrompi.
- Olha só senhora Martinez, eu preciso ir. Você está ouvindo isso?
- O quê?
- É o professor me chamando.
- Mas...
- Até logo. - acenei para ela e saí correndo.
Por que diabos essas coisas só acontecem comigo?
Eu coloquei minha cabeça dentro da sala de aula e o professor me observou.
- Posso entrar? - perguntei.
Então todos olharam para mim. Inclusive Justin, o olhar dele me queimava.
O professor nada disse, então eu simplesmente entrei. Ele escrevia alguma coisa em um papel e quando eu passei, ele me entregou. Era uma advertência. Eu ficaria 20 minutos após a aula. Realmente pensei que isso só acontecia no colegial.
Me sentei ao lado de Justin ele sorriu de lado, depois me cutucou quando o professor se virou para o quadro negro.
- Como a Hon tá rebelde! - ele exclamou. - Ganhou uma advertência.
Revirei os olhos.
- Isso definitivamente não é algo legal.
- Não se preocupe, Hon. Eu fico com você.
- O quê? Tá maluco? Você não pode simplesmente ganhar uma advertência, é como se...
Então Justin não me esperou terminar de falar. Ele se levantou e subiu em cima da mesa do professor. Enquanto isso, o professor, assim como todos na sala, o encaravam. Começaram a rir quando Justin fez alguns passos de dança. Depois ele desceu e olhou para o professor.
- 20 minutos depois da aula. - ele comentou, indiferente.
Não é como se os professores da faculdade se importassem com os alunos. Eles só queriam ter um bom salário e tudo mais. Não estavam ali para cuidar dos filhos dos outros.
Justin voltou para o seu lugar, ao meu lado.
- Eu não acredito nisso. - coloquei minha mão sobre a boca, ainda um pouco assustada.
Ele simplesmente deu de ombros.
- Justin! - eu lhe dei um tapa no ombro.
Ele gargalhou e eu também.
- Você está maluco da cabeça.

Quando todas as aulas acabaram e as pessoas se levantavam extremamente cansadas, eu e Justin ficamos no mesmo lugar.
- O que se faz em uma detenção na faculdade? - perguntei a Justin.
- Exatamente nada. - ele falou.
Eu olhei para o professor sentado na mesa. Ele consertou os óculos e continuou mexendo em uma papelada.
Me martirizei por ter chegado atrasada, mas a culpa não era exatamente minha e sim da Senhora Martinez. Eu teria chegado a tempo, só precisava ter corrido um pouco mais.
- O que você vai fazer hoje? - Justin chamou minha atenção, ao meu lado.
- Dormir? Duh. - dei de ombros.
- Antes disso? - ele insistiu.
- Não sei, ver TV?
- E depois?
Revirei os olhos.
- Fala logo, o que você tá querendo?
- Eu não sei, a gente podia ver um filme. - Justin sugeriu.
- Não. - neguei com a cabeça.
- O que há de errado?
- Nada, eu até gosto de filmes, mas eu não sei. - pensei um pouco. - Isso não seria algo como um encontro, seria? - questionei.
- Se eu disse que sim, você não aceitaria, não é?
- Não.
- Então não é um encontro. - Justin disse.
- Okay.
- Okay?
- Sim, está okay. Que horas você vem?
- Às sete, tudo bem pra você? - ele arqueou as sombracelhas.
- Sim, tudo bem. - eu disse e então o professor nos dispensou.
- Te vejo às sete. - Justin e eu nos despedimos.
E eu sorri.
Muito.


9 de mai. de 2014

World Of Chances - reescrito- Capitulo 2

                                                                Lizzie Narrando 
                

                           Sempre fui uma pessoa que não acreditava em algo facilmente. 
Já me apaixonei por um cara. Sim, uma vez. Ele era lindo. Cabelos loiros repicados sempre arrumados em um topete alto. Os olhos mais belos que já vi. Castanhos claros que possuíam um brilho encantador. Seu sorriso era branco como quartzo, e isso era perfeito. 
Justin  era seu nome. Um nome perfeito para um cara perfeito.

Justin e eu eramos super apegados. Ele era meu melhor amigo, desde a 7 ª série.
Quando fiz 19 anos, nós brigamos feio. Fiquei 3 meses sem falar com ele, por ser orgulhosa.
Mas eu o amava, e sentia sua falta. Sentia falta do seu cheiro. Sentia falta do jeito que ele ficava irritado facilmente. Sentia falta de como ele me fazia bem. Sentia falta dos seus olhos. Sentia falta do jeito que ele sorria quando estava com vergonha. Sentia falta do seu abraço. Sentia falta dele todo.

                   Ele era meu anjo, e eu precisava de sua proteção.
 Liguei pra ele pedindo pra nos encontrarmos.
Nos encontramos mais tarde, no nosso lugar de sempre.
Acho que seu não tivesse feito isso, ele jamais me falaria que iria morar na Itália, e que provavelmente, eu nunca mais o veria.

                                                         [...]

"Prometa-me ! Prometa-me que não vai me esquecer ! " Eu o abraçava forte. Justin afagava meus cabelos enquanto cantava uma musica calma e doce.

"Justin... -meus olhos estavam escuros e cansados, e eu precisava dormir, mas eu continuava a olhar pra ele. -sabe de uma coisa ? " Ele balançou a cabeça negando.

"Oque é ? Me fala pequena. " Sorriu. Eu dei-o um beijo na bochecha rindo.

"Eu te amo , bobo  " Senti meu rosto arder, e abaixei a cabeça. Justin riu, e me deu um beijo breve na testa.

"Por que tem vergonha ? " Ele levantou meu rosto. Estávamos próximos. Muito próximos. Ele me olhava no fundo dos olhos, enquanto eu me perdia em seus castanhos olhos.
Justin olhava para meus lábios, e tinha um sorriso leve nos lábios. Fechei os olhos, e senti a melhor coisa que poderia me acontecer.

Um beijo. Não, não só um beijo, mas O beijo . Esse fora meu primeiro beijo. Sim, 19 anos e o primeiro beijo. Justin me segurava a cintura com uma mão, e com a outra , fazia leves carinhos no meu rosto.

Eu estava estasiada. Seus lábios eram mais macios que aparentavam ser, e sua língua traçava uma guerra com a minha.
                                 Eu o amava, e ele me amava também. 
                        Justin era meu anjo, e eu fui protegida por ele. A cada dia, a cada mês, a cada ano, a cada momento. 

Infelizmente, Justin partiu o beijo com dois selinhos, e continuou com a testa encostada na minha.

                                              [...]
"Por que ? " Sussurrei. Estávamos no aeroporto. Justin  estava partindo, e eu não poderia o impedir.

"Desculpa Lizzie. -Ele largou as malas no chão, e me apertou num abraço forte. - Eu não posso largar esse emprego. " Assenti enquanto respirava fundo seu perfume, para sempre me lembrar dele.
"Liz, eu tenho uns 3 minutos -ele olhou no relógio. - 5 minutos ainda, então, quero te perguntar uma coisa. - ele segurou meu rosto, e sorriu envergonhado. - Vai comigo ? Mora comigo, vem pra Itália comigo ? " Eu travei. Juro. Justin me olhou triste mas eu sorri.

"SIM, CLARO ! " O abracei forte, e ele riu, me rodando no ar. "Mas Jus, eu tenho que arrumar minhas coisas e também ... " Ele me interrompeu, rindo.

"Não, compramos tudo lá. Apenas venha comigo pequena. "














OLÁAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA PRINCESAS! 
Tudo bom ? Eu to bem u.u 
gostaram do capítulo ? Se sim comente, se não , comente. 
Tem alguma ideia  ?  Me mande nos comentarios ! Quero saber oqe vcs acharam haha 

Avisinho : estou escrevendo num caderno, então, não sei se os capitulos vao ficar grandes. Esse foram 3 páginas inteiras, e ficou muito menor que eu queria :( 

8 comentários ? Beijos da Ana hahaha 

4 de mai. de 2014

Classic - 09


- O quê? - perguntei perplexa. - Isso é algum tipo de pegadinha ou algo assim?
- Não, não é uma pegadinha. - nós começamos a caminhar. - Eu deixo você ter o privilégio de sair comigo.
- Obrigada, mas eu dispenso.
- Não tem essa de dispensar, Hon. Eu te arrasto até aquele baile, mas você vai comigo.
- E se eu te disser que já tenho um par?
- Eu sei que você não tem. Jasmine me disse.
- O quê? Como assim? Isso é algum tipo de complô contra a minha pessoa? - nós cruzamos o corredor. - Desde quando vocês decidiram virar amigos?
Justin deu de ombros.
- Eu não sei, ela é uma boa garota.
- Uh, uma boa garota? - levantei a sombracelha. - Então chame ela pra sair.
- Isso é uma pitada de ciúmes. - Justin me cutucou com o cotovelo.
- Nem fodendo. - o encarei. - Eu só realmente não quero ir a esse baile idiota.
- É, mas você vai, e eu garanto que vai ser divertido. - nós nos sentamos.
- Você não pode simplesmente ir com outra pessoa? - indaguei.
- Não, não posso. - ele concluiu.
Então eu revirei os olhos.

Toc Toc.
- Quem é? - eu estava no sofá vendo algum seriado qualquer quando tocaram na porta. Jas ainda estava em aulas, então eu estava sozinha em casa.
Toc Toc.
- Urgh, será que é tão difícil de responder? - me levantei, indo em direção à porta.
Toc Toc.
Bufei irritada.
- Eu posso saber o que...
- Onde Jasmine está? - Luke apareceu em minha frente. Ele tinha um semblante sério, não estava querendo brincar.
- Está em aulas. - eu disse simples.
Ele adentrou no dormitório como se aquela fosse a casa dele.
- Ei! - protestei. - Você não pode ficar aqui. É proibido.
- Onde Jasmine está? - ele repetiu, procurando pelos quartos.
- Eu já disse que ela está em aulas. - eu me lancei em frente à porta do meu quarto, incapaz de deixá-lo entrar.
Ele me olhou furioso.
- Será que dá pra ir embora? - eu lhe perguntei, nossos olhares nivelando raiva.
- Eu não vou embora até você me deixar entrar aí.
- Você não vai entrar aqui, seu louco! - vociferei.
- Morg, você viu o que colocaram nas paredes do... Luke?! O que está acontecendo aqui? - Jasmine adentrou o dormitório e eu soltei toda a minha respiração.
- Onde você estava? - ele se virou para ela.
- Eu estava em aulas, mas o que... - ele não deixou que ela terminasse a frase. Luke puxou Jasmine pelo braço.
- Solta ela! - berrei.
- Não, Morg, está tudo bem, okay? Estou bem, só vou ter uma conversa com ele. - ela me encarou e eu sabia que não deveria deixar isso acontecer, mas ela estava me pedindo isso e o que eu podia fazer?
Eu suspirei quando ele a arrastou para fora do dormitório.
Soquei a primeira coisa que vi pela frente: a porta. Não me importei com a dor naquele momento, eu só estava furiosa. Quando se está com raiva, você não sente a dor, só sente a raiva. Então eu soquei novamente e só parei quando eu senti uma lágrima escorrendo pela minha bochecha. Eu chorei um pouquinho, mas eu sabia que eu precisava daquilo. Eu não estava com raiva apenas porque Jasmine havia obedecido Luke, eu estava com raiva de mim também, por eu ter sido uma fraca por um tempo na minha vida. Exatamente naquela época. Talvez a culpa não fosse exatamente minha, mas eu sempre a carregaria, como um fardo.
A questão é que eu não aguentava ver isso acontecer novamente, independente da intensidade que fosse. Mulheres não foram feitas pra obedecer os homens. Isso é ridículo. Eu odiava ver a forma que algumas garotas se submetiam a seus namorados. Exatamente como eu.
Exatamente como eu.
Eu chorei baixinho por algum tempo, eu só queria fazer isso: chorar. Sozinha. Eu e a minha respiração descompassada. Talvez fosse bom. Às vezes é bom chorar, dizem que lava a alma. Ah, quem dera se isso fosse realmente verdade. Quem dera se a cada lágrima derramada, a minha dor fosse embora. Mas ela não iria, não tão cedo.
Algum tempo depois, Jasmine voltou. Eu pude ouvir o sapato dela contra a mármore. Tentei limpar as lágrimas, para disfarçar, mas nada poderia disfarçar meus olhos vermelhos e minha cara de choro.
- Morg. - ela falou meu nome, da porta. Não me virei, então ela se aproximou mais um pouco. - Você tava chorando? - Jasmine se sentou ao meu lado, na cama.
Não respondi, ela sabia que eu estava.
- Não precisa chorar, eu estou bem. - Jasmine se deitou ao meu lado e eu me virei. Nós ficamos encarando o teto por um tempo. Silêncio.
- Eu só não quero que você sofra o mesmo que eu sofri. - dei de ombros.
- Isso não vai acontecer, eu sei o que estou fazendo. - ela declarou. - Além do mais, a sua situação foi bem diferente da minha, não é?!
- É, tem razão. Mas eu me preocupo com você. Eu só não quero que você se machuque. Tudo bem que o que eu passei foi bem pior, mas eu não quero ver a minha amiga sendo mandada por um homem.
- Eu te entendo. - ela me abraçou e encarou meu rosto. - Mas pode ficar tranquila, Morg. Eu estou bem.
Silêncio.
- O que é isso? - Jasmine se levantou.
- O quê? - minha voz era um fio.
- Sua mão. - só depois que ela falou eu pude sentir como a minha mão estava doendo. Estava ardendo, eu não sei, era como se queimasse por dentro. Não a minha mão, a minha mão também doía, mas o sentimento dentro de mim era mais forte.
- Não é nada.
- Como nada?
- Eu só soquei a porta, nada demais.
- Você tá maluca, Morgan? Vamos pra enfermaria agora! - ela se colocou de pé e me encarou.
- Não vou pra droga de enfermaria. - falei - Eu estou bem, Jas, pode relaxar.
Eu sabia que ela ficaria com essa ideia na cabeça enquanto eu não fizesse algo.
- Eu vou fazer um curativo, okay? -  a encarei. - É sério.
Ela suspirou.
- Você tem certeza de que está bem? - ela olhou de relance enquanto eu amarrava o esparadrapo em volta da minha mão.
- Sim, estou. - respondi. - Eu só ficaria melhor se você estivesse bem.
- O que acha de vermos um filme? - Jasmine mudou de assunto.
Assenti.
- Ok, mas você faz a pipoca. - ela piscou pra mim e sorriu.
Naquele momento, eu sabia, tudo havia voltado ao normal.
Programei algo como 2:00 minutos e então o microondas apitou. Eu peguei a pipoca e a coloquei em uma tigela. Depois achei algumas latinhas de refrigerante na geladeira e levei tudo para a sala.
Nós passamos o resto da noite assistindo filmes de terror. Eram os preferidos da Jasmine, enquanto eu  gostava mais dos filmes de ação.

- Eu sabia que você ia concordar em ir ao baile com Justin. - Jas falou durante o café da manhã. - Eu super apoio isso.
- O quê? - lhe lancei um olhar curioso. - Como você sabe sobre isso?
Ela deu de ombros.
- Eu não acredito que você anda conversando com Justin.
- Pode ficar tranquila, Hon. - Jas colocou as mãos para o alto. - Nós somos apenas amigos.
- Eu não estou preocupada com isso. - declarei.
- Uh-hum. - ela comprimiu os lábios. - Sei.
- Que seja. - revirei os olhos.
- Vamos? - ela se levantou.
- Não, não. As minhas aulas só começam mais tarde hoje.
- Tudo bem, então. - ela me deu um beijo na testa. - Até a hora do almoço.
- Até.
Eu esperei Jasmine sair e fui por outra direção.
Fiquei com um pouco de medo por não conseguir passar pela portaria, mas o segurança da faculdade estava dormindo.
Suspirei aliviada e atravessei a rua.
Era tudo muito movimentado, vários carros e pessoas também. Caminhei por algum tempo da manhã procurando por uma academia de kick boxing, até achar uma a algumas quadras da faculdade.
Não é que eu não quisesse que a Jasmine não soubesse, eu só não queria que ela se preocupasse. Ela nunca concordaria em me deixar voltar a treinar sabendo que eu estava com a mão ''machucada''. Nem doía tanto assim, então eu joguei o esparadrapo em uma lixeira e entrei na academia.
É, eu havia me matriculado numa academia de kick boxing.
Como nos velhos tempos.
Ou não.

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Oi, lindas! Agradeço por serem tão pacientes comigo e tudo mais. É que eu tava descansando um pouco, sei lá, minha vida tá meio confusa. Enfim, obrigada por entenderem, eu amo muito vocês. Simplesmente amei os comentários do capítulo passado, amo quando vocês fazem um comentário interagindo com a fic, é demais!
Rai: Awww, obrigada, linda, que bom que você está gostando.
Nath: Obrigada, eu agradeço muito, adoro quando você comenta.
Justin D. : Kkkkkk aaah, obrigada, adorei que você está gostando. Obrigada por isso.
Jo: Claro. :)
Lu: Aaah, sério?! Obrigada, de verdade haha.
Ketlin: Huaheuhaeuah, aguenta mais um pouco aí, gatinha. Obrigada por comentar!
Lekka: Really? Meu Deus! Obrigada, sua linda, sério mesmo, eu nem vejo Classic como uma fic tão boa assim, mas se você está dizendo...Quem sou eu pra duvidar? Huuahuehauhah. Obrigada pelo carinho e me desculpa pela demora. :/
Vic: Obrigada hahah, ai, meu Deus, nem sou uaheuahe. Obrigada de novo, Vic, você é demais!


Divulgando: http://imaginebelieberdatay.blogspot.com.br/2014/04/life-sinopse-one-life-conta-historia-de.html

3 de mai. de 2014

Heartbreaker — One shot, feita por Carol.

Heartbreaker


Sinopse:
Eu sei que não fui o melhor namorado do mundo, e que muitas vezes fui um completo idiota com você, mas por favor, me atenda e fala que não se esqueceu de nós. Diga que se eu te ligar agora, você vai me xingar mas no final dirá que ainda me ama. Atenda-me, nem que for para brigar e falar suas inseguranças, apenas me atenta e fale que ainda me ama.  

 Eu não sei o que fazer Ryan! — Lindsay sussurrava no telefone para o rapaz a menos de um metro de distancia não ouvir. — Ele não para de chorar, fica ligando para ela, isso machuca até a mim. — A garota olhou de relance para Justin, o rapaz chorava como um bebe querendo colo. —Venha o mais rápido possível. — Lindsay se aproximou de Justin, sentou-se ao seu lado, fazendo o pobre rapaz olha-la. — Eu queria poder afirmar que essa dor vai passar rápido, mas eu não sei. — Os olhos do rapaz se encheram. Pobre rapaz.
Ryan entrou na casa batendo as portas, seu corpo estava cansado, era tarde da noite, mas precisava ver seu melhor amigo. Ao entrar no quarto do Justin, viu o mesmo chorando e gravando mais uma mensagem de voz na caixa postal da tal mulher.
— Eu te amo, por favor, volta. — Choramingava ele para o telefone.
— Justin? — Falou Ryan, atraindo o olhar do rapaz. Justin correu e abraçou o amigo, abraçou de uma forma dolorosa, agora teria um ombro amigo, mas por quanto tempo? Ryan acabara de se casar, mora a mais de três horas de sua casa, muitos km, por quanto tempo o teria? — Fica calmo, cara. — Falou ele, soltando Justin. — Você quer me contar o que aconteceu? — Justin passou as mãos sobre o rosto, secando as lágrimas que cismavam a cair.
— Foi a três meses atrás, ela se mudou para cá...
Três meses atrás;
— Advinha quem acabou de vender uma casa? A mamãe aqui! — Gritou Lindsay ao entrar na casa.
— Qual casa? — Perguntei, estava mesmo interessado em saber.
— Essa aqui da nossa rua. Ganharemos mais uma vizinha. — Ela se jogou no sofá, amarrotando toda sua blusa formal. — O foda é que ela tem uma filha, mas é muito bonita.
— Ela? — Olhei para ela interessado, fazendo Lindsay gargalhar.
— Ela. 25 anos. Uma filha. — Lindsay sorriu.  
— Eu. 27 anos. Solteiro. — Repedi no mesmo esquema que ela.  
—E a regra de não pegar ninguém com filhos? — Dei de ombros. — Ok, então por que não preenche a ficha de baba? Esse mês você vai ter que pagar sua parte, Justin.
— Vou preencher. — Falei, esticando meus pés sobre suas enormes coxas. Lindsay estava gostosa com sua roupa social.
— Que bom, pois trouxe uma para você. — Ela me jogou as duas folhas grampeadas e abaixou sua saia para ficar um pouco mais longa. Ela realmente estava gostosa. — Eu agradeceria se você parasse de olhar para minhas pernas. — Sorri de lado e cheguei mais perto.
— Você realmente ficou mais gostosa. — Ela sorriu.
— Eu não sou igual as meninas que você pega, Justin! — Lindsay empurrou minhas pernas e foi subindo as escadas.
...
— Justin, lembre-se, hoje é o dia em que a Christie vai vir deixar a filha dela para você cuidar. Não vacila. — Lindsay pegou a bolsa e saiu de casa. Ela na noitada e eu com a criançada.
A campainha tocou certamente a nova vizinha a qual eu desconhecia para deixar a filha. Abri a porta e senti minha boca se entreabrir. A mulher em minha frente estava com um vestido vermelho justo, suas coxas enormes e seus peitos, e seus lábios eram tão beijáveis, amaria vê-la nua em minha cama.
— Você deve ser o Justin, certo? — Ela se pronunciou, fazendo-me atrair a atenção a seu rosto. Linda.
— Sou eu sim, você é...? — Ela sorriu. Que sorriso.
— Prazer, Christie. — Ela esticou o abraço na qual sua filha não segurava.
— Prazer é todo meu. Quer entrar? — Dei espaço para ela passar. Meu Deus, que bunda.
— Obrigada. Bom, eu vou ser rápida, juro! — Pode demorar o quanto quiser. — Bom, eu vou deixar todos os números para contato dentro da bolsa da Betina, qualquer coisa que aconteça me ligar, e se ela começar a fazer bagunça pode brigar com ela, e se não obedecer me liga, eu volto a tempo de você poder sair para badalar, prometo! — Ela riu. Despediu-se da filha e deixou a bolsa da criança comigo. E assim saiu da casa, deixando sua linda bunda a minha vista. Fechei a porta e olhei para criança perto de mim.
— Então criancinha, qual seu nome? — Abaixei-me para conversar com ela melhor.
— Betina. — Sua voz tão pura e inocente me fez sorrir.
— E quantos anos você tem Betina? — Ela fez um cinco com a mão. — Ok, eu me chamo Justin, e tenho vinte e sete anos. E o que você quer fazer? Quer brincar? — Ela concordou. — Pega pega ou esconder? — A garotinha a minha frente pensou.
— Esconder. — Falou ela empolgada.
— Ok, eu conto e você se esconde. — A garota assentiu e eu me pus de frente para parede. — 1...2...3...4...
...
Betina acabara de me encontrar atrás da cortina. Ela sorria de uma forma doce e pura, como qualquer criança, mas ela e o seu sorriso lindo.
— Está com fome? — A garota assentiu e me seguiu até a cozinha. — Sua mãe deixa você comer doce? — Ela riu e concordou. — Ok, eu vou ver se tem biscoitos que minha mãe mandou essa semana. — Abri o pote. Vazio. — Você já fez biscoito Betina?
— Não, tio Justin. — Ela falou de uma forma fofa, e suas bochechas davam vontade de apertar eternamente.
— Que tal fazermos agora? — Ela concordou e eu separei todos os ingrediente que precisaria usar.
Os biscoitos finalmente estavam prontos.
— Já comeu biscoito com sorvete e leite quentinho? — Perguntei, e Betina negou, rindo do meu rosto cheio de farinha de trigo. — Como não? Então está na hora de provar, se não você nunca saberá a melhor sensação da vida! — Gargalhei ao escutar sua risada.
Coloquei um desenho e ajeitei o tapete peludo da sala, colocando o pote com sorvete, os biscoitos e a jarra de leite no chão. Betina sentou-se ao meu lado.
— Como come? — Perguntou ela, apontando para o sorvete e o biscoito.
— Primeiro você pega o biscoito e mergulha no sorvete, e depois toma um pouco do leite, se não quiser tomar não toma, mas é bom porque ai fica quentinho. — Comi o biscoito após mergulhá-lo no sorvete. Betina fez o mesmo. A campainha tocou e corri para atender. Abri a porta e enxerguei um sorriso lindo a minha frente. Christie.
— Mas aqui tão cedo senhorita? Acabei de fazer biscoito, quer comer conosco? — Abri um espaço para ela passar e não deixei a chance de olhar para sua bunda passar.
— Sabe quando te arrumam um encontro furado? Então, foi isso que me aconteceu. — Ela sentou-se no tapete, colocando uma almofada em suas pernas esticadas. Ofereci um biscoito, ela pegou e agradeceu com a cabeça.
— Mamãe molha no sorvete. — Betina bebeu um pouco de leite.
— No sorvete? Nunca comi com sorvete.
— De que família vieram? Primeiro a filha, agora a mãe? — Ela riu e mergulhou no sorvete. — Então, encontro furado como? — Sentei-me ao seu lado, deixando Betina distraída com o desenho animado.
— De o cara ficar falando da ex o tempo inteiro. — Ela gargalhou e mordeu o biscoito.
— O ombro amigo, típico de encontro ruim. — Ri.
...
Sua risada invadia meu ouvido, me deixando cada vez mais vislumbrado por essa mulher.
— Sério que já te arrumaram um encontro gay? — Perguntou ela, bebendo um pouco do leite.
— Sim, e na hora de vir embora rolou até aquele beijo de despedida, sabe? — Ela gargalhou e logo olhou para Betina dormindo no chão.
— Acho que já tenho que ir.
— Em vez de ir, que tal eu colocá-la ou no sofá aqui ou na cama lá em cima? — Ela sorriu.
— Uma proposta tentadora, mas já está tarde. — Ela se levantou e eu peguei sua filha no colo. A acompanhei até a porta. — Boa noite, Justin.
— Boa noite, Christie. — Acenei.
—Justin, minha filha. — Ela riu.
— Verdade. Quer que eu a leve até sua casa?
— Não precisa, mas agradeceria se a levasse até o carro. — Ela sorriu e assim fiz.
A olhei bem após colocar Benita no banco de trás. Seus lábios rosados pediam para ser colocados juntos aos meus. Me aproximei e colei os nossos lábios. Um beijo quente e gostoso, com um leve gosto de morango e chocolate. Suas mãos estavam puxavam o meu cabelo de uma forma gostosa, e eu a apertava. Desci meus lábios até seu pescoço, escutava-a arfar.
— Acho melhor pararmos por aqui. — Falou ela, me empurrando. Christie não estava séria, e sim com um sorriso safado. Oh essa mulher.
— Na melhor parte? — Sussurrei em seu ouvido e passei minha mão sobre sua coxa.
— Quem sabe outro dia. — Ela me empurrou para longe de si e foi até o carro.
...
— Jus, vai pegar a Betina na escola pra mim? — Christie estava picando a cenoura para colocar no assado.
— Hoje é sua vez. — Falei. A preguiça me dominava naquele momento.
— Por favor. — Seus olhos estavam brilhantes e sua voz deu uma leve afinada. Eu amo essa mulher.
— Ok, mas amanha você quem busca. —Falei e me levantei da cadeira. Dei-lhe um beijo e sai.
...
— O Justin está um pau mandado, se ela falar pra ele não ir, ele não vai. — Falou Lindsay, me tirando um pouco do sério.
— Não é assim que funciona. —Falei, completamente furioso.
— Então vem a festa com a gente! — Lindsay falou de uma forma sedutora. — O que acontecer lá, fica lá. — Sussurrou ela perto do meu ouvido. Chaz e Jordan insistiam. Concordei.
...
— Eu juro que não fiz nada com a Lindsay! — Eu gritava ao vê-la me acusar de ter a traído. Eu nunca faria isso.
— Eu não consigo acreditar Justin. — Christie falou, ela chorava. — E eu que estava prestes a desistir de ir pra Nova York por você. — E assim ela virou as costas e foi embora da minha casa.
Neste instante...
Lindsay sentia-se envergonhada ao olhar para o rapaz contando a historia. Ryan estava furioso, como eles puderam fazer isso justo quando Justin tinha tomado um rumo a sua vida? Só ele sabia o quanto Justin queria ter uma família, o quanto a cada relacionamento ele pensava em um futuro.
— Onde ela está agora? — Perguntou ele, passando a mão sobre os cabelos.
— Se mudou para Nova York. — Choramingou Justin.
— Então vamos para NY, vamos achar essa moça. — Justin olhou para Lindsay com os olhos arregalados, isso era culpa? — Qual é gente, ela pode ser o amor da vida do Justin. — E então, pegou sua bolsa e saiu.
Nova York.
Justin parou em frente ao prédio onde Christie mora, como subiria? Entrou na portaria, falou para o porteiro ser o irmão de Christie e que queria fazer uma surpresa. O rapaz subiu sem nem ser interrompido. Bateu na porta, sorriso de orelha a orelha. Betina apareceu, não precisou de muito tempo para pular nos braços dos rapaz e aperta-lo, um abraço correspondido na mesma intensidade.
— Oh, como eu senti sua falta! — Sussurrou para a garotinha em seus braços.
— Sabia que eu já tenho dois amigos? — Falou a garota empolgada.
— Jura? Nossa! — Justin falou na mesma empolgação.
— Be, quem é na porta? — Christie falou, vendo a figura de Justin, e desejando mata-lo agora. — O que faz aqui? — Perguntou ríspida. Pegou Betina do colo do rapaz e a colocou no chão, fazendo a garota voltar para o quarto. — Como ousa vir a minha casa depois do que fez? Será que não entende? Eu estou ótima sem você para estragar a minha vida. Na verdade, nós estamos ótimas. — Christie estava prestes a chorar ao olhar para o rapaz a sua frente. — Como ousa? Agora que finalmente tinha te esquecido? Agora que finalmente a vontade de te ligar passou? Agora que tudo está bem. — E assim desabou em lágrimas.
— Eu sei que pra você está tão difícil quanto pra mim. Oh, eu sinto tanto a sua falta. — Justin falou, se aproximando dela.
— Fica longe de mim! Eu voltei com o pai da Betina, resolvemos que é bom para ela nascer com os dois pais presentes.
— E é bom para você? — Justin chorava. — Ele largou as duas! Eu poderia ser um pai para Betina.
— Você? — Christie secou suas lágrimas com o avental de culinária. — Você não sabe o quanto eu sofri por você.
— E acha que está fácil para mim? Eu me acostumei com nós! — Justin não ligava estar chorando em sua frente. —Eu amo você!
— Eu não consigo acreditar mais. — E assim fechou a porta, deixando o rapaz sozinho.
Desceu as escadas correndo. Pegou o celular e ligou para Ryan, que voltara para casa dele.
— Ela não me desculpou! Ela voltou com o ex! — Gritou Justin ao ouvir a voz do amigo.
— Eu sinto muito! — Ryan falou. — Você está sozinho ai?
— Sim, não deixei que Lindsay viesse, ela quem estragou tudo! — Justin chorava largado no chão da calçada.
— Justin, volta para casa, eu vou estar te esperando lá. — Ryan falou e desligou o telefone.
Ryan esperava Justin em sua casa. Deu meia noite, uma da manha, e deu duas. Telefone toca. Finalmente ele ligando para avisar que voltou com Christie? Não.
— O que aconteceu com o Justin? — Ryan não acreditava nas palavras do policial. Seu amigo, seu melhor amigo, não voltaria para casa.
Justin antes de voltar parou em um bar, bebeu todas, e ai sim pegou o carro. Bebado e uma longa estrada pela frente. Escuridão. Dois faróis. Um carro na direção contraria, Justin estava na pista contraria. Os dois carros se chocaram.
Christie tentou várias vezes ligar para o celular do Justin depois que foi embora, mas o mesmo encontrava ocupado, sentia um aperto no coração. A saudade bateu assim que o orgulho foi-se embora, e o aperto continuava a aumentar, ligou para casa dele.
— Por favor, o Justin está? — Um choro na linha, se preocupou.
— Quem fala? — Lindsay chorava do outro lado.
— Christie. — E assim o choro de Lindsay aumentou.
— Você está querendo zombar com a gente? Como pode fazer isso? Foi por sua culpa que ele se foi, sua culpa! — Linsay gritava e chorava ao mesmo tempo.
— O que aconteceu? — Perguntou Christie, já completamente desesperada.
— Ele sofreu um acidente de carro. POR SUA CULPA ELE BEBEU, POR SUA CULPA ELE FOI A MERDA DE NOVA YORK! — E então Christie desligou. Desabou de chorar.
Christie deixou Betina com o pai, precisava ir ao enterro do amor de sua vida. Seu coração estava despedaçado. Sentou-se em frente à lápida, chorava.
— Me perdoa Justin, me perdoa! — Chorava ela, de uma forma desesperadora. — Eu deveria ter te perdoado, deveria ter ficado com você. Como fui tonta. Eu te perdi de vez, meu amor. — Ela lia "Justin Drew Bieber, 1994—2014", e seu coração doia. 
— Odeio meu nome do meio! — Falava ele ao escutar-me chamar de Drew.
— Eu acho lindo.
— Eu acho você linda.
Christie sorriu triste ao se lembrar. O seu Drew, eternamente seu.

Fiquei inspirada, espero que gostem, beijão. 

 Me falem se quiserem mais One shots. É PRA FALAR!